ABRAHAM SHAPIRO
A coruja encontrou a águia, e disse-lhe:
– Dona águia, se você vir uns passarinhos lindos num ninho, com uns biquinhos bem feitos, olha lá, hein, não os coma, são os meus filhotes.
A águia prometeu-lhe que não os comia. Foi voando pelo bosque até que encontrou numa árvore um ninho de coruja e comeu as corujinhas. Quando a coruja chegou e viu que lhe tinham comido os filhos, foi ter com a águia, muito aflita:
– O águia, você foi falsa, porque prometeu que não comeria os meus filhinhos e os comeu todos!
Diz a águia:
– Eu encontrei umas corujas pequenas num ninho, todas depenadas, sem bico, e com os olhos tapados, e eu as comi. Ora, como você me disse que os teus filhos eram lindos e tinham os biquinhos bem feitos, entendi que não eram esses.
– Pois eram esses mesmos! - disse a coruja.
E então a águia arrematou:
– Pois então queixe-se de si mesma, pois, foi sua vaidade que me enganou.
Bem. Agora, ao menos você já sabe de onde vem a expressão pai ou mãe-coruja. Mas não é esta a moral da história.
Cuidado com a percepção. O que é lindo para um, pode ser horrível e desprezível para outro.
Em negócios, a referência é o cliente. Quem deseja oferecer bons produtos, deve buscar o que o seu público aprecia, e jamais apenas a vontade própria.
Preocupe-se o tempo todo em não ser como a coruja, pois, o cliente é como a “águia”. Saiba antecipar, portanto, o que ele verá e sentirá a respeito.
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Abraham Shapiro é coach e consultor especializado em liderança, formação e aprimoramento de time de venda e relacionamento com o cliente. Contatos: shapiro@shapiro.com.br
A coruja encontrou a águia, e disse-lhe:
– Dona águia, se você vir uns passarinhos lindos num ninho, com uns biquinhos bem feitos, olha lá, hein, não os coma, são os meus filhotes.
A águia prometeu-lhe que não os comia. Foi voando pelo bosque até que encontrou numa árvore um ninho de coruja e comeu as corujinhas. Quando a coruja chegou e viu que lhe tinham comido os filhos, foi ter com a águia, muito aflita:
– O águia, você foi falsa, porque prometeu que não comeria os meus filhinhos e os comeu todos!
Diz a águia:
– Eu encontrei umas corujas pequenas num ninho, todas depenadas, sem bico, e com os olhos tapados, e eu as comi. Ora, como você me disse que os teus filhos eram lindos e tinham os biquinhos bem feitos, entendi que não eram esses.
– Pois eram esses mesmos! - disse a coruja.
E então a águia arrematou:
– Pois então queixe-se de si mesma, pois, foi sua vaidade que me enganou.
Bem. Agora, ao menos você já sabe de onde vem a expressão pai ou mãe-coruja. Mas não é esta a moral da história.
Cuidado com a percepção. O que é lindo para um, pode ser horrível e desprezível para outro.
Em negócios, a referência é o cliente. Quem deseja oferecer bons produtos, deve buscar o que o seu público aprecia, e jamais apenas a vontade própria.
Preocupe-se o tempo todo em não ser como a coruja, pois, o cliente é como a “águia”. Saiba antecipar, portanto, o que ele verá e sentirá a respeito.
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Abraham Shapiro é coach e consultor especializado em liderança, formação e aprimoramento de time de venda e relacionamento com o cliente. Contatos: shapiro@shapiro.com.br