30 de set. de 2013

A FAMIGERADA LEI DE GERSON

Artigo publicado no jornal FOLHA DE LONDRINA, em 30 de Setembro de 2013, na coluna ABRAHAM SHAPIRO, em Empregos e Concursos.


ABRAHAM SHAPIRO


Você gosta de levar vantagem em tudo?
Sabe-se que uma grande parte dos negócios só acontece porque os compradores ou investidores se veem desde uma perspectiva de levar vantagem sobre outros, e não por uma visão de oportunidade. Vendedores que conhecem este estado psicológico conseguem criar produtos e “ocasiões” especiais para este público que, por mais advertido, acaba cedendo à crença nas chances de ganho expressivo contra o risco que assumem.
Isto é exatamente o que explica a ocorrência de tantos negócios que começam promissores e terminam frustrando os que neles depositaram a economia de décadas de suas vidas na aquisição. Sejam bens ou cotas de participação. O proponente enriquece. Os investidores perdem ou empobrecem. E do que adianta reclamar? Assumiram probabilidades de insucesso em vista de enormes lucros! O risco se concretizou! Ficou o prejuízo, a revolta e o inconformismo - quando não a derrota ou a perda da autoestima. A troco de quê?
Na cultura brasileira, a Lei de Gerson é um princípio em que determinada pessoa age de forma a obter vantagem em tudo o que faz, no sentido negativo de se aproveitar de quaisquer situações em benefício próprio, sem se importar com questões éticas ou morais.
A "Lei de Gerson" acabou sendo usada para exprimir traços característicos e pouco lisonjeiros do caráter midiático nacional, associados à disseminação da corrupção e ao desrespeito a regras de convívio para a obtenção de vantagens pessoais.

A expressão originou-se em uma propaganda de 1976 que divulgava cigarros da marca Villa Rica. O vídeo apresentava o jogador Gerson, da Seleção Brasileira de Futebol, como protagonista. Ele dizia: "Por que pagar mais caro se o Villa me dá tudo o que eu quero de um bom cigarro? Gosto de levar vantagem em tudo, certo? Leve vantagem você também, leve Vila Rica!".

Assista aqui ao filme publicitário 

Mais tarde, o jogador manifestou o arrependimento de ter associado sua imagem ao anúncio, visto que qualquer comportamento pouco ético foi aliado a seu nome nas expressões “Síndrome de Gerson” ou “Lei de Gerson”.
Cuidado com a propaganda enganosa. Ela se difunde onde menos se espera e nas situações mais comprovadas por números, estatísticas e tendências.
Não confie na beleza e no sucesso impresso ou filmado. Tudo pode não passar de um belo teatro produzido apenas para ser pago – e muito bem pago – pela sua boa fé!



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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". Autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

27 de set. de 2013

A ARTE DE SE COMUNICAR BEM

ABRAHAM SHAPIRO


Ao contrário do que acontece com outras habilidades profissionais, a comunicação não é uma disciplina específica nas universidades. No geral, quem precisa se comunicar melhor faz um curso de “como falar em público”, de “técnicas de apresentação” e de “relação com a imprensa”, oferecidos por algumas empresas. Mas a experiência do dia a dia de quem os fez comprova que estes cursos estão longe do ideal.
Os líderes empresariais de hoje estão chegando ao entendimento do real papel da comunicação em suas carreiras. Eles começam a ver a importância de estudar os públicos e tentar encontrar o melhor caminho entre a persuasão e a empatia a fim de falar de modo ideal.
É fácil entender que esta é uma visão mais prática do que apenas conhecer oratória, já que, não por acaso, problemas de comunicação são temas constantes nas pesquisas internas de clima corporativo.
Assim, aquele técnico acostumado com números, o vendedor dado a demonstrar características de produtos ou o gerente de marketing, que instintivamente carrega nas tintas dos termos técnicos, por exemplo,  podem quebrar seus  hábitos de comunicação para desenvolver a capacidade de analisar “com quem irão falar”, “como levá-los à compreensão daquilo que será dito” e, por fim, “como ser entendido sem ruídos ou má interpretação”.
Políticos e advogados são treinados nas câmaras ou tribunais. Mas, na área empresarial, ainda domina a ideia errada de que a comunicação é um dom – algo que alguns têm e outros não.  
O mundo corporativo  requer que o foco do alto executivo esteja cada vez mais longe das ordens e próximo do engajamento. E engajar sem comunicação é impossível.
Portanto, já não é mais cabível a um executivo ou profissional de qualquer área continuar distante da real comunicação. Em um mercado tão competitivo quanto o corporativo, o alto escalão deve ficar atento para não acabar falando com as paredes.
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". Autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

26 de set. de 2013

QUÃO MELHOR É UM PÓS-GRADUADO

ABRAHAM SHAPIRO

O Diretor Geral daquela indústria de grande porte foi direto ao assunto:
- “Meu problema, Sr Shapiro, não são meus vendedores comuns. Eles trazem resultados. O nosso obstáculo são os vendedores que fizeram a tal da pós-graduação ou MBA. Eles não têm prática, mas se julgam sabichões e merecedores dos maiores salários. Eles tumultuam a nossa política de remuneração por conta da arrogância”.
Eu ouvia atentamente aquele homem de cerca de 60 anos que falava sobre as mesmas impressões que também me chegam por outros empresários. O  funcionário faz uma pós-graduação  e já se acha “doutor”. No momento seguinte, quer poder porque acha-se superior aos demais. Mas o que habilita qualquer profissional – com ou sem pós-graduação – é: “E os resultados?”
Vamos esclarecer: cursos de pós-graduação e MBA´s se alastraram no país como forma de suprir carências que a maioria massacrante dos profissionais apresenta após diplomados.
Qual é a razão disso?
  1. Queda vertiginosa do nível da formação oferecida pelas escolas e
  2. Indisposição dos alunos em seguir, com seriedade e visão prática, seus estudos no curso superior.  Muitos deles não renunciam às baladas e aos churrascos. Pensam que, ao se formar, farão uma pós ou um MBA e conseguirão um emprego com salário de US$ 20 mil para começar.
Mas a realidade é outra. Eles concluem a faculdade, fazem pós ou MBA, o tempo passa e o salário que conseguem não chega, em média, a R$ 1.200,00 no início. Então se submetem à  primeira colocação que aparece. E ainda assim, muitos querem se impor sobre os colegas  pelos méritos dos cursinhos que fizeram até então.  Aí surge a questão: E os resultados?
É claro que não é com todos.  Mas há um sem-número deles por aí.
Você está para se formar? Faça um estágio prático. Não se iluda com pós-graduações ou MBA´s. Uma prática mediana antecede qualquer boa especialização.
Aja deste modo, e tudo será bom para todos.
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". Autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

25 de set. de 2013

A FARRA DOS EXECUTIVOS ACABOU

ABRAHAM SHAPIRO

Você se lembra daqueles executivos que até há pouco tempo largavam as empresas em que atuavam a troco de outra sem a menor responsabilidade, apenas por melhores condições de salário ou carreira? Pois é. Isso está acabando –  se já não acabou de vez.
Notícias recentíssimas dão-nos a saber que o número de executivos demitidos por causa de baixo desempenho nos últimos anos aumentou. Os dados são de uma pesquisa da consultoria Lens & Minarelli.
Ao mesmo tempo, caiu a quantidade de empresas que oferecem aos demitidos benefícios como gratificação em dinheiro e manutenção da assistência médica ou seguro de vida por um período posterior à saída do profissional.
Vamos aos dados.
Entre 2010 e 2012, passou de 34% para 65% o número de demissões ocasionadas por baixo desempenho, segundo gestores de RH.
No mesmo período, a quantidade de empresas que oferecem gratificação em dinheiro na hora da demissão caiu de 58% para 25%. As que dão bônus diminuíram de 66% para 62%. Em 2005, elas eram 95%.
As companhias que mantêm o seguro de vida dos executivos caíram de 21% para 8% entre 2010 e 2012, e aquelas que oferecem assistência médica por seis meses ou mais depois da demissão caíram de 53% para 41%. Em 2005, elas chegavam a 84%.
Este cenário é consequência de um ambiente econômico de maior pressão por resultados por parte das empresas, decorrente da desaceleração econômica no Brasil.
Entre os executivos demitidos que participaram da pesquisa, 52% já haviam sido dispensados mais de uma vez, número que passou da metade pela primeira vez em relação a 2010 e 2005, quando ficava na casa dos 40%.
A pesquisa usou dados de 2012 e entrevistou 200 executivos de níveis que variam de gerências seniores à presidência, além de gestores de recursos humanos.
Como se vê, quando tudo vai bem ou mal na economia, o que importa é RESULTADO. Os eficientes em produzi-los, ficam. Os que não são, acabará cedendo lugar para quem sabe e pode fazer mais... e melhor.
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24 de set. de 2013

TEMPO DE PRODUZIR RESULTADOS

ABRAHAM SHAPIRO

O IBGE informou que as vendas no varejo subiram 1,9% em julho em relação a junho. Isto é 0,3% acima do esperado.
O governo chama a isso “sinal de vitalidade” da economia. Mas há temores do repasse da depreciação do real para os preços ao consumidor nos próximos meses.


De forma genérica,  a economia brasileira perdeu aquele entusiasmo todo que marcou os anos anteriores. Muitos falam em estagnação.  A maioria sente isto – no âmbito pessoal.
Sabe-se que a partir de agora as empresas venderão menos. As indústrias produzirão menos. Haverá cortes discretos de funcionários,  isto é, leve redução de quadro e acúmulo de funções sobre os que remanescerem.
A pergunta natural que todos fazem é: “Quais colaboradores ficarão?” Resposta: “Os que apresentam maior produtividade”.
Portanto, não existe outra palavra de ordem  além de: “Trabalhe com vontade, aproveite o seu tempo e produza mais do que produzia até aqui”.
Como conseguir isto?  
As empresas tendem a promover mais treinamentos in company para auxiliar seus funcionários a aumentar sua produtividade. Mas você precisa ter inciativa pessoal.
Faça cursos práticos que lhe ajudem a ser mais eficiente. Mas não vá fazendo qualquer um ou frequentando palestras de motivação ou liderança. Isto quase sempre é oportunismo de gente aproveitadora. Tome referências da utilidade do evento proposto antes de gastar o dinheiro que poderá fazer falta.
Melhore a sua capacitação. Leia mais. Estude. Tenha foco. A sua e todas as outras empresas precisam de resultado. Não é hora de bla bla bla.
Então pare de falar a esmo e de justificar porque você tem feito menos do que devia. Trate de virar este jogo a seu favor. Desenvolva-se efetivamente.  E permaneça no seu posto por mérito e conquista.
Num mundo prático como o nosso, não se permita correr atrás de bobagens e perda de tempo. Pare de olhar para a teoria e aumente o seu pragmatismo. Faça resultados!
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". Autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

23 de set. de 2013

O MAIOR FUNCIONÁRIO PÚBLICO DE TODOS OS TEMPOS

Artigo publicado no jornal FOLHA DE LONDRINA, em 23 de Setembro de 2013, na coluna ABRAHAM SHAPIRO, em Empregos e Concursos.


ABRAHAM SHAPIRO


Ele teve sua formação num local onde o desenvolvimento da liderança era “top” em sua época. Recebeu treinamentos importantes que moldaram sua personalidade e caráter voltados para a visão de excelência no atendimento ao povo.
Apesar de uma carreira promissora, viu-se obrigado a dirigir-se a um lugar distante e atrasado onde atuou por longo tempo cuidando de animais de uma fazenda, desviando-se completamente de seu talento profissional nato e de sua formação.
Certo dia, aí onde estava, recebeu um convite para ocupar uma alta posição no serviço público  –  um cargo de liderança que lhe daria projeção e prestígio.
- “Quem sou eu?”, ele respondeu ao responsável pelo convite.  “Não sou a pessoa certa para este trabalho”.
Mas o responsável revidou:
- “Eu sei que você é a pessoa certa!”
O homem resistiu, dizendo:
- “Eu não tenho boa oratória. Não posso ser líder. Eu teria de ser politicamente articulado e eloquente. Teria de ter boas habilidades de comunicação. E no caso, não sou nada disso. Nem boa dicção tenho”.
Mas o responsável insiste:
- “Apesar de seus argumentos, eu quero que você assuma o cargo”.
- “Desculpe-me” – o homem volta a falar.  “Simplesmente não posso. Não seria justo para com outro profissional que conheço e que apresenta melhores condições. O que ele dirá? Eu não posso humilhá-lo. Como será se ele for deixado de lado e eu escolhido para a função? Quem sou eu? Um homem simples e humilde!”
Este debate durou uma semana. O responsável dizia para o homem assumir o cargo, ele levantava novas objeções, e assim por diante, de novo e de novo.
Você já sabe de quem estou falando? De alguém que se tornou o maior e mais completo funcionário público de todos os tempos. Seu nome? Moisés – o líder que libertou o Povo Judeu do Egito há cerca de 3.300 anos.
Como ensina a Bíblia, D-us escolheu Moisés não por suas habilidades de comunicação ou carisma de liderança. Mas por sua humildade.
E quando foi que Moisés provou ser o homem perfeito para o cargo? Ao dizer: “ Quem sou eu?” Em momento algum lhe ocorreu ser merecedor de liderar seu povo para fora do Egito, mesmo conhecendo toda a política do palácio do Faraó, onde vivera por 40 anos.
Essa total ausência de presunção e arrogância foi o que o fez merecedor da tarefa.
Pessoas que estão sempre ‘forçando’ e ‘manobrando’ meios para receber a honra e o prestígio dos demais são as que colocam os ganhos próprios à frente de sua missão.  Elas são perigosas e  destrutivas para o bem público. 
Já as discretas, reservadas e humildes não valorizam a promoção pessoal. Por certo irão se dedicar ao bem maior da comunidade, pois estas características tornam suas deficiências inexpressivas e insignificantes.
A lição? Não se preocupe com aquele que diz de si mesmo: “Quem sou eu para aceitar esta incumbência?” Ao contrário. Merece cuidado e atenção suspeita aquele que pretende dignidade e grandeza.
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20 de set. de 2013

CUIDE PARA QUE O SEU FIM NÃO CHEGUE

ABRAHAM SHAPIRO

A hipocrisia corporativa desta década é o “foco no cliente”. Quase tudo mentira ou enganação. Falsidade escancarada da maioria das empresas. 
Fala-se apaixonadamente em atendimento, satisfação, pós venda, mas quando o tonto do cliente abre a boca para dizer o que espera dos produtos ou serviços, ninguém está disposto a ouvi-lo. E se ele fizer alguma reclamação, o valor que se dá a ela é ainda menor.
Há empresas que implantam pesquisas de satisfação, registram informações obtidas diretamente  dos clientes, mas tudo fica por isso mesmo. Os dados não evoluem para o estado de informações úteis e, consequentemente, nada é feito com esta preciosa fonte de ações positivas.
Empresas ordinárias concentram seus esforços tão somente em vender... e o cliente que “se exploda”! Se ao menos tivessem alguma consciência de que cliente não é aquele que apenas compra, mas o que volta a comprar, isso bastaria para demovê-las de seu comodismo ridículo.
Chances e oportunidades gigantescas se perdem por falta de ação.
Imagine o poder que se concentra nos depoimentos de clientes sobre o que esperam dos produtos ou serviços. O que poderia valer mais que isso para a perenidade de qualquer negócio?
Mas e os gerentes preguiçosos? E os gerentes que só querem um emprego, e não um trabalho? Eles se incomodam. Eles justificam suas mazelas suprimindo ou negando esses dados.
Eu concordo que em qualquer pesquisa de satisfação nem tudo se aproveita. Há casuísmos nos depoimentos de muitos clientes. Mas não deixa de ser um tesouro orientador de importantes estratégias, correções e reforçadores de pontos positivos. E isso basta para compensar quaisquer desvantagens.
Só os tolos não vêm isso.
A empresa que só pensa em vender, verá chegar a hora do desespero mais rápido do que imagina. Então será tarde. O que fará, então? Cortes, cortes e mais cortes. Mas se as coisas chegarem ao estágio de manter vendedores confinados para que não saiam a campo e gerem os gastos –  próprios do processo de venda externa –, então mande o coveiro abrir a vala, pois o fim realmente chegou.
Quer mudar isso? Ouça o seu cliente. Adote uma estratégia, e ponha isto a funcionar!
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". Autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

19 de set. de 2013

MELHOR ORIGINAL COM DEFEITOS DO QUE UMA CÓPIA PERFEITA

ABRAHAM SHAPIRO


Conheci uma réplica da obra La Gioconda, conhecida como “Monalisa”. Quem a apresentou para mim foi um dos maiores especialistas em artes do mundo. Ele declarou que praticamente não há diferença alguma entre a pintura original e a cópia. Mas a réplica não vale nada se comparada com a original, cujo valor é estrondosamente elevado.
Eu perguntei a ele o que faz esta diferença. Ele disse:
- “Concepção, criação, tempo dedicado a construí-la, detalhes e, acima de tudo, a energia que moveu Leonardo da Vinci a pintá-la.” E completou: “Todas as cópias, por mais perfeitas,  são apenas uma imitação elaborada com avançada técnica, mas não atendem aos requisitos que só estão presentes na criatividade e na inspiração de quem criou uma obra desde o nada”.
Eu pensei que isso talvez seja o que ocorre com tantos profissionais que me procuram afetados pela tristeza ou frustração com o que fazem. Eles não se realizam – mesmo quando ganham muito dinheiro. Sentem-se vazios, e suas vidas sem sentido.
Quase sempre eu percebo que eles são cópias de outros a quem reputaram como sendo sucesso em alguma área. Quiseram copiá-los e até conseguiram em formação e posicionamento numa empresa ou em sua profissão. Mas faltou algo. E o que lhes falta, só a versão original contém. Por isso eles, que são cópias, ressentem sua falta de valor.
Em contrapartida, observo e constato que realização pessoal nunca esteve tão acessível quanto hoje, graças aos recursos que facilitam a exposição pessoal, a qualidade de resultados, os relacionamentos abundantes e outras vantagens “n” vantagens. No entanto, apesar de tudo isso, ainda é preciso que cada um se enxergue individualmente e faça para si mesmo  algumas perguntas, como: “Qual é o meu papel como ser humano? De que forma eu darei a minha contribuição às pessoas com quem me relaciono, à minha empresa, à comunidade e ao mundo?”
Esta visão individual de responsabilidade é só o que faz nascer e amadurecer a identidade pessoal de cada um e, assim, fazê-lo tornar-se uma obra autêntica, original, e não uma cópia.
Uma única medida desta iniciativa hoje produzirá muito mais frutos do que se conseguia com dez ou vinte medidas no passado.
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18 de set. de 2013

UMA ATITUDE CHAMADA ENTUSIASMO

ABRAHAM SHAPIRO

Contam que alguém perguntou a Bill Gates como ele tornou-se rico e importante. Ele respondeu que estava no lugar certo, na hora certa. Mas depois de pensar melhor, ele completou dizendo: “Quando tive as minhas ideias, havia milhões de pessoas no planeta que também as tinham. O meu entusiasmo fez-me tomar uma atitude rápida, e eu as pus em prática. Creio que isso é que explica o meu sucesso”. 
Entusiasmo é a solução para muitos problemas e carências.
Uma vida familiar movida pelo entusiasmo é bem diferente daquela que apenas reage às demandas do dia a dia e que estabelecerá também a diferença entre uma ‘casa’ e um ‘lar’.
No trabalho é igual. O sujeito já sai indisposto pela manhã. Ao final do dia, porém, faz tudo para não perder o happy hour com os amigos. Sabe por que isso ocorre? Porque este indivíduo desconhece os benefícios de seu trabalho. Olhe para ele e você logo verá o que lhe falta. Entusiasmo.
Na minha análise quase 100% dos diagnósticos de má administração do tempo estão errados. O problema, na verdade, é má administração da energia pessoal. Outra vez falta entusiasmo. Consequentemente, os afazeres tornam-se penosos. A pessoa se perde nas prioridades e se confunde sobre o que é importante ou urgente. Se ela desenvolvesse ideias positivas sobre o que tem a fazer, dando a isso um propósito elevado, tudo mudaria. E isso só depende de uma pitada a mais de energia e boa vontade, posso garantir.
Um repórter entrevistava um fazendeiro cujas vacas leiteiras eram campeãs de produtividade em sua região, e lhe fez uma pergunta: “Quantos litros de leite, em média, as suas vacas dão por dia?” E ele respondeu: “Elas não dão nenhum litro de leite. Eu é que tenho de ordenhá-las, senão a produção é zero”. 
Assim também, se você acha que a vida lhe “dará” alguma realização, esqueça. Você é quem terá de ‘extrair realizações’ daquilo que é a sua vida, colocando entusiasmo em tudo o que fizer.
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17 de set. de 2013

CÁLCULOS ABSURDOS DO PASSADO

ABRAHAM SHAPIRO

"Pois D-us criou o homem reto, mas ele procurou fazer muitos cálculos" 
Livro de Kohelet 7,29

Uma pessoa pode ser incapaz de perceber coisas bem à sua frente. Nossa percepção é determinada pelos nossos modelos mentais – construídos a partir da nossa educação, experiências, conceitos e preconceitos. Por isso, tudo o que é visível para um, pode ser literalmente invisível para outro.
Selecionei frases ditas por especialistas do passado a respeito de invenções e tendências de sua época.
A primeira, de Simon Newcomb, astrônomo ‘metido’ a visionário, em 1902: 
"Voar com máquinas mais pesadas do que o ar é inviável e insignificante, se não impossível".
"Mulher sensível e responsável não deseja votar". Grover Cleveland, 22º presidente dos Estados Unidos, em 1905.
"É um sonho patético imaginar que automóveis irão tomar o lugar das ferrovias nas viagens de longa distância". Congresso Americano dos Transportes, em 1913.
Harry Warner, presidente da Warner Brothers Pictures, em 1927, sobre colocar voz nos filmes mudos: "Quem, diabos, vai querer ouvir um ator falar?"
Thomas Watson, o grande presidente da IBM mundial, entrou para esta galeria graças a seu parecer sobre a tendência de popularização dos computadores: "Creio que no mundo exista mercado para apenas uns cinco computadores."
Faz-nos rir. Mas estes homens não eram estúpidos. Não tinham intenção de enganar ninguém. Eram, sem dúvida, especialistas nas suas áreas. Estas celebridades seguiram, sim, seus modelos mentais, e isto ditou-lhes o que disseram. Eles simplesmente não conseguiram ver além de seus paradigmas. 
Isto - exatamente isto -  pode estar acontecendo com você e comigo neste momento. Só uma atitude decisiva pode mudar esta tendência.
Deseja tornar-se hábil em ver o futuro? Comece a convencer-se de que você não sabe tudo. E, a propósito, não sabe mesmo!
Insira em seus pensamentos a possibilidade de que você esteja enganado a respeito da maior parte das coisas que lhe parecem dominadas ou óbvias. Pesquise. Saiba o que você pensa. Conheça o que os outros pensam. Questione-se. Questione também os demais. Tenha esta ousadia para o seu bem.
Quem almeja entender de tudo, mais dia, menos dia, acabará registrando na história que realmente não sabia de nada. E assim como tantos outros, será motivo de risos.
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16 de set. de 2013

ESTAMOS NO FRONTPAGE DO SITE DA REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS DA EDITORA GLOBO

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TENHA FORÇA

Artigo publicado no jornal FOLHA DE LONDRINA, em 16 de Setembro de 2013, na coluna ABRAHAM SHAPIRO, em Empregos e Concursos.

ABRAHAM SHAPIRO


Muitos dos meus queridos clientes e amigos, ouvintes, leitores e telespectadores dos meus boletins de negócios –  gente com quem encontro no café, na academia, nos aeroportos da vida – me fazem perguntas sobre as notícias da economia, por exemplo:
- “No começo do ano, minha estratégia era de crescimento. E agora não sei mais o que fazer. Devo retroceder?”
Bem. Você já deve ter notado que, como ser humano, sou uma pessoa naturalmente positiva. Sempre encontro uma saída pra manter a chama do meu ânimo acesa. Talvez alguns me julguem otimista demais só porque eu consigo cantar mesmo em momentos difíceis. Eu creio nos princípios de confiança e fé que recebi dos meus antepassados... e também que tudo é parte de um plano elevado criado pelo Arquiteto do Universo.
Como consultor, eu avalio dados, informações e concluo a partir disto.
É certo que o PIB caiu muito em relação aos anos passados. Mas seja franco: você deixou de comer por causa disso? As pessoas pararam de tomar banho? De se vestir? Quantos somos neste país? As mercadorias todas que circulam  não são transportadas em caixas de papelão e caminhões? E papel? Plástico? E computadores? E sapatos, carros, bebidas? Tudo!
Quer saber qual é a melhor alternativa? Aqui vai: “Anime-se!”
Nada de achar que a macroeconomia irá amassar a sua empresa na proporção de um elefante pisando uma latinha de bebida.
Busque e ache uma dose suficiente de boa vontade dentro de si. Depois, levante-se e tenha força! Abra as válvulas interiores e libere “todo o vapor” necessário para produzir, contratar, treinar, vender, lutar, estudar, planejar, vender para quem você nunca ofereceu antes e nem pensava em fazê-lo... 
Só não perca oportunidades! Elas são muitas. E estão aí .... bem aí todos os dias!
Força! Seja forte! Você tem muito a fazer? Pois então, faça!
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13 de set. de 2013

MICOS NO FACEBOOK: FIQUE FORA!

ABRAHAM SHAPIRO

O Facebook e outras mídias sociais tornaram-se uma febre. Mas assim como qualquer situação humana, há o uso correto e o exagerado dos recursos disponíveis nessas ferramentas de comunicação.
Eu listei dez situações que quase sempre são interpretadas ao contrário da real intenção de quem as publica no Facebook. Não sei se você concordará comigo, mas o meu objetivo não é promover um debate, mas sim uma reflexão. Vamos a elas:
- Talvez você seja daqueles que não conseguem comer um prato num restaurante sem fotografá-lo e postar no seu perfil. Segundo Valerie Taylor, chefe de psiquiatria do Hospital da Mulher da Universidade de Toronto, fotos de comida podem indicar distúrbio alimentar sério. Seja mais severo. Pergunte-se: “Ei.... que nível mais infantil de quer se mostrar! Vê se cresce, rapaz!”
- Fotos em frente ao espelho.  Cuidado com o que você não vê. Será que não seria muito mais verdadeiro da sua parte publicar uma frase do tipo: “Estou carente. Dê-me um pouco da sua atenção!”?
- Fotos do carro novo são do interesse da Receita Federal. Duvido que os seus amigos queiram saber disso.
- Publicar fotos de amigos em trajes de banho ou em posições constrangedoras é o caos. Talvez fosse melhor dizer-lhes que você os odeia!
- "Curtir" é uma ação “positiva”. Se um amigo diz que seu cachorro morreu, não curta!
- Xingar ou criticar publicamente uma pessoa que você nem conhece revela a todos o seu caráter grosseiro e sua falta de educação.
- Não entre em roda de “zoação” coletiva. Isto é facebullying.
- Fotos sexy podem revelar mais dos seus desvios de personalidade do que qualquer psicanalista seria capaz de diagnosticar.
- Comunicar coisas como  a hora da sua descida no aeroporto de “Sei-lá-onde”, o check-in numa sorveteria ou a bebida que você está consumindo é tão interessante para os seus amigos quanto a sua mãe contar a história dos três porquinhos pra você dormir.
- Confissões pessoais que você não diria à sua esposa, mãe, ou psicoterapeuta, fará algum sentido postar no Facebook?
Passe a nivelar-se por cima! Isto fará bem à sua autoconfiança e muito mais aos seus "amigos".
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12 de set. de 2013

BREVE MANUAL DE MEDIAÇÃO

ABRAHAM SHAPIRO

O que fazer quando você precisa atuar como mediador entre pessoas em crise de relacionamento? Momento delicado. Requer estratégia e conduta rígida.
Comece usando a lógica. Empregue-a o tempo todo.
Seja assertivo, coordene bem cada conversa com inteligência, e busque entender o que se passa de fato antes de formar uma opinião.
Na empresa lembre-se que o foco deve estar sobre a empresa, e não sobre o interesse pessoal das partes.
O objetivo da mediação é restabelecer o diálogo claro e objetivo entre os envolvidos na crise. Por isso, não exagere na dose de aproximação. Conduza-los à lucidez e ao equilíbrio, e não a uma vida conjugal.  Assim, não permita que troquem palavras de ataque. Caso este cenário se configure, intervenha com vigor desfazendo-o.
Detecte as manobras emocionais e “mate-as no ninho”.
Advirta qualquer um dos envolvidos sempre que necessário, porém, evite afetar-se pela Síndrome do Juiz de Futebol. Ao advertir um, você não estará obrigado advertir o outro para “ficar tudo igual”.
Se você participar de uma reunião oficial agendada e uma pauta estiver sendo tratada em sequência, mantenha o foco sobre o assunto atual e não permita subterfúgios, desculpas ou evasivas. Como mediador você tem de ser o condutor responsável pela pauta.
Para conseguir isso e muito  mais, você terá de receber das partes o PODER de convocação, intervenção, condução, suspensão, advertência e decretação de recesso sempre que necessário, tendo em vista a paz mútua.
Mantenha o diálogo respeitoso e digno. Tenha tolerância, mas imponha limites.
Evite perguntar a qualquer um: “Como vão as coisas?” na frente do outro, pois, isto será uma chance para que a resposta venha recheada de insultos contra o outro.
O seu grande objetivo é fazer que as partes mediadas obrigatoriamente “zerem” seus preconceitos e pressupostos negativos mútuos.  Só assim você terá condições de efetivar algum trabalho progressivo.
Quem promove a paz entre os homens tem méritos incalculáveis. Não se furte de ser e atuar como mediador em quaisquer situações possíveis. E receba, desde já, as minhas congratulações por este bonito papel.
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". Autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

11 de set. de 2013

EM NOVEMBRO PRÓXIMO: UM EVENTO PARA ORIENTAÇÃO DE HERDEIROS E SUCESSORES EM LONDRINA

ABRAHAM SHAPIRO

Vários empresários têm nos solicitado que demos orientação a herdeiros e sucessores de empresas familiares. Temos escrito artigos e publicado boletins sobre a nossa experiência nesta área empresarial.
Se você pensar bem, verá que herdeiros e sucessores necessitam de um direcionamento que alinhe suas intenções profissionais pessoais aos negócios de suas famílias. 
Não é fácil assumir negócios que foram iniciados por alguém da geração anterior, num tempo em que o ritmo e a velocidade dos negócios eram bem diferentes de hoje.
Pais empreendedores dizem aos filhos que sejam mais eficazes do que eles foram. No entanto, por mais sincero que seja este voto, no final das contas é um sério problema para os filhos, pois geralmente não fazem ideia alguma de como conseguirão isto na prática.
Dizer que devem ser melhores não basta. Estes herdeiros questionam: “Como eu posso superar meu pai – ou meu avô? Eles juntaram uma fortuna e construíram um patrimônio? Eu não sei se vou conseguir”.  Nos casos das minhas consultorias e coachings, eu lhes mostro que a continuidade ou sucessão constitui-se um novo desafio. Eles não precisam imitar ninguém. Devem apenas buscar desenvolver seus conhecimentos e prática para adquirir a competência a fim de continuar o que receberam, e assim atingir uma nova versão de sucesso.  
Eles precisam de orientações!
Eles precisam de visões práticas e do exemplo de outros jovens, pessoas que já viveram ou estão passando por esta experiência.
Eu estou planejando produzir um encontro em novembro próximo que tenha por objetivo transmitir ideias concretas sobre  o que fazer, como fazer, quais comportamentos aprender,  e onde os herdeiros e sucessores podem se capacitar para enfrentarem os desafios da continuidade  dos negócios da família. E, mais importante, pretendo trazer rapazes e moças que já estão nesta posição, hoje, para testemunhar como foram até aqui e como superaram as barreiras.
Eles saberão, assim, que existem atitudes “essenciais” a ser aprendidas. Atitudes que têm poder de promover harmonia familiar, e que evitarão desentendimentos e choques entre as gerações que se encontrarem na empresa, já que ninguém nasce sabendo essas coisas.
Pense nisso.
E se desejar mais informações, mande um e-mail para shapiro@shapiro.com.br
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". Autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

10 de set. de 2013

O PODER DO TEMPO

ABRAHAM SHAPIRO

Existe uma história adorável sobre o tempo.
Dois amigos idosos, que não se viam há anos, se encontram, se abraçam e vão ao apartamento de um deles para falar sobre os velhos tempos.
A conversa leva horas. Anoitece. Um pergunta ao outro:
- "Que horas são?"
- "Não tenho relógio de pulso" diz o segundo.
- "Então veja no seu relógio de parede."
- "Também não tenho relógio de parede em toda a minha casa."
- "Como faz para saber as horas?"
E o dono da casa  disse:
- "Você vê aquela trombeta no canto? É com ela que vejo as horas."
- "Está louco" – o primeiro diz. "Como pode saber as horas com uma trombeta?"
- “Venha comigo”.
Ele apanha o instrumento, abre a janela e o sopra, produzindo um som ensurdecedor. Cinco segundos depois, um vizinho furioso grita.
- "Ei? São duas e meia da madrugada e você aí tocando essa trombeta?"
O homem volta-se para o amigo e diz:
- "Viu só? São duas e meia. É assim que se sabe a hora com uma trombeta!"
Para todas as pessoas chega a hora em que querem mudar seus maus costumes e adotar uma vida nova. Mas geralmente não conseguem. Por quê não? Horas ou dias depois, elas se esquecem do que almejam. E continuam, a seguir, exatamente como eram antes.
Esta é a inércia deste mundo. Esta é a droga com que a humanidade se entorpece em favor de fazer perdurar um modelo existencial de tudo querer desde que pelo modo mais fácil e rápido, sem esforço nem dor!
O maior presente que D-us concedeu ao homem é o tempo. E-le o deu em termos iguais a todos: ricos ou pobres, poderosos ou indefesos. Para qualquer um há apenas vinte e quatro horas num dia, e um total de anos curto demais.
Para você, para mim e para cada indivíduo deste planeta haverá um futuro que não veremos, um rio que jamais cruzaremos e uma terra na qual nunca pisaremos. Nossa questão são as decisões de hoje, e não as do futuro. E de todas elas, a escolha que produz  as maiores e mais profundas consequências é “Como usamos o nosso tempo presente?”.
Lembre-se disso e talvez você se sinta mais encorajado a persistir em mudar: “Ninguém, em seu leito de morte, desejou ter passado mais tempo no escritório, na fábrica ou lamentou-se por não ter possuído um computador ou celular mais moderno e potente”.
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". Autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

9 de set. de 2013

PRECISO DA SUA AJUDA

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Prezados amigos assinantes e leitores do blog Profissão Atitude

A empresa Shapiro Treinamento em Desenvolvimento Profissional e Gerencial, coligada à Shapiro Consultoria, que atua há dezoito anos em consultoria empresarial e coaching para líderes corporativos, promoverá em novembro próximo, na cidade de Londrina, um workshop especial mente desenhado para orientação de herdeiros e sucessores de empresas familiares.
Caso a sua empresa seja FAMILIAR e tenha interesse em inscrever membros da família neste evento - que contará, inclusive com exposição de casos e testemunhos de jovens sucessores em empresas de R$ 20 mi/ano a R$ 3 bi/ano -, POR FAVOR, responda este pedido através de e-mail para:
mencionando o nome do responsável e, se possível, fone ou e-mail para nosso contato com ele e remessa de informações.
Se você apenas conhece alguma empresa familiar a quem interesse participar neste tipo de evento, também será de grande valia a sua indicação.
Creio que você entenderá melhor o objetivo do evento clicando na palavra VÍDEO, abaixo, e assistindo à rápida produção
Muito obrigado pela sua gentileza e ajuda.

Abraham Shapiro

POR QUE AS METAS NÃO SÃO ALCANÇADAS?

ABRAHAM SHAPIRO

É difícil fazer as metas, decididas na alta administração, chegarem à linha de frente da empresa.
Diretores, gerentes e colaboradores quase nunca estão na mesma página. Assumem o pressuposto de que as metas serão comunicadas e entendidas. Até se entusiasmam. Mas ao longo do tempo isto não se confirma. Então é tarde. Na cena seguinte o que se vê é todos correndo para todas as direções sem nenhum trabalho conjugado.
É lindo que as empresas tenham estratégias. Mas seus idealizadores se esquecem de traduzi-las em ação.
Ter estratégias e metas é uma coisa. A outra é executá-las.
A consultoria americana Harris Polling fez um estudo sobre as razões das falhas na execução das estratégias. Estudou porque as metas não se traduzem em ação para os funcionários  que atuam na linha de frente.
Um dos pontos apurados dá conta de que somente 15% dos funcionários identificam a meta mais importante ou as prioridades “de topo” de suas empresas. As razões? Ou existem metas demais, ou elas mudam frequentemente, ou simplesmente não existem.
O que assusta é o fato de que, na maioria dos casos, as metas não são sequer comunicadas.
Além disso, os líderes não sabem exatamente o que querem. Quem sai prejudicada é a linha de frente. Num sentido realista a linha de frente é que produz os resultados finais e, por isso, ela é que devia conhecer “o que se espera alcançar” e “como alcançar”.
Outro ponto da pesquisa: os funcionários podem conhecer as metas, mas frequentemente não as “compram”. Apenas 19% disseram que se sentiam comprometidos com as metas da organização, isto é, um em cada cinco. A razão disso é que eles não se sentem parte das decisões. Acham que não interferem no que será necessário para atingir a meta. Eles não estão emocionalmente conectados com a meta. E sem envolvimento, não há compromisso.
Uma vez que  as pessoas conheçam a meta da empresa, só então estarão livres para  tentar maneiras novas e melhores de alcançá-la.  Observação importante: pense que para se alcançar metas que nunca foram atingidas antes, qualquer um precisará começar a fazer coisas que nunca fez antes.
Comunique! Cuide que todos saibam os mínimos detalhes de tudo... e veja a energia que a sua empresa irá liberar na busca dos resultados!
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". Autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

6 de set. de 2013

DESESPERAR JAMAIS!

ABRAHAM SHAPIRO


Um dos fatos que mais impactam direta e indiretamente a economia das empresas –  sejam importadoras, exportadoras ou não –  é a variação cambial.
Há mais ou menos oito meses, o Brasil e os países emergentes começaram a sentir desgastes cambiais sérios por causa da recuperação econômica dos Estados Unidos e Europa. Neste período, o real desvalorizou quase 20% frente ao dólar.
Em breve, veremos o aumento dos combustíveis, da energia elétrica e o reflexo em outros segmentos sensíveis ao câmbio. Depois, virão os aumentos secundários por efeito dominó. Não tarda a acontecer.
Muitas empresas terão de enfrentar a resistência ao repasse de seus novos custos ao preço final especialmente em seus canais de venda. Não haverá aumento de salários, portanto, o aumento de preços pode reduzir a demanda. Com isso, a negociação de mercadorias poderá travar. Até que tudo se acomode, o tempo poderá comprometer o crescimento das empresas ou sua estabilidade.
Duas ações podem ser simultaneamente implementadas para superar este cenário:
1a.  Reduzir os gastos em cada processo, do modo mais analítico possível, isto é, com prudência e inteligência.
2a. Ampliar as vendas, já que isto reduz o custo unitário dos produtos. A lógica é: se não é possível aumentar preços, produza mais e venda mais, sem comprometer a qualidade.
Como? Vire-se.  Se até agora você só vendia para clientes do centro da cidade,  procure os da periferia. Se vendia só para ricos, busque os que não são ricos. Apenas não confie nos seus pressupostos como verdades. Até que eles estejam certos, não há problema. Mas quando começam a comprometer o seu sustento,  então é hora de livrar-se deles.
Esta não é só uma visão empresarial, mas pessoal e familiar também.
Mas acima de tudo, conscientize-se de que você não pode depender de governos, de moedas estrangeiras ou de milagres. Redobrar os seus esforços é o único remédio.
E lembre-se: nesta hora, a sua rede de relacionamentos é tudo! Quem tem bons relacionamentos, tem 90% de sucesso garantido em qualquer coisa que imaginar. Ponha os seus para funcionar...  e nada de chorar pelas notícias dos jornais.
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". Autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

5 de set. de 2013

MELHORE SEMPRE

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Isto é o que melhor traduz o meu pensamento em relação a funcionários "folgados" – que se sentem donos de seus cargos e não "SE REINVENTAM" para melhor:




O QUE É REALMENTE POSSÍVEL CONTROLAR NA VIDA?

ABRAHAM SHAPIRO

Você sabe a diferença entre um pessimista e um otimista?  
O pessimista diz: “Não podia ser pior!” O otimista responde: “Podia sim, senhor!”
Isto é uma piada.
Na realidade, a vida pode ser resumida da seguinte forma: 10% é aquilo que nos acontece, e 90% é como enxergamos ou interpretamos o que nos acontece.
Nossa atitude é a única coisa que podemos ter qualquer esperança de controlar sobre toda a nossa existência nesse mundo. A atitude que decidimos a cada instante afeta não apenas a nossa própria condição ou felicidade, mas as dos outros também.
Uma antiga história de autor desconhecido nos ajuda a entender. Caso você a conheça, vale reler, pois contém uma rica lição.
Um rei africano saiu para caçar. Seu carregador de armas era um indivíduo cujo lema de vida era: “Tudo acontece para o bem!”.
Este armeiro errou ao carregar um rifle, causando uma explosão que arrancou o dedo polegar do rei. Em meio ao corre-corre, ele exclamou:
- “Isto veio para o bem, excelência”.
Ao ouvi-lo dizer isso, o rei respondeu:
- “Não, não veio!”
E cheio de ódio mandou-o para a prisão.
Um ano se passou. O rei saiu novamente à caça. Desta vez, porém, foi capturado por canibais. Eles já estavam se preparando para “jantá-lo” quando deram conta de que lhe faltava um dedo. Supersticiosos, aqueles canibais não quiseram comer alguém com um defeito físico. Libertaram-no e o mandaram embora!
Ao retornar a seu palácio, o rei foi correndo à prisão para libertar seu antigo, o carregador de armas.
- “Você estava certo”,  disse o rei. “Ter perdido o dedo foi para o bem! Estou arrependido de tê-lo mandado para a cadeia”.
- “Não”, respondeu o homem, “ficar na cadeia também foi para o bem!”.
- “Como assim?”, questionou o rei.  “Olhe como você sofreu!”
- “Sim”, respondeu o armeiro. “Mas se não estivesse na cadeia, eu é que seria o jantar dos canibais”.
Se você julga as pessoas que têm atitudes positivas como “otimistas embriagadas”,  responda-me a esta pergunta: “Quem ao final estará em melhor situação: aquele que olha as coisas positivamente e tem energia para persistir até completar suas metas com êxito, ou aquele ‘realista’ que olha para a vida com  o posicionamento prévio de que provavelmente as coisas vão piorar?”
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". Autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

2 de set. de 2013

FELICIDADE: O SEGREDO DEFINITIVO

Artigo publicado no jornal FOLHA DE LONDRINA, em 02 de Setembro de 2013, na coluna ABRAHAM SHAPIRO, em Empregos e Concursos.


ABRAHAM SHAPIRO


Imagine-se parado no último andar do edifício Empire State, em Nova York, quando um homem abre a janela e diz:
- “Vou saltar!”
Você grita:
- “Pare! Não faça isto!”
E ele responde:
- “Se tentar me segurar, levo você comigo!”
Aí você diz:
- “Ok ... mas talvez você tenha alguma mensagem a ser deixada a alguém!”
Ele para por um instante, e diz:
- “Você parece inteligente. Vou lhe dar 15 minutos para tentar me dissuadir de pular. Mas primeiro deixe-me contar  meus problemas para que entenda a minha situação”.
Por horas você escuta horríveis tragédias e infortúnios. Coisas que você nunca ouviu antes e que lhe fazem chorar inconsolavelmente.
Então, ele se volta a você e diz:
- “Sou um desgraçado. Por que seguir vivendo?”
E agora? O que dizer? Você arrisca uma inspiração:
- “Amigo. Suponha que além de todos os seus problemas, você também fosse cego. Isto o tornaria mais ou menos coitado?”
Ele responde:
- “Seria bem pior!”
Você prossegue:
- “Ainda assim você pularia?”
- “Eu acho que sim!”, ele responde.
Você insiste:
- “Imagine agora que um milagre acontecesse. Você começa a enxergar! Vê as pessoas, o sol, as nuvens, os pássaros no céu! Você pularia agora? Ou esperaria mais uma semana para ver o mundo  à sua volta?”
O homem pensa e responde:
- “Eu ficaria pelas redondezas por mais uma semana ou duas, talvez”.
- “Mas, e todos aqueles problemas e tragédias?” – você diz.
-  “Que me importam os problemas? Eu era cego e agora posso enxergar!”
Interessante! Essa história, que me foi contada por uma pessoa sábia, mostra que, se um indivíduo realmente aprecia o fato de que consegue enxergar, então todas suas misérias não são mais nada. Por outro lado, se ele acha que tudo o que tem é certo e garantido, nada que conseguir na vida trará felicidade duradoura.
A conclusão? Feliz, rico, realizado é aquele que aprecia o que tem.


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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". Autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473