29 de jun. de 2012

A PALESTRA "TRAMONTINANDES"

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ABRAHAM SHAPIRO


Rodrigo Tramontina
http://www.facebook.com/rodrigo.tramontina1 
Eu critico negativamente e sem nenhum temor as palestras de motivação que não passam de caça-níqueis, desprovidas de conteúdo e cujos ingredientes são piadas, emoções e nenhum propósito ou inspiração.  
Recuso-me a entender aqueles gestores que se iludem trazendo um palhaço para suas empresas na fé de que farão funcionários vender mais ou atender com eficiência o cliente  cada vez mais volátil e caro para se conquistar.
No entanto,  eu me movo pela crença de que  a mente é como um para-quedas: só funciona se abrir. Graças a isso, tive a honra de assistir esta semana a uma palestra motivacional verdadeiramente útil.  Ela foi ministrada por um engenheiro agrônomo e executivo de uma empresa de insumos agrícolas de Londrina.
Ele é um homem simples,  pai devoto de uma linda menina, de nome Yasmin, por quem tomou a decisão de mudar a vida sedentária e repleta de hábitos nada saudáveis. Após ouvir de seu médico que, a manter estes modos não chegaria ao casamento da filha, entregou-se a um processo de autossuperação até tornar-se, num período de doze meses, maratonista e vencedor de um dos grandes desafios físicos do planeta: a cruzada dos Andes na fronteira entre Chile e Argentina.
Sua palestra é um convite sério e rico à quebra do modelo existencial viciado e cheio de tendências negativas ou derrotistas.
Eu recomendo aos empresários interessados a levarem o Rodrigo Tramontina, este rapaz de Bela Vista do Paraíso, de 42 anos de idade e muita experiência, para narrar seus feitos genuínos aos colaboradores. Ele tem o dom de comunicar poder e persuasão em especial àquela gente que carece exatamente daquilo que o salvou: quebrar o pensamento hedonista e cômodo de ficar à espera de resultados daquilo que não foi semeado em esforço.
Os interessados poderão contatá-lo pelo email rodrigo@belagricola.com.br
Esta palestra eu recomendo!
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

28 de jun. de 2012

TOQUE O SEU VIOLINO... E VENDA MAIS!

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ABRAHAM SHAPIRO
Nova Iorque. Um leilão de alto nível está acontecendo na Sotheby's. Chega a vez de um violino italiano do Século XVIII. Começam os lances que, por longo tempo, ficam bem abaixo do valor estimado da peça. De repente, aparece um jovem bem vestido. Ele interrompe o evento, pede permissão ao leiloeiro, afina o instrumento e começa a tocar uma linda melodia. Todos os presentes se encantam com a surpreendente e belíssima interpretação.
O que acontece depois? O leilão prossegue. Mas agora, o montante dos lances se multiplica e, finalmente, o valor do arremate do violino supera todas as expectativas.
Há uma lição de negócios contida nessa história. Qualquer profissional de vendas necessita conhecer quatro coisas para alcançar o sucesso: seu produto, seus clientes, o mercado em que atua e a concorrência. E tem de conhecer bem.
E o modo de se conseguir isto é: interessando-se, investindo tempo fora do horário de trabalho em estudos, e alimentando boa vontade com entusiasmo. Vale tudo: pesquisa na Internet, leitura de livros e periódicos, treinamentos, simulações, troca de experiências com os colegas e gestores etc.
Vender valor é o desenvolvimento de uma percepção, e não apenas conversa para se conseguir “dobrar o cliente”.  Falo da percepção que ele ainda não tem, e por esta causa, não consegue avaliar bem o produto. É por isso que ele só fala de preço, e não de valor.
Aquele rapaz que tocou o violino mudou o rumo do leilão. Todos investidores ali presentes viam só uma pequena caixa de madeira com cordas e um arco. Isso não vale muito para ninguém. Mas após ouvirem a melodia, eles tornaram-se capazes de enxergar além disso.
Vender é isto. É desenvolver novas percepções.
Toque o seu violino... e venda muito mais e melhor!
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

27 de jun. de 2012

FALE COM OS SEUS CLIENTES!

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ABRAHAM SHAPIRO


Qualquer negócio depende de relacionamento. Hoje em dia, não adianta esperar que os clientes se lembrem de você e de sua marca. Você é responsável por informar o cliente, de todas as formas possíveis, sobre aquilo que vende. E depois,  informá-lo de novo... para que não se esqueça.   
Um amigo meu abriu uma casa de massas num lugar interessante do centro da cidade. Provei seus produtos e adorei.

Retornei para comprar mais da massa de minha preferência, mas não havia em estoque.
O tempo passou.
Certo dia, estando nas redondezas, resolvi entrar.  Eu o encontrei desanimado. Falou-me que os clientes não voltavam para comprar mais. Eu lhe disse:
- “Da última vez que vim aqui, não encontrei ravioli”.
- “Pois é”. – Ele respondeu – “Saiu uma produção no dia seguinte”.
- “E você me avisou?” – Eu interpelei.
- “Não!” – Respondeu ele.
E eu concluí:
- “Então! Se você tivesse me ligado, eu teria voltado há mais tempo para comprar. E você já visitou as empresas vizinhas para oferecer os seus produtos?”
- “Ainda não”.
- “E o que está esperando?” – Engrossei. “Veja aquela imobiliária. Há pelo menos trinta pessoas lá. Eles comem massas. Vá visitá-los. Convide-os para degustar algum produto e prepare amostras. Anote num caderno os nomes das pessoas, e suas preferências. Avise-as quando produzir algo especial. Elas se lembrarão disso e voltarão”.
Você, que atua na venda de móveis, materiais para construção, imóveis, bebidas ou qualquer área de negócios, o que fazer?  É simples, mas nada fácil. Imagine quem poderá comprar os seus produtos. Fale com eles. Vá até eles. Procure também quem poderá indicar os seus produtos. Faça parceria.
Há gente demais oferecendo de tudo. Faça o possível para mostrar o que você vende àquelas pessoas especiais que o consomem. Só assim elas se lembrarão de você. Não espere que elas venham por si, pois até que isso aconteça você terá morrido de fome.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

26 de jun. de 2012

COLUNA CLAUDIO DE MOURA CASTRO NA VEJA DE 27/06/2012

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COMO AVALIAR RESULTADOS DE CONSULTORIAS DE GESTÃO

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ABRAHAM SHAPIRO


A gestão de uma empresa tem tudo a ver com o modelo mental dos seus dirigentes. Seus vícios e viéses estarão presentes em todas decisões.
Uma consultoria eficaz em gestão é aquela que promove principalmente mudanças no modo de pensar da organização. Isto, aliás, é o mais importante e significativo dos resultados deste tipo de consultoria, pois, só assim torna-se possível, no médio prazo, o alcance de metas quantitativas.
Há pouco tempo eu mesmo forcei a finalização de uma de minhas consultorias ao perceber que seus gestores estavam se acomodando em delegar a mim decisões que só cabiam a eles. Se caísse na tentação de fazê-lo, eu me tornaria responsável pelas consequências fossem quais fossem.  Seria um erro. Eles é que são os gestores. Não eu.
Um consultor deve atuar como o técnico de um time de futebol. Ele orienta, mas não joga e não marca gols. Ele não é um salvador da pátria.
O empresário que busca uma consultoria de gestão deve saber que soluções reais não estão em pílulas mágicas. Não há respostas fáceis, ainda que muitas consultorias estejam ansiosas para oferecê-las e cobrar muito por isso.
Um diretor-presidente que conheço, por exemplo, recusa-se a contratar consultores. Segundo ele, há consultores bastantes por aí que prometem o mundo e não oferecem nada. Ele sabe que não existe uma resposta messiânica aos problemas de sua empresa, e desconfia de qualquer um que alegue tê-la.  
Antes de contratar uma consultoria,  defina o que você espera conseguir através dela. Diga isso ao consultor já no primeiro instante. E não se esqueça de que consultor de gestão algum deve tomar decisões por você.  O melhor deles sabe que o assento do motorista é seu, e ele se comprometerá com os resultados que você obtiver.
Direi novamente: os resultados são seus. E não dele!
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

25 de jun. de 2012

QUALQUER UM PODERIA TÊ-LO FEITO

Artigo publicado no jornal FOLHA DE LONDRINA, em 25/06/2012, na coluna ABRAHAM SHAPIRO, em Empregos e Concursos.

ABRAHAM SHAPIRO


Na cidade de Sant Anton de Portmany, na Espanha há um estranho monumento em homenagem à descoberta da América. É um enorme ovo de galinha. Descobri tratar-se do famoso Ovo de Colombo.
Já ouviu a expressão: “Isto é o ovo de Colombo de tal negócio”?
Contam que, numa ocasião, Cristóvão Colombo foi convidado para um banquete. Um dos convivas,  enciumado com sua fama,   dirigiu a ele uma pergunta grosseira:
- "Se você se envaidece por ser o descobridor da América, acaso não há outros homens na Espanha que pudessem fazê-lo?"
Colombo, longe de se arrogar, não respondeu diretamente à pergunta. Levantou-se, tomou um ovo de galinha em sua mão e propôs um desafio aos presentes. Pediu que todos tentassem colocar um ovo cozido em pé sobre uma das extremidades, pois ele podia facilmente fazê-lo.
Todos ficaram excitados por vencer Colombo.
Após ninguém ter conseguido,  Colombo pediu sua vez. Pegou o ovo e começou a dar sutis batidas contra a mesa até que a casca se quebrasse levemente embaixo. Com este achatamento, ficou simples colocá-lo de pé.
Vendo isso, aquele homem invejoso exclamou:
- "Mas assim qualquer um conseguiria!"
E Colombo:
- "Você tem razão. Qualquer um! Mas teria de ser 'qualquer um' que tivesse inteligência".
E acrescentou:
- "Desde que eu mostrei o caminho ao Novo Mundo, 'qualquer um' poderá segui-lo, sim. Mas 'alguém' teve de ter a ideia antes. E depois, 'alguém' teve que colocar a ideia em prática. Este fui eu!".
Aí está a famosa história do Ovo de Colombo.
Soluções aparentemente óbvias precisaram de alguém que as imaginasse um dia. E em seguida, também precisaram de alguém que as executasse.  Só após estas duas difíceis etapas é que se tornaram simples aos olhos de todos a ponto de dizerem a respeito: " Qualquer um poderia tê-lo feito!". Será que poderia?
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

22 de jun. de 2012

A GESTÃO DE VENDAS ATRAVÉS DE PLANILHAS DE CÁLCULO

ABRAHAM SHAPIRO


Uma empresa contratou um executivo para dirigir o setor de vendas. Fui conferir suas principais características e descobri que ele tem grande domínio sobre planilhas numéricas. Não encontrei nele atributo algum de liderança, e muito menos daquelas chamadas “qualidades comerciais”, como: relacionamento, capacidade de ouvir, de julgar e compreender os pontos de vista dos demais. Ele é frio e calculista. Para ele o que vale são números.
Reportei à diretoria que ele não atenderia às nacessidades de reconquista de fatias de mercado perdido para uma concorrência que cresceu justamente em cima das fraquezas desta empresa. É claro que controle em vendas é importante. Mas numa singela comparação, números estão para as vendas assim como a fotografia está para um filme.
Um gestor de vendas carece de conhecimentos muito, mas muito, mais amplos do que apenas construir boas planilhas. Quais conhecimentos são estes? Quatro áreas ele deve dominar:
A primeira: conhecer todos os produtos que vende.
Depois, todos os aspectos relacionados a cliente: seus hábitos, preferências,  expectativas, necessidades, geografia de localização, segmentação etc.
Ele também tem de dominar o mercado em que a empresa atua.
Finalmente, ele deve conhecer a concorrência em seus mínimos detalhes. Não apenas o modo de produção, máquinas e equipamentos, mas como trabalham, como atuam, como promovem campanhas, como abordam clientes, suas estratégias, qualidade real de seus produtos e serviços, etc.
Aquele profissional que avaliei pode até ser the best em números. Mas e quanto ao resto?  Deixará a desejar ao que a empresa mais carece: visão sistêmica e estratégica.
Julguei que ele estivesse mais para controler contábil do que para gestor de vendas! Só então descobri que ele já havia sido demitido de seu emprego anterior por ser um péssimo líder.
Senti-me grato por tudo o que consegui ver sem conhecimento anterior. Há certas coisas na vida profissional que só a experiência proporciona. Enxergar bem é uma delas!
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

21 de jun. de 2012

TODOS OS SEUS ORÇAMENTOS COM PROBLEMAS

ABRAHAM SHAPIRO


Que os orçamentos dos seus produtos ou serviços aos clientes estejam hora mais altos, hora mais baixos ou, como se diz na gíria, “pau a pau” com os seus bons concorrentes, nada de anormal.
Mas se todos os seus preços estão sempre acima ao de toda a concorrência e você perde negócios importantes, deixe-me lembrá-lo de um conceito importante. Problema é a diferença entre o que está acontecendo e o que deveria estar acontecendo. Logo, você tem um complicado problema a resolver. E pelo jeito o seu são os custos!
Quando todos os seus preços estão acima da média do mercado e você não tem como alinhá-los, a receita é uma só. Chegou a hora de reduzir despesas. Comece cortando os gastos supérfluos – aquelas viagens improdutivas, as feiras que não viram negócio algum. Promova o que o mercado exige. Mas não espere demais, sob pena de perder representantes, muito dinheiro e, o que é pior, clientes. Você quer isso?
Por outro lado, se os seus produtos realmente têm atributos, vantagens e benefícios superiores aos dos seus concorrentes, das duas uma: ou você está lidando com os clientes errados, ou os seus vendedores e representantes são fajutos e  não sabem apresentá-los da maneira correta aos clientes. Só sabem falar de atributos, e nada além. Este é outro problema. Como se resolve? Vou prescrever três remédios: um departamento de marketing competente, um bom gerente comercial e muito treinamento para a área de vendas!
Chega de adiar soluções a problemas que põem em risco desnecessário o futuro dos seus negócios. Aja de modo intenso e proveitoso. A perenidade da sua empresa depende disso.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

20 de jun. de 2012

MENTES SÃS EM CORPORAÇÕES SÃS

ABRAHAM SHAPIRO




Foi numa palestra em que eu apresentava a minha filosofia de trabalho em consultoria que um executivo me questionou: “Por que o seu objetivo é ‘mentes sãs em corporações sãs’?”.
E eu respondi com uma história. Ei-la a seguir.
Era uma vez uma empresa próspera, comandada por quatro irmãos, herdeiros de seu velho pai, um excelente homem de negócios. As coisas iam bem enquanto cada um geria uma área específica e respeitava a postura dos outros. Certo dia, um deles resolveu superar o poder dos demais. Achou-se no direito de assumir, por imposição de força, as áreas que julgava serem mais estratégicas.
Se este pretenso Napoleão – ou Hitler, não sei – tivesse competência para isto, tudo estaria bem. Mas além de inepto, tratava-se de uma personalidade possessiva, iracunda, emocionalmente frágil e que levava todos à sua volta ao pior e mais frequente sentimento de inferioridade através de seus ímpetos e despropósitos.
O que se implantou após isto foi aterrador.
De um dia para outro as vendas começaram a cair e a produção a apresentar toda sorte de problemas. Os funcionários faziam corpo mole e dificultavam as operações. Sistema de gestão, consultorias e mudanças nos processos  não foram suficientes para fazer voltar a boa vontade dos colaboradores e suas equipes.
Após pesadas perdas de market share nas vendas gerais, não restou alternativa senão a venda de todo o negócio para dois de seus principais concorrentes – coincidentemente os que conquistaram fatias de mercado à custa das lacunas deixadas pela empresa durante a disputa de poder dos irmãos.
Agora eu pergunto: como tudo começou? Com um desequilíbrio emocional e a guerra de poder declarada por um dos sócios.
Moral da história. Traga todas as consultorias, gurus e pajés para dentro da sua empresa – e não se esqueça de incluir o melhor sistema de gestão. Se a cabeça dos dirigentes não estiver em equilíbrio, tudo se transformará em nada!
Justamente por isso: Mentes sãs em corporações sãs!
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

19 de jun. de 2012

A CIÊNCIA POR TRÁS DO CONSUMO

ABRAHAM SHAPIRO


Está cada vez mais difícil conseguir alguma vantagem competitiva com base nos quatro P´s do Marketing: Produto, Preço, Praça e Promoção.
Enquanto isso, fico indignado com os comerciantes que desconhecem as grandes descobertas sobre o comportamento do consumidor. Estudos neste campo buscam prever e compreender a forma como os indivíduos decidem gastar seu dinheiro, tempo e esforço em atividades de consumo.
Foi por esta via que despontou recentemente o Marketing Sensorial, uma área fértil para se estabelecer diferenciais de valor a produtos e serviços.
Entenda um pouco mais por meio de um exemplo.
O cliente está exposto a uma série de estímulos sensoriais através de seus cinco sentidos. A atmosfera de qualquer loja tem o poder de exercer impacto positivo ou negativo sobre suas emoções, comportamentos e decisões.
Focalizemos nossa atenção no odor, digamos.
Ao entrar na bonita loja de confecções femininas do Shopping, a jovem senhora sente o odor de tecidos e dos vários materiais que a ambientam.
Compare, agora, este mesmo ambiente e seus efeitos sobre a consumidora com outro no qual o aroma constante e leve de uma essência de capim cidreira predomina e inibe todos os demais odores.
Qual das duas situações é a mais sedutora ou atrativa ao consumo?
Tudo o que os clientes sentem ou percebem afeta frontalmente seus desejos de consumo.
Este é um conhecimento simples e objetivo.
Pense com mais calma quando analisar a sua loja e as possíveis causas de não venda. Lembre-se que, além dos bolsos, cada pessoa que nela entra tem algo que pouquíssimos comerciantes compreendem, e no fim das contas fará toda a diferença nos resultados. Do que estou falando? De  sensibilidade e de emoções.
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18 de jun. de 2012

O MAIOR, O MELHOR E O MAIS RÁPIDO

Artigo publicado no jornal FOLHA DE LONDRINA, em 04/06/2012, na coluna ABRAHAM SHAPIRO, em Empregos e Concursos.

ABRAHAM SHAPIRO
Um leão se irritou com um pernilongo que zumbia ao redor de sua cabeça. O inseto, no entanto, não lhe deu “a mínima”, e com altiva segurança, voou em direção ao seu focinho  dando-lhe uma picada ardida:
— Você acha que vou temer o fato de você achar-se o maioral? – disse o pernilongo.
O leão, indignado, virou-lhe uma patada. No que resultou? Arranhou-se com as próprias garras.
O pernilongo continuou picando o felino, que urrava enlouquecido. Depois de um tempo, já exausto, enfurecido e coberto de arranões de seus próprios dentes e garras, o rei das selvas se rendeu.
O pernilongo saiu vitorioso.  Contava a todos que derrotara o poderoso leão.  Logo adiante, no entanto, em um segundo de descuido, o arrogante inseto embaraçou-se numa teia e, sem poder escapar, encontrou seu triste fim devorado por uma aranha ainda menor do que ele.
Tenho o desejo de interpretar esta antiga fábula à luz dos negócios, e eu o farei. Talvez ela nos ensine sobre concorrência, digamos!
Até algum tempo atrás, uma empresa prevalecia sobre outra segundo a medida de sua grandeza. Hoje, muitos sabem, mas poucos praticam o princípio de que “Não são os fortes que vencem os fracos, nem os poderosos que superam os impotentes. São os rápidos que vencem os lentos”.
Todos os negócios estão sujeitos a este fator de domínio: a agilidade. Ágil para reduzir custos, ágil em valorizar relacionamentos, ágil em saber interpretar o desejo do cliente, em atender necessidades... em tudo o que seja possível.
Muitos leões estão sendo surrados por pequenos pernilongos, e estes, por minúsculas aranhas ardilosas e mais rápidas.  Esta é a lei da selva dos novos tempos.
Não se veja como o melhor diante de qualquer realização. Supere-se todos os dias. Tire o traseiro da cadeira e acione a sua inteligência mais do que a sua força, presunção e orgulho...  Só mais uma coisa:  não descanse! Trabalhe duro!
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

15 de jun. de 2012

A ETERNA MELHORIA NO ATENDIMENTO AO CLIENTE

ABRAHAM SHAPIRO


Atendimento ao cliente é uma das necessidades mais banalizadas hoje em dia. Com freqüência ficamos desapontados com atendimentos ruins, abandonamos aquele estabelecimento e nada muda.
Se você paga um salário baixo para o seu pessoal de atendimento, o problema é seu. Agora... não investir em treinamento achando que eles fazem tudo certo, isto é um problema dos seus clientes.  
Aconteceu comigo. Liguei para a gráfica já atrasada em cinco dias a entrega de um pedido. A atendente sumiu de uma hora para outra. Eu ligava e a telefonista dizia o meu nome em voz alta. Eu imaginava a atendente fazendo sinal de não querer me atender. Foi frustrante. Seis ligações em três horas. Quando, enfim, ameacei de ligar ao proprietário para denunciar a situação, a atendente surgiu do nada e, com doçura, revelou-me que a entrega seria no dia seguinte, sem falta.
Custava ter dito na primeira ligação?
Quanto se investe para conseguir um cliente? É caro! Mas uma atitude rude, indiferente, ignorante ou lenta o perde para sempre. E isto ocorre milhares de vezes, todos os dias, em qualquer lugar e negócio! Quem nunca viveu isto na própria pele?
E o que se vê de empresários falando sobre atendimento por aí como mestres! Vá vê-los na prática. Estão quase todos reprovados.
Na verdade, atendimento é questão permanentemente crítica. É impossível tudo estar nota 10! 
Você, assim como qualquer outro, precisa se esforçar e ficar de olho. Se não, acabará vivendo dias difíceis mais cedo do que espera... E não será por efeito de uma crise, mas por pura tolice e teimosia.
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14 de jun. de 2012

COMPETIÇÃO INTERNA: ISTO É SAUDÁVEL?

ABRAHAM SHAPIRO
Benjamin Disraeli, o famoso primeiro-ministro britânico, escreveu: “Na política não existe honra”.
Lamentavelmente, esse tipo de política é realidade presente em muitas companhias, e praticada em todos os níveis da organização.
O difícil de compreender é como algumas empresas deliberadamente encorajam o espírito competitivo entre funcionários sob a ótica de que competição é um estímulo para melhores resultados.
Segundo respeitáveis líderes esta é uma técnica equivocada e daninha. Jack Welch, por exemplo, integrou as pessoas através de seus princípios fazendo, assim, a General Electric mundial chegar a índices invejáveis de valor.
O problema é que em toda competição sempre há uma disputa pela supremacia. Tem que haver um vencedor. Mas na empresa, como acontece em muitas ações judiciais, o vencedor pode ser ainda o perdedor. E na minha opinião, em última instância a empresa perde.
Na política empresarial, entretanto, o que muitas vezes ocorre é o “vale tudo”: da insanidade à tolice. Conheci um empresário que justificou a iniciativa de alimentar a competição entre seus gerentes e incitá-los ao confronto como um meio para impedi-los a formar “quadrilhas” que roubassem a empresa. Segundo ele, isto os faria delatar colegas que se metessem em possíveis desvios.
Uma história curiosa sobre política na empresa é a daquele chefe de uma grande indústria têxtil que rapidamente superou as barreiras hierárquicas e tornou-se presidente. Quando seu filho perguntou-lhe como conseguiu esta façanha, ele respondeu: "Bem, filho. Enquanto os outros estavam preocupados em defender seu direito ao cargo, eu simplesmente passei por cima das barricadas e assumi".
Política na empresa sempre acaba assim.
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13 de jun. de 2012

HORA DE TRABALHAR DURO!

ABRAHAM SHAPIRO


- "O dólar foi a R$ 2,10".
- "Agora está a R$1,90."
- "Subiu de novo e foi a R$ 2,30!!!"
- "Desce da janela, Roberto. Já voltou a R$ 1,80 de novo."

Você que se desespera com as oscilações do mercado e acha que o lucro da sua empresa depende da bolsa da Ostropólia Setentrional, mude o seu pensamento agora. A menos que você seja um megaespeculador, é quase 100% certo que você se preocupa com o que pouco ou nada tem com você.
As análises econômicas não determinam nem predizem o seu sucesso. Elas tratam da macroeconomia. Uma análise setorial, sim, teria muito a ver com o seu negócio. E, mesmo com uma análise desse tipo, deveríamos considerar o modo como você e seu pessoal trabalham,  a saúde financeira da sua empresa e vários outros fatores para chegarmos a uma conclusão.
Portanto, o melhor conselho que posso lhe dar em tempo de crise mundial é: continue a produzir e a vender. Aplique-se a conhecer o seu mercado, os clientes, os seus funcionários etc, e  explore as oportunidades que estão aí para quem sabe aproveitá-las.

Meta crise na sua cabeça e comece a perder muito no instante seguinte. Você quer isso?
Todas as crises passadas se foram! E você continua aí! As pessoas não param de comprar o que precisam. Sempre haverão novas fatias de mercado para a sua equipe de vendas buscar. Faça-os enxergar isso! Talvez eles não consigam ver e precisem de você para que vejam.
Agora é o momento ótimo para refletir sobre o seu jeito de trabalhar. Injete energia nova em si mesmo e na sua equipe. E conscientize-se de que, por pior que as coisas  estejam em qualquer parte do mundo, há gente demais precisando de seu produto ou serviço. Vá procurá-las. E combata crises com trabalho duro!
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

12 de jun. de 2012

MÚSICA AMBIENTE: FAÇA A ESCOLHA CERTA

ABRAHAM SHAPIRO
Conheço um supermercado que exibe músicas evangélicas em seus alto-falantes internos o dia inteiro.
Fui conversar com o proprietário a respeito. Ele remeteu-me à gerência. Tentei expôr o fato de que, numa cidade deste porte e numa loja de produtos não especializados, nem músicas evangélicas, nem católicas, Judaicas ou islâmicas deviam ser empregadas na ambientação. A razão é simples. Os clientes que professam uma religião ou crença diferente, poderão se sentir constrangidos. Muitos deles talvez sejam mais educados do que eu, ou temam que, expressando algo contra aquela opção de fé, sejam partidos ao meio por um raio dos céus. Ficam insatisfeitos, porém, calados.
A mesma situação caberia também para música sertaneja, clássica ou folclórica.
Que tipo de música deve ser usada no ambiente de uma empresa? Resposta: uma sonoplastia neutra, que não defenda qualquer tendência ou preferência específica. E onde encontrar isto? Os DJ’s – Disc Jockeys – prestam este serviço. E também existem várias emissoras de rádio via Internet que transmitem músicas ambiente, 24 horas, de alta qualidade e são gratuitas. Basta ter um computador conectado à rede.
Duas coisas são importantes na escolha de música ambiente de empresas não segmentadas:
Primeira: O gosto do dono é o único que não deve ser tomado como referência.
Segunda: Nunca acredite que os negócios da empresa irão bem somente pelas músicas cantarem a salvação ou os versos de um livro sagrado o dia todo. Sem a gestão correta, música ou reza alguma fará o efeito que se deseja de qualquer negócio. Não é brincadeira, nem jogo de palavras. É que para muita gente, incluindo eu, ter que se submeter a isto não é nada além da mais autêntica definição de inferno.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

11 de jun. de 2012

SÓ FUNCIONA SE ABRIR

Artigo publicado no jornal FOLHA DE LONDRINA, em 11/06/2012, na coluna ABRAHAM SHAPIRO, em Empregos e Concursos.

ABRAHAM SHAPIRO
 Havia um poderoso rei que teve um pesadelo no qual se via, desesperadamente, sem nenhum dente em sua boca. Chamou o maior dos sábios de sua corte à sua presença e questionou-o sobre o significado deste sonho perturbador. O sábio analisou, e respondeu:
- Majestade, vejo claramente através dos elementos que me descreveis que lamentavelmente toda a vossa família morrerá e só vós ficareis vivo.
A notícia frustrou o monarca a tal ponto que, num lampejo de ódio desequilibrado, ordenou que o sábio fosse imediatamente torturado e morto.
Insatisfeito com sua trágica sorte, o rei convocou outro sábio da corte. Quando este se apresentou, o governante narrou a ele seu pesadelo pediu-lhe que interpretasse seu sentido. O sábio, então, ouvindo-o com cuidado e sabendo do que havia sucedido antes dele, passou a tecer suas considerações:
- Com vossa permissão, majestade. Vejo claramente não tratar-se de um pesadelo, mas de um sonho bom e auspicioso. O que sonhastes esta noite é de bom augúrio para vós e para todo o todo o vosso reino. Vossa Majestade viverá por mais tempo do que todos os membros da sua família.
Ouvindo isto, o semblante do rei se transfigurou e se alegrou. Efusivo com a boa nova, recompensou este sábio com riquezas e honra, tendo-o, promovido à categoria de conselheiro real.
E então? Você entendeu a história?
Pela tradição em que fui criado, desde cedo aprendi que existem ao menos seiscentas mil diferentes maneiras de se interpretar qualquer situação.
Se nos abrirmos a esta sabedoria veremos que o vício bitolado de ver apenas duas – a maravilhosa e a desgraçada – tem origem nos nossos modelos mentais restritos ou na preguiça de buscar alternativas. E muita gente é assim. E por isso sofrem dissabores e amarguras intensas.
Não existirão outros pontos desde onde possamos ver novas soluções ou julgamentos? Por que somente uma ou no máximo duas saídas?
Um bom exercício para tornar-se prático nesta ciência é contar uma mesma história de muitos modos diferentes. Force o seu raciocínio a buscar outros caminhos nas descrições que fizer. Isto fará de você mais flexível e versátil. Terá o poder de lhe colocar frente a um mar de possibilidades novas.
Guarde para a sua reflexão: “A mente é como um paraquedas: só funciona se abrir”.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome- Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

8 de jun. de 2012

UM POUCO MAIS SOBRE A VENDA DE VALOR EM LUGAR DE PREÇO

ABRAHAM SHAPIRO
Na década de 1960, as confecções colocaram suas etiquetas para o lado de fora das roupas que fabricavam. O preço das roupas quadruplicou. Os consumidores pagavam mais por determinada blusa só pelo fato de poderem exibir uma grife. Assim, independente de custo, o valor sofreu uma incrível variação para cima.
Administrar preços com base no custo é optar pela condição mais baixa de ganho. Quem faz isto passará a viver com restrições, obrigando-se a vender enormes quantidades de produto para ganhar pouco.
Por que obrigar-se a vender muito para ganhar pouco? Prefira vender menos e ganhar mais, até porque isso mantém a estabilidade de mercado. E você terá “gordura” para queimar quando necessário.
Desde o ponto de vista do comprador, ele gosta de comprar coisas que significam algo para si. Ele busca produtos que solucionam algum problema.
Por isso, você deve saber que nenhum produto atende a todo mundo. O segredo da venda está em buscar aqueles “seres especiais” que darão valor ao que você tem a oferecer e depois falar de modo especial a eles. Só assim eles desenvolverão a percepção necessária para quererem o seu produto e atribuir a ele algum valor.
Você se lembra de quando a Xuxa fazia sucesso entre os “baixinhos”? Para seus fãs, a “Xandália da Xuxa” valia muito mais do que qualquer outro tipo de sandália – por melhor que as outras fossem.
Você pode estar perguntando: “Como criar ou acrescentar valor sobre o meu produto ou serviço?” Darei duas dicas poderosas. A primeira: consiga o depoimento de pessoas satisfeitas e de gente famosa. Segunda dica: faça que elas declarem os benefícios que encontraram no seu produto – pelo menos uma boa solução para algum problema que elas tinham antes de usá-lo.
Entretanto, jamais negligencie o bom atendimento. Isto é mágico quando se deseja conseguir mais valor. Ser bem atendido agrada a qualquer um. Escolha, por exemplo, entre este restaurante com maravilhosa comida e péssimo atendimento, e aquele com boa comida e atendimento excelente. Posso saber por qual você optou? O valor de um restaurante não está só na comida, mas em viver bons e memoráveis momentos ali. Eu aposto que você escolheu o segundo, é claro.
Quer superar as expectativas de seus clientes? Seja o melhor em tudo. Mas não apenas fale. Seja!
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

7 de jun. de 2012

ALGO QUE FAZ MUITA GENTE TREMER

ABRAHAM SHAPIRO


Falar em público, para a vida profissional, é simples, porém, também é difícil. Parece banal. Mas só parece.
Mesmo diante de uma minúscula audiência, expôr idéias em voz alta inspira medo para muitos – quando não terror. Isso é comum.
Carreiras promissoras podem acabar no chão como folhas secas se a dificuldade de falar em público não for contornada.
Não estou dizendo que é preciso ter o desembaraço ou a cara-de-pau de um velho político, mas sim a capacidade de expressar pensamentos com clareza numa sala de reuniões ou numa apresentação de venda a um cliente.
Quem não quer se desenvolver e ir para frente? De que adianta ser o melhor em alguma área se ninguém mais souber disso? Cada vez que você evita aparecer, alguém de sua área está fazendo o contrário. Logo, as chances deste concorrente conquistar o seu espaço serão gritantes se esta situação prosseguir assim. E, depois disso, você verá o número de novas oportunidades diminuir e diminuir até chegar a zero – D´us o livre!
Preciso lhe dizer uma verdade: como as pessoas saberão quem você é ou o que pensa se você mesmo não disser a elas? Mas tem que ser em voz alta. É o modo correto de se fazer isso!
Muita gente não reconhece seu medo de falar em público e tenta se justificar dando desculpas.  Se este é o seu caso, você deve enfrentá-lo e vencer. Mas fique calmo. Eu tenho uma boa notícia. Este medo pode ser perfeitamente dominado. E você poderá fazê-lo trabalhar a seu favor. É fundamental para o seu sucesso.
Saiba definitivamente que não há nada de especial em falar em público. Não se trata de uma herança genética ou dom divino. É uma técnica. É uma ciência. E por isso pode ser aprendida e depois aperfeiçoada.
Muitos dos maiores oradores da história não tinham nem dicção. Após trabalharem duro a respeito, começaram a se projetar e a crescer. Assim, que tal você começar a se mexer e resolver superar este obstáculo de uma vez por todas?
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

6 de jun. de 2012

APARÊNCIA, COMPETÊNCIA E PERFIL PROFISSIONAL

ABRAHAM SHAPIRO
Manhã de domingo. Passo em frente a um grande hospital da cidade durante a minha caminhada. Enfermeiras estão saindo do trabalho. Elas riem, falam alto e brincam –  parece que saem de uma boate.
Vejo um programa de gastronomia na tv, dia desses. O chef sua o tempo todo diante das câmeras. Ele lambe os dedos quando prova algo do que prepara. Talvez não faça diferença para muita gente.
Mas será profissional agir destes modos?
Nem tudo o que parece profissional é profissional. Porém, um profissional parece profissional. Isto é certo. Quero dizer que aparência e competência têm estreita relação entre si.
O item mais importante em um processo de seleção de profissionais é o perfil do candidato. É o momento em que se determinam com clareza os traços de personalidade, as competências pessoais, profissionais e outros pontos desejados.
Poucas empresas dão importância à especificação deste perfil. As agências de recrutamento têm dificuldade em encontrar candidatos ideais justamente por causa desta deficiência.
Além disso, as empresas se apegam demais ao salário e à formação acadêmica ideal. Isso tem peso, sim. Mas no Brasil, os diplomas nem sempre são reveladores de talento e competência. Se formação técnica fosse uma prioridade, sim. Mas se considerarmos, por exemplo, a facilidade com que recém-formados se tornam professores universitários sem jamais vivenciar a prática profissional, basear-se em um diploma para reconhecer um profissional competente é arriscado demais. Você conhece alguém que tenha aprendido a tocar piano por almanaque? Então!
Duas coisas são responsáveis pelo desempenho de qualquer profissional: personalidade e competências.
Agora responda: você gostaria de ser atendido por uma enfermeira cheirando a cigarro? Mudaria a sua resposta se soubesse que ela tem um diploma?
E o que me diz de um corretor de imóveis mal educado? Fará diferença se souber que ele tem a carteira de registro no Conselho Regional dos Corretores?
A grosso modo, um diploma é apenas uma parte da excelência profissional. Os  “grandes” não têm currículos extensos na parte de cursos. O que eles sabem, sim, é conseguir resultados. Eles são estudiosos, são educados, conhecem sobre as pessoas e interessam-se por elas.
Na hora de selecionar profissionais, pense melhor nos critérios de avaliação e escolha que serão adotados. Eleve os pontos qualitativos acima dos quantitativos... E depois, é claro invista em treinamento!
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5 de jun. de 2012

COMO SENTIR-SE BEM E PRODUZIR RESULTADOS NO TRABALHO

ABRAHAM SHAPIRO
“Pessoas que se sentem bem consigo mesmas produzem bons resultados”. Desde a década de 1980 este é um pensamento divulgado ao mundo através do livro O Gerente Minuto. Recuso-me a crer que antes deste excelente livro sobre a correta gestão pessoas os gerentes em geral  não soubessem que estar bem é uma condição determinante para que os funcionários realizem bons trabalhos. Kenneth Blanchard e Spencer Johnson são os autores que solidificaram esta ideia fantástica.
Na prática, mesmo pessoas convencidas da importância de se sentirem bem para que produzam resultados não sabem com clareza o que e como fazer para os alcançarem. Acabam ficando só na teoria e na boa intenção.
Hoje darei a minha contribuição humilde.
O que fazer para se sentir bem no trabalho?
A primeira coisa: conheça a sua função, suas atribuições e suas responsabilidades o máximo possível.
Isto é uma obrigação que deve ser cumprida pelo chefe de cada setor iniciando já no primeiro dia do período de experiência do novo funcionário. No entanto, não é isso que a grande maioria deles faz. Eles preferem dar boas-vindas ao novato, e então o levam para conhecer algumas pessoas e depois o largam sozinho em algum canto. Passado um tempo, começam a cobrá-lo ou castigá-lo por não fazer coisas certas sem sequer ter-lhe dado chance de fazer perguntas e esclarecer dúvidas.
Estes chefes babacas julgam que o funcionário é obrigado a saber fazer aquilo para que foi contratado, já que passou por uma seleção e o RH disse que ele atende a um determinado perfil. Mas ocorre que a empresa tem atribuições e padrões próprios para cada cargo.
Portanto, se você que me lê é o empregado, faça a partir de agora todo o possível para conhecê-los. Use todos ao meios que estiverem a seu alcance para descobrir o que você deve fazer e qual desempenho é esperado de você. É o mínimo para você engrenar-se aos demais funcionários e, com o tempo, compor equipe com eles, além de ter atitudes e tomar decisões certas.
Sue muito agora para sentir-se bem e automotivado quando produzir resultados. Deste modo, tudo de bom poderá lhe acontecer. Só não acontecerá se você apenas ficar esperando!
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4 de jun. de 2012

ALINHAMENTO ANTES DO TRABALHO

Artigo publicado no jornal FOLHA DE LONDRINA, em 04/06/2012, na coluna ABRAHAM SHAPIRO, em Empregos e Concursos.

ABRAHAM SHAPIRO


Empresas que adotaram a prática da reunião dos colaboradores em pequenos grupos antes de iniciar a jornada de trabalho com a finalidade de promover o alinhamento de objetivos obtiveram seu maior comprometimento com metas, com os clientes e com o atendimento.
Como elas fazem?

Tenho visto várias modalidades destes encontros. Um dos mais efetivos em resultado é aquele em que o gestor reúne sua equipe por um tempo muito breve e a orienta sobre ações do dia sem aprofundamento de detalhes, mas com comentários objetivos que tragam esclarecimento sobre as dificuldades mais comuns e frequentes.
Esta reunião acontece com tempo de duração pré-determinado e rigidamente respeitado –  procedimento obrigatório que se converte em disciplina e educa as pessoas à melhor gestão do tempo.
Um ponto considerável nas reuniões de início de trabalho é a inspiração. Como se promove inspiração? Um meio eficaz é a leitura de um texto de conteúdo significativo, que pode ser feita por um participante diferente a cada encontro, de modo que todos tenham a  oportunidade de contribuir.
O chefe que inspira seu grupo é mais facilmente visto como líder. Por isso, é importante cuidar para que os textos utilizados não sejam de natureza religiosa ou firam as opções individuais dos integrantes. Um momento de inspiração visa ampliar a harmonia, a convergência de ideais e o entendimento dentro do grupo.
O meu livro Torta de Chocolate Não Mata a Fome foi escrito para motivar os leitores a viverem suas vidas com um propósito, assim como seu trabalho e seus relacionamentos. É uma obra simples de se ler, e de fácil compreensão. É a minha sugestão como ferramenta de inspiração para as reuniões na sua empresa.
É o Vice Presidente de Recursos Humanos e Comunicação Corporativa da Nestlé do Brasil, João Batista Dornellas, quem declara na apresentação do livro: “Torta de Chocolate não Mata a Fome é um livro cheio de aconselhamentos verdadeiros sobre dificuldades que nos podem surgir em diferentes épocas da vida. Poderá ser a chave que abre a porta de mudanças completas de quem o lê”.
Se este assunto lhe interessa, não o deixe passar. Experimente e comprove os resultados positivos que cem por cento das empresas que implementaram esta boa prática com seriedade alcançaram.
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SAÚDE EMOCIONAL x SUCESSO NOS NEGÓCIOS

ABRAHAM SHAPIRO

Errar é humano. Porém, ter humildade para aprender com os próprios erros e aceitar ajuda em determinadas decisões pode fazer toda a diferença... especialmente no desempenho de um líder.
Outro dia, o amigo de um empresário dono de uma indústria que distribui seus produtos em redes varejistas, tomou a iniciativa de ligar para ele a fim de comunicar a falta de seus produtos numa loja que visitava. O empresário agradeceu e disse que tomaria providências para corrigir a falha.
Semanas depois, aquela pessoa verificou nova falta de produtos na mesma loja. Na boa fé de estar ajudando, remeteu ao empresário um e-mail informando-o sobre o ocorrido. O empresário, muito ríspido, respondeu acusando o amigo informante de alegar ser ele e seus gerentes mentirosos.
Este é um nítido sinal de que as coisas realmente não vão bem naquela indústria que, eu sei, teve um ótimo começo. Nenhum negócio se mantém apenas com um bom começo, mas com planejamento para ter melhoria contínua. Isto requer pessoas tecnicamente capacitadas e mentalmente bem ajustadas. A perda do controle emocional põe tudo a perder a alta velocidade.
O rapaz, agora ex-amigo daquele empresário doente dos nervos, narrou-me o ocorrido com grande tristeza. Pediu-me uma explicação por que o diretor agiu de modo tão grosseiro quando sua intenção era só ajudar. 
Eu lhe disse que as pessoas não gostam de ser culpadas nem de assumir a responsabilidade por coisas que não deram certo. Isso acontece nos negócios e na vida. Preferimos atribuir o fracasso às circunstâncias fora do nosso controle. Mas é importante lembrar que quando se está dirigindo uma empresa, um erro pode afetar diversos aspectos do negócio e ter um preço bastante alto.
Em toda empresa, quando ocorre uma falha gerencial, todos ficam sabendo rapidamente. É quase impossível manter segredo. Desse modo, o líder terá mais credibilidade sempre que não fingir que o erro nunca aconteceu ou admitir que a empresa seguiu a direção errada, mas está consertando os problemas e mudando de rumo.
Um líder que age assim, ganha a credibilidade e o respeito que seus funcionários apenas fingem manter em sua presença.
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1 de jun. de 2012

COMO A SUA IMAGEM GANHA OU PERDE NAS MÍDIAS SOCIAIS

ABRAHAM SHAPIRO

Atenção, pessoas que usam as Mídias Sociais. Pesquisa feita pela Reppler, uma consultoria especializada, mostra que o Facebook é a rede social mais olhada pelos recrutadores na hora de preencher uma vaga.
Para detectar aspectos positivos ou negativos dos candidatos, 76% utilizam o Facebook, 53% preferem o Twitter e 48%, o LinkedIn.
Por isso, tome cuidado com tudo o que você publica.
Use o Twitter com inteligência. Apesar de não ser considerada uma rede social voltada para a busca de emprego, quando bem utilizada pode ajudar a construir uma boa imagem profissional.
Use o Twitter para recomendar leituras interessantes relacionadas a sua área, como livros ou reportagens. Também vale indicar filmes e viagens. Mostre para o seu recrutador que você é bem informado e está atento ao que acontece no noticiário. Use o Twitter também para expressar seu ponto de vista, com muito cuidado. Postar análises e comentários construtivos e embasados mostra ao recrutador que o candidato sabe se comunicar.
No LinkedIn é bom ser ativo. Faça a sua página completa e mantenha o conteúdo sempre atualizado, pois irá incrementar a sua visibilidade no Google. Procure recomendações e depoimentos de seus antigos professores, chefes ou colegas, para aumentar sua credibilidade. Descreva bem as suas competências e experiências.
No facebook, evite fotos com pouca roupa, em situações constrangedoras ou consumindo bebidas alcoólicas. Também preste atenção ao português: um erro pode estragar suas possibilidades de conquistar uma vaga. Especialistas recomendam ainda que o internauta fuja de comunidades que indiquem maus comportamentos, como "Eu já trabalhei bêbado" ou "Eu odeio trabalhar".
Por fim, lembre-se: nada nas mídias sociais é privado. Mesmo que o seu perfil seja bloqueado, amigos podem ter acesso a fotos ou informações que podem ser compartilhadas com outros. Encare o Facebook como uma rede social mais informal, mas evite exageros.
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