29 de mar. de 2013

OBJETIVOS QUE ORIENTAM UMA VIDA DE SUCESSO

ABRAHAM SHAPIRO


Como você sabe que está desempenhando bem as coisas que faz?
Sem definir com clareza os princípios que irão reger cada uma das suas atitudes, e os objetivos que deseja atingir, o risco de errar é gigantesco. E você pode nem perceber. Isto é mau!
Objetivos claros dão a você um ponto no qual se concentrar.  Sem um objetivo, não se tem uma direção e um sentido a seguir.
Um objetivo o que é? É a definição clara  de um resultado que se deseja alcançar.
E como se faz isso?
  1. Tão logo saiba “o que” e “onde” você deseja chegar, trace um plano de percurso, uma rota para atingi-lo.
  2. Depois,  avalie e junte os recursos de que vai precisar ao longo do caminho.
  3. Feito isto, ponha  em prática. Levante-se e vá a busca do seu alvo.
Você tem metas pessoais? Elas são bem definidas? 
Por exemplo:  o que você pretende fazer para tornar-se hoje um indivíduo melhor do que foi ontem? Seu alvo pessoal é ganhar mais dinheiro? Perder peso? Experimente realização profissional, relacionamentos de melhor qualidade com gente inteligente e focada, bons hábitos de saúde, equilíbrio emocional, coisas que façam a sua vida mais elevada.  O dinheiro é e sempre será uma consequência disso.
Conheci um patrão que repetidamente dizia aos funcionários: “Ninguém é insubstituível”. Ele agia assim porque estava previamente disposto a descartar alguém da equipe – independente do desempenho; era por puro prazer.
Permita-me dizer-lhe que, se você tiver objetivos e os perseguir com obstinação e garra, a sabedoria que adquirir ao longo do caminho trará autorrealização e autorrespeito para a sua vida. Você será cada vez mais cobiçado pelo mercado de trabalho e, provavelmente, muito bem pago também. Isto fará de você insubstituível. E quando você se tornar insubstituível, então é que será competente de verdade.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

28 de mar. de 2013

O DILEMA MAIOR DA GESTÃO

ABRAHAM SHAPIRO


A vida é feita de dilemas. E neste detalhe, a empresa imita a vida.
Um gestor eficaz não fará outra coisa senão manter o pensamento claro diante dos dilemas de sua empresa o tempo todo.  Centralizar ou descentralizar a administração? Assumir uma estrutura funcional ou baseada em processos? Focar o indivíduo ou a equipe?
De todas escolhas a serem feitas, a falta de clareza sobre o modelo de gestão da empresa é um dos problemas que quase sempre levam a uma decisão errada. Mas parece que os executivos dão pouca atenção a isso.
Centralizar ou descentralizar? Difícil responder. Especialmente quando se veem fatos curiosos, como aquele rapaz inteligente e prestativo que, enquanto gerente, reclamava da falta de autonomia imposta por seu diretor, das decisões centralizadas, e da distância que o chefe mantinha das situações reais de sua área. O tempo passa. E certo dia, quando este gerente se torna diretor, o que se vê? Um chefe que se esqueceu de sua antiga experiência. Ele agora repete com a mesma força, ou até mais severamente, a centralização de que reclamava antes.
É certo que não existe um modelo único e ideal de gestão. A escolha vai depender das premissas  dos sócios ou do grupo diretivo, da estratégia de negócio, das vantagens competitivas, das possibilidades de se ter um respeitável sistema de acompanhamento e..., de  controle, é óbvio.  
No entanto, cabe pontuar que toda centralização produz uma estrutura relativamente pesada. Os centros corporativos tornam-se maiores do que deveriam ser –  e mais ineficientes também.
Assim, o desafio de todo dirigente está em identificar com clareza a hora de fazer o movimento oposto ao corrente para reequilibrar sua organização.
Mas ele precisa ter diante de si – todo o tempo – que a pior alternativa, especialmente frente a um dilema,  é não ser capaz de discernir no devido tempo qual modelo organizacional é capaz de sustentar a construção do futuro de que a empresa precisa.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

27 de mar. de 2013

O CONCEITO DE GESTÃO

ABRAHAM SHAPIRO



Peter Drucker,  o pai da administração moderna,  fez uma advertência seríssima a respeito dessa moda de liderança que ronda o mundo empresarial de hoje. Eu já o mencionei anteriormente. Mas há necessidade de relembrar as palavras do sábio Drucker:
“Permita-me dizer com toda a sinceridade: não acredito em líderes. Toda essa conversa sobre liderança é uma bobagem perigosa.”
E ele conclui mostrando que toda empresa precisa de gestores, e não de líderes.
O que é um gestor?
Quatro trabalhadores podem fazer seis unidades de um produto durante um turno de oito horas sem um gestor.  Com a contratação de um gestor para administrá-los, eles agora produzirão 8, 9 ou até 10 unidades, no mesmo turno.
Gestão é a arte de fazer as pessoas serem mais eficazes, e a ciência de como fazer isto.  Não se trata de um jogo de adivinhação, mas de método organizado e mensurável. Para isto, existem quatro princípios básicos sobre os quais se fundamenta a gestão. E eles são:
  1. Planejar,
  2. Organizar,
  3. Dirigir e
  4. Controlar.
No curto e médio prazos, qualquer pessoa deve almejar tornar-se gestora, e não líder. Por quê? O conceito de liderança é demais amplo, e repleto de imagens erradas ou deturpadas advindas do cinema ou da própria história universal.
A gestão, não. Ela segue regras e procedimentos com o objetivo de produzir mais e melhor.
Esta facilidade com que se fala em liderança ilude as pessoas simples.  Aí, aparecem espertinhos bem vestidos, mencionando passagens de livros, dizendo-se “formadores de líderes”, catam o dinheiro dessa gente e prosseguem sua rota um pouco mais ricos.
Não existe curso que faça líderes. Uma boa dica de liderança é: estude muito, submeta-se a viver boas experiências no trabalho e nos relacionamentos, e esforce-se para pôr tudo em prática.
Formar um só líder empresarial consiste num trabalho de décadas. Curso algum pode fazê-lo em dois dias ou em uma semana.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

26 de mar. de 2013

SEM OPÇÃO

ABRAHAM SHAPIRO


Você  deve escutar muitas vezes e de várias pessoas as frases: "Estou cansado disso. Estou cansado daquilo. Pra mim isso perdeu a graça... Estou desistindo ou pulando fora!"
Por que as pessoas se cansam tanto?
Não é por peso ou quantidade de trabalho, mas por questão unicamente de perspectiva. É pelo modo como interpretam o que fazem, ou suas responsabilidades.
Imagine dois profissionais trabalhando duro: um autônomo ou comissionado e o outro assalariado. Há uma diferença entre eles. Geralmente, o assalariado não tem amplos interesses na empresa em que trabalha, exceto pelo fato de que lhe remuneram. E se a companhia não prospera, sua indiferença ou falta de estímulo aumenta.
O autônomo e o comissionado, de outra feita, colocam todas suas energias no trabalho que têm a fazer. Eles são sua própria empresa. Eles aproveitam cada momento de triunfo, assim como sofrem quando vêm as dificuldades. Falta de estímulo? Eles nem sabem o que é isso, pois sem entusiasmo não conseguirão seu sustento.
O salário impõe um limite de ganho. Já o comissionamento e o trabalho autônomo podem voar alto, muito alto em vários casos. 
Mas estamos falando de cansaço. Você já respirou milhões de vezes ao longo da sua vida. Acaso alguma vez você se cansou de respirar?  Por que não? É que a sua vida depende da respiração. Você sabe e entende isso.
Cansaço, monotonia, tédio são estados que ocorrem somente nas áreas em que a pessoa vê como opcionais. Respirar não é opcional, mas obrigatório. O sábio, o tolo, o ímpio e o justo  sabem que sem respirar não viverão um minuto mais.
Então, que tal passar a encarar o trabalho, os estudos, o seu autodesenvolvimento como uma tarefa vital e não opcional?
Mude a sua perspectiva de visão e o modo de interpretar os fatos da vida, e  sabe o que? Tudo será diferente no momento seguinte. Posso garantir!
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

25 de mar. de 2013

ESTUDAR É VITAL

ABRAHAM SHAPIRO


Em todos os meus trabalhos de coaching de liderança, uma das atitudes que busco inserir na vida dos executivos e gestores a quem oriento é o estudo. Estudar não consiste simplesmente em frequentar uma faculdade ou pós-graduação – mesmo sendo isto importante para a carreira.
Estudar o que é? Ler, informar-se, conversar com objetividade, trocar experiências com pessoas, de modo a sair de qualquer uma dessas atividades mentalmente melhor do que se entrou.
Desde este ponto de vista, estudar não é apenas importante. É definitivo e vital – como respirar, alimentar-se ou beber água. Sem estudo nosso entendimento, julgamento e decisões serão atos meramente aleatórios.
No livro “A Ética dos Pais”, obra com mais de dois mil anos de existência, encontrei uma proposta que disciplina o comportamento humano frente aos estudos.  "Nunca diga: `Estudarei quando tiver tempo’, pois esse tempo pode nunca chegar".
A quem se destina este princípio? Não só a quem tem o mau hábito de adiar responsabilidades, mas especialmente àqueles que são tão ocupados com suas próprias atividades que encontram pouco ou nenhum tempo para estudar e refletir sobre os aspectos significativos da vida, do trabalho e dos relacionamentos.
Estas pessoas declaram-se muito atarefadas, e por isso afirmam: "O que posso estudar em tão pouco tempo? Quando tiver tempo livre bastante, então poderei estudar seriamente, ler bons livros e até frequentar algum curso ou palestra".
A estes, está dito que o tempo com que eles esperam contar no futuro pode jamais chegar. E por enquanto, sua negligência os faz perder tempo precioso que poderia ser aproveitado.
Tempo é um vazio a ser preenchido com um sentido. É verdade, pois quem observar verá  que a vida é feita de muitos cinco minutos, quinze minutos e meias horas que se somam em anos e décadas como uma corrente de fragmentos de tempo cujo real valor só se reconhece quando nenhum futuro se tem mais pela frente!
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

22 de mar. de 2013

ESCOLHA A VIDA

ABRAHAM SHAPIRO


O folclore judaico é pleno de histórias bem humoradas sobre fatos da vida e comportamentos. Uma delas conta que um jovem saía da Europa para viver na América. Antes de partir, movido pelo desejo de levar consigo uma lição significativa, encontrou-se com seu mestre e fez-lhe uma pergunta:
- “Rabino”, questionou ele, “qual o significado da vida?”
Ao que o mestre convictamente respondeu:
- “A vida é como uma montanha, meu filho”.
O jovem partiu para seu destino, e pelos dez anos seguintes esforçou-se, dia após dia, para entender a profundidade das palavras de seu rabi.  Finalmente, não conseguindo mais se conter, e já rico com o sucesso de seu trabalho, comprou uma passagem e retornou para visitar sua cidedezinha na Europa, com o fim exclusivo de compreender a indecifrável comparação de seu mestre.
- “Rabino”, disse respeitosamente o rapaz, “ao longo dos últimos dez anos, tudo o que mais fiz foi refletir sobre as suas palavras. Esforcei-me bastante, mas receio não estar apto a atingir o significado do seu pensamento. Por favor, diga-me então o que o senhor quis dizer  com ‘A vida é como uma montanha’!
Percebendo a nítida ansiedade do jovem, o rabino pensou em silêncio, calculou, e, após cofiar suas longas barbas, voltou-se a ele e respondeu:
- “Bem, meu rapaz, pelo que vejo talvez a vida não seja como uma montanha!”
Aparentemente estranha, essa história contém uma fantástica e prática orientação para os nossos dias.
Romper com os princípios convencionais que, em vez de nos causarem bem, nos empurram em direção a uma condição de crise, negativismo ou derrotismo, é uma medida dura e difícil, porém, categórica para que alcancemos um estado positivo de julgamento e tomada de decisão.
Repensar as nossas crenças, avaliar os caminhos errados que tomamos e  mudar o rumo, quando preciso for, não é só opcional, mas imperativo. E sábio.
Vida ou montanha? Montanha ou vida? O que é mais importante? Renove as suas energias e, livre de ansiedade, tormentos e depressão, escolha a melhor vida que você puder viver.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

21 de mar. de 2013

A RECEITA CORRETA PARA A SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

ABRAHAM SHAPIRO


Conta-se que um mestre oriental precisava escolher entre seus alunos aquele que seria o guardião de todo o grupo.  Para isso, tinha que descobrir quem teria as competências ideais para a execução das tarefas.
- “Vou apresentar-lhes um problema” - disse o mestre – “e aquele que resolvê-lo primeiro será o guardião do nosso grupo”.
Colocou um banquinho no centro da sala e sobre ele um valioso vaso de porcelana chinesa, enfeitado com maravilhosas flores.
- “Eis o problema” -  declarou o mestre.
Os discípulos contemplavam perplexos a maravilhosa peça: seus desenhos sofisticados em alto relevo, as flores... O que representava aquilo? Que enigma era este? Depois de alguns minutos de reflexão e inquietude, um dos discípulos levantou-se e fitou o mestre e os alunos à sua volta. Depois, caminhou até o vaso, pegou-o com mãos firmes e atirou-o no chão, estilhaçando-o em centenas de pedaços. Todos se espantaram.  Seguiu-se um silêncio misturado com censura no ambiente. Então, o mestre, dirigindo-se àquele discípulo, lhe disse:
- “Você será o nosso novo guardião”.
Aos demais, ele declarou:
- “Eu fui claro. Disse que todos estavam diante do problema. Não importa quão belo ou fascinante ele fosse. Este e qualquer problema tem que ser enfrentado e eliminado”.
Na empresa ou na vida só existe um problema quando há uma diferença entre o que está realmente acontecendo e aquilo que se desejaria que estivesse acontecendo.
Gerenciar é resolver problemas. Esta é a sabedoria máxima da gestão. Contudo, mesmo as pessoas que sabem teoricamente disso gastam tempo demais discutindo de quem é a culpa, e nada investem em conhecer as causas. E quando não há a quem culpar, elas buscam uma causa externa sobre a qual não têm nenhum controle.
A solução real de um problema é aquela que garante que ele não se repetirá. E isto, só se consegue quando a causa é focalizada e eliminada.
Guarde isto: avaliar e atacar as causas de um problema é muito superior à solução de quaisquer efeitos causados por ele.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

20 de mar. de 2013

O SEGREDO DO SUCESSO

ABRAHAM SHAPIRO


A indústria cinematográfica é empolgante. Mas sob certa ótica, contribui com comportamentos não muito saudáveis,  especialmente para as pessoas com pouco discernimento. Nos filmes, coisas impossíveis acontecem de modo natural. É gostoso ver. É magnético.  Mas tira o pensamento fora da realidade.
Repare como o desejo de grandeza repentina parece uma marca da geração atual.  Existe uma atração mágica, quase mística, no sucesso rápido.  As pessoas querem o máximo para si a qualquer custo, nem que seja falsificado.
O jovem recém-formado quer ver seu currículo concorrido por todas as empresas. Ele acha que sua carreira tem que começar com um salário de U$ 20 mil. Tudo parece fácil. É claro, pois assim é nos filmes!
Mas e as contradições da vida? Ninguém nasce grande. Levamos nove meses para nascer, outros tantos para andar, falar etc. Tudo ocorre segundo uma sequência natural. E você sabe que nascer, apenas, não é suficiente para ser “alguém” na vida. Aí entra estudo, conhecimento, planejamento, paciência, esforço, trabalho. Somos iguais a pedra bruta – sem lapidação valemos pouco.  E no fim das contas, só seremos grandes, de fato, se fizermos coisas que valham a pena.  
Ninguém se torna famoso de um momento para outro. Portanto, comece acreditando no que você faz, pois é bem possível que tenha de fazê-lo por um longo tempo antes que o bom êxito chegue. Trabalhe com algo que você goste. Não pense só em privilégios imediatos como salário, lucro e benefícios. O que se ganha é consequência de um bom desempenho. E inclua nesta equação uma parcela de sofrimento, e outra de dor.
Foco! Foco por longo tempo é a solução do axioma do sucesso, já que pular de galho em galho depende de sorte, pois sempre existe o risco de um galho seco. 
A receita da grandeza não se encontra num biscoito da sorte de um restaurante chinês. E, por mais fácil que pareça, qualquer sucesso repentino levou ao menos quinze anos para acontecer.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

19 de mar. de 2013

A RIQUEZA PELA CRIAÇÃO DE UMA NOVA CATEGORIA DE PRODUTO

ABRAHAM SHAPIRO


O mundo toma café há mais de 500 anos. Mas quem entrar numa cozinha moderna, verá que a bebida é preparada por um processo nada parecido com os métodos que os nossos pais usaram.
Na década de 1990 a Keurig, uma empresa americana, lançou a moda do uso do café em cartuchos de dose única. Empresas migraram na hora para a nova técnica. Já o uso doméstico começou só em 2004.  
As vendas decolaram. Hoje, os cartuchos, chamados K-Cups,  vêm em mais de 200 sabores e nos Estados Unidos custam cerca de US$ 0,50 cada um. É dez vezes mais do que o custo por xícara do café preparado por métodos tradicionais.  O consumidor paga mais pela rapidez e conveniência.
Em 2012 a Keurig vendeu mais de US$ 3,8 bilhões em cafeteiras e cartuchos nos EUA. Sua participação no giro total do mercado foi acima de 40%.
Qual o segredo da Keurig? Em marketing, quando você agrega algum atributo ou vantagem diferencial a um produto, você o posiciona de modo diferente frente ao consumo.
O lance inteligente da  Keurig foi uma nova vantagem. Ela jamais chegaria ao espetáculo de venda se tivesse optado pela “inovação incremental” –  que consistiria no aperfeiçoamento constante e gradual da ideia do café obtido pelo coador comum.  Nada disso.  Com uma proposta nova de café extraído através de uma máquina, em doses fixas, produzindo a mais saborosa e autêntica essência da bebida, a empresa faturou grande e alto.
As pesquisas comprovam: empresas que inventam uma nova categoria registram crescimento muito mais acelerado e recebem de investidores um valor de mercado bem maior do que empresas que se resumem a lançar inovações incrementais no mercado em que atuam.
Inovação é um ato de ousadia. Se os riscos forem assumidos com estratégia e planejamento calculados, boas e inteligentes inovações tornam-se meios rápidos de se conseguir o sucesso e os maiores resultados em qualquer mercado.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

18 de mar. de 2013

SISTEMA NENHUM RESOLVE A BAGUNÇA DA EMPRESA

ABRAHAM SHAPIRO


Pequenas e médias empresas brasileiras com algum tempo de mercado chegaram ao presente graças a boas vendas e a resultados que lhes deram sustentação. Porém, não é errado dizer que muitas são desorganizadas – e como são! Trabalham sem procedimentos padronizados, com alta demanda de tempo de seus funcionários e o cotidiano de todo o seu staff é vivido em meio a circunstâncias que fazem dos gestores verdadeiros bombeiros pelo volume de incêndios que têm de apagar.
Cenário amador.
Quanto ao clima? Amplamente adverso àquele que os mais simples livros de Organização e Métodos ensinam.
Então, certo dia, chega alguém com uma fantástica proposta: a compra de um Sistema de Gestão Empresarial. A ideia é atrativa.
O que se vê depois? O desembolso de um valor alto na compra do programa e de máquinas novas, e a assinatura de um contrato com a empresa do software para implantação e manutenção. Isto é só uma breve introdução ao caos que trará consigo atrasos, queda na produção,  perda de clientes e outros males incalculáveis para a vida das pessoas e para o funcionamento desta companhia.
Se você ainda não viveu essa experiência, agradeça por não ter conhecido o inferno.
Mas não é uma regra. Ao contrário. É a exceção. Onde está o problema?
Primeiro: a tradicional, velha e cômoda bagunça – a falta de organização que quase todo mundo odeia enfrentar. Uma empresa profissional terá processos e padrões que funcionam manualmente. Só depois é que irá migrar para um sistema.
Segundo: Sistema de Gestão nenhum é o Messias, ou Salvador da Pátria. Ele não resolve todos os problemas.  Trata-se de uma cultura organizacional que requer planejamento para ser implantada e mantida. Exige preparo. Necessita de invistimento forte na educação de todos – antes, durante e depois de sua posta em funcionamento.
Não cometa este erro – por melhores intenções que você e seu pessoal tenham. Procure a instrução de especialistas antes de investir em um sistema de gestão. No final, você verá que a marca do software pouca ou nenhuma diferença faz em transferir para o computador aquilo que os seus funcionários já souberem fazer manualmente de modo coordenado e racional.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

15 de mar. de 2013

A MELHOR VAGA DE EMPREGO DO MUNDO

ABRAHAM SHAPIRO


No meu ver, a melhor forma de iniciar uma entrevista de emprego e, de sobra, saber rapidamente se valerá ou não a pena prosseguir com o candidato, é fazendo a ele duas perguntas:
- “O que você adora fazer na vida?” é a primeira.
- E a outra: “O que você faz de melhor?”
Quem não tem paixão por nada que diga respeito aos objetivos da empresa, deve ser descartado de cara. Por isso, recomendo às pessoas que estão desesperadas por um emprego que, antes de passar pelas entrevistas usuais, tenham bem claro em mente o que podem oferecer de melhor para aquele empregador.
Agindo deste modo, suas chances são de até 75%. O engraçado e interessante dessa estatística é que sem entusiasmo as chances de contratação caem para apenas 5%.
Achar o emprego ideal é uma das maiores angústias modernas. Se você se sente habilitado a concorrer a uma vaga, comece conhecendo-se bem. Depois, dedique-se a aperfeiçoar as suas deficiências conhecidas por você, e  em seguida, aquelas de que você não está convencido de tê-las, mas as pessoas lhe dizem ou falam para outras.
Faça o possível para ser uma pessoa melhor. Este é o mais autêntico plano de autodesenvolvimento e capacitação.
Aquele que é capaz de construir um bom indivíduo sobre os alicerces de sua vida está apto a ser um excelente gestor na empresa, ajudando as pessoas a alcançarem suas metas.
Portanto, o emprego ideal não existe, mas é criado e moldado por um  comportamento consciente e por relacionamentos sadios. Ele é a soma de tudo o que se acumula desde o início da carreira, e se mantém ao longo da vida. Cada atitude conta.
Quem sabe fazer o melhor por si, sabe exatamente como fazê-lo pelos demais.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

14 de mar. de 2013

TODO CLIENTE QUER O MESMO

ABRAHAM SHAPIRO


A mocinha do balcão me interpelou dizendo: “Sr Shapiro, eu sou sorridente para todos os clientes, sou positiva, mas eles não reconhecem o meu trabalho. Eu recebo muitas críticas”.
E eu lhe respondi:
“Minha querida.  Entenda.  O que todo cliente quer é atendimento. Não adianta só sorrir, falar bonito. Ouça  o que ele quer, e  seja sincera. Semblante aberto, apenas, não encanta ninguém. Acabou esse tempo.
Imagine que  você queira comprar uma roupa, entra numa loja, experimenta uma, prova outra, até que a terceira fica meio desajeitada em você. O que gostaria que a vendedora lhe dissesse? Que você está maravilhosa? É claro que não. Você quer que ela seja sincera.
O garçom diz que o risoto vai demorar só um pouquinho. Acaba levando uma hora. Por mais que ele sorria, o cliente está desapontado com ele.  É errado dizer que o pedido será expedido em dois ou três dias, quando a produção levará uma semana só para liberá-lo.
Pessoas em todo lugar – lojas, hotéis, bancos, ao telefone – querem a verdade. Por isso, se você quer reconhecimento pelo seu trabalho, treine as regras, conheça os produtos e seja sincera com o cliente.  Jamais queira enganá-lo só para manter as aparências ou empurrar mercadoria. Dê atendimento a elas.
Entregue o que cliente comprou. Cumpra o que ele contratou. E se houver dificuldade que  impeça de fazer isto, fale a ele. Chame-o para uma conversa e demonstre o que há. Sinceridade.
Se você agir desta forma, demonstrando esforço e objetivo em atender com  a melhor qualidade possível, você conseguirá mais do que a satisfação do cliente. Você somará valor à sua empresa e à sua marca pessoal”.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

13 de mar. de 2013

SEM JULGAR A INTELIGÊNCIA DE NINGUÉM

ABRAHAM SHAPIRO

Não quero julgar a inteligência de ninguém. Muito já se falou dos perigos do “burro com iniciativa”. Até virou piada.  Mas “impulso para a atitude” é uma competência desejável de se encontrar em qualquer indivíduo, em quaisquer circunstâncias da vida e do trabalho.
O que é preciso fazer para ter atitude? Aja! Ponha em prática. Por exemplo. Há algo em seu comportamento que você deseja mudar? Comece a mudar. Você sente o desejo de aprender algo novo? Dê um passo... estude, e comece a aprender. E depois desenvolva isto. Como resultado, você terá aprendido.
O mundo em que vivemos é o “Mundo das Ações”. Nele, o pensamento é só um meio que impulsiona ou motiva a ação.
Pensar é bom – mesmo que muita gente por aí deteste pensar. Mas ficar parado, pensando,  é um excelente modo de não fazer nada!  Só pensar, só falar, são coisas que nada realizam. Isto é porque eu não acredito na filosofia pela filosofia. Creio em ideias que causam ação.
A vida exige esforço para ser positiva e leve. Então, comece a ser positivo. Saia do simples desejo de que ela seja assim, porque naturalmente ela não será. Quebre a barreira do planejamento e da filosofia para agir e fazer. Você só mudará mudando. Você só fará fazendo.
Persiga partir para a prática dos seus desejos, e a sua perspectiva inteira de mundo mudará. Este é o segredo dos grandes homens e mulheres.
Pensar, planejar, agir, aprender com os resultados e recomeçar o ciclo – um programa de qualidade  e de auto-aperfeiçoamento que sempre deu e dará certo.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

12 de mar. de 2013

OUSADIA PARA TODAS AS HORAS

ABRAHAM SHAPIRO


"Este mundo opera à custa de ousadia.


Ele tem a ousadia de declarar-se um mundo. Ousadia de afirmar que é autônomo e independe de seu Criador. Ousadia de negar qualquer relação com a força que continuamente o recria e o estabelece a cada momento.



E como se luta contra esta ousadia? Com ousadia!"


Você vende? Claro que sim. A venda é um processo anexo a todas as profissões e a quase todas as atitudes humanas.
Nós somos vendedores desde criança. A dona de casa está vendendo quando apresenta ao marido um novo prato.
Qualquer venda carece de uma característica que causa medo a muitas pessoas, especialmente por não saberem “o que é” ou talvez por medo de não controlá-la. É a ousadia.
Ser ousado não é o mesmo que ser invasivo ou “entrão”. Um indivíduo ousado aproxima-se muito do que é popularmente chamado “cara de pau”...  no bom sentido, é claro.
Nenhum vendedor pode ter medo ou vergonha de se aproximar educada e respeitosamente das pessoas, de puxar conversa de modo delicado e interessante. Ter esse tipo de  “cara de pau” é imprescindível para o sucesso nas vendas.
Há muitos e muitos anos, no tempo das locomotivas, regressando de uma cidade distante, um homem pobre contou a seu amigo que o cobrador do trem ficou encarando-o de um modo muito “particular” e aparentemente acusador.
- “Como assim?” – perguntou o amigo.
- “Ele me olhava como se eu estivesse viajando sem passagem” – disse o pobretão.
- “E você, o que fez?” – questionou novamente o amigo.
E o mendigo respondeu:
- “Ora, o que eu haveria de fazer? Eu olhava para ele como se eu realmente tivesse uma passagem”.
Isso é ter cara de pau. Isto é ser ousado!
Hoje em dia, quase toda venda depende, imperiosamente, de relacionamentos. E como se consegue isto? Com boa conversa, respeito, educação e coragem. Estas características temperadas com uma generosa pitada de ousadia serão mais agradáveis e fáceis de praticar.
Ousadia equilibrada: item necessário para a vida e o trabalho.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

11 de mar. de 2013

COMO SALVAR UMA EMPRESA FAMILIAR DO NAUFRÁGIO

Artigo publicado no jornal FOLHA DE LONDRINA, em 11/03/2013, na coluna ABRAHAM SHAPIRO, em Empregos e Concursos.


ABRAHAM SHAPIRO


Não se assuste. Se você não sabe, nem imagina, cerca de 90% das empresas brasileiras são familiares. O número é gigantesco. Algo em torno de 4 milhões e 100 mil empresas de todos os tamanhos. Os dados são do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, da Receita Federal.
Agora pasme! Historicamente, apenas 15% de todas as empresas familiares conseguem passar o patrimônio para a terceira geração. Situações mal conduzidas são a causa número um dessa tragédia. Muitas das situações nasceram quase desprezíveis e tolas. Mas fermentaram. Tornaram-se ressentimentos e mágoas.  E depois: competição acirrada entre herdeiros ou sócios, inveja, ciúme,  cobiça e toda sorte de desinteligência.
“Sujeiras debaixo do tapete” é a postura que os familiares assumem frente aos problemas da empresa – sejam os que advêm do confronto de gerações, sejam os do dia a dia, na gestão. Depois de um tempo, o volume de sujeira é tão grande que afunda a empresa e todo o patrimônio familiar –  algo não diferente do iceberg que em poucos minutos levou o Titanic ao fundo do mar .
Toda empresa familiar tem problemas de relacionamento ou de alguma falta de harmonia. O que surpreendentemente ninguém considera é que harmonia é produto de comportamentos. E comportamentos iniciam  pelo conhecimento. Qualquer ser humano pode aprender e treinar atitudes que farão a diferença nas horas de conflitos potenciais. 
Por isso, não basta aos pais proporcionarem curso superior, experiências internacionais ou similares aos filhos. É necessário submetê-los à orientação especializada, que trate especificamente dos problemas mais comuns de hoje e do futuro, e os prepare sobre os comportamentos esperados para sua prevenção e ou solução. Depois destes ritos educacionais e psicológicos, entram em cena os advogados para a promoção e redação das regras que regerão os acordos e as relações negociais de modo organizado e produtivo.
Se você é dirigente de uma empresa familiar e está se perguntando: “como começar?”,  dê o primeiro passo e convença-se. Nenhum dos cenários que você mais deseja ver no contexto da sua família acontecerá naturalmente. É preciso ação. Busque - para si e a todos os demais -  uma orientação útil, e positivamente você estará realizando com isso o investimento mais lucrativo do presente e do futuro!

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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

8 de mar. de 2013

QUEM É O QUE É, FICA SOSSEGADO

ABRAHAM SHAPIRO

Nem todas as notícias de sucesso que se ouvem ou se leem por aí são verdadeiras. Não se incomode com isso.
A nossa sociedade, cada vez mais, se utiliza de “efeitos especiais” e truques para fazer as pessoas acreditarem em aparências. Muitas pessoas querem mais “parecer” do que “ser”. E isto acaba gerando confusão, inveja e competições inúteis.
Todo profissional precisa ter postura. E não será com “oba-oba” que ele alcança o sucesso. Mas com estratégia, consciência, olhos bem abertos e esforço – muito esforço para levar adiante o que é necessário e exigido.
Um grande homem  de negócios, já idoso, estava em seu leito de morte, mas ainda encontrou energia para ditar sua última vontade ao advogado:
- “Quero que você inclua uma cláusula no meu testamento dizendo que todos os empregados que me serviram por trinta anos ou mais deverão receber uma gratificação de cem mil reais cada um”.
O advogado, estranhando a instrução, pensou um pouco e disse ao cliente moribundo:
- “Mas o senhor só começou os seus negócios há vinte anos”.
Ao que o empresário respondeu:
- “Eu sei. Mas pense como isso ficará bonito nos jornais!”
Você que me ouve, já sabe que resultados, de fato, só se conseguem com um bom plano e muito trabalho duro. Quem deseja vencer em qualquer atividade ou ramo de negócio, deve  diminuir seu amor à cama e ao descanso. Não poderá dormir demais. 
Mas o interessante disso é constatar que quase 100% dos casos das pessoas que realmente chegaram ao topo de suas carreiras ou de seus objetivos aprenderam que quem faz mais questão de sua  foto estampada nas colunas sociais são os fracassados e mal resolvidos.
Daí,  a melhor lição que se infere disso é: fique “na sua”. Trabalhe e seja emocionalmente equilibrado. Sabe por quê? Quem é o que é, não precisa provar e nem mostrar nada a ninguém!
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

7 de mar. de 2013

SÓ NÃO PROMETA

ABRAHAM SHAPIRO

- “Jacozinho” – disse Isaac ao passar seus negócios de atacado para o filho – “agora tudo isso é seu. Eu ganhei a vida graças a dois princípios: o primeiro é a honestidade, e o segundo é a sabedoria. Honestidade é a coisa mais importante nos negócios. Se você promete a entrega de uma mercadoria para a próxima quinta-feira, aconteça o que acontecer, você deve entregá-la na data prometida”.
- “Sim, papai” – respondeu Jacozinho. “Mas o que o senhor me diz sobre a sabedoria?”
E o pai, então, respondeu:
- “Sabedoria? Muito bem, eu lhe direi o que é o princípio da sabedoria para ter sucesso nos seus negócios: nunca prometa uma data de entrega. Entendeu?”.
Todo mundo sabe que promessa é dívida. No entanto, no comércio, na indústria, nos serviços, em todas as áreas de negócios, um dos maiores geradores de conflitos e crises são as promessas não cumpridas.
O conselho que o Isaac deu ao filho Jacob, seu sucessor na empresa, vale para todos. Se prometer, cumpra. Esta é a regra. Se marcoar um horário, esteja lá conforme o combinado.
Quem não cumpre uma promessa, colhe frutos desagradáveis, além de deixar uma imagem negativa aos olhos dos demais.
Por isso, se a circunstância não lhe permite honrar a palavra dada, seja menos ambicioso, porém mais perspicaz. Aja com prudência e, jamais será tido como enganador. É fácil. Basta não prometer!
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

6 de mar. de 2013

NÃO HÁ DIPLOMA PARA A COMPETÊNCIA

ABRAHAM SHAPIRO


Formação é essencial para o sucesso? A revista Forbes – que frequentemente publica a lista dos mais ricos do mundo – fez uma pesquisa e descobriu que muitos deles nem haviam concluído os estudos secundários, e tinham, em média, trezentos milhões de dólares mais do que aqueles com alguma graduação.
Muitas pessoas pensam que sem boas notas na escola estarão definitivamente limitadas àquilo que poderão realizar mais tarde na vida. Nada é mais distante da verdade do que isso. De tempos em tempos existem crenças que se instalam na mente das pessoas e esta é típica do nosso tempo.
Alguns dos homens e mulheres mais bem-sucedidos e importantes para toda a humanidade tiveram um desempenho medíocre na escola.
É claro que qualquer indivíduo carece de sabedoria e competências para sair-se bem na área em que atua. Mas isso não vem apenas de escolas. Diploma nenhum é medida de habilidade ou aptidão.
Quem ler a biografia de grandes personagens da ciência, das navegações, das artes e outras áreas do conhecimento humano, descobrirá que eles foram estudiosos, sim. Mas fizeram por si próprios muito mais com esforço do que uma universidade.
“Como se come um boi?” “Um pedacinho de cada vez”, é a resposta. É assim que se torna excelente no que faz. Você caminha em direção ao topo desde que leve a sério cada passo, cada descoberta e conquista que alcança – por menor que seja.
Qualquer habilidade adquirida é um novo incremento que ajuda no resultado final, pois tudo é somatório. Mas isso é um modo de vida – são escolhas que se faz ou deixa-se de fazer a cada dia.
Se você deseja isso, então comece. E para começar, é preciso dar um passo, subir o primeiro degrau. Não. Isso não é filosofia. É pura prática. Mesmo porque, em seguida, será preciso prosseguir. Sequência e frequência é o segredo também deste processo... que dura a vida inteira, sem aposentadoria!
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

5 de mar. de 2013

SUCESSO ALGUM É GARANTIDO

ABRAHAM SHAPIRO


Normalmente as pessoas tendem a ser confiantes de que o futuro será bom. Mesmo quando há indicativos do contrário, a aparente disparidade entre realidade e expectativa não é um erro de cálculo. Isso tem a ver com uma elaborada estratégia do nosso cérebro para nos fazer ir adiante. Poucos sabem que essa artimanha atende pelo nome de “viés otimista” –  uma tendência dos nossos neurônios penderem para o otimismo ao projetar o futuro.
O curioso é que isto não é exclusividade de alguns poucos. Estima-se que 80% das pessoas  tenham essa dinâmica cerebral. E vários pesquisadores afirmam que o otimismo faz mais do que criar sonhos com um futuro melhor. Ele aumenta a autoestima, facilita relacionamentos, faz bem à saúde e movimenta a economia.
Mas será mesmo que ser positivo é absolutamente bom? Enquanto os cientistas buscam uma decisão sobre isso, uma história pode nos ajudar a fazer a nossa escolha.
A dona de um sítio tinha uma galinha que punha um ovo por dia. Todas as manhãs, a mulher ia até o galinheiro com a certeza de que encontraria aquele lindo ovo no ninho.
Com tanta regularidade, ela começou a planejar um modo de fazer a ave pôr dois ovos em vez de um. Pensou, consultou suas comadres e chegou à conclusão de que, com o dobro de ração, a galinha poria mais um ovo. E a mulher fez isso. Só que, de tanto comer, a galinha engordou e se tornou preguiçosa. Não pôs mais ovo nenhum.
Antes de fazer planos sobre coisas que o otimismo lhe faça acreditar serem certas, é mais prudente buscar entender o processo pelo qual elas irão funcionar.  É mais inteligente, não acha?
Otimismo é um item importante para a existência humana. Mas não é garantia alguma de realização. Na vida real, só as coisas concretas são possíveis. Boas intenções e desejos elevados não confirmam sucesso. Por isso, o melhor é aliar positivismo a esforço, prática e conhecimento.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

4 de mar. de 2013

NÃO É PRECISO SER MAU PARA SER UM GERENTE EFICAZ

ABRAHAM SHAPIRO


O gerente se justificou dizendo: “Eu quero ser um ótimo profissional, mas bom chefe também”. Era a exata resposta para o problema que a empresa passava. Os funcionários não faziam o registro de clientes no sistema de gestão. Por causa disso, a empresa incorria em  falhas enormes de atendimento, e as vendas só caíam. Aquele gerente temia enquadrar seu pessoal na procedimentação do sistema e ser reputado como chato ou duro demais por eles.
Não é preciso ser mau para fazer a coisa certa, e nem deixar as pessoas fazerem o que querem para ser bom gestor.
Um profissional e ótimo ser humano terá dois atributos importantes em seu rol de competências: bom senso e bom humor. Com estas ferramentas ele conseguirá lidar bem com as circunstâncias da vida e dos negócios.
Ele precisará de bom senso para organizar as coisas na hora certa, para planejar tarefas...   e seguir os planos. Bom senso para avaliar situações, para autoanalisar-se e educar sua equipe a aqlcançar todas as metas de desempenho que a empresa estabelece.
Bom humor também é valioso. Ter bom humor não significa ser engraçado, piadista ou  rir gratuitamente a fim de agradar os demais. O endereço do bom humor fica próximo a “não se deixar abater pelas dificuldades” e vizinho de “ser realista, tendendo para o lado positivo”. Nas horas mais estressantes, o bom humor equilibrado possibilita enxergar o que há de engraçado na situação e ajuda a eleger a postura ideal.
No estojo de primeiros socorros de um gerente você sempre encontrará bom senso e bom humor. Mas também estarão lá: disciplina, juízo e assertividade.
Aquele gerente que queria parecer bonzinho resolveu a questão dos registros de clientes com uma série de feedbacks que passou a dar a cada funcionário depois de iniciar um controle assíduo e sistemático de suas ações no sistema. Ele os treinou, elogiou o que faziam de positivo e repreendeu as atitudes erradas. A situação melhorou e, ao contrário do que ele pensava, todos passaram a considerá-lo mais e melhor depois disso. De fato, treinamento de funcionários e reconhecimento de atitudes são os agentes motivadores por excelência.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

1 de mar. de 2013

LÍDER x GESTOR

ABRAHAM SHAPIRO

Chegou-me a notícia de um rapaz cujo trabalho consiste em formar líderes.  A nota informa que ele já realizou a façanha de ter colocado no mercado centenas deles.
Eu pensei: “Dependendo do que significa ser líder, cem, trezentos ou mil é um número pequeno”.  Na minha ótica, formar um só líder consiste num trabalho de décadas. Como será possível fazê-lo em alguns dias?  Quem o fará?  
Não. Não! Há um sério erro conceitual aí.
Eu não sou exemplo algum. Sei disso. Mas sempre adotei a conduta de oferecer programas de liderança a pessoas e empresas no formato de treinamentos ou coaching individual em que me limito a dar orientação consistente e segura sobre qual caminho seguir a partir dali.   Nestes trabalhos, busco deixar claro como as pessoas podem e devem trilhar o caminho dos relacionamentos,  da busca por resultados, da disciplina  e do auto-aperfeiçoamento para que se tornem, antes de tudo, gestoras de si próprias, depois de suas áreas na empresa, para que,  no futuro e após uma vida de práticas intensas, elas se tornem líderes de verdade. E nem todos chegarão lá! E nem é preciso que cheguem, se forem gestores competentes.  
No curto e médio prazo qualquer pessoa deve almejar ser gestora, e não líder. Por quê? O conceito de liderança é amplo demais e repleto de imagens deturpadas advindas de filmes ou da própria história universal. Eu possuo uma imagem mental do que é um líder. Você tem outra. Qual das duas deve ser considerada? E para que fim?
A facilidade com que se fala em formar líderes faz disso algo aparentemente simples. Mas não é.  O uso contínuo da palavra num contexto vulgar, tem levado as pessoas a uma ilusão. É por isso que qualquer  sujeito que de diz “formador de líderes”, terá o dinheiro dessa gente iludida mais facilmente do se conseguiria com uma máquina de jogos em cassino.
Curso nenhum  faz líderes. Menos ainda quando ministrado por um fulano que nunca carregou o pesado pacote de conduzir um funcionário a realizar uma função na empresa.
Não entre nessa! Não entre nessa!
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473