29 de nov. de 2013

MERO DETALHE TÉCNICO?

ABRAHAM SHAPIRO


Planejar. O que esta palavra – usada tantas vezes na vida e no trabalho a cada hora – realmente significa? Planejar significa construir o futuro.
O guru do planejamento é um norte-americano e se chama Michael Porter. Sua principal recomendação para que se consiga um planejamento eficaz é que ele inicie por uma “fotografia do presente”. Ela serve como um recurso dinâmico que irá determinar a existência de uma lacuna entre o que existe hoje e o que se pretende alcançar no futuro.
O desenvolvimento de um plano tem por alvo eliminar esse gap.
Assim como as pessoas as empresas precisam, de tempos em tempos, rever seus processos, sua gestão e seus conceitos para melhorar o aproveitamento de seus recursos – tanto os humanos quanto os patrimoniais. Para que? Para buscar resultados recompensadores a seus acionistas.  
Um planejamento não é algo que deva ser encarado apenas para superar crises. Empresas inteligentes estão à procura de mais e melhores resultados sempre. E isso é a base do planejamento.
É construindo o futuro que se consegue enfrentar adversidades ou novidades de percurso com ações rápidas e precisas.
Assim, um planejamento que mereça ser chamado de “estratégico” nasce a partir da clareza nas intenções dos acionistas para com seu negócio, e considera tanto o conjunto de expectativas pessoais quanto o das empresariais.
O planejamento irá definir as métricas para acompanhar o desempenho de produtos, sistemas e pessoas, identificando lacunas nas competências dos gestores e contribuindo para eliminar feudos – aqueles grupinhos que tornam inadministrável qualquer organização.
Muito objetivamente, planejamento é a bússola que orienta qualquer negócio, pois, como disse o saudoso Peter Drucker, o sábio da gestão: “Nenhuma empresa é melhor do que o seu administrador permite, ou maior do que o seu planejamento lhe permite ser”.
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". Autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

28 de nov. de 2013

COMO DESENVOLVER UM SUCESSOR

Artigo publicado no jornal FOLHA DE LONDRINA, em 25 de Novembro de 2013, na coluna ABRAHAM SHAPIRO, em Empregos e Concursos.


ABRAHAM SHAPIRO


O que um pai empresário pode fazer por seu filho?
Dar-lhe estudos? Sim.
Orientá-lo. Claro.
Proporcionar experiências em outros negócios? Outros países?  Lógico. É até aconselhável.
Contar a ele sua história, mostrando as dificuldades e facilidades? Isto é ótimo.
Mas o que eu acabo de citar é óbvio – todos sabem que é preciso. Mas isso não fará do filho uma continuidade de sucesso.
O que falta? Duas coisas. E eu as considero definitivas.
A primeira é:  comunicar ao filho todos os segredos da vida, da empresa e do negócio. Falo daqueles pontos que o pai talvez nunca revele espontaneamente a alguém. Coisas que fizeram parte dos momentos decisivos de sua trajetória: como resolveu as grandes preocupações, as malícias etc. Você poderia ter vergonha de narrar estas coisas a qualquer um – mais ainda aos seus familiares. Mas se você está fazendo um sucessor, ele tem de saber de tudo. Tem de saber.
A segunda coisa é: o pai deve permitir ao filho observá-lo de perto, e aprender com suas atitudes.
Eu trago comigo um princípio de educação que, a cada dia, e a cada experiência vivida nas tantas empresas em que atuo, convenço-me de sua veracidade e aplicabilidade.
Leia devagar: “Você jamais conseguirá ensinar lições aos seus filhos. Mas você os verá fazer tudo o que eles o viram fazer”.  Traduzindo: se você conseguiu alcançar resultados importantes na sua vida profissional, para a sua empresa, e deseja fazer do seu filho uma continuidade de sucesso, deixe-o caminhar a seu lado. Permita que ele veja você pensar, decidir e agir.
Certas coisas jamais poderão ser transmitidas por palavras. Mas tão somente por atos.
E lembre-se para sempre: sucessão não é um processo de criação de um clone. Mas de desenvolvimento de alguém que precisa tornar-se capaz de subir sobre os ombros de um gigante e olhar para um horizonte mais longínquo do que ninguém jamais viu antes dele.
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". Autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

27 de nov. de 2013

Você ainda pode inscrever o seu filho, sobrinho ou neto no 1º. Workshop para Herdeiros e Sucessores que acontecerá em Londrina nesta sexta-feira, 29 de novembro.


Ligue para (43) 3324 9666 ou tenha todas as informações no site

 circuito família empresária



NEM TODO HERDEIRO TEM A SEGUNDA CHANCE DE SUCESSO

ABRAHAM SHAPIRO


Um fazendeiro milionário levantou, certo dia, muito cedo, e dirigiu-se ao celeiro de sua fazenda onde construiu uma forca de madeira. Chamou seu único filho, e lhe disse:
- Um dia eu vou morrer, filho. Quero a sua promessa de que, após a minha morte, caso você esbanje os bens que deixei e venha a falir, você virá aqui e tirará honrosamente a sua vida.
Espantado, o filho respondeu:
- Meu pai, acha mesmo que eu perderia tudo o que você me deu? É uma fortuna. Além disso, eu creio ter aprendido como administrar os negócios, mesmo nunca ter gostado de estudar. Mas tenho certeza! Não vou falir!
Mas o velho insistiu:
-  Prometa, meu filho.
Vendo-se sem saída, o rapaz fez a vontade do pai.
O tempo passou, o velho faleceu, o filho tomou posse dos bens e começou a frequentar festas, dormir tarde e a jogar cartas.  A coisa foi apertando e o dinheiro a sumir.
Após vender tudo, chegou o dia em que ele viu-se na banca rota.  Foi quando se lembrou do velho pai e, em lágrimas de arrependimento, recordou-se da promessa.
Caminhou até o celeiro, subiu os degraus da forca e, já com a corda no pescoço, pronunciou suas últimas palavras:
- O senhor tinha toda razão, meu pai. Eu fui um tolo inconsequente. Perdi tudo o que o senhor levou sua vida para construir. Nada mais me resta senão fazer o que prometi.
Então, ele saltou dos degraus e com o peso de seu corpo a corda se soltou. Na extremidade havia uma caixa amarrada. Perturbado, o rapaz pega a caixa e a abre. Está repleta de brilhantes e muito ouro. Havia também um bilhete de próprio punho do pai, em que se lia:
- Filho. Aqui está a sua segunda chance. Seja sábio desta vez. Tenha disciplina, fé em D-us e prospere.
Querido leitor. Faça tudo o que puder para que o seu filho tenha sucesso na primeira chance de sua vida ao herdar os seus bens ou sucedê-lo nos negócios. Prepare-o e eduque-o desde já. E lembre-se que nem todo mundo tem uma segunda chance gloriosa.
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". Autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

26 de nov. de 2013

CADÊ A SUA CONFIANÇA?

ABRAHAM SHAPIRO

Tudo é experiência nessa vida. Ninguém sabe o suficiente. E jamais saberá. Ainda bem! Porque é empolgante aprender sempre.
Durante mais de trinta dias eu convidei empresários para se inscreverem no Workshop que estarei ministrando nesta sexta-feira, em Londrina.
Implantei um site e coloquei uma secretária ao lado de uma linha telefônica para prestar todas as informações e efetuar a inscrição dos interessados.
Comuniquei pela Folha de Londrina, pela Rádio CBN, por este blog, por e-mail marketing epela MultiTv Cidades, o meu canal de tevê. Houve muita procura. Mas, interessante, poucas foram as ligações que vieram de pequenos empresários.
Despertou a minha curiosidade.
Fui atrás. Liguei para alguns conhecidos. Constatei que muitos deles não acreditam que suas empresas chegarão à sucessão. Eles orientam seus filhos a seguirem uma profissão que nada tem com suas empresas. Eles mal compartilham com os filhos suas experiências de homens e mulheres de negócios.
É lamentável! Primeiro, pela falta de confiança no negócio. Segundo, pela falta de autoconfiança em sua capacidade. E terceiro, porque aquele que dá valor ao que tem, está se habilitando e tornando-se digno de conseguir mais.
Penso exatamente ao contrário deles. Por menor que hoje seja a minha empresa, posso planejá-la para crescer e agir de modo a que se torne um patrimônio a ser legado a meus filhos. Tudo começa com a minha crença e fé. Qualquer empreendimento merece continuidade e perenidade pelo simples fato de ter nascido de um sonho, de um lampejo, de uma visão. Isso é que faz dele um empreendimento!
Além do mais, um evento para herdeiros e sucessores é uma oportunidade inédita em Londrina. Inscrever o filho, dar-lhe a participação de presente, pode ser definitivo para seu futuro. Só de ouvir a experiência de jovens que já estão inseridos na empresa de suas famílias, as dificuldades que enfrentam e o que fazem para superar, é uma inspiração ímpar que influenciará seus planos pessoais. Aliás, ele será questionado precisamente sobre isso: “Você tem um plano de vida?”
Ainda há tempo. Inscreva os seus filhos, sobrinhos, netos.
Fone (43) 3324 9666 em horário comercial.
Ajude-os a traçar o novo futuro da história da sua família.
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". Autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

25 de nov. de 2013

"VÁ SER MÉDICO OU ADVOGADO, MEU FILHO!"

ABRAHAM SHAPIRO

Desejar ao filho tudo o que não se teve na infância e juventude é um motivador para qualquer pai, especialmente para o que teve origem pobre. 
Há poucos anos foi feita uma pesquisa entre filhos de empresários na qual constatou-se que esse desejo de que o filho seja melhor é a principal razão porque o pai aceita com tranquilidade a recusa do filho trabalhar na empresa da família.
Alguém certa vez me disse com toda franqueza: “Eu quero o melhor para o meu filho, e é por isso que eu não espero que ele venha para a minha empresa. Aqui só existem problemas!” Era uma empresa pequena, com 30 anos de existência, mas dava muito dinheiro. Contudo, o proprietário desejava ao filho uma vida melhor. E em seu pensamento, ser médico ou advogado seria esta “vida melhor”.
E eu pergunto: “Será?”
Este quadro revela um problema sério de visão do pai.
Quem começa um negócio, enfrenta dificuldades, é certo. Mas tempo de atuação, foco e especialidade no que se fez têm valor gigantesco. É o que gera força para uma marca.
Se o filho deseja e se prepara para a continuidade, o que ele poderá fazer? Inovar, empreender muito mais e aproveitar todo o ativo acumulado pelo esforço do pai a duras penas para criar mais valores. Isto é que é a grandeza de um empreendimento.
Mas é preciso comunicação. E muita. Quando o pai transmite verbalmente ao filho os valores impalpáveis da empresa e de sua jornada, a tendência natural do filho é acreditar no negócio, e querer fazer parte destes desafios. É a hora da verdade e da união. Mas se isso não ocorre, ou se o pai alimenta a ideia de que o tesouro está a milhas de distância, o que restará ao filho? Sair em busca de uma fortuna que, depois de décadas, descobrirá que ela esteve o tempo todo nos negócios da família. Então poderá ser tarde.
Eu estou promovendo um Workshop para filhos de empresários nesta sexta-feira, em Londrina. Quero ensinar-lhes os conceitos básicos da sucessão e fazê-los conhecer as experiências de jovens que já estão vivendo dentro dos negócios de suas famílias como simples funcionários ou como sucessores.
Será uma oportunidade única para aprender a ver de modo responsável os bens e os empreendimentos familiares.
Todas as informações estão disponíveis no site:
ou pelo fone (43) 3324 9666.
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". Autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

22 de nov. de 2013

BALANÇO DE TALENTOS

ABRAHAM SHAPIRO

Virou mania nacional reclamar da falta de talentos e a escassez de mão de obra. Uma empresária que se julga sintonizada com o mundo corporativo me abordou numa de minhas palestras, noite dessas, dizendo:
- “Minha empresa precisa de mais líderes”.
E eu lhe respondi:
- “Será?”.
E depois fiz outras perguntas que ela não soube responder.
Um vazio de liderança é, por definição, uma diferença entre oferta e demanda de talentos.
Um amigo especialista em relacionamento da empresa com clientes, representantes e canais de distribuição remeteu seu currículo para mais de 50 empresas de sua região e não obteve nenhum retorno de interessados. Conversando com ele, levantamos duas hipóteses:
1ª: Escassez de mão de obra especializada é uma grande ilusão ou desculpa
2ª: O pessoal não lê e-mails.
Eu fico prefiro a segunda hipótese. 
Eu aconselho que seja feita uma análise meticulosa da situação presente dentro da sua organização. Vamos pensar como seria esse estudo:
Olhando para o organograma, quantos gestores ou líderes a sua empresa tem?  Você conhece seus sucessos e fracassos no relacionamento com os subordinados? Eles conseguem fazê-los atingir as metas estabelecidas? Você conhece objetivamente seus resultados dos últimos meses e anos? Como evoluíram desde que iniciaram? Quais as competências pessoais e técnicas de cada um?
Você percebe que, antes de dizer se você precisa ou não de gestores ou líderes é mais que necessário conhecer os talentos que já estão no seu quadro e que podem ser “aproveitados” para novos desafios?
Você saberia dizer qual o perfil ideal de gerente de cada área da sua empresa? Tem isso por escrito de forma clara e isenta de subjetividade ou “achômetros”?
Na vida, rico é aquele que se alegra com o que tem. Se você ainda não fez um balanço daquilo que já conseguiu, não está apto nem mesmo para ter o que já é seu.
Na empresa vale a mesma regra.
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". Autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

21 de nov. de 2013

A RODA DA FORTUNA E O BRASILEIRO MAIS RICO DO MUNDO

Ouça neste link a locução deste artigo: clique aqui


ABRAHAM SHAPIRO


Em um dia de abril de 2012, quando a presidente Dilma Roussef comemorava junto do Eike Batista a "primeira porção de petróleo", do que são agora seus campos secos na costa do Rio de Janeiro, a presidente fez um discurso enaltecendo o empresário.
Naqueles dias ele ainda era o homem mais rico do país. Sua fortuna passava os US$ 30 bilhões, investida em uma rede de empresas que ia de petróleo à mineração, passando por energia e logística.
Dilma chegou a falar numa aliança entre a petroleira de Eike, a OGX, e a Petrobras, dizendo: "Ambas podem ganhar muito com uma parceria".
Desde então, a queda de Eike foi rápida, vertiginosa e grave. Hoje associam seu nome à palavra vergonha.
Não sei se precisaria chegar a esse ponto.
Durante o domínio romano sobre Israel, há cerca de dois mil e cem anos, houve um mestre  chamado Rabi Akiva que dirigiu-se certo dia ao mercado a fim de vender uma pedra preciosa. Um homem mal vestido, sentado entre os pedintes, disse que desejava comprá-la. Rabi Akiva olhou-o bem e pensou que estivesse fazendo alguma zombaria. Mas o aparente mendigo levou-o até uma mansão.
Ao entrar, um criado trouxe-lhe uma cadeira, abriu um baú de moedas e o homem comprou a pedra pelo valor pedido.
- "Não entendo isso" - disse Akiva ao homem. "Se você é tão rico quanto vejo, por que se senta com os mendigos do mercado?"
E o homem respondeu:
- "Mestre, a minha fortuna poderia facilmente subir-me à cabeça e me fazer pensar que sou melhor do que os pobres. Eu não conheço os motivos porque D-us me abençoou com fortuna. Por isso, eu me junto aos menos favorecidos para que o meu dinheiro não me torne vaidoso.” E, deopis de alguns segundos de silêncio, ele continuou: "Além disso, o mundo é cíclico. Hoje sou milionário, amanhã posso ser um mendigo... por razões que desconheço.  Caso isso aconteça, eu já terei o meu lugar reservado entre os pobres".
Aí está a lição. Existe uma roda da fortuna. Quem está em cima hoje, poderá descer amanhã. O problema de agora é a vaidade!
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". Autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

20 de nov. de 2013




O MARKETING E A VALIDADE DO CONHECIMENTO

ABRAHAM SHAPIRO


Consumidores não mudam alguns hábitos. Sabe-se cientificamente que os hábitos associados a aspectos biológicos das pessoas são poderosos. Observe, por exemplo, que cerca de 90% dos indivíduos são destros. Isso explica o fato deles geralmente caminharem para o lado direito e quase sempre olhar primeiro para esse lado.
O Comportamento do Consumidor é uma área de estudos que nasceu do casamento do Marketing com a Psicologia Estatística.
É lamentável o grande número de estudantes de Psicologia que jamais ouviram dizer que podem atuar em Marketing. Alguns professores não os informam. Talvez nem saibam.
Comportamentos de consumo mudam porque refletem as transformações que acontecem no mundo. As notícias dos jornais informam o aumento da insegurança nas ruas. Isso faz crescer o movimento de compra nos shopping centers.
Eu, que tenho quase 53 anos, jamais convidaria um amigo meu para passar uma tarde em um shopping. Mas para alguém com 25 anos, esta é uma proposta de lazer bastante possível. Os jovens se sentem mais à vontade no ambiente de um centro de compras do que a geração anterior.
Por outro lado, quando se atinge certa idade, torna-se comum a preferência por gastar dinheiro com viagens, com imóvel ou coisas para os filhos ou netos.
Quando um indivíduo passa dos 50 anos, é comum entrar numa fase de “redução”, decorrente da saída dos filhos. Nesse momento, muitas pessoas vendem a casa e compram outro imóvel ou usam o dinheiro para pagar os estudos dos filhos.
Tudo isso são pautas do estudo do Comportamento do Consumidor.
E agora a mensagem final de hoje.
É importante reconhecer que o comportamento dos compradores está em evolução constante. Portanto, o que era um ótimo negócio em 1990 pode estar longe do que será adequado em 2014.
Se você quiser acertar, comece mudando a sua própria cabeça. Adapte-a para entender o que está ocorrendo hoje, o mais “agora” possível. Sem querer ofender, os cálculos que você faz considerando a realidade que acredita ser verdadeira pode estar com o prazo de validade vencido há pelo menos uma década.
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". Autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

19 de nov. de 2013

INDICAÇÃO DE LIVRO DE HÁBITOS DE CONSUMO

ABRAHAM SHAPIRO


A Anita Galhardo é nossa ouvinte assídua pela CBN e enviou um e-mail solicitando uma dica de livro sobre Hábitos de Consumo.
Um dos bons livros que já li nessa área tem por título: “Vamos às Compras: a Ciência do Consumo e A Magia dos Shoppings”. O autor é o grande especialista Pacco Underhill.
Selecionei alguns pontos curiosos que darão água na boca dos nossos leitores:
Vamos lá:
- 60% dos homens que experimentam uma calça jeans compram o produto. No caso das mulheres, a porcentagem é de apenas 25%.
- Quanto maior a velocidade na qual um consumidor caminha, menor sua visão periférica e menor a atenção dispensada aos sinais visuais. Esse fenômeno, combinado com a necessidade de contar com alguns segundos para reduzir a velocidade dos passos, permite chegar à seguinte conclusão: não convém abrir uma loja ao lado de um banco. Os consumidores aceleram o ritmo quando passam em frente ao estabelecimento bancário porque não há nada para ser visto e, quando reduzem a velocidade da caminhada, já passaram pela loja vizinha ao banco.
- Ao entrar em uma loja, o consumidor leva entre 5 e 15 passos para reduzir a velocidade e se acostumar com a iluminação interna. Underhill recomenda não exibir na entrada os itens mais valiosos.
- A probabilidade de uma mulher comprar o produto que examina é inversamente proporcional à possibilidade de que, nesse momento, alguém esbarre nela. Se isso ocorrer, a reação da cliente será a de dar meia-volta e ir embora. Qual a moral da história? Não se devem situar em um corredor estreito os produtos femininos que exigem avaliação mais detalhada.
E então? O que achou? Ao ler o livro você verá um mundo de boas informações práticas que poderão ajudar muito.
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". Autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

18 de nov. de 2013

VOCÊ CONSEGUE TER FOCO?

ABRAHAM SHAPIRO

Focalizar a visão é um exercício. Difícil, aliás.
Não estranhe, pois a nossa natureza faz que vejamos tudo como um quadro gigantesco no primeiro instante. Nossa visão é sempre ampla demais. Por isso, a atenção que escolhemos dar para um ponto específico deste grande cenário é o que se chama ‘foco’.
Hoje em dia, a capacidade de focalizar tornou-se uma necessidade. E vou repetir: não é fácil focar.
Sem foco, tendemos a ficar confusos já que a amplitude genérica dos cenários impõe um risco de perda de rumo. A nossa potencialidade se dissipa. Talvez isso explique o porquê de tantas pessoas carecerem de realização no mundo.
Somos bombardeados a cada segundo por imensas quantidades de informação que chegam através dos nossos cinco sentidos. O cérebro processa todas elas. Depois as filtra. O que é do nosso interesse fica retido. O restante é praticamente eliminado.  O que determina essa filtragem? Os nossos interesses, experiências, cultura, modo como fomos criados, valores e princípios.
Uma pessoa interessada por sexo, por exemplo, quando exposta a qualquer cenário, irá reter o máximo de percepções relacionadas a sexo. Tudo o mais será tido como “lixo descartável” por seu cérebro.
Só para o seu conhecimento, dos quatrocentos bilhões de bits de informações que o nosso cérebro capta e processa por segundo, somente dois mil ficam disponíveis –  ou seja, cinco milionésimos por cento. O restante é efetivamente ‘lixo’.
Pense um pouco na riqueza desse lixo. Ele contém grandes e excelentes oportunidades. E elas só não serão aproveitadas porque não temos foco sobre elas!
Melhorar a nossa capacidade de foco é um grande segredo para conseguir eficiência. Como se chega a isso? Estudando, adquirindo novos conhecimentos e experiências, e acima de tudo: questionando as nossas crenças e pressupostos. Esta é a ginástica recomendada.
Tais como um tesouro enterrado embaixo da cama, assim são as visões da vida sobre as quais não tivemos foco. Estão lá, enquanto passamos fome. As oportunidades contidas em cada uma delas se foram... só por não termos sido capazes de dar o “zoom” necessário.
Sempre há uma imensidão de opções para escolhermos. Estamos diante de todas elas. Todo o tempo. Se ainda não as alcançamos, há tempo de olhar e decidir focalizar sobre aquilo que realmente fará diferença para nós...  e nos fará melhores do que hoje somos, apesar de todos os esforços!
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17 de nov. de 2013

EXAME DESTA QUINZENA


Atenção, amigos... 
Funcionários subordinados a patrões ou chefes carrascos, centralizadores e/ou despóticos, vejam isto com muita atenção:
A revista Exame desta quinzena traz uma matéria sobre o estilo paranoico de gestão de Benjamin Steinbruch, presidente da CSN, que lhes fará sentirem-se no paraíso. 
Leiam e revalidem a vida que têm hoje. Assim, talvez, vocês afastem de si o desânimo e consigam dar um novo sentido ao seu Ano Novo.

15 de nov. de 2013

WORKSHOP PARA HERDEIROS E SUCESSORES











UMA DEFINIÇÃO FASCINANTE DE EQUIPE

ABRAHAM SHAPIRO


Eu sempre defini equipe como um grupo de pessoas que atuam com o mesmo objetivo. Mas ao ler um livro sobre gestão, dia desses, conheci uma definição maravilhosa. Ei-la: “Equipe é um grupo de pessoas que precisam umas das outras para agir”. Não é perfeita?
A ideia de equipe me agrada muito. Principalmente frente à visão das metas empresariais. Sim, porque as equipes são as unidades-chave dentro de toda organização.
As decisões mais importante são tomadas em equipe.
O futebol precisa de equipe. Voos espaciais também. Trapezistas num circo, idem. A lista é tão grande quanto são as atividades humanas.
Eu creio na força de um grupo que se desenvolve até tornar-se uma equipe. Juntos!!! O que é preciso para isto? Aprendizagem.
A motivação para a aprendizagem é o alinhamento entre as pessoas. Sem alinhamento nada de prático acontece. Alinhamento é o ato ou efeito de pôr-se na mesma linha uns com os outros. É a equiparação dos valores entre pessoas. Portanto, existirá equipe se e somente se houver alinhamento entre as pessoas.
Veja daí a importância do alinhamento pois é o que proporciona sinergia, evitando o desperdício de força. Grupos pouco ou não alinhados trabalham muito e realizam pouco ou nada. Dissipam energia.
Empresas pouco alinhadas perdem tanta energia que são, por isso, ineficientes e improdutivas. Isto será percebido no balanço. É simples observar este fato: é quando as decisões são tomadas somente com base em interesses parciais.
Finalmente, a mais significativa atitude possível de ser tomada por um líder em sua empresa é criar condições para a aprendizagem contínua.  Aprendizagem em equipe é o fator que mais pesa na produção de resultados concretos. E uma vez que uma equipe produza resultados positivos em qualquer ambiente, ela irá influenciar outras a se mobilizarem do mesmo modo. Aí está o que se chama “moto perpétuo da prosperidade”!
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". Autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

14 de nov. de 2013

NEM PARA OS MÁGICOS O SUCESSO É FÁCIL!

ABRAHAM SHAPIRO

Francamente, há receitas prontas demais sobre o que fazer ou não na condução de um negócio. Empresas não são como comida congelada, tipo: “basta levar ao forno e pronto!”. É só ver o número de negócios que sucumbem ano após ano!
Qual é o problema, então?
Até o mais fraco dos que se sentam numa mesa de cartas tem que conhecer as regras do jogo. Nos negócios devia imperar este mesmo padrão. Mas não é assim!
Pessoas empatam muito dinheiro em novas empresas, às vezes suas economias de anos de vida, confiantes na oportunidade que acreditam ver, mas nem cogitam em se preparar  para isso. Elas investem em bons projetos, mas ignoram – ou imaginam que conhecem – os temas que têm poder de ajudá-las a atingir resultados, como: técnicas de compra e venda, gestão de pessoas, contabilidade, finanças e outros. 
Sonhar não basta. É bom, mas não resolve!
Prosperidade empresarial não é um coelho que sai da cartola de um mágico. E nem loteria!
Se os seus negócios não vão bem, o que fazer?
Primeiro: busque capacitação. E que seja boa. Completa, se possível.
Segundo: não desista! Continue a fazer o que você faz. Mude, sim, a maneira de fazê-lo. Não cometa o engano de mudar de negócio agora que você sabe melhor como fazê-lo do que quando começou. Averigue bem. O problema nem sempre está no negócio que você escolheu, mas na forma de conduzi-lo,  na gestão, no relacionamento com clientes, na organização, etc.
Você percebe agora?
O meu rabino me ensinou algo que servirá como uma luva confortável: “Quando você desistir da obsessão de alcançar algo, estará no caminho certo para alcançá-lo”. Quem deseja demais dinheiro, vê dinheiro fugir de si. Quem está fanático pelo sucesso, nunca o alcançará.
Não faz sentido algum continuar nutrindo a crença de que o seu negócio é ditado pela sorte, pela falta dela ou pelo mapa astrológico do dia. Sempre que você convencer-se de que é importante fazer algo, tente, tente mais um pouco, e depois mais ainda. Insista, sabendo que qualquer sucesso repentino levou pelo menos quinze anos para acontecer.
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". Autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

13 de nov. de 2013

WORKSHOP PARA HERDEIROS E SUCESSORES

ABRAHAM SHAPIRO

Ao me deparar tantas vezes, ao longo da minha vida, com a triste realidade da extinção de várias empresas familiares... algumas delas com negócios promissores, mas carentes de gestão competente,  nasceu em mim a paixão pela orientação a herdeiros e potenciais sucessores.
Com a ajuda de Deus e esforço em estudo e análise, tenho tido sucesso em várias situações e fracassos em outras. Do que depende esse sucesso?
1.       Depende da pré-disposição do pai em conceder o benefício da dúvida ao filho para que ele evolua na compreensão dos negócios.
2.       Depende da vontade do jovem sucessor em estudar e aprender o lado prático do negócio, pondo a mão na massa para se desenvolver
3.       Depende também do preparo psicológico do pai e do filho para levarem seu relacionamento com respeito e diálogo.
Chegando ao final de mais um ano, vejo ser hora de inspirar os jovens herdeiros do Norte do Paraná a fazerem um planejamento pessoal que envolva os negócios de sua família.
Desejo ajuda-los a entender que, mesmo que não se direcionem à sucessão de seus pais, eles precisam ser capazes de avaliar resultados, desempenho e necessidades dos negócios que herdarão a fim de não se transformar em mais um daqueles que queimam rapidamente o que os antepassados levaram décadas para juntar.
Eu estou promovendo um workshop em Londrina, no dia 29 de novembro, especialmente para filhos de empresários. Lá, eles aprenderão os conceitos básicos de sucessão e, depois, ouvirão o testemunho de jovens que já estão vivendo experiências nos negócios de suas famílias junto de outros que já sucederam seus pais.
Nesta vida tudo depende de amor e de conhecimento... Sem isto,  nada sobrevive. Tenho esperança de ensinar estes jovens a valorizar o trabalho daqueles que lutaram antes deles, e, caso desejem, a conquistar sua parte nessa história com esforço e empreendedorismo.
Todas as informações obre este evento você encontra pelo fone 3324 9666 ou pelo site: www.circuitofamiliaempresaria.com.br
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". Autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

12 de nov. de 2013

DESTRUINDO UM BOM NEGÓCIO

ABRAHAM SHAPIRO

Quero promover uma campanha para acabar com a mentalidade de departamento dentro das empresas – essa mentalidade que faz as pessoas pensarem que estando tudo ok com sua parte, o resto é problema dos outros.
Errado. Este modelo mental é como um barco com um rombo enorme no casco.
Se quisermos aperfeiçoar a eficiência e a eficácia da empresa, precisamos criar  serviços profissionais em todos os setores – do projeto à expedição, da venda ao pós-venda. Estou falando de desenvolver serviços agressivos, empreendedores, criativos, que considerem a satisfação do cliente e sua experiência memorável de consumo como o ponto máximo dos resultados buscados.
Vamos parar de usar o termo “aperfeiçoamento” em qualquer área. Não cabe aperfeiçoar o que já está morto. Sugiro outras palavras: “transformar”, “ressuscitar”.
Tem aí um bar na cidade que era um lugar querido e procurado por todos. O dono enriqueceu e investiu em instalações físicas das mais caras. Mas seu atendimento regrediu a uma nota próxima de “zero”.
Muitos reclamaram. E sabe o que ele fez? Ficou revoltado, porque é incapaz de admitir suas deficiências. Quase todo mundo que passou recentemente por seu estabelecimento comercial, já prometem não voltar mais. Inclusive turistas.
Este modelo de negócio carece de renascimento. Mas o dono não está apto a levar adiante este processo. O cenário em que ele meteu a empresa comprova sua incompetência. Ele se especializou em criar boas desculpas para justificar seus erros sistemáticos.   E os clientes? Estão indo embora.
Qualquer negócio exige talento. Talento como atributo dos audaciosos, destemidos, que desejam entrar para a história como agentes de mudanças reais.
Aquele empresário está preocupado com a aparência de sua empresa, mas esquece-se da essência –  o bem estar do cliente e sua experiência de consumo. Isso o coloca literalmente fora de contexto. Ele nada sabe sobre a batalha da concorrência. Nada entende sobre como os negócios são feitos, hoje.
É uma pena, pois, minhas palavras são a profecia de morte de uma empresa promissora.
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". Autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

11 de nov. de 2013

VER ALÉM DO MURO

ABRAHAM SHAPIRO

Dois homens estavam internados num pequeno quarto de um hospital. Havia uma janela neste quarto que dava para o lado de fora.
Um deles tinha permissão para sentar-se por uma hora durante as tardes. Sua cama ficava ao lado da janela. O outro tinha que passar o tempo deitado e imobilizado.
Todas as tardes, quando o primeiro se sentava, passava o tempo dizendo em voz alta o que via lá fora. O outro esperava ansiosamente por este momento pois ouvia a descrição de um parque onde havia um lago com cisnes, crianças atirando pipoca para as aves e jovens namorados caminhando entre árvores e flores. Ele ouvia o companheiro e se deliciava. Era uma verdadeira fonte de ânimo e esperança.
Os dias se passaram e a saúde do fulano que se sentava à cama se agravou. Ele faleceu.
Logo que pareceu apropriado, o outro pediu aos enfermeiros que o colocassem na cama junto à janela pois seria maravilhoso poder ver com os próprios olhos o que até então só imaginava.
Apoiando-se com dificuldade sobre o cotovelo e sentindo muita dor, conseguiu enfim olhar através da janela. Sua surpresa foi estonteante. Ele constatou que havia apenas uma parede de tijolos e nada mais – nem lago, nem crianças, nem cisnes.
Foi então que conectou-se à fabulosa lição que o colega de quarto lhe deixara.
A vida é aquilo em que nós a tornamos. Os fatos são sempre objetivos. Mas o significado de cada um depende da nossa interpretação.
Neste momento, quantas indivíduos encaram sua vida ou empresa como um inferno, quando outros desejariam estar em seu lugar para construir algo útil e lucrativo?
Afora da janela daquele quarto de hospital havia uma parede, sim. Mas o falecido paciente criava descrições daquilo que ele era capaz de ver além da parede. Assim, gerava para si e para o colega pensamentos fortes e positivos.
Todos nós temos direito à visão que se esconde por detrás dos muros da vida. Mas para que as tenhamos é preciso o esforço da alegria e do contentamento.  Sem isso, somos pobres e cegos  para sempre!
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". Autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

8 de nov. de 2013

DE QUEM É A CULPA?

ABRAHAM SHAPIRO


Diz a lenda que, prestes a assumir o comando do Partido Comunista da União Soviética, Leonid Brejnev recebeu três envelopes do seu antecessor, Nikita Kruschev.  A recomendação foi que ele abrisse um a cada crise que viesse.
Um tempo depois, lá veio a primeira. Brejnev abriu o envelope número 1, e deparou-se com a seguinte mensagem: “Bote a culpa em mim”.
Após alguns anos, veio mais um dissabor nacional. O segundo envelope foi rasgado, e a mensagem dizia: “Bote a culpa em mim de novo.”
Não tardou a vir outra ameaça à gestão de Brejnev, e uma vez mais ele teve de lançar mão da sapiência contida nos recados de Kruschev. E o que dizia a última mensagem? “Prepare três envelopes”.
Atitude desprezível e baixa é pôr a sua culpa nas costas dos outros, apesar disso não ser nada vergonhoso para muitos políticos. Mas a vida corporativa situa-se no lado oposto. Ela requer ética.
A regra básica é: não se preocupe com quem você elogia. Porém, cuide ardorosamente de sobre quem você atira a sua culpa.  Só assim um gestor pode tornar-se líder.
Você e eu podemos cair muitas vezes. Mas isto só será um fracasso verdadeiro  se dissermos que outra pessoa nos empurrou quando isso não ocorreu.
Nesta base, quem erra e se justifica com desculpas comete duplo erro. Assim é que a raposa diz ter sido a armadilha que a apanhou. Ela jamais admitiria ter sido desatenta ou imprudente.
Desculpa é o recurso dos fracos e incompetentes. Não há computador no mundo capaz de armazenar todas as desculpas que são dadas a cada instante.
E você? Assume os seus próprios erros e os supera, ou opta pela  fuga desonrosa? Você fará o que diz a mensagem do primeiro ou o segundo envelope de Kruschev?
Eu espero, sinceramente, que o seu sucessor tenha razões bastantes para orgulhar-se de você, e exemplos de sobra a seguir de cada uma das atitudes que você desempenhou.
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7 de nov. de 2013

A QUESTÃO DA PRODUTIVIDADE

ABRAHAM SHAPIRO

A revista Veja trouxe, há poucos dias, um editorial importante sobre o posicionamento macroeconômico nacional, afirmando que “se fosse preciso resumir em uma explicação o motivo de sucesso material duradouro e sustentável de um país, a produtividade seria o indicador ideal para isso”. E prossegue dizendo que: “do ponto de vista estritamente técnico, produtividade é fazer mais com menos, e que isso não é tão simples quanto aparenta ser. Um país com PIB em alta, mas com baixa produtividade terá, em pouco tempo, um encontro marcado com a inflação ou a estagnação”
Eu mesmo tenho tratado, há meses, da dificuldade com que a indústria nacional convive com seus baixos índices de produtividade. Há uma carência enorme de investimentos nessa área.
A questão é, realmente, delicada e merece ser abstraída do nível macro para o microeconômico, pois a correlação é direta.
Quando a receita de uma empresa cresce por efeito do aumento das vendas, há que se cuidar para que não se iluda com os números pura e simplesmente. Se o quadro de funcionários tiver de crescer devido à baixa capacitação dos funcionários atuais em darem conta de maior produção, isto é um sinal gritante de que a produtividade está comprometida. As novas contratações elevarão os custos em razão direta. E o que será feito desse custo? O pensamento número um é “repassá-lo ao preço final”. Mas quando o cliente detectar aumento nos preços, deixará de comprar desta empresa, preferindo marcas que, mais produtivas, não fizeram aumento de preços.
Isso causará perda de mercado, diminuindo a escala de produção da empresa. Produzindo menos, os custos tenderão a aumentar ainda mais. Está implantado o ciclo da desgraça.
Anote aí: produtividade é fazer mais com menos. Não se trata de simplesmente diminuir despesas de cafezinho ou papel higiênico. Mas de investir com inteligência, com planejamento e organização.
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6 de nov. de 2013

COMO MUDAR O FUTURO

ABRAHAM SHAPIRO

Certa vez alguém me disse que “para agir, o ser humano deve se ver como protagonista de seu destino, e não como vítima das circunstâncias”.
O que fomos no passado trouxe-nos até o presente e projeta um futuro que poderá ser satisfatório ou não. O que fazer quando olhamos para este futuro prevendo que os resultados não serão bons?
A atitude recomendada e correta consiste em imprimir um esforço sobre a nossa situação atual a fim de que a nossa trajetória mude, e possamos, assim, atingir um novo e mais qualificado objetivo amanhã, com outro significado e valor.
Refiro-me a “aplicar energia” no presente para mudar a marcha imposta pelo passado, quebrando a inércia. Só deste modo poderemos atingir um alvo superior no futuro.
Digamos que a sua empresa não esteja alcançando resultados. Existe desorganização interna, falta disciplina no seu comportamento e no dos seus gestores, o sistema carece de planejamento. Parece um status caótico, não?  Desde que você invista uma quantidade de energia hoje e comece a estabelecer critérios e procedimentos de organização e clareza crescentes, este passo a passo ininterrupto irá inspirar os membros da equipe. Eles passarão a lutar juntos de você, e assim, o curso “natural” dos fatos e o futuro projetado pelos seus negócios será outro, provavelmente melhor e superior.
É claro que demandará recursos financeiros e, mais importante, recursos humanos também. Um dos obstáculos mentais que talvez você possa encontrar é o de que todo mundo tem mais coisas para fazer do que tempo para executá-las. No entanto, eu tenho certeza de que as suas intenções de melhoria são bem maiores e poderosas do que os recursos disponíveis para leva-las a cabo. Aí está o famoso dilema dos desejos ilimitados ante recursos limitados. Não há problema. Basta avaliar, a cada passo, quais são as opções “rentáveis” e concentrar sobre elas os seus esforços. Sempre dará certo quando existe alinhamento de ideias, posso garantir. É o que tenho visto em todas as empresas sérias que se abrem para a consciência de que precisam mudar para melhor, e assim prosseguir melhorando.
Na prática, por hora, contrate um conselheiro pessoal – alguém que lhe ajude a discernir e planejar novas visões para os seus negócios. Em pouco tempo você verá quão favorável é a relação custo/benefício desta atitude.
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5 de nov. de 2013

AUTOESTIMA NA HORA DA SELEÇÃO DE PESSOAS

ABRAHAM SHAPIRO

Um jeito simples de definir a autoestima é “como a gente se vê, e se a gente gosta ou não do que vê”.
Num processo de seleção de pessoas verificar a autoestima é importante. Sim, pois, a capacidade de decidir rápido e a habilidade de criar e manter relacionamentos são apenas duas das muitas vantagens que resultam da boa visão de si mesmo. E qualquer negócio depende disso.
Como reconhecer – de modo grosseiro e rápido – o estado da autoestima de uma pessoa?
Ao solicitar que fale sobre si mesma, caso a autoestima for baixa, ela levará um longo tempo. Às vezes, ela poderá demonstrar até um certo embaraço. Não será por inteligência e nem por prudência em pensar na melhor resposta. É hesitação mesmo. E além dessa lentidão e dificuldade em falar de si, ela não será convincente, podendo até contradizer-se em alguns pontos.
Mas peça que ela fale de outra pessoa.  O indivíduo com baixa autoestima irá responder com agilidade, rapidez e assertividade.
Já a pessoa com alta autoestima é segura ao falar de si. Ela pontuará seus pontos fortes e fracos sem nenhuma barreira verbal ou mental.
Sabe por que a autoestima baixa faz a pessoa indecisa quando é o centro da análise? Primeiro,  ela tem péssimo conhecimento de si mesma. Ela acha que os outros é que são bons, não ela. Seu tempo é dedicado a observar alguém para imitá-lo em vez de procurar descobrir suas próprias capacidades.
E como não bastasse, as pessoas com baixa autoestima são preocupadas com o que os outros pensam delas e com o como as julgam. Elas tremem de medo em ser "socialmente condenadas” por qualquer razão: pela roupa, pelo carro, pelos lugares que frequentam. Daí serem neutras e receosas ao falar de si.
Você quer gente que se sente livre e despojada na sua equipe de trabalho? Contrate os que gostam primeiramente de si. Depois, treine suas competências e trabalhe para que se unam em torno do mesmo objetivo. Aí estará um time de campeões.
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4 de nov. de 2013

VOCÊ NÃO É O REI

Artigo publicado no jornal FOLHA DE LONDRINA, em 04 de Novembro de 2013, na coluna ABRAHAM SHAPIRO, em Empregos e Concursos.


ABRAHAM SHAPIRO


Você tem uma empresa? Então você é empreendedor de um negócio. Parabéns!
Prepare-se agora para uma pergunta que talvez ninguém tenha feito: “Você pensa do modo ‘empresa’ ou do modo ‘pessoa’? Deixe-me explicar: você encara o movimento do caixa, por exemplo, como o ‘seu dinheiro’ ou como ‘recursos da empresa’? Você interpreta as várias situações do dia a dia como problemas seus ou do negócio?
Isso é mais importante do que você imagina ou é capaz de calcular.
Sabe com que me inspiro para questioná-lo? Quantas vezes eu ouço empresários responderem a demandas negociais através da expressão: “Assim você me mata”, ou “Com isso você me quebra!”
 “Me mata?”. “Me quebra?”
Estas são falas de quem se confunde com a empresa. E está errado!
Uma empresa é uma entidade que se faz com capital, estrutura física e pessoas. Se ela foi criada por você, poderá prosseguir existindo após a sua morte! (... Que seja aos 120 anos!)
Cada funcionário que a compõe tem que estar apto a decidir, e ser treinado para responder por suas decisões. Deve saber como agir respeitando a ética, a lei e os limites de viabilidade econômico-financeira do negócio como um todo.
Ninguém pode pretender concentrar  as decisões todas em suas próprias mãos, sob pena de enlouquecer. Além do que, negócio algum é fácil. Poderia ser simples. Mas as pessoas complicam.
O empreendedor prudente e sábio sairá em busca de pessoas capacitadas a decidir junto dele e liderá-las mostrando o rumo para a realização das necessidades da organização.
No lado oposto, encontra-se aquele que traz para si as decisões não só por um ponto de vista equivocado do que é administrar, mas por ser um vício adquirido. Se este é o seu caso, separe a sua autovisão da imagem da sua empresa. A empresa não é você, e você não é a empresa, assim como Louis XIV, o rei absoluto, não era a França quando disse: “O estado sou eu”.
Funcionários competentes e responsáveis podem custar caro. Mas se pagam. E farão bem para a sua saúde e mente.
Pratique o conselho de ouro: "Construa uma empresa ao lado de outros bons construtores, e todos se sentirão parceiros em levar adiante sua continuidade".
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1 de nov. de 2013

O QUE FAZ UM GESTOR

ABRAHAM SHAPIRO

O papel do gestor, em qualquer empresa, consiste em conhecer os objetivos de sua direção, e agir em conformidade ao seguinte algoritmo:
1.      Planejar sua implantação junto de sua equipe,
2.   Organizar a implantação em termos de recursos, cronograma e capacitação dos membros de sua equipe
3.     Depois de implantado, controlar o desempenho, os rumos tomados e os detalhes, corrigindo falhas até a completa realização desses objetivos à risca.
Não pode e não deve haver dúvida alguma de que os interesses centrais da empresa são ditados por sua direção. Tão logo o gerente se confunda a esse respeito e, em lugar disso comece a defender interesses de funcionários ou de terceiros, ele perdeu seu papel. Deve ser reciclado em sua função original ou sumariamente cortado!
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O PODER BOMBÁSTICO DE UMA BOA HISTÓRIA

ABRAHAM SHAPIRO

Não há outro modo mais poderoso de comunicar e ensinar um valor do que através do exemplo. Sem dúvida. O segundo melhor é por meio de uma história atraente, forte, sábia e que se fixe na mente dos que a ouvirem.
Por exemplo. Apenas dizer: “Nós valorizamos a sinceridade”, não tem efeito. As pessoas ouvirão isso e não terão a concreta visão dessa afirmativa. Mas se você contar a história de um ex-funcionário que ao esconder um erro seu causou um prejuízo irreversível para a empresa, as pessoas concluirão por si que teria sido melhor que ele tivesse sido franco a respeito. A história terá conseguido isso!
No geral, hoje em dia as pessoas estão enjoadas do excesso de informação. Elas já acham que há conversa demais, fatos demais e abundantes palavras inúteis em todas as mídias. Elas preferem as ideias objetivas, aquelas que ensinam muito com poucas palavras.
Nessa direção, a imagem é algo poderoso. E toda boa história constrói uma boa imagem.
Além de tudo, existe um atrativo na inspiração. Quando há inspiração, as pessoas tendem a ser mais humanas e parceiras porque isso mexe com suas crenças centrais. Uma boa história fortalece a crença das pessoas e desperta a confiança nelas. Aliás, o método mais genuíno de influenciar pessoas não consiste em conseguir que elas façam o que você quer, mas o que elas acreditam que devem fazer. Uma vez que ouçam uma história inspiradora, elas a tomarão para si como uma crença sua. Valerá mais do que mil sermões, mil promessas ou aulas.
Quando a sua história for boa o suficiente, as pessoas saberão que podem crer em você.
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