31 de jul. de 2014

PERCEPÇÕES, DIFERENÇAS E CONFLITOS INTERNOS NA EMPRESA

ABRAHAM SHAPIRO

A diferença de ponto de vista das pessoas quanto a gostos e escolhas não se restringe a isso. Ela se amplia a outras áreas. Entender essa influência e como funciona é crucial para se lidar com muitas questões da empresa e do trabalho.
Suponha a situação em que um cliente zangado escreva um e-mail para o Presidente de uma grande empresa queixando-se do péssimo serviço que recebeu ao solicitar reembolso por causa de um produto defeituoso. O Presidente remete este e-mail aos vários departamentos que julga responsáveis.  
O Gerente de Atendimento ao Cliente faz sua avaliação da seguinte forma:
“Estou com um problemão. É a minha função garantir alta qualidade nos serviços e o meu pessoal ‘pisou na bola’”.
O Gerente de Produção pensa diferente ao ler o mesmo texto:
“É bom dar umas risadas de vez em quando. Um cliente entre os dez mil que compraram a produção do mês passado teve problema. Os outros 99,99% não têm queixa nenhuma. Minha pele está salva!”
O Gerente de Vendas também tem seu ponto de vista. Leia abaixo:
“É obvio que o patrão está aborrecido com o pessoal de atendimento ao cliente. Eles são incompetentes. Meu departamento, que é a locomotiva da empresa, não tem culpa nenhuma. Espero que eles resolvam essa ‘pataquada’ para não influenciar negativamente as vendas.”
Pare um momento e faça uma análise. 
Na sua empresa é diferente? Duvido!
As pessoas criam atalhos mentais para tornar a realidade menos dolorosa. E todas acham ter razão. Elas agem assim sempre que lidam com ameaças ou dúvidas. Em seu estado natural, elas ainda atribuirão a culpa aos outros. Só não o farão desde que devidamente treinadas e conscientizadas.
Só a educação liberta as pessoas de seu estado natural de egoísmo, avareza e mesquinhez.
O desafio de qualquer líder empresarial é o de despertar a visão geral – ou sistêmica – em todos seus colaboradores, a tal ponto que eles se sintam responsáveis por tudo e sejam sinérgicos com os demais em favor da qualidade na produção, da venda, da expedição, da cobrança, da empresa como um todo... Mas acima de tudo – e mais importante –, em prol da satisfação do cliente,  sem a qual não existirão novas compras.
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

30 de jul. de 2014

FRUSTRAÇÃO

O texto abaixo integra uma palestra de mesmo título ministrada por mim. É uma palestra motivacional especialmente formatada para o público de vendas que não tem alcançado resultados planejados por dificuldades no ajuste pessoal aos objetivos da empresa e/ou da equipe. 


ABRAHAM SHAPIRO


Relatado em um jornal norte-americano.
Há algum tempo atrás, meu filho entrou correndo em meu escritório, em casa, tarde da noite, dizendo: “Venha rápido! Tem alguma coisa erada com o fogão”. Corri para a cozinha e os quatro queimadores estavam ‘clicando’ como se quisessem se acender. O fogão estava muito quente e os botões já tinham derretido! Afastei-o da parede, desliguei o gás e desconectei a tomada elétrica. Minha esposa havia colocado o fogão no modo auto-limpante e alguma coisa deu errado.
No dia seguinte, o rapaz da assistência técnica me informou que o fogão estava com defeito e, embora fosse reparável, ele aconselhou a nunca mais utilizar a função auto-limpante novamente.
Imediatamente liguei para a Sears, a loja onde comprei o fogão. Eles disseram:
- “Já que não está mais na garantia, ligue para a firma Kenmore, fabricante do fogão”.
A Kenmore me informou que eles são ‘apenas uma marca fantasia’, e que o meu fogão havia sido fabricado pela Frigidaire.
A Frigidaire me orientou a ligar para a Eletrolux, que os havia adqurido no ano anterior.
A Eletrolux me falou para ligar para a Husqvarna, uma companhia sueca, que os tinha adquirido recentemente. E qual foi a resposta da Husqvarna?
- “Por que está nos contatando? Você comprou o fogão na Sears!”
Quem não tem frustrações na vida? Como lidar com elas? Ficar zangado? Deprimido?
Se não enquadrarmos os momentos que vivemos, eles nos enquadrarão.
A vida tem dificuldades e mágoas. Mas sofrimento é opcional.
Quando alguém derrama acidentalmente café em mim, eu fico furioso. Entretanto, é surpreendente quão rápido eu controlo a minha raiva ao constatar que foi a Gisele Bündchen ou o Barak Obama quem fez a peripécia!
É uma necessidade desenvolver as nossas qualidades até os índices mais elevados. E as oportunidades de fazer isto surgem a toda hora. Todos temos controle sobre as nossas emoções desde que ‘dominemos’ o momento, e não deixemos que ande por conta própria.
O mundo seria melhor se agíssemos assim. Eu estou cada dia mais inspirado a fazer isso, porque preciso muito. 
Quanto ao caso do fogão, o proprietário decidiu que a vida é por demais preciosa para perder tempo discutindo com ‘enroladores’. Ele comprou um novo fogão. Agora, na loja Brandsmart!
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

29 de jul. de 2014

A RELATIVIDADE DO DINHEIRO

ABRAHAM SHAPIRO

A relatividade do dinheiro é surpreendente.
Uma pessoa de classe média verá um rico achar barato um objeto caro, e um pobre julgar caro algo reles.
Não é fácil entender isso.
Um cliente meu sentou-se junto ao diretor de uma empresa para falar de negócios da ordem de 500 mil reais. De repente, o diretor solicitou que se levantassem para desocupar a sala onde estavam negociando porque deviam dar lugar a outra reunião.  
Foi um choque! Meu cliente, agora desapontado, pensava estar fazendo um negócio imenso, já que é difícil faturar este montante em sua empresa. Mas acabou vendo que, para o homem do outro lado da mesa, 500 mil não faziam nem para servir água e cafezinho... que dirá para permanecer na sala luxuosa!
Este exemplo ilustra apenas uma das múltiplas armadilhas mentais a que todos estamos sujeitos ao lidar com dinheiro.
Para começar, é ótimo saber que sempre há uma dose de irracionalidade nas decisões financeiras. Raramente escolhemos coisas em termos absolutos. Por isso, nós só conseguimos medir o valor de uma coisa quando a comparamos com outros objetos.
Isto é o que nos faz entender porque na vida de tanta gente dinheiro escorre pelo ralo. É que falta a eles noção de quanto valor real tem o dinheiro que ganham. Eles não param a fim de fazer uma comparação, ou talvez não tenham noção do esforço que fazem para ganhá-lo. Pior ainda acontece com as pessoas que ganham dinheiro sem fazer esforço algum. Sim, elas existem. Sei que não é você. Nem eu!
Quando há essa consciência de valor pessoal do esforço, tendemos a ver com o mesmo critério de valor as coisas que possuímos, ou seja, elas valerão mais para nós do que para outras pessoas.
Imagine um grupo de indivíduos numa fila para comprar ingressos do jogo da decisão de um campeonato de futebol. Alguns conseguem, e pagam R$ 100,00.  Outros não encontram mais lugar.
Quando se pergunta aos que não conseguiram por quanto estariam dispostos a pagar por um ingresso, eles respondem: “R$ 100!”.  Mas se a mesma pergunta for feita aos que conseguiram o bilhete, eles, decerto, responderão: “De R$ 1800 a R$ 2000!” Eles estão simplesmente apaixonados por aquilo que conseguiram.
Está aí a razão porque empresas que permitem aos consumidores experimentar um produto antes da compra ou estabelecem programas de devolução de mercadorias conseguem sucesso nas vendas. É que depois que sentimos o gostinho de possuir algo, dificilmente abriremos mão de tê-lo.
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

28 de jul. de 2014

A SABEDORIA DE FALAR E CALAR-SE

ABRAHAM SHAPIRO


FOLHA DE LONDRINA, 28 DE JULHO DE 2014 - Como é importante falar na hora certa. E calar-se quando a situação requer.
Como é bom responder estritamente o que foi perguntado. E ótimo não atravessar conversas jamais! Conter-se diante de quaisquer que sejam as perguntas dirigidas a outros, e das respostas ou contestações que eles derem.
O Dido estava com Flávio, seu funcionário, quando alguém lhe perguntou por que não havia respondido o e-mail enviado há uma semana. Quando Dido disse não lembrar-se de ter recebido, Flavio entrou na conversa, dizendo:

- “Recebeu, sim”. 

E voltando-se ao patrão, refrescou-lhe a  memoria: 

- "É aquele e-mail de que você me falou outro dia. Lembra-se agora?”
O clima ficou tenso. Esta reação inesperada de Flavio fez Dido parecer mentiroso diante de alguém para quem isso fazia toda a diferença.
Ingenuidade? Tolice? Difícil dizer com precisão. Talvez as duas... e mais uma centena de outras razões, apesar da boa intenção. 
É fácil aprender a colocar-se em seu devido lugar, calar a boca quando a conversa não o envolve e, deste modo, ajudar infinitamente mais do que exprimindo seja lá o que for.

Seguem três regrinhas inteligentes e suficientes para um bom começo nesta arte:
Regra número 1: Fale somente quando solicitado.
Regra número 2: Não responda em lugar de ninguém, a menos que o responsável lhe tenha requerido.
Regra número 3: Quando o assunto pertence aos “seres” que habitam os andares superiores ao seu, lembre-se que você não vê, não ouve e não fala. Mantenha-se como uma estátua. Guarde tudo para si e nem sonhe comentar com terceiros.  Na maioria dos casos é preferível apagar tudo da sua memória por tratar-se de temas que fazem mal à saúde saber.
Guarde para si: das competências pessoais mais louváveis ao desempenho de qualquer ser humano e/ou profissional, lealdade e confiabilidade são as mais destacadas na hora de uma promoção profissional.
Em suma, “quem fala demais, dá bom dia a cavalo”, diz o ditado, e acaba falando de si ou revelando o que não devia. Prudência é recomendada como preventivo a cem por cento dos pecados conhecidos.

E a sabedoria completa: “Calado, até um burro passa-se por sábio”.
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25 de jul. de 2014

FAÇA NEGÓCIOS COM FRIEZA

ABRAHAM SHAPIRO

Negócios devem acontecer com uma dose de dois ingredientes essenciais: assertividade e frieza.
Ao entrar numa negociação com emoção ou por necessidade, apronte-se para lamentar muito no instante seguinte. É como ir ao supermercado com fome e trazer para casa uma montanha de itens de que você não precisava.
Comprar ou vender com o coração quente é o atalho mais curto para julgamentos subjetivos e exposição a altíssimo grau de risco.  Gastos e perdas imprevisíveis lhe farão perder a noção real de ‘valor’. Você acabará provando a plenitude da insatisfação, do arrependimento e da frustração... logo, logo.
Você não quer isto. Ninguém quer!
Como ser assertivo ou frio?
Assertividade é a habilidade de afirmar os seus próprios direitos, expressando pensamentos e crenças de maneira direta, clara, franca e adequada ao contexto, de modo a não violar o direito dos outros.
A postura assertiva é uma virtude. É o caminho do meio entre o excesso – ou agressão – e a falta – ou submissão.
Ser assertivo é dizer “sim” e “não” quando preciso.
Há estudos desenvolvidos por psicólogos que afirmam ser as pessoas assertivas menos ansiosas, mais interiorizadas e autoconfiantes. Eles também demonstram que os que convivem com pessoas assertivas têm maior autoestima e são menos agressivos.
Para nós, brasileiros ou descendente de latinos, vencer a confusão mental entre ‘ser assertivo’ e ‘ser grosseiro’ é um problema.
Mas pense bem: se você tem de dizer a um amigo que não poderá recebê-lo esta noite em sua casa porque já tinha um compromisso marcado antes, não há nada errado. Imaginar que isto seja falta de educação é um engano. Pior ainda seria inventar uma mentira só para despistá-lo.  
Uma importante iniciativa para ter frieza na dose certa nos negócios e na vida é: não assuma situações impossíveis ou complicadas só para agradar os outros. Este é um importante primeiro passo. Você poderá ser franco sem ser descortês.
Assertividade é isso.  Com ela você não irá lamentar-se amanhã por ter feito o que não devia hoje, nem culpar quem nada tem a ver com as suas decisões.
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24 de jul. de 2014

A ÚNICA DIFERENÇA DE QUALQUER NEGÓCIO

ABRAHAM SHAPIRO

Hoje tive um ótimo café da manhã com empresários. Gosto desses encontros. É um dos momentos em que eu sincronizo tudo o que leio com  a realidade.
Nossa discussão começou com a surra que a seleção brasileira levou da Alemanha no Mundial, passou pelos possíveis efeitos na economia e na política do país – tangenciando Aristóteles, é claro – e finalizou avaliando a grande dificuldade de posicionamento do técnico Felipão frente à opinião pública, vez que, com uma derrota como a daquele fatídico jogo, ele não entregou os resultados que todos esperavam.
Venhamos à lógica. O julgamento mais cruel do mundo corporativo – e talvez da vida – é o que se faz sobre os líderes.
O gerente de qualquer área em todas as empresas tem metas a atingir. Se as alcançar, ele receberá aplausos.  Caso não, ele “não serve”. E muito em breve terá de dar lugar a outro que o faça.
E como fica o esforço investido? Os sacrifícios? Os desgastes pessoais com clientes? Dias inteiros e fins de semana de trabalho? Horas em aeroportos? Risco de morte em estradas inseguras brasileiras? Etc, etc? Bem, a trajetória percorrida até lograr ou não êxito de nada importa!
A realidade é que, após tudo isso, a pergunta que lhe será feita é:
- Você fechou o pedido?
Se sim, bravos. Se não: “Adios”!
Quando Warren Buffett foi questionado pelo conselho de administração da Gillette por que escolheu Jim Kilts como CEO da empresa, ele respondeu:
- "Quando Jim fala de negócios, ele faz o sentido que nenhum outro com quem já conversei consegue fazer. Se vocês assistirem ao Jim analisando uma situação negocial vocês não ouvirão absolutamente nenhuma bobagem. E, francamente, encontrar alguém assim é uma raridade".
Para quem não sabe, Jim Kilts enfrentou o desafio de colocar três imensas corporações numa perspectiva de sucesso presente, e de futuro próspero:  Nabisco, Kraft e Gilette. O que realmente fez a diferença no currículo deste personagem a ponto de merecer de Warren Buffet um testemunho narrado na primeira pessoa?
É a única coisa que importa em qualquer negócio, a chave para fazer todas empresas vencerem em um mundo em que a necessidade de velocidade e de determinação aumentam assustadoramente a cada dia. Sabe o que? Resultados. E nada mais!
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

23 de jul. de 2014

O QUE FAZER COM FUNCIONÁRIOS 'PAPUDOS'

ABRAHAM SHAPIRO

Escute essa.
Um novo e curioso dispositivo foi criado pela Hitachi – empresa de eletrônicos –, com um objetivo bastante interessante. Sabe qual? Seguir, conhecer e registrar todos os passos dos funcionários. É o que publicou o jornal Daily Mail.
Hitachi Business Microscope
O nome do sensor é Business Microscope e consiste num crachá de identificação com um chip embutido capaz de rastrear a localização exata do funcionário dentro do escritório, registrar suas conversas com outros membros da equipe e, a mais, o tempo que ele ficou no banheiro durante o dia.
O dispositivo envia os dados das conversas ao chefe por meio dos chips, que se sincronizam quando são aproximados.
Além disso, quando os sensores se aproximam, eles gravam sinais do rosto e do corpo do funcionário.
A Hitachi publicou um comunicado afirmando que a tecnologia foi projetada para aumentar os níveis de eficiência no local de trabalho e ajudar os empregadores a perceberem problemas que passam despercebidos.
O que a empresa espera com isso é descobrir quais empregados passam o dia vagando sem rumo pelo escritório fofocando com os amigos.
Tenho impressão de que lá no Japão, como no Brasil ou em qualquer país do mundo, ninguém quer ter funcionário de “papo para o ar”. E isso tem demais, em toda empresa.
O que fazer a respeito até que não tenhamos ferramentas como esta liberada para uso por aqui? O meu conselho é: reposicione os objetivos da função do funcionário vadio, supervisione-o ao máximo ou então... demita-o!
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22 de jul. de 2014

BPM - BUSINESS PROCESSES MANAGEMENT

ABRAHAM SHAPIRO

Quem lê revistas internacionais de negócios deve ter visto com frequência artigos sobre BPM, sigla em inglês que significa Business Processes Management, ou Gerenciamento de Processos de Negócio.
Não se trata de mais uma moda corporativa, mas de uma filosofia de administração cuja proposta é otimizar resultados da empresa através da gestão de processos.
A palavra “processo” está ganhando espaço gigantesco nas empresas brasileiras. A razão é que, processos bem estabelecidos e implantados, fazem enxergar melhor os pontos fortes e fracos de desempenho, de custos, de qualidade e de uma centena de outros indicadores que se traduzem em vantagem competitiva.
Processo é qualquer atividade que possa ser mapeada passo a passo, do princípio ao fim, permitindo ser melhor entendida, comunicada, revisada e monitorada.
Isto ajuda mesmo! Faz que se saiba com clareza o que fazer, como fazer e o que se consegue ao final da execução.
Pense no departamento de vendas de uma empresa com um time de representantes, um mix enorme de produtos a ser comercializado e uma política comercial que muda de tempo em tempo. Sem processo, o gestor do departamento será um eterno “operacional”, vítima das circunstâncias, atarefado até a cabeça e nunca estratégico.  Em seu escritório estarão pessoas fazendo de tudo, e elas estarão pressionadas e infelizes porque os resultados não aparecem. Todas as tarefas são urgentes aí, o tempo todo. Eles se sentem trabalhando no corpo de bombeiros de Roma, nos tempos de Nero.
Nada seria assim se as atividades fossem descritas e mapeadas em processos. O gestor teria tempo para se planejar e para determinar a melhor estratégia com grande interação com o mercado e informações.
Talvez haja alguma complexidade inicial para se chegar ao estágio da descrição ideal dos processos. Mas merece que se faça esforço concentrado sob a orientação de profissionais, pois os benefícios em tempo e racionalidade que se abrem para todos não se comparam ao melhor desempenho de uma realidade de qualquer ambiente aleatório e desordenado.
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21 de jul. de 2014


O TRABALHO AUTÔNOMO

ABRAHAM SHAPIRO


FOLHA DE LONDRINA, 21 DE JULHO DE 2014 - Eu conheço um rapaz que trabalhou em empresas por vários anos. Tecnicamente, sua produção era excelente. Mas a impressão pessoal que deixava era nada positiva. Atrasava-se para chegar ao trabalho e invariavelmente levava consigo, às segundas-feiras, uma ressaca de que todos sabiam. A data de entrega de suas tarefas falhava frequentemente, e à custa de boas desculpas, ele solicitava prorrogação.
Certo dia, ele ficou cheio das repreensões dos chefes e decidiu empreender o tão sonhado “voo solo”.  Demitiu-se, abriu uma microempresa e passou a prestar serviços.
Trabalhava bem. Mas em pouco tempo, seus clientes entenderam seu modo de ser.
Ele imaginava que a condição de autônomo significava a libertação total, a independência das obrigações trabalhistas. De fato, é. Mas não de compromissos.
Ele viajava quando bem queria, bebia muito, dormia até tarde e fazia dos fins de semana o centro de sua vida. Piqueniques, almoços e jantares com amigos eram a maior ocupação de sua agenda e, com certeza, o que ele mais levava a sério.
E para completar, também era desorganizado. Mas não lhe faltava autoconfiança. E, por isso, estava o tempo todo convencido de que os clientes precisavam de seu trabalho.
Os clientes se ressentiram de seu modo bagunçado de trabalhar e observaram que seu engajamento era parcial. O tempo passou, e as circunstâncias fizeram as convicções deste nosso personagem ruir. Todas!
Ninguém quer relacionar-se profissionalmente com alguém assim!
Ser autônomo é uma condição que exige tanta ou mais responsabilidade que qualquer vínculo empregatício.
Para se trabalhar bem e ser visto como “bom profissional” competências técnicas não bastam. Virtudes pessoais são igualmente desejáveis, como: pontualidade, consideração, transparência, ordem e outros mil – ou dez mil – atributos de valor.
Quem gosta de “encher a cara”, de fins de semana e de vida mansa, deve ter dinheiro de sobra para não precisar trabalhar. Caso necessite conquistar o sustento de cada dia com esforço, ou o faz com a maturidade requerida, ou “cai fora” do mercado para a falência voluntária, pois, cedo ou tarde será vencido por um novato que entendeu a regra do jogo antes e melhor do que ele.
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18 de jul. de 2014

NÃO TROQUE O SEU PACOTE

ABRAHAM SHAPIRO

Ciúme é querer manter o que se tem.
Cobiça é querer o que não se tem.
Inveja é não querer que o outro tenha.
A inveja nasce da insatisfação com aquilo que temos e somos. O que é que nos faz ficar insatisfeitos com a nossa própria condição? É a crença absurda de que os outros estão mais felizes do que nós.
Luis e Claudio usam óculos. Luis tem apenas meio grau de miopia, e usa uma armação foliada a ouro com detalhes em brilhantes. Claudio tem dez graus de miopia, e usa uma armação simples de metal. Você acha que Claudio gostaria de trocar seus óculos pelos de Luis? É claro que não! Para Claudio, eles não servem, pois não enxergaria nada!
Da mesma forma, não há porque invejar o que o outro possui. Cada pessoa veio a este mundo com exatamente o que ela precisa para cumprir sua missão. Todos têm seu próprio “pacote” para carregar. O que cada indivíduo tem está na proporção exata do que necessita. Se ele tomasse o pacote de seu vizinho, não teria os utensílios necessários para cumprir sua missão de vida. Assim, não há porque invejar os "óculos do outro", pois ele não serve para mim!
A inveja é uma das coisas mais terríveis deste mundo, pois, ninguém pode obter qualquer vantagem a partir dela.
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17 de jul. de 2014

A VIDA MAL RESOLVIDA DO MEIRELES

ABRAHAM SHAPIRO

Com a mesma facilidade com que faz parceiros nos negócios, o Meireles os perde. E sempre em meio a ressentimentos e chateação.
Ele é um homem bom demais. E religioso. Quando tudo vai bem, ele se vê como bom sujeito. Mas quando não vai como espera, já se põe a achar-se pecador e a pensar que está sendo castigado.  É um cara confuso. Deseja ser benfeitor de todos, dividir suas coisas e ajudar quem está em dificuldade. O problema é que ele espera que D-us o recompense por isso e que as pessoas sejam agradecidas.  De D-us não posso falar nada. Mas quanto à gratidão das pessoas? Triste ilusão.
Ser grato é virtude de poucos. Baltasar Gracián, bispo católico do século XVII, escreveu que: “O sábio prefere necessitados de si do que agradecidos. A gratidão vulgar vale menos do que a esperança cortês, pois a esperança tem boa memória, enquanto a gratidão é esquecida, pois, quem já matou a sede dá as costas à fonte”.
O outro grave erro do Meireles é não escrever o que combina com os parceiros.  Na falta de clareza e em meio a bagunça e confusão, o parceiro age como bem lhe parece. Aaaaaaah! O seu Meireles fica afetado e sente-se traído, especialmente se o fulano ganhar uma grana.
- “Mas, cá entre nós, Meireles. O que você combinou?”
Ele dará a resposta mais “viajada” do mundo a essa pergunta, demonstrando sua boa intenção e exaltando sua histórica bondade. Mas nada dirá com clareza do que tenha firmado com o parceiro. 
Culpar-se ou jogar o ônus nas costas do outro de nada adianta, agora. Então, ele reza e clama aos Céus que enviem um raio sobre a cabeça do fulano a quem ele julga traidor.
Por que não fazer a coisa certa desde o começo?
O preço da desorganização é alto demais.
O Meireles precisa dos serviços profissionais de um orientador. Assim, o presente e o futuro ficarão resolvidos, ele terá relação tranquila com os humanos... e deixará de meter D-us em suas vãs e infantis intrigas.
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16 de jul. de 2014


NOVA MODA CORPORATIVA

ABRAHAM SHAPIRO

Conselhos são a nova moda corporativa. Não conselhos de orientação ou sabedoria, mas grupamento de pessoas, formados para auxiliar na tomada de decisão quando a situação requer mais de um responsável.
Um bom exemplo é o Conselho de Administração – entidade criada como recurso da Governança Corporativa em empresas profissionalizadas.
Mas assim como tudo na vida, um conselho ou comitê pode ser bom ou ruim – depende do uso e da dose.
Veja os sinais importantes por trás de muitas sugestões dadas por funcionários a título de solução a problemas. Por exemplo: um gestor incompetente para assuntos de sua responsabilidade irá sugerir a formação de um comitê, pois isto alivia suas obrigações pessoais. Um gestor cuja personalidade é controladora e desejosa de poder, terá num comitê o ambiente ideal para realizar suas necessidades psicológicas.
Um comitê nasce do objetivo de se ter uma “equipe” sinérgica, formada por pessoas respeitosas  e inteligentes capazes de propor soluções. Porém, o que normalmente se consegue é um grupo. Por que? Pelo individualismo das pessoas, e porque elas visam projetar seu ego aos olhos dos chefes, comportando-se como  numa raia de corrida. Estes são os fatores negativos.
O principal aspecto positivo de um comitê está em ser, de fato, uma equipe. Esta ainda é a maior vantagem competitiva de qualquer corporação. Este poder advém da dificuldade em que consiste criar ou desenvolver uma equipe – do futebol à religião, passando por empresas.
A regra básica para se ter uma equipe é combinar talentos individuais, juntando conhecimento e capacidade de visão de modo a produzir mais do que seria possível para cada um em separado.
1.       As metas devem ser específicas.
2.       É preciso regras que sejam respeitadas. 
3.       Os membros devem reconhecer a interdependência entre si.
4.       Cada encontro deve ser agendado, pautado e bem esclarecido ao entendimento de todos.
Uma equipe integra pessoas. Um grupo apenas as justapõem. E assim como numa orquestra cabe ao maestro cuidar da harmonia a partir da interpretação individual de cada músico, num comitê a presença de um responsável por seu direcionamento com autoridade, bom senso e sabedoria é a condição básica.
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15 de jul. de 2014

PENSAMENTO DO DIA

ABRAHAM SHAPIRO 

Eu sei que nada há impossível para D-us. Mas penso que E-le tem trabalho demais - e chato - quando se trata de proteger ou ajudar gente burra!!!
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14 de jul. de 2014

AS OUTRAS DIMENSÕES DE UMA HERANÇA

ABRAHAM SHAPIRO


FOLHA DE LONDRINA, 14 DE JULHO DE 2014 - Quem não pensa em deixar bens e riquezas para os filhos? No entanto, estudos mostram que, a menos que os pais transfiram cinco capitais a seus filhos, 70% de sua riqueza se dissipa em duas gerações e 90% desaparecerá em três gerações!

- "Cinco capitais? O que é isso? Quais são?"

- "Capital Financeiro, Social, Humano, Intelectual e Espiritual."

O capital financeiro é aquele que tem merecido a atenção de todos, o tempo todo.

Capital Social é filantropia e liderança comunitária – áreas em que nós, brasileiros, ainda damos os primeiros passos.

Capital Humano consiste em incentivar os filhos a seguirem uma careira ou profissão que envolva atuar de modo efetivo sobre a melhoria do mundo.

Capital Intelectual trata de aprender coisas que produzam elevado nível de educação e o uso da inteligência em vista de vencer metas desafiadoras.

Capital Espiritual traduz-se em compartilhar crenças e um sistema de valores.

Pais que possuem bens costumam deixar um testamento aos filhos.  Pouquíssimos, contudo, se preocupam em redigir um testamento ético. O que seria isso? Antes de tudo, uma reflexão que conterá ideias sobre a vida e sobre os valores determinantes que o pai deseja legar aos filhos.  A meu ver pessoal, trata de “o que fazer” e “como fazer” com dinheiro e propriedades sob visão ética, moral e de valores.

Ao longo da história muitos personagens deixaram a seus filhos testamentos éticos que se tornaram peças literárias ou filosóficas importantes para toda a humanidade. 

Hoje, quando o tema da sucessão de empresas familiares toma corpo crescentemente robusto, faz-se importante compreender que o modo como constituir a sociedade entre os herdeiros é tão valioso quanto seu conteúdo. Levando-se em conta que todo herdeiro nunca escolhe o negócio que vai herdar, e muito menos o sócio que terá, é valoroso trabalhar a construção dessa sociedade de forma a que se produzam como resultado compromissos éticos e morais firmes e convictos.

Meu conselho. Não se ocupe apenas dos aspectos materiais do seu processo sucessório. Dedique-se também aos valores que você apreendeu. Aí está a libertação de todas as grandes limitações presentes e futuras e dos temores que ocupam a sua mente. Confie nesta orientação, e o amanhã será diferente. A sua continuidade então terá um lastro físico e um lastro espiritual.  E por eles, a sua memória permanecerá pelo bem. E não só pelos bens.
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

13 de jul. de 2014

A ILUSÃO DO CONTROLE REMOTO

ABRAHAM SHAPIRO


Você pega o controle remoto, mira para a tela e clica. Então vive a falsa sensação de "estar controlando" algo. Porém, o que não atina é que, tão logo aparece a imagem e se detém nela, você é quem está sendo controlado, e não o que parecia até então.
Quer uma prova?
Um certo programa diz que na Grécia há uma cidade onde as pessoas vivem, em média, mais de 80 anos. Numa das cenas, aparece um velhinho de 95 anos servindo ovos fritos em azeite de oliva e salada de tomates com cebolas navegando em azeite à repórter. No dia seguinte, este passa a ser o cardápio de milhões de telespectadores que acreditaram ser isto o grande segredo da longevidade daquele ancião.
Pergunto: - "O que terá sido? O tomate? A cebola? O azeite? Ou os ovos?"
Médicos não sabem. Ninguém sabe.
Chato ou triste, no entanto, é imaginar que uma empresa fabrica ou distribui azeite, que produz  tomates, cebolas ou ovos pagou muito para aquele canal de tevê produzir um programa "inocente" que mostra uma coisa, mas alimenta outra na mente de quem o sintoniza.
Gente inteligente não se deixa levar por balelas e nem se faz massa de manobra de ninguém.
Faça a sua opção de vida.... e se você não souber selecionar os programas que irão somar, de fato, informações consistentes e úteis a sua cultura, tenha ao menos um pouco de coragem e iniciativa e desligue a tevê agora mesmo!
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

11 de jul. de 2014

SIMPLES CONSTATAÇÃO

ABRAHAM SHAPIRO


HÁ MUITAS DIFERENTES MANEIRAS DE COMO FAZER AS COISAS:  ALGUMAS, LEVAM À DERROTA; OUTRAS, FAZEM TUDO CONTINUAR COMO ESTÁ; E HÁ AQUELAS QUE PRODUZEM VITÓRIA E EXCELÊNCIA.

O núcleo desta frase em maiúsculas é "COMO"!
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

O CONTROLE DA QUALIDADE PESSOAL

ABRAHAM SHAPIRO

O rapaz contratado para os serviços no jardim da casa do Flávio era jovem e esforçado. Ao concluir sua primeira manutenção, pediu para usar o telefone.
Flávio, que estava na sala ao lado, não pôde deixar de ouvir a conversa que se passou à viva voz.
É uma mulher do outro lado da linha. Ele pergunta se ela precisa de um jardineiro. Ela agradece, mas responde que já tem um. O rapaz explica que é especialista em gramados e de remove todo o lixo após o trabalho. A mulher recusa. Diz que seu jardineiro faz isso. Ele insiste garantindo que é organizado e nunca deixa um cliente sem atendimento. A senhora nega de novo e diz que seu jardineiro atual já oferece tudo isso. Por fim, ele fala em preço. Ela diz que a qualidade de seu jardineiro é ótima e, por isso, está disposta a pagar mais do que a média do mercado.
O jardineiro então desliga o telefone.
Flávio sente pena e diz:
- “Não se preocupe, meu rapaz. Você conseguirá outros clientes”.
O rapaz responde:
- “Não estou preocupado, seu Flávio”. E abrindo um sorriso, completa: “Eu é que sou o jardineiro dela”.
Atônito, Flávio pergunta:
- “Então por que ligou oferecendo os seus serviços?”
E o jovem:
- “Foi só para saber se ela está satisfeita com o meu trabalho. Assim, descubro o que não vai bem e posso melhorar”.
Você teria coragem de fazer uma pesquisa desse tipo?
Eu avalio os meus atos. Mas quando faço isto, aparece aquela tendência de me acomodar e de pensar que estou certo e os outros errados.
Se me oferecessem dinheiro para publicamente falar mal de alguém eu jamais aceitaria. Você também não.  É que eu sei que isto poderia causar danos irreparáveis à pessoa. Mas sabe o que me surpreende? O fato de que muitas vezes eu falei mal de graça. E tive justificativa para isso.
Eu sempre me concedo permissão para tudo o que quero fazer – seja o bem ou o mal. Eu crio exceções às minhas regras de conduto e, desta forma, saio justificado achando que fui bem.
Você deseja melhorar a sua qualidade pessoal e profissional? Melhore a visão de si mesmo. E melhore também a sua consciência. Analise o seu comportamento e imponha sobre si regras que disciplinem o seu modo de ser e de viver. E não abra exceções.
Com a qualidade pessoal e com clientes não se brinca. São vitais. Sem qualidade você não se desenvolve. E sem clientes, você não se sustenta!
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

10 de jul. de 2014

EU JÁ DISSE E REPITO: "DÊ RETORNO!"

ABRAHAM SHAPIRO

“Dar retorno” – expressão importante para todos os relacionamentos. Seu significado é específico e profundo.
Alguém ligou ao seu fone celular. Você não podia atender. A chamada está lá, registrada. Dar retorno significa:  ligar de volta ao número de quem o chamou.
Outra situação. Alguém vai à sua procura em seu local de trabalho sem ter agendado previamente. Você está em reunião. A recepcionista o informa sobre a sua impossibilidade de atendê-lo. Ela escreve um  recado e passa às suas mãos. Dar retorno, aqui, significa contatar aquela pessoa e dar-lhe uma resposta em relação ao que ela desejava. A sua secretária poderia ser delegada desta ação em muitos casos.
Parece simples. E é.
Mas “dar retorno” depende de muitos outros fatores que não somente meios de comunicação.  Educação,  respeito, humildade, nobreza, profissionalismo e uma lista nada pequena de outras boas qualidades humanas estão entre eles.
Profissionais de verdade usarão um caderno ou qualquer outro recurso para exercer este importante item – dar retorno – como parte de seu trabalho. Estes porque são eficientes. Aqueles, pelo hábito ou desejo de não perder oportunidades, já que muitas delas surgem assim: por uma eventual e inesperada ligação telefônica.
Não menospreze pessoa alguma. Menos ainda as que o procuram. Dê retorno. Faça o possível. Separe meia hora pela manhã ou à tarde para fazer isto. Aprenda maneiras práticas de “falar muito” usando poucas palavras.
Seja objetivo. Não seja aleatório. Informe a pessoa do outro lado da linha, por exemplo, o tempo de que você dispõe para tratar do assunto em pauta. Se for preciso dar continuidade presencial após a ligação, marque logo a agenda e abrevie a ligação. Tenha e mantenha interesse pelos demais. Você terá de volta sua consideração.
Você prometeu dar retorno e não deu? Sabe o que esta sua atitude comunicou ao tonto que ficou lhe esperando? Aqui vai: “Você é um imbecil. Não me encha a paciência. Vá lamber soda!”. Percebe a gravidade? Se fosse com você seria mortal, não? Pois não faça ao outro!
Dê retorno... e você será visto como alguém bem maior do que imagina ser. Prometo!
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9 de jul. de 2014

DEUTSCHLAND ÜBER ALLES

ABRAHAM SHAPIRO

Não foi a Alemanha que ganhou da seleção brasileira. O nome do time que nos venceu é:  TREINAMENTO,  ORGANIZAÇÃO, PLANEJAMENTO, FOCO, POSTURA .... e mais uma porção nada breve de adjetivos que passaram longe do nosso time – galgado exclusivamente na propaganda, nos elogios dos meios de comunicação e no entusiasmo de um povo carente de verdadeiros líderes! 

Em resumo, estamos diante de uma lição profunda e definitiva para  gestores de empresas que acreditam em "efeitos especiais", motivação com autoconfiança e sorte nos resultados.

Conheço pessoas que ficaram de luto pela derrota do Brasil. Não só no dia do jogo. Continuaram no day after.  Ficaram com sua capacidade de trabalho abalada. Elas não conseguem ver que os jogadores ganham uma fábula em dinheiro para dar o melhor de si. E o foi que fizeram?  Ficaram "se achando” só no pagode!
Agora talvez saibam que ninguém vence só com crença ou pensamento positivo.

O selecionado brasileiro ficou no entusiasmo. Aliás, esta é uma marca nacional: “Vai que dá!”, "Vai que é sua"! É "rei" daqui... "Salvador ou santo" de lá. Não. Não dá!

Os alemães foram inteligentes. Investiram esforço acima do normal. Fizeram tudo o que podiam, pois sabiam que, além do time oponente, enfrentariam a torcida fanática. E para somar algo mais a seu visível comportamento de alto nível, nossos adversários históricos portaram-se de modo surpreendentemente humilde e cortês com a Nação Brasil.

Sem planejamento, sem cálculo dos recursos reais com que se pode contar para a busca dos objetivos, não dá e nunca dará!

Condições de fazer o melhor, o grupo brasileiro tinha. De sobra. Eles são bons individualmente e formavam um bom grupo. Porém, grupo não atinge metas. Equipe, sim. E este é o maior desafio da gestão em qualquer nível ou atividade.

A propaganda foi tanta e os elogios tão intensos que a fé dos meninos em si mesmos foi lá para cima. E a lição marcante que ficou foi: excesso de autoconfiança desvia os olhos da necessidade de melhoria contínua, afinal, "eu sou bom", “eu posso” e “essa já é nossa” são pensamentos que só saem de cena depois que o adversário mostra que perdemos tempo demais à frente do espelho.
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"MINHA INCAPACIDADE" E OS FANTASMAS DA DECADÊNCIA EMPRESARIAL

ABRAHAM SHAPIRO

Em 2011, o então premiê do Japão, Naoto Kan renunciou a seu cargo – o mais importante da nação. Sua declaração me impressionou. Ele veio a público, e disse: “Percebi a minha incapacidade”.
Uau! “Percebi a minha incapacidade?” Que negócio é esse?
Era fato que seu governo não conseguiu evitar a crise na usina nuclear de Fukushima como consequência do terremoto que atingiu a região daquele país. Mas foi um terremoto! Em qualquer outro canto do planeta o governo apenas se declararia chocado, choraria com o povo e tudo bem.
Não é óbvio alguém à cabeça do governo de um país declarar “Eu percebi a minha incapacidade”.  A popularidade de Naoto Kan havia caído muito naquele momento.  No entanto, o que chama atenção em sua frase de despedida é o fato dela resultar de uma coerência quase nula, hoje em dia, da parte de gestores em geral – sejam públicos ou privados.
Posso dizer que, em muitas empresas que conheço, se o gestor declarasse “perceber sua incapacidade”, libertaria fantasmas e demônios incalculáveis aprisionados nos recônditos mais obscuros de seus espaços físicos. Isto soaria como melodia de esperança para todos os funcionários, até então impedidos de realizarem seu real potencial profissional.
Você que me lê, saiba de uma informação pouquíssimo divulgada. A maior parte – repito: a maior parte – dos problemas que subsistem dentro das empresas – situações de não venda, perda de fatias consideráveis de mercado, rotatividade elevada de funcionários, e outros –  deve-se muito mais à incompetência de gestão do que a razões externas, mercadológicas ou macroeconômicas.
Lá está a teimosia ou a inépcia de um gestor que se sente "senhor do Mundo" ou mais sábio do que o rei Salomão.
Ah, se ele reconhecesse sua incapacidade e se submetesse a um orientador, a um processo de coaching ou a uma reciclagem de conceitos, quanto lucro não voltaria ao caixa da empresa!
“Percebi a minha incapacidade” é um ato de nobreza, de coragem e decência. Lamentavelmente, é uma atitude reservada exclusiva – e tão somente – a líderes verdadeiros, autênticos. Não está para gente presunçosa e arrogante.
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8 de jul. de 2014

A EMPRESA MAIS IMPORTANTE DO MUNDO

ABRAHAM SHAPIRO

Para quem você trabalha? Permite uma resposta? Você e todos à sua volta trabalham, antes de tudo, para si próprios.
Cada trabalhador é sua própria empresa... e sua própria marca. Cada um é presidente da entidade mais importante do mundo: sua vida.
Sua autovisão, autoconfiança e todos os seus relacionamentos mudarão muito tão logo você assuma isso.
Compreenda que cada indivíduo é do tamanho do esforço que investe na realização de seus planos. Nem tudo dá certo, eu sei. Planejamento é um roteiro que se traça antes de agir. E nem sempre o que se planeja se concretiza na prática. Mas um plano é um rumo a ser percorrido baseado em informações, dados, cálculos e, acima de tudo, objetivos. E se após o plano desenhado houver o investimento correspondente de esforço, persistência e avaliação com correção, senão tudo, certamente muito se realizará.
Assim como as empresas diferenciam seus produtos e serviços a fim de posicionar corretamente sua marca na visão e na mente de seu público-alvo, cada profissional deve também fazer o que pode para que sua marca pessoal tenha diferenciais e desperte a preferência do mercado de trabalho por ele.
Isto só se consegue com autodesenvolvimento baseado em estudo, disciplina, educação e resultados.  
As empresas sérias não param de evoluir. Isto é que lhes concede vencer a competitividade do mercado. Daí também porque o profissional deve capacitar-se mais e mais para não tornar-se substituível ou estagnado.
Num mundo em que a produtividade é a chave para o desenvolvimento de nações inteiras, de grandes corporações e até das pequenas companhias, não há alternativa para quem deseja o sucesso senão produzir mais e com qualidade. Isto é o que produz garantia ou estabilidade que qualquer profissional almeja para si.
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7 de jul. de 2014

O EFEITO BARNUM

ABRAHAM SHAPIRO

FOLHA DE LONDRINA, 07 DE JULHO DE 2014 - Lembrei-me de algo de que ri muito. Certa vez alguém me disse: "A cada minuto nasce um trouxa". Na hora não acreditei. Mas aos 54 anos de idade vejo que aquele sujeito era um perfeito sábio.
Na Psicologia estudei o Efeito Barnum. Tem a ver com manipulação de pessoas. Este nome foi dado em alusão a um norte-americano, P. T. Barnum, que foi empresário do ramo do entretenimento e promovia as mais famosas fraudes junto ao populacho. Apesar deste atributo negativo, foi figura popularíssima, tendo também chegado à política por conta de discursos que incorporavam frases do tipo: "Você é uma pessoa que faz de tudo para ser feliz ", e "Eu sei que você luta o tempo todo por coisas de que realmente necessita".
As massas vibravam em êxtase ao ouvi-lo, e atribuíam a Barnum um dom sobrenatural, a ponto de jamais terem cobrado responsabilidade alguma dele, idolatrando-o.
Uma afirmação típica do Efeito Barnum pode parecer objetiva a quem a ouvir. Mas na realidade é vaga, ambígua ou até contraditória.
Imagine que alguém lhe dissesse: “Você é o tipo de pessoa que precisa sentir-se querida e admirada pelos demais”. Talvez não fosse verdade, no seu caso específico. Mas para 99% da humanidade, sim, é.
Que tal essa: “Você tem um potencial gigantesco ainda inexplorado, e nunca se beneficiou dele”.  Isto é real! Percebe agora? Verbais assim falam muito sobre você e qualquer outra pessoa.
Suponha que eu lhe dissesse: “Você tem uma forte tendência a autocriticar-se”! Você talvez pensasse: "Uau! Como é que o Shapiro sabe tanto de mim?” Eu nada sei. Mas usei o efeito. É o que fazem alguns palestrantes de motivação, astrólogos, cartomantes e outros embusteiros,  ainda que jamais tenham conhecido o Efeito Barnum.
Semana passada, por exemplo, um fulano espalhou uma mala direta por toda a cidade autodenominando-se “instrutor número 1 do país” e prometendo resolver todos os problemas empresariais em apenas um dia de treinamento.  Primeiro sinto pena. Mas depois, eu tenho curiosidade de saber quantos caíram nessa nova armadilha.
Fica mais essa dica: não faça a besteira de favorecer gente desse naipe. Não se iluda com a roupagem de Gestão, Liderança e Marketing com que eles vestem suas charlatanices deslavadas.
Você não é um trouxa, eu bem sei. O que não sei é se você está consciente disso!​
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4 de jul. de 2014

EDUCAÇÃO PARA SER MELHOR HOJE!

ABRAHAM SHAPIRO

Um pensador disse:
"Educação é aquilo que sobra depois que esquecemos tudo o que estudamos".
Qual é a sua meta na vida? Qual é a sua meta no trabalho?
Infelizmente estamos tão ocupados com as infinitas obrigações de cada dia que nos esquecemos do nosso autodesenvolvimento. Penso ser necessário reduzir a função de “bombeiro” ou “solucionador de problemas urgentes” para começar a melhorar a nossa qualidade.
Ler mais e praticar as ideias que nos atraem durante a leitura é uma técnica infalível. Só assim é possível manter ideias claras e desenvolver a nossa eficácia real. Sabe por quê?
Você e eu temos algo parecido a um CD player que toca dia e noite no interior da mente. Nele estão mensagens que captamos e gravamos ao longo da vida.  Estas mensagens são reproduzidas inúmeras vezes – algumas positivas, outras negativas. Entre elas: "Eu sou um fracasso”; “ Não sou inteligente”; “Nunca vou conseguir ter sucesso". Eu mesmo já cheguei a pensar que "se as pessoas realmente me conhecessem, não iriam gostar de mim".
De onde surgiram estas mensagens? Da vida toda: da criação, dos relacionamentos, das experiências e do modo como nos enxergarmos e julgamos a nós mesmos.  
Não preciso dizer que muitas dessas porcarias precisam ser mudadas sob risco de jamais desfrutarmos o lado bom da vida ou atingirmos o nosso potencial máximo, não é mesmo?
Se você respondeu: “Ok. Mas como faço isso?”. Abra e alimente o seu cérebro com novas e constantes ideias.  Leia o que você nunca leu. Leia coisas boas. Que tal? Comece e persista. Faça disso um modo de viver.
O nosso valor não depende do que os outros pensam ou nos julgam. Porém, depende em mais de 90% do que somos agora, e do que faremos para crescer amanhã.
Você vem comigo? Estamos juntos?
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

3 de jul. de 2014

SER RICO OU TER DINHEIRO? A DIFERENÇA

ABRAHAM SHAPIRO

Já pensou se existisse um cartaz nas lotéricas do país com os dizeres:
“O Ministério da Saúde adverte: ganhar na mega-sena sem ter bom senso é prejudicial à saúde”?
Toda experiência de sucesso ou ascensão social cria potenciais dificuldades perigosas e imprevisíveis para a vida. É que os problemas da vida nos tornam mais humanos e nos refinam, fazendo-nos melhores. Quando o sucesso chega a pessoas despreparadas, ocorre o contrário, e elas ficam alienadas ou insensíveis. Na prática, facilidades demais nos rebaixam, enquanto dificuldades nos elevam como seres humanos.
Imagine que alguém tivesse a permissão do rei para entrar na sala do tesouro e apanhar tudo o que desejasse, porém não tivesse uma sacola para guardar o que conseguisse. Ou talvez tivesse uma bolsa com o fundo podre. Do que valeria esta chance?
A bolsa ou sacola, neste exemplo, é o bom senso. Sem ele, ter fortuna e sucesso são uma ameaça de perdição a qualquer indivíduo: a paz se transforma em guerra, a doçura em amargura e a tranquilidade em aflição.
Na vida não é suficiente conseguir coisas ou realizar desejos. É preciso obtê-los com sabedoria. No entanto, sabedoria e bom senso não se compram. Requerem tempo, aprendizagem e experiência. Aí, exatamente aí, é que se vê a gigantesca diferença entre “ter dinheiro” e “ser rico”.
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2 de jul. de 2014

THE MIRACLE MILE

ABRAHAM SHAPIRO

Até o começo da década de 1950, correr uma milha – ou 1609 metros – em quatro minutos estava além da compreensão humana. Estou falando de uma velocidade de 24,14 km/h.
As pessoas acreditavam que esse era o limite físico real do ser humano. E parecia ser absoluto, tal como os marinheiros do século XV achavam que cairiam no inferno se ultrapassassem a linha do horizonte marítimo. 
Foi em maio de 1954, numa pista de Oxford, Inglaterra, que Roger Bennister rompeu esta barreira. Ele percorreu uma milha em 3 minutos e 59 segundos. Seu nome passou a ser associado ao “atleta que venceu a milha milagrosa”, uma verdadeira façanha.
Acontece que dois meses depois, na Finlândia, a “milha milagrosa” de Bennister foi superada por seu rival John Landy, em 3 minutos e 58 segundos. E três anos após, 16 corredores já haviam quebraram o recorde.
Espere um pouco! O que, de fato, aconteceu naqueles três anos que seguiram 1954? Terá  sido uma mutação na raça humana fazendo surgir super-atletas?
Não mesmo! A única coisa que de fato mudou foi “a cabeça” das pessoas.  E ao mudar seu modo de pensar, a possibilidade de quebrar um recorde se abriu. Até então, os corredores eram limitados pelo pressuposto de ser impossível correr uma milha em menos de 4 minutos. Mas agora, todos viram que podiam fazê-lo. E fizeram.
Vamos trazer tudo isso para os seus pensamentos? Estes que agora limitam a sua velocidade, o seu desenvolvimento, os seus resultados... Até quando???
Leia a frase a seguir, e depois, se desejar, escreva-a fixe num lugar visível:
“Se até agora nenhuma oportunidade bateu à sua porta, chagou a hora de você instalar uma porta onde você está!”
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1 de jul. de 2014

FRENTE A FRENTE COM O MAIOR OBSTÁCULO

ABRAHAM SHAPIRO

A principal característica dos negócios atuais é diferente de tudo o que se viu antes. E do que se imaginou também.
Seja em S. Paulo ou no Amazonas, a realidade é:  promova melhorias, sempre, ou ceda lugar para quem as faça, pois assim, não se verá obrigado a fazê-las desesperadamente, quando a sua situação apertar.
A sua empresa não tem nada de especial? Ela parece com as outras do segmento? Se sim, você pode até estar tendo lucro. Mas ele será cada vez menor.
Ausência de diferenciais visíveis aos olhos do público impõe ao negócio um prazo curtíssimo de validade. Ele se tornará obsoleto ou irrecuperável, logo, logo. Só não se você puser muito dinheiro. Mas espere um pouco! Essa não é a regra do jogo!!!
Sem mudanças constantes, não há mais como sobreviver. E as mudanças que o público deseja são: vantagens e benefícios melhores. Quem consegue isso? Só quem reúnem três elementos:
  1. Gestão sobre todas as áreas da empresa,   
  2. Política de relacionamento com o cliente.
  3. Colaboradores alinhados aos objetivos da empresa.
Nesta nova realidade de negócios, concorrência já não se vence mais com força, mas com inovação e agilidade: comprar ou produzir qualidade superior, vender com inteligência, criar vínculos emocionais com clientes, surpreendê-los e fazê-los sentirem-se realizados. De nada vale investir só em exterioridades. Tem que ter “conteúdo”, apelo...
Se você fosse contar a história da sua vida a alguém, poderia fazê-lo de dois modos diferentes: embelezando cada evento e tornando-o especial, ou relatando uma sequência de episódios chatos, sem significado. Os fatos seriam os mesmos nas duas situações. Mas o modo de expressá-los é que teria o poder de despertar interesse nos ouvintes e seu respectivo valor.
Com o seu negócio é exatamente assim.  Ou ele pode ser como qualquer outro, ou, com inteligência e esforço, ser “único”. Para isso, um bom começo é vencer o seu pior concorrente: aquele que você vê quando olha de frente para um espelho.
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