28 de jun. de 2013

PERGUNTE ANTES DE RESPONDER

ABRAHAM SHAPIRO


Era uma vez um homem que desejava ser sábio, mas não tinha tempo para se dedicar. Sabedoria requer tempo e esforço. Inteligente para cálculos e negócios, ele acreditava ser fácil alcançar seu objetivo. Procurou um sábio, que lhe propôs um teste:
- “Se dois homens entram numa casa pela chaminé, um deles tem sua face suja de fuligem e o outro não, qual dos dois irá se lavar?”
O homem respondeu:
- “O que está sujo, é lógico!”
- "Não!", responde o sábio. "O limpo vê que o outro está sujo, pensa que também está, e vailavar-se. Já o que está sujo, ao ver que o outro não se sujou, presume que esteja limpo".
O homem diz:
- "O senhor tem razão. Agora creio estar pronto para ser um sábio!"
O mestre balança a cabeça e declara:
- “Perdoe-me, mas não está. Como é possível que dois homens passem por uma chaminé e só um se suje?”
Você aceita informações como fatos definitivos, sem questionamento? Perguntar é saudável – especialmente com humildade e desejo de clareza.
Se uma pessoa responde uma pergunta diretamente, significa que está aceitando as premissas pelas quais a pergunta foi elaborada. Exemplo: “Você é um homem?” Quem responder: “Sim” de imediato provavelmente estará pensando apenas no seu gênero masculino, quando talvez o questionador tivesse o foco  sobre conduta moral e ética, e não em gênero.
No entanto, se para este mesmo indivíduo a pessoa perguntasse: "Você deixou de bater na sua esposa?", agora certamente ele faria uma pergunta buscando esclarecimento antes de dar sua resposta!
Perguntar é preciso. Perguntas que busquem luz, que revelem pensamentos e produzam informações seguras para se dar respostas. Quem age assim consegue mais paz do que aqueles que protestam contra as guerras.
Acostume-se a perguntar. Crie questões inteligentes. Você verá que o mundo será bem melhor quando buscar maior entendimento a tudo o que, hoje, você aceita como definitivo.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

27 de jun. de 2013

MENTES SÃS EM CORPORAÇÕES SÃS

ABRAHAM SHAPIRO


Numa palestra em que eu apresentava a minha filosofia de trabalho em consultoria, um executivo me questionou: “Por que o posicionamento da sua empresa é ‘Mentes Sãs em Corporações Sãs’?”. Verifique em minha homepage.
Eu respondi a ele e à audiência com uma história. Ei-la a seguir.
Era uma vez uma empresa próspera, comandada por quatro irmãos, herdeiros de um velho pai, excelente visionário e homem de negócios. As coisas iam bem enquanto cada um administrava uma área e respeitava os outros. Certo dia, um deles resolveu superar o poder dos demais. Impôs seu direito de assumir os departamentos que julgava mais estratégicos.
Se este pretenso Napoleão – ou Hitler, não sei – tivesse competência, tudo estaria bem. Mas além de inepto, ele era dono de uma personalidade possessiva,  emocionalmente frágil e acostumado a levar todos à sua volta ao pior sentimento de inferioridade e humilhação por seus ímpetos de ira.
O que ele conseguiu com seu golpe foi horroroso.
As vendas despencaram. A produção travou. Os funcionários que permaneceram no quadro faziam corpo mole e dificultavam as operações. Consultores de norte a sul do país não davam conta de recuperar as enormes perdas. Um após o outro não logravam estimular a boa vontade dos colaboradores e a virada da situação.
Dois dos principais concorrentes tornaram-se donos de polpudas fatias de mercado graças às lacunas deixadas pela empresa enquanto irmãos disputavam o poder de mando. As perdas se acumularam a ponto de não restar alternativa senão a venda.
Agora eu pergunto: como tudo começou? Com o desequilíbrio emocional de um sócio-herdeiro da família empresária.
Conclusão. Traga todos os gurus, consultores e magos do mundo para dentro da sua empresa... e não se esqueça de incluir um poderoso Sistema de gestão. Se a cabeça dos dirigentes não estiver em equilíbrio, tudo será um nada absoluto!
Uma mente louca queima notas de R$ 100,00 para acender charutos e destrói um patrimônio de décadas em poucas semanas.
Com mentes sãs em corporações sãs tudo pode ser diferente!
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

26 de jun. de 2013

ANTES QUE A JANELA SE FECHE

ABRAHAM SHAPIRO


O Brasil carece de melhorar a produtividade, dizem os técnicos. Para mim não é só isso. Acho que precisamos também de criatividade. Mas criatividade começa com uma predisposição mental. E a nossa não está muito predisposta, não.
Somos como aquele fotógrafo que, no momento de acionar o botão da câmera, pensa: “será que a bateria está carregada?”. E ao apertar o dedo, descobre que se esqueceu de carregá-la. Ele tinha tudo para o registro da cena mais fantástica de sua carreira. Mas não cumpriu o mais simples e básico.
O Brasil está hoje no lugar de seu maior potencial, no ponto auge de encontrar as respostas certas para os seus grandes dilemas. Mas ao julgar que está pronto e bom, vê a janela das oportunidades começar a se fechar.
Faltam-nos duas atitudes: “sequência” em aperfeiçoar os processos que começaram a dar certo,  e “frequência” em mantê-los funcionando.  Estamos sempre começando coisas novas, sem concluir as antigas. Esta falta de continuidade nos faz vulneráveis.
Paixão temos de sobra. Mas não depende só disso. Muito menos de mais uma Copa do Mundo. Mas de visão técnica e de perseverança.
Produção neste país vale nada. Não se veem incentivos para produzir, criar e desenvolver. Nunca – em toda a história – a indústria foi tão desprezada.
Se nós nos importássemos pouco mais com a produção, nossas conquistas seriam consistentes e duradouras. As pessoas se sentiriam engajadas. Suas conquistas teriam valor. Mas a ação é outra. Preferem dar dinheiro para a população ir às compras. E chamam a isso “país rico”. Até quando? Impostos aumentam, enquanto o povo vive uma ilusão destrutiva e degradante.
Temo que deixemos passar o grande momento da nossa história. Oportunidades são um banquete servido a todos.  Os que dele comem alcançam o melhor da vida. Os que o desprezam, terão fome quando a mesa estiver limpa.
O Brasil tem sorte. Muita sorte. Minha dúvida é: será que tem visão?
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

25 de jun. de 2013

10 REGRAS BÁSICAS DE CONVIVÊNCIA ENTRE SÓCIOS EM EMPRESAS FAMILIARES

ABRAHAM SHAPIRO

Sua empresa é familiar. Você deseja se relacionar bem com o(s) seu(s) sócio(s)? Ter paz, harmonia e estabilidade? Eu sei que sim. 

Colecionei dez regras que nasceram da mais rigorosa prática em empresas familiares de todos os tamanhos e estruturas durante consultorias e mediações de conflitos. Elas ajudarão muito, se observadas com rigor.

Leia o artigo AQUI

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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

O PRIMEIRO "GOL" EM VENDAS É O MAIS DIFÍCIL

ABRAHAM SHAPIRO


Em consultoria a equipes de vendas, sinto-me obrigado a instruí-los sobre como controlar suas emoções na busca  de resultados. Não é fácil. Mas faz drástica diferença na qualidade da venda.

Emoções nos negócios só têm dado lucro ao cantor Roberto Carlos.
No cenário econômico do país, o consumo ainda se mantém. Mas a competitividade cresce dia a dia. Cada nova venda é calorosamente disputada. Cumprir metas está mais difícil hoje do que nunca foi antes. É preciso energia atômica para fazer crescer a participação da empresa no mercado. Ansiedade e baixa autoconfiança são os maiores obstáculos aos players, nessa hora.
O momento atual está bem parecido com aquelas partidas de futebol em que um dos times precisa ganhar com diferença de dois gols sobre o adversário. Imagine quanto isto não exige em concentração e equilíbrio psicológico. Só se resolve com “atitude positiva”, isto é, jogar o jogo da melhor maneira, e não deixar que a pressão da diferença de gols atrapalhe o desempenho. É aí que treinamento é definitivo. Uma equipe bem treinada, que compreende seu papel e pratica a tática em conjunto, terá maior domínio de campo e mais acertos.
O modo correto de agir é sair em busca do objetivo mais imediato e pensar em marcar o primeiro gol, pois isto colocará o adversário em clima de ansiedade e preocupação, enquanto você e o seu time se sentirão motivados. Agora é pensar no primeiro gol. Começar o jogo pensando nos dois gols que irão salvar o time só imporá desespero. E  isto confunde. O alvo presente é o primeiro gol.  Depois dele, tudo ficará um pouco mais  fácil.
Em vendas, assim como na vida, é exatamente assim: primeiro o que vem primeiro; e depois, o que vier na sequência. Uma coisa de cada vez.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

24 de jun. de 2013

ROMPA COM OS SEUS PADRÕES

Artigo publicado no jornal FOLHA DE LONDRINA, em 24 de junho de 2013, na coluna ABRAHAM SHAPIRO, em Empregos e Concursos.


ABRAHAM SHAPIRO

Receio de errar. Medo de arriscar-se a pensar de modo não convencional.  Caminhar para fora da zona pessoal de conforto.  Por mais que pareçam teoricamente fáceis, na prática estas ações sempre nos põem paralisados, em dúvida, num vale onde não temos clara visão do que fazer.
Quantas vezes ficamos aí, ansiosos, nesse lugar obscuro, imaginando “e se não der certo?” quando, na verdade, devíamos ter coragem de ir além dos nossos limites!
Romper a ligação com os nossos padrões de pensamento e crenças é a mais saborosa forma de liberdade. Mas acontece que fazendo contrapeso no outro prato da balança estão os nossos medos. Então, eu desejo ter as melhores informações antes de agir; quero utilizar a melhor técnica possível e praticar somente o que estiver de acordo com as minhas experiências pessoais. É o temor do risco que nos faz assim.
Será possível trair a rotina e a mesmice sem se arriscar? Padrões e sistemas são muito importantes. Não conseguimos viver sem eles. Mas manter os padrões por tempo demais sem questioná-los, significa transformá-los em masmorras onde poderemos sucumbir e perder nosso valor pessoal. Muitos nem percebem isto.
Uma solução é converter o medo de errar em desejo de aprender. Já é uma pequena vitória.
Outra é saber que em muitas ocasiões da vida há mais de uma resposta certa.  Existem alternativas corretas além do sim e não. Nem tudo segue o padrão matemático.
Fundamental e mais importante é questionar-se.

-“Por que faço assim?”;

-“Como posso fazer melhor?”;

-“Essa escolha é boa?”;

-“Haverá outra saída?”,

-“Como é o mundo além desta parede?”

Pergunte-se “por quê?”... e depois: “por quê do porque?”. Não é o que as crianças fazem? E não são elas que mais aprendem? Que poder gigantesco e maravilhoso: questionar-se.
Rompa com os seus padrões! E você sentirá uma vida nova movendo-se no seu cérebro.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

21 de jun. de 2013

HEURÍSTICAS: OS ATALHOS MENTAIS

ABRAHAM SHAPIRO


O ser humano adora tomar atalhos. Em decisões importantes principalmente. Escolhemos a alternativa que dará menos trabalho.
Preguiça? Não posso afirmar. Mas o que já vimos funcionar antes, torna-se mais confiável como solução a um problema atual.
Por isso construímos “regras” que serão usadas como bússola para todas as necessidades: profissão, criação de filhos, relacionamentos etc.  É a nossa coleção particular de experiências que já deram certo. E isso tem nome.  Chama-se “heurística” – palavra grega que significa “descoberta”.
Por exemplo. Uma pessoa acaba de comprar uma TV de plasma. Chega em casa e vai conectando cabos e fios. Suas experiências anteriores lhe dão a garantia pessoal de que irão resolver o problema atual de instalação. O aparelho deverá funcionar, sim. Mas sabe o que? É provável que muitas funções desta TV jamais sejam exploradas por este usuário. É claro, ele não leu o manual por ser  grande demais; e as letras pequenas.
Este é um só um dos milhares exemplos do que ocorrem quando damos preferência às nossas heurísticas –  atalhos mentais –, em lugar de optarmos pela alternativa um pouco mais trabalhosa, como a leitura do manual de instruções.
Mas não sejamos radicais. As heurísticas têm  utilidade na vida. Elas nos ajudam a tomar decisões emergenciais, quando faltam informações em situações de risco ou perigo. Mas não funcionarão bem em situações que requerem análise detalhada. Aí elas  podem produzir. Definitivamente,  o melhor sempre será ler o "manual de instruções".
Minha mãe é uma grande cozinheira. Mas dificilmente faz o mesmo prato duas vezes. Algo sempre sai diferente. Ela não segue receitas. Faz tudo de cabeça e usando sua velha e prática intuição. Mas se eu disser que sua heurística não produziu um prato tão gostoso quanto da última vez, ela vai tentar me convencer de que faltou uma pitada de pimenta. É que até para construir as nossas desculpas preferimos usar nossos atalhos mentais.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

20 de jun. de 2013

COMO CHEGAR BEM AO MERCADO DE TRABALHO

ABRAHAM SHAPIRO


Um número incrível de universitários recém-formados chega ao mercado de trabalho dizendo: “tá”,  “a-rã”, “de boa”, “vamo nessa”.
A vida universitária de muitos jovens confunde-se com um recreio de quatro ou cinco anos... quando não com uma balada. Vários vícios desta etapa da vida condenarão suas carreiras para sempre. O ambiente de trabalho é o oposto deste clima de entretenimento descomprometido.
Se este é o seu caso ou se você está em vias de aconselhar alguém, atenção! Adote a seriedade como conduta. Não receie ser sincero e dizer, por exemplo: “Eu nunca ouvi falar disso. Pode  me explicar?”  Agir assim é realmente bom, e desperta o senso de ajuda nos demais.
Você e ninguém absolutamente precisam saber tudo.
Para quem está batendo à porta do mercado de trabalho, fazer perguntas sobre o que não sabe a quem tem experiência é inteligente e  prático. Idiota é quem finge entender o que ignora.
Lamentavelmente, o nosso sistema de ensino rotula como chato o aluno que levanta a mão para fazer perguntas. Quase sempre a dúvida de um é também da maioria. E como o contingente de professores mal preparados é enorme, pressioná-los com questões é a morte.
Além disso, o brasileiro tem a presunção de ter nascido com todos os manuais de instrução e bulas de remédio instalados em sua memória. Esta é uma ilusão que custa caro.
Qualquer profissional competente de hoje foi um questionador em sala de aula ou um pesquisador em particular.
Você já deve ter ouvido falar que neste mundo só vence quem sabe dizer não: “não entendi”, “não sei”, “não conheço”, “não fui”, “não li”, “não sei como se escreve”.  Saber não é obrigação. Dizer que não sabe e aprender, sim. Então pergunte, revele-se e aprenda. 
Nenhum trabalho é bem realizado quando seu feitor não tem dúvida alguma. No mercado de trabalho atinge o alvo não aquele que faz igual aos demais, mas garantidamente o que toma o rumo oposto à manada.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

19 de jun. de 2013

UM RECADO AOS PREGUIÇOSOS

ABRAHAM SHAPIRO


A preguiça é muito pior do que imaginamos. Uma vez preguiçoso, sempre preguiçoso. O Rei Salomão – o mais sábio dos homens – disse que o preguiçoso terá sete boas justificativas para sua preguiça. E também: “As mãos preguiçosas empobrecem o homem”, “O preguiçoso deseja, e nada consegue”.
Um compromisso é ouro para um indivíduo responsável, que lutará com todas suas forças para cumpri-lo. Mas é serpente peçonhenta para um preguiçoso, que tudo faz para evitá-lo. Ele se atrasa. A bateria do celular acaba. O telefone desliga sozinho. O e-mail não chega. A sua chamada não entrou no celular dele. Ele confundiu-se com a data de entrega. Quinta-feira foi feriado, e ele emendou o fim de semana, afinal ninguém é de ferro. Segunda-feira todos estão ocupados e não irão atendê-lo. Sexta-feira é dia dele planejar a próxima semana, por isso, ele está focado nisso. O computador deu pau. O despertador não tocou. O cadarço do sapato desamarrou.
Você reconhece alguma dessas frases? Eu só as ouço da boca de preguiçosos.
Sabe mesmo o que o preguiçoso quer? Conforto. Mas diante da necessidade, você o verá prometer tudo. Ele se compromete até a alma. E  após garantir o que precisa, ele voltará a ser o que de fato é: um fracasso.
Descansar, ficar “de boa” é com ele mesmo.
Como salvar-se da preguiça? Primeiro, examine em quais áreas ela o ataca mais fortemente. Os métodos que ela emprega são sorrateiros e delicados. Observe os setores da sua vida em que você mais lança mão de justificativas para convencer os demais dos seus atrasos e insucessos.  Vendo isto, coloque agora o seu esforço máximo em trair essa tendência enraizada em sua mente. Para completar a receita, à medida que você vir-se vencendo e prosperando, elogie-se, crie autorrespeito, pois está superando um mal.  A preguiça já é vista como uma doença.
Você que gosta de viver na horizontal, se estiver dormindo, acorde e levante-se, porque depois da sua morte, certamente terá tempo de sobra para descansar!
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

18 de jun. de 2013

NOSSA COLUNA NO "JORNAL DA GLEBA" DE LONDRINA


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Queridos amigos.

Desde este mês de Junho, estou com uma coluna no JORNAL DA GLEBA, de Londrina - Pr.

Sinto-me lisonjeado pela honra que me foi concedida por esta que é uma das mais refinadas mídias da Gleba Palhano, um dos bairros mais lindos e valorizados da 2a. cidade do estado do Paraná.

Aos que me lerem  - pelo link abaixo ou no formato impresso que é gratuitamente distribuído na região -  agradecerei o feedback para que eu melhore.

Vou me esforçar para corresponder em qualidade!


ACESSE AQUI


MAIS UM POUCO SOBRE EMOÇÕES NOS NEGÓCIOS

ABRAHAM SHAPIRO


Falarei de mais uma lição que aprendi na vida real.
Toda vez que alguém frisa demais uma virtude pessoal, deve ter problemas nessa área. O funcionário que se diz honesto, o marido que insiste em sua fidelidade e o patrão que se gaba dos bons tratos aos colaboradores podem estar aliviando suas dores de consciência ou encobrindo áreas questionáveis de sua conduta.
A sabedoria diz: “Quem é não precisa dizer!”. E o povo completa: “Abacaxi na cabeça não faz ninguém melhor!”
Autoafirmação é uma das explicações para este comportamento. Se você o adota, corrija-se. Se o vê em alguém próximo, abra os olhos.
A personalidade mais fácil de manipular é aquela em que predominam as emoções. Um patrão sentimental terá à volta funcionários que passam grande parte do tempo planejando como alcançar ambições pessoais usando a empresa. E para não levantar suspeitas eles repetem lindas frases ao patrão porque ele se comove com elas.
Eu vi funcionários afastarem líderes e diretores com este jogo sujo. Um deles disse ao chefe: “Estamos todos perdendo o amor pela empresa”.  O patrão, temendo perdê-los, rompeu uma auditoria dos desvios e fraudes que enriqueciam vários deles. Quando esses “falsos comprometidos” empregados souberam que estavam prestes a ser pegos, começaram uma chantagem coletiva junto ao patrão com discursos sobre sua paixão pela empresa e ameaças de desligamento por ressentimento. O patrão, fragilizado, optou por ceder a esse típico “canto de sereia”. Agora paga o preço da tolice, refém de uma quadrilha de experts que o roubam, mas  o fazem sentir-se bem com palavras doces e agradáveis.
Emoção confunde. Causa perda de rumo nos negócios.  Só não direi isto ao cantor Roberto Carlos que, ao abrir seus shows com o mantra: “São tantas emoções”, é um recorde de vendas de CD´s por décadas. Talvez seja ele a única exceção à regra.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

17 de jun. de 2013

E QUANDO OS FILHOS NÃO QUEREM ASSUMIR O FUTURO BRILHANTE QUE O PAI LHES DEIXOU?

Artigo publicado no jornal FOLHA DE LONDRINA, em 17 de junho de 2013, na coluna ABRAHAM SHAPIRO, em Empregos e Concursos.



ABRAHAM SHAPIRO


Desde os tempos da Bíblia, todo pai deseja proporcionar boas coisas aos filhos. O pai empresário também, especialmente quando vê a empresa como legado aos descendentes. O problema é que os filhos também têm suas visões.
Como consultor, vi pais lamentando ou se autocondenando por não ter sido enérgico o bastante para engajar os filhos no “brilhante futuro” que passaram anos construindo para eles. O fato é que, futuro brilhante para muitos filhos não significa assumir a posição do pai.
Estamos vivendo uma era de novos contextos e conceitos. Até a definição de união mudou. Como tudo isso não afetará os critérios de existência e de condução das empresas, especialmente as familiares?
Um filho fazer o que seus pais querem – ou vive-versa – é, hoje, improvável sob quase todas as óticas. Em decorrência também disso a sucessão da empresa é um tema que se tornou tão ou mais importante que  o fluxo do caixa, a rentabilidade e as vendas, especialmente em negócios bem posicionados.
Na prática, absolutamente nenhum dirigente empresarial terá a seu dispor o tempo ideal para enfrentar e resolver sua continuidade do modo desejável. Por que então não lidar desde já com todas as condições que definirão o futuro do modelo dos negócios da família?

Um exemplo? O que fazer se o seu filho não quiser assumir a gestão dos seus negócios?
Após todos os erros que já vi em dezenas de empresas, o melhor será colocá-lo hoje mesmo em contato com profissionais que o orientem, informem e o aculturem a respeito do futuro, pois a empresa é um bem de herança, e como herdeiro, ele terá de exercer acompanhamento mesmo fora da gestão. Há inúmeras competências a serem despertadas e desenvolvidas nele durante esse processo.
“Futuro brilhante”, portanto, é uma equação de múltiplas variáveis – todas complexas, sérias e comprometedoras demais. Será injustificável a qualquer gestor repousar sobre a premissa de que a hora de pensar e agir de modo realístico a respeito disso ainda não chegou ou, pior ainda, de que bastará a seus descendentes  assumirem de modo compulsório o futuro que ele lhes planejou.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

14 de jun. de 2013

NOSSO CLIENTE EM EVIDÊNCIA NACIONAL POR RESULTADOS

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Matéria da REVISTA EXAME PME desta semana - 12 de junho de 2013 divulga os excelentes resultados de nosso cliente Moinho Globo S.A., de Sertanópolis, na pessoa de seu Diretor Presidente Giancarlo Venturelli. 




UM RECADO ESPECIAL PARA O GERENTE DE VENDAS

ABRAHAM SHAPIRO

Você tem um pessoal de vendas que sua a camisa, mas está tendo dificuldade para realizar resultados? Suba no carro e os acompanhe em algum atendimento. Observe e pontue onde estão as fraquezas de modo que você saiba exatamente como orientá-los e aconselhá-los em particular.
Não hesite em executar junto deles os passos da venda, se preciso for.
Você não estaria onde está sem anos a fio “engolindo” ruas e estradas, aprendendo a selecionar e aplicar as melhores técnicas de vendas e buscando excelência em atendimento. Então, ofereça suas “experiências de campo” para o seu time:
Divida com eles o modo como você superou barreiras que eles enfrentam hoje. Conte casos reais e típicos. Mas lembre-se de dar força e sentido à história. Você está ensinando e não contando vantagens, portanto, não exagere. Dê brilho à realidade e certifique-se de que eles estão acompanhando com interesse cada fato.
Depois troque de papel com os membros do seu time. Faça-os contar seus problemas e, então, ajude-os. Use as suas mais ativas habilidades auditivas para que eles narrem suas histórias e, assim, recebam de você um auxílio para seus problemas. Por exemplo: como convencer um cliente a não considerar um aumento de preço.
Em 1992, estrategistas e coordenadores da campanha do presidente norte-americano Bill Clinton fixaram um pôster na parede do QG, onde estava escrito: “É a economia, burro!!!” para manter o foco de todos nesta mensagem e tarefa.
Se fôr preciso, traga o mesmo espírito daquela campanha para dentro do seu quartel general de vendas. Mas de modo positivo. Não cometa a ofensa que aquela campanha causou, mesmo vitoriosa. Escreva declarações motivadoras e encorajadoras na parede da sala de vendas. Faça um mural dos resultados. Pendure fotos das maiores realizações. Fixe materiais educacionais. Coloque pôsteres com frases que inspirem a equipe e olhe sempre para frente e para o alto.
A gestão de uma equipe de vendas se faz com verdade, força e entusiasmo.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

13 de jun. de 2013

NOSSO ARTIGO # 6 NA REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS

ABRAHAM SHAPIRO

Mais um artigo na nossa coluna na Revista Época Negócios na editoria FAMÍLIA EMPRESÁRIA. Confira no link abaixo:


O QUE APRENDER COM O MODELO DE GESTÃO FAMILIAR


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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

RESTAURANTES NÃO SÃO LUGARES SÓ DE COMIDA

ABRAHAM SHAPIRO


É aquela história: parece que todo mundo gosta de imitar. Nada contra. Imitar o sucesso é bom, até. Mas quando a imitação se torna uma praxe, criar diferenciais torna-se apenas uma teoriazinha.
Vejo pouco esforço na busca de ideias únicas e novas em negócios. Talvez por isso Steve Jobs e Bill Gates conseguiram tanto. Criaram algo novo, de fato.
Restaurantes são, para mim, um repetitivo exemplo de mesmice. Estão quase todos muito caros, e com pouquíssimos diferenciais que beneficiam o cliente. Preço é uma questão muito relativa, eu sei. Dizem que estão altos por causa da Copa do Mundo. Mas afinal, a Copa do Mundo e as Olimpíadas acontecerão em todas as cidades do país? Se assim for, será preciso haver medalha de ouro para os restaurantes que permanecerem abertos até lá!
Qual a razão de se querer ganhar tanto em cada prato? Especialmente nos serviços “a la carte”?
Muita gente não quer comer um prato individual sozinha. E há o caso de três ou quatro pessoas desejarem comer algo em comum. Não há facilidades disponíveis para elas, exceto em buffets self services.
No passado existia algo interessante, hoje em extinção. Os melhores restaurantes "a la carte" tinham opções de comida  para várias pessoas à mesa. Era um serviço familiar. Todos dividiam o conteúdo das travessas como em suas casas.  Isso até podia gerar o desconforto de um querer peixe e o outro carne. Mas isto podia se resolver com pratos individuais.
Se você observar, verá até que são poucos os restaurantes que oferecem pratos para dois.
Importante, quando o assunto é serviço de comida, é considerar que  restaurante não é só um lugar onde se come. Nele se fazem negócios, se namora, criam-se relacionamentos etc. O ambiente, portanto, é uma somatória que faz toda a diferença.  Decoração, cheiro, música, atendimento,   outros cuidados e quesitos são razões tanto ou mais fortes que  o próprio cardápio para  se conquistar a preferência do público. Coloque, então, tudo isso na balança e garanta a sobrevivência do seu negócio.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

12 de jun. de 2013

CULTURA TAMBÉM PRECISA DO MARKETING

ABRAHAM SHAPIRO


Um amigo entrou numa das mais importantes escolas de música de uma grande cidade e perguntou à atendente se ofereciam algum curso de formação para apreciadores de música erudita.
A moça, confusa e despreparada como sempre, chamou a diretora que, após ouvir a pergunta, deu uma risadinha e respondeu que não.
O rapaz, desejoso de compreender um pouco mais os meandros da arte musical, desabafou comigo seu ponto de vista , dizendo:
- “Eu não recebi formação clássica em casa e nem no colégio. Agora que quero conhecer um pouco mais, constato que as escolas só se dedicam a formar instrumentistas. Mas onde elas conseguirão  apreciadores num país como este? Não seria estratégico se elas formassem bons ouvintes  também?”
Eu concordei e concordo.
Por mais que se formem bons profissionais em acordes, notas musicais e instrumentos, eles também precisam de  quem os ouça e os prestigie.
Oferecer bons músicos ao mercado, num país como o Brasil, é uma tarefa de  retorno duvidoso, senão quase inviável. Em algumas capitais talvez até seja possível construir uma carreira de sucesso interpretando Beethoven, Liszt,  Villa Lobos ou Rachmaninof. No resto do país, contudo, para um intérprete se consagrar, ele não poderá sentir fome por  várias décadas.
A solução para este problema talvez estivesse na pergunta que meu amigo fez à diretora  do conservatório. Cursos breves e objetivos de informação a leigos poderiam ajudar  a crescer o número de ouvintes rapidamente, porque, com certeza, muitos dos que dizem não gostar de música clássica apenas não tiveram oportunidade de conhecê-la de perto. Além de que atrairia futuros instrumentistas que acompanhariam aqueles ouvintes, fechando um ciclo retroalimentado e, por isso, virtuoso.
Se você não sabe, o Brasil produziu e produz grandes instrumentistas, especialmente no piano. Infelizmente, os aplausos mais calorosos que eles recebem não são de seus irmãos brasileiros. Na pátria amada e idolatrada, o que falta é educação. Sem ela, cultura será somente o que se vê por aí. Nada mais... e nada melhor.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

11 de jun. de 2013

HÁ UM ANO, NA REVISTA PERFIL MAG

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A EFICIÊNCIA DO E-MAIL MARKETING

ABRAHAM SHAPIRO


Tenho observado empresários inteligentes acreditarem demais e perigosamente numa ferramenta de comunicação que não é tudo o que pensam. O lado duvidoso disto é o radicalismo de achar que, por parecer de baixo custo, ela seja a solução ideal para todas as estratégias.  Estou falando do e-mail marketing.
Vamos deixar claro alguns pontos sobre e-mails:
  • Muita gente em empresas no Brasil e no mundo não lê e-mails
  • Um e-mail não substitui propaganda de nenhum tipo.
  • O e-mail pode ser um apoio à comunicação, porém, jamais a peça única e suficiente  de uma campanha de comunicação.
  • Nos Estados Unidos, na Europa e no Japão o comportamento do internauta em relação  ao e-mail é diferente do Brasil. Portanto, livros traduzidos que exaltam a eficácia desta ferramenta devem ser considerados com a devida cautela.
Já tive oportunidade de testar o envio de e-mails para muitos públicos diferentes. São poucos os que abrem e leem mensagens de quem não conhecem. Menos ainda os que atendem a convites da mensagem como: “clique e acesse”.... “visite a nossa página....” etc.
Se você tiver uma lista de e-mails e contratar uma empresa competente  na prestação do serviço de dispará-los um a um contendo um recado de negócio, ao cumprir a tarefa, a empresa lhe enviará um relatório contendo as taxas de entregabilidade e os índices da abertura das mensagens. É provável que você fique decepcionado com o que constará neste relatório.
E-mail não é um meio efetivo e eficiente de se estabelecer o relacionamento e a interação entre marcas e consumidores. Por enquanto, pelo menos, não é. Está provado.
Eu ainda acredito mais em cartas mandadas pelo correio.
Peço apenas a sua gentileza de não confundir-se com as minhas colocações. Eu não estou afirmando que o e-mail marketing deva ser desprezado como forma de comunicação. Digo, sim, que deve ser bem conhecida a realidade do público com quem você irá se comunicar e que o e-mail não substitui a propaganda, de modo algum. E-mail ainda é só um item –  e ao que tudo indica raquítico – em atingir determinados públicos. É isso!
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

10 de jun. de 2013

PRESSÃO E COBRANÇA NO TRABALHO

Artigo publicado no jornal FOLHA DE LONDRINA, em 10 de junho de 2013, na coluna ABRAHAM SHAPIRO, em Empregos e Concursos.


ABRAHAM SHAPIRO


A literatura especializada tem abordado desde várias óticas a pressão que os gestores exercem sobre seus subordinados em busca das metas no trabalho. Algumas positivas. Outras negativas.
Fazer pressão ou cobrança por resultados sem que a empresa esteja devidamente organizada, com planejamento e uma estratégia clara, fatalmente irá criar problemas de difícil solução. Para se exigir qualquer coisa é preciso proporcionar condições mínimas de realização.
O que se observa é que, mesmo com planejamento, há colaboradores que encaram negativamente a cobrança dos gestores. Quem são estes? Exatamente os que não conseguem satisfação com seu trabalho.
O problema, portanto, não é a pressão. Mas a insatisfação.
Daí, o objetivo do gestor não deve ficar restrito a instruir seus subordinados ao desempenho. Ele deve também ajudá-los a enxergar por si os pontos positivos do trabalho. Isso poderá fazê-los ver um sentido e derivar prazer com o que fazem. Incentivos, reconhecimento, elogios verdadeiros e até repreensões feitas com respeito e sinceridade fazem parte disso.
Acima de tudo, a maneira mais eficaz de se conseguir ter à sua volta pessoas com prazer por aquilo que fazem é “ser um exemplo vivo disso”.  Você gosta do que faz?
Se um gerente de vendas, por exemplo, acompanhar a equipe em suas prospecções de novos clientes, em abordagens e fechamentos de negócios, com contentamento por aquilo que faz, isso irá contagiar seu pessoal com tal prática. Eles decerto farão o mesmo depois. Até por força da modelagem.
O contrário também é válido. Este mesmo gestor lamentando-se a seus subordinados pelos números da meta e culpando seu diretor pelo absurdo que ela significa a seus olhos, contamina um por um com seu negativismo. Seu trabalho é um peso. E assim o será para toda a equipe após ele.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

7 de jun. de 2013

MANIPULAÇÃO DE PESSOAS

ABRAHAM SHAPIRO


Manipulação o que é? É uma tendência presente e frequente em quase todas empresas.   
Manipulação consiste em levar um indivíduo a fazer algo que ele não percebe ou com o qual não concorda.
As pessoas não são ratos de laboratório. Elas têm consciência, pensam, têm vontade e formação baseada numa cultura e princípios – sejam quais forem.  Não conheço ninguém que, em consciência saudável, deseje ser manipulado.
Um gerente verdadeiro e íntegro não manipula  e não se deixa manipular por ninguém.
O que faz para não manipular? Ele deixará cada pessoa de sua equipe saber – desde sua chegada – o que ela deve fazer e por quê.
E como não se deixa manipular por outrem? Não dando aos demais conhecerem os atributos emocionais de sua personalidade.
"Ah, as emoções!" Este vocábulo merece destaque em neon com purpurina quando o assunto é manipulação. Toda pessoa em quem a emoção predomina sobre a razão é facilmente manipulável e, em última instância, ela mesma acredita que seus problemas serão mais fáceis de se resolver por achar que sabe jogar o jogo emocional. Mas isso é ilusão pura!
Conheci empreendedores talentosos que construíram grandes negócios fundados em emoção. Perderam tudo também por causa da emoção.
Não tenho pudor em afirmar que  "frieza" é um dos mais importantes atributos para a condução correta dos negócios. Infelizmente ela é vista como sinônimo de crueldade, interesse e  egoísmo, especialmente na cultura sentimentalista latina. No entanto, as decisões negociais necessitam do ser frio, objetivo e calculista – no sentido de fazer cálculos. 
Quer saber aonde chegará autorizando sentimentos além dos limites permissíveis nos seus negócios? A um cenário questionável de funcionários ressentidos se insubordinando contra as suas ordens; a um quadro de gerentes fazendo negócios a seu bel prazer e a coisas bem piores do que estas. Todos movidos por interesses pessoais de ganhos extras. Por quê? É óbvio.... Eles acham que você é bonzinho.
Não. Eu não sou vidente, nem profeta! Eu digo só o que vejo todos os dias na vida real.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

6 de jun. de 2013

COMO UM GERENTE DEVE SE PORTAR - 2

ABRAHAM SHAPIRO


Como anda o respeito na sua equipe de trabalho? Seus subordinados são respeitosos? E você se dá ao respeito?
Evite abrir espaço para que falem demais. Imponha barreiras que os impeçam de falar sobre determinadas situações. Deixe claro e comunique que é questão de respeito à empresa e às pessoas.
Não lhes dê direito de falarem sobre tudo. Caso  permita, você os ouvirá dizendo o que lhes vem à cabeça. Eles perderão “a linha” e invadirão áreas perigosas.  Então será tarde! Palavras são como as penas de um travesseiro lançadas ao ar. Você se lembra disso?
Em breve eles também tornarão público o que pensam de você. Emitirão julgamentos sobre os seus atos. Pessoas comuns facilmente se concentram apenas nas fraquezas dos demais, principalmente de seus chefes. Isso é mau, pois no momento seguinte eles terão encontrado suas razões para lhe maldizer e lhe desrespeitar. Por isso, dê-se ao respeito!
É claro que eles já têm construída uma opinião sobre você e o seu modelo de gerenciamento. Tudo bem quanto a isso. Este é um país de livre, graças a D-us! Pensar todos podem. Mas daí a liberar que falem tudo o que pensam sobre a sua gerência e decisões, certamente facilitará que tudo se torne um caos logo, logo.
Já vi gerentes perdidos a respeito dos conceitos de gestão participativa e libertinagem. Perderam as rédeas de seus grupos e prejudicaram suas carreiras para sempre, além da própria empresa. Isto é ser incompetente por definição.
Se você admitir que os seus funcionários falem mal da empresa, ou de outros gestores, ou de colegas ou de qualquer medida adotada pela diretoria, estará invertendo a ordem hierárquica e lançando a sua autoridade no lixo. É melhor demitir-se.
Se, por outro lado, você sonha em trazer uma expressão de alto nível para o interior do seu grupo, aprenda agora mesmo o que é dar e receber feedback, e adote esta solução na prática. Comece dando você o exemplo disso. Depois, informe-os sobre o que está fazendo. Isto, sim, poderá ser a chave de um novo tempo para a sua gestão e a sua liderança!
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

5 de jun. de 2013

COMO UM GERENTE DEVE SE PORTAR - 1

ABRAHAM SHAPIRO


Um gerente é o representante de sua diretoria junto a um setor da empresa e uma equipe. É o olho da diretoria, e seu braço. Ele defende as ideias de seus superiores, facilita que sejam colocadas em prática, instrui seus subordinados a respeitá-las e jamais manifesta insatisfação ou discordância frente a eles.
O gestor não assumirá posição crítica ou maledicente em relação a um colega. Deverá, sim, manter diálogo positivo como meio de superar pontos contraditórios.
A Flávia não age assim em momento algum. Ela incita seus subordinados à antipatia contra outros gestores de quem ela mesma não gosta. Mas diante dos diretores, muda a situação conforme sua conveniência, dizendo que seus subordinados é que não o toleram.
Isso devia ter sido averiguado antes de sua promoção.
O que fazer agora com esse tipo de gerente? Ou você investe em fazê-lo aprender a portar-se eticamente, ou verá estragos maiores causados por sua incompetência. Se age assim, está comprovado que sua promoção foi por bondade, protecionismo ou ingerência. (Espero não ter sido você o autor desta façanha!)
Se um gerente não tem competências técnicas, não será eficiente. Mas quando não reúne competências pessoais necessárias, o problema é gigantesco. Faltam virtudes mínimas, como: diplomacia, boa educação, equilíbrio emocional e tudo de que se precisa para ser o representante da diretoria na área em que atuar.
A promoção de qualquer funcionário a um posto de comando deve ser vista com tanto cuidado quanto a travessia entre dois edifícios sobre uma corda. É a sua vida que está em jogo, e não a dele!
Evite qualquer empregado que parece bonzinho e concorda com tudo o que você diz. Veja como se comporta quando não há superiores por perto.  O que as pessoas verdadeiramente são, elas só demonstram quando sós ou junto de quem  pensam comandar.
Não mantenha gente de baixo nível na sua empresa. Amotinadores, promotores de intrigas e desrespeito, demita-os rápido. Se ainda não o fez, está atrasado. Pague e afaste-os daí. Não os deixe fazê-lo perder a esperança na vida. Seria um erro irreparável!
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

4 de jun. de 2013

A AUTOCONFIANÇA EM VENDAS

ABRAHAM SHAPIRO


Dizem que a primeira coisa em que qualquer vendedor deve acreditar é no produto que ele comercializa. Isto é verdade. Mas na ordem das crenças em vendas, esta não é a primeira em importância.
O ponto de partida para a realização de todos os resultados de um excelente vendedor é “acreditar em si mesmo”, possuir uma autovisão de sucesso, ver-se mentalmente como o gatinho que enxerga um leão no espelho em que se mira.
A baixa autoconfiança impede qualquer pessoa de ver-se capaz de desempenhar seu papel como marido, pai, amigo ou outro. Um vendedor com a autoconfiança baixa não se achará habilitado a fechar negócios, por mais treinado que seja. Ele não crê na sua capacidade de construir uma apresentação que desenvolva a percepção do cliente sobre o valor do produto.
Se você lhe perguntar, ele dirá ter confiança em si. Mas o sintoma inequívoco de sua baixa autoconfiança é a insistência por preços mais baixos o tempo todo. Isto ocorre porque o desconto lhe proporciona a falsa ilusão de ser sua única opção viável para chegar a um fechamento.
Seus argumentos serão a pressão do cliente, o mercado, a força da concorrência e, até, problemas na qualidade de seu produto. Tudo para convencer seu superior. Ele é como um viciado que usa de chantagem emocional para conseguir satisfazer seu vício.
Mas o cliente pechincha desde os tempos de Adão  - quando vendia folhas de parreira.  O mercado tem baixas, mas sempre há alguém comprando e vendendo. A concorrência é como um time de futebol adversário: faz tudo para você não marcar gol. O centro do problema é, portanto, a autoconfiança do vendedor.
Os casos mais simples podem ser tratados com o acompanhamento do gestor mostrando ao vendedor seu poder de persuasão em pequenas vendas, depois em médias e por fim nas grandes.  Há casos, contudo, que só uma terapia irá resolver.

O Paulo Florêncio é diretor executivo do Moinho Globo S.A, e meu amigo. Ele teve oportunidade de conhecer e atuar em vários negócios, em diferentes segmentos. Sua receita básica para conhecer os melhores e piores vendedores consiste em dois indicadores infalíveis: preço médio de venda e volume de venda de itens de alto valor unitário. Segundo ele, apenas analisando um simples relatório,  descobre rapidamente quem é quem. 
Uma revelação profunda e verdadeira se encontra numa frase, que diz: “Assim que você confiar em si mesmo, você saberá como é verdadeiramente viver”.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

3 de jun. de 2013

QUANDO GOSTAR É MAIS DO QUE CONHECER

Artigo publicado no jornal FOLHA DE LONDRINA, em 03 de junho de 2013, na coluna ABRAHAM SHAPIRO, em Empregos e Concursos.


ABRAHAM SHAPIRO

Mais do que conhecer produz resultados, o amor pelo que se faz produzirá muito além! E melhores!
Conhecimento e técnica são importantes. São um dos alicerces do sucesso. Mas ter satisfação com aquilo que se faz, dará frutos mais doces.
As inovações procedem antes daqueles que gostam de sua atividade do que dos que apenas a conhecem bem. É provável que alguém superiormente habilitado em determinada função  não alcance o desempenho de outro que, além disso, some satisfação ao exercê-la.
O droping-out –  traduzido como “abandono” ou “deligamento”, seja  de uma escola, de um grupo religioso, político ou filosófico, por razões práticas, ou mesmo desilusão –  apontou como causa de um número expressivo de pessoas, em várias pesquisas, a falta de satisfação. Declarações como: “Eu vivia desconfortável lá”, “Não me sentia inteiramente bem”, e  “As pessoas não me acolhiam com alegria e sinceridade” foram mencionadas com absurda frequência entre os pesquisados. Muitos deles conheciam bem as instituições ou filosofias que abandonaram. Outros se desempenhavam conforme o esperado e pareciam engajados. No entanto, não suportaram permanecer.
Eu já ouvi funcionários que traziam resultados importantes para suas empresas desistirem de seus postos bem pagos pela mera explicação de que não sentiam gosto pelo que faziam.
Conclusivamente, além da integração de novos funcionários e do treinamento básico, é preciso criar atividades paralelas que despertem sua satisfação desde a entrada na empresa. Refiro-me a meios para envolvê-los com as pessoas que passarão a ser de sua convivência e até com o ambiente físico que fará parte de seu dia a dia.
Ceder aos colaboradores o espaço de que necessitam pode parecer suficiente para que gostem da empresa, mas não é. Alvos superiores em aprendizagem e qualidade são  atingidos quando o ambiente traz em si a preocupação em dar algo mais em troca de que gostem e sintam contentamento através da dignidade, reconhecimento e valorização.
Pessoas satisfeitas se comprometem e engajam seu esforço em favor da causa com maior convicção.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

2 de jun. de 2013

O MOTO PERPÉTUO DA TEORIA E DA PRÁTICA

ABRAHAM SHAPIRO

A coisa mais atraente que existe neste mundo são as teorias. Toda boa teoria é fácil de ser criada, difícil de ser provada, mas ótima de se transformar numa crença pessoal.
Teorizar é envolvente. Só que, sem o devido cuidado, leva a cabeça até as nuvens, e depois é difícil voltar.
Pôr uma teoria em prática exige esforço, inteligência e às vezes sofrimento ou luta para quebrar os pressupostos interiores que ela cria.
Contudo, o desenvolvimento humano decorre do moto perpétuo que leva a teoria à prática e vice-versa. Ter a maravilhosa habilidade de fazer este percurso é o que acaba produzindo a sabedoria da vida.
Tudo o que se aprende estudando, deve-se buscar praticar. Só assim o conhecimento não evapora ou cai no esquecimento!
Por outro lado, aquele que está envolvido com uma prática deve esforçar-se para falar sobre ela, procedimentá-la, estudar seus vários segredos e, por fim, redigi-la numa ideia teórica. Deste modo, será possível ensiná-la a alguém no futuro.
Um perigo enorme se encontra em prender-se demais à teoria. Isto faz das pessoas prolixas, cheias de frases de efeito e, por isso, vistas como confusas. Uma empresa se sustenta de resultados. E qualquer resultado advém de se transformar as ideias em atos palpáveis.
O que fazer quando o seu blá-blá-blá começar a afugentar as pessoas? Diminua o acesso à muita informação. Faça um break e depois uma boa seleção. Fique com o que for possível transformar-se em prática e seja útil às situações próprias do seu trabalho ou ambiente.
Teoria e prática são complementares. Uma não exclui a outra. Uma sem a outra pode ser tão inadequado quanto uma carroça sem cavalos.
Dê valor ao que você já sabe na teoria juntando-o com orientações claras e práticas sobre aquilo que você ainda não sabe.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473