28 de set. de 2012

A GRANDE META: GENTE CERTA NO LUGAR CERTO

ABRAHAM SHAPIRO

“O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em se chegar a um objetivo. Mesmo não atingindo o alvo, quem busca e vence obstáculos, no mínimo fará coisas admiráveis”. 
Esta frase não é de nenhum guru da gestão empresarial. É de José de Alencar, o escritor brasileiro. Não sei se ele entendia de recursos humanos. Mas hoje em dia, qual empresa não necessita de um RH atuante, estratégico e provido de ferramentas eficazes?  Organizar a folha de pagamento, atualizar promoções de acordo com cargos e salários, contratar e demitir funcionários ou promover palestras de motivação deixou de ser o principal papel do RH há muito tempo.
Atualmente, qualquer RH que preste tem como missão determinar perfis precisos, buscar talentos que os preencham e alocá-los onde melhor se adaptem em vista dos objetivos claros e concisos do negócio da empresa. Depois, integrá-los ao ambiente corporativo, e treiná-los nos padrões de eficiência esperados.
Uma frase que ouvi estes dias, diz: “Somos todos geniais. Mas se você julgar um peixe por sua capacidade de subir em árvores, ele passará sua vida inteira pensando ser estúpido”. Bonito, não? Mas me diga: não é exatamente isso o que ocorre com a maioria dos funcionários que não dão certo? Peixes cobrados por não escalarem árvores?
Se formos averiguar, descobriremos que a prática mais comum é a contratação sem orientação sobre os objetivos da função que o empregado irá desempenhar. E depois o que vem? Cobranças, justificativas, desgosto e frustração – tanto do chefe como do funcionário. Esta sequência desgraçada culmina, geralmente, com uma demissão injusta ou desnecessária, já que clareza e uma correta descrição de cargo bastariam.
Num tempo em que a procura por mão de obra é maior que a oferta, falhas no Recrutamento e Seleção acarretam danos de toda ordem.
Se a rotatividade na sua empresa anda alta demais, pare de mandar funcionários embora. Reorganize-se e faça uma reengenharia no seu RH.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

26 de set. de 2012

ATENÇÃO, VAREJO!!!

ABRAHAM SHAPIRO
O Brasil passa por uma desaceleração econômica.  A previsão de crescimento do PIB em torno de 2% em 2012 é a prova disso.
Ainda que o consumo das famílias se mantenha em alta em razão dos baixos níveis de desemprego, isto já não mais exibe o ritmo puxado pela expansão do crédito.
Recente pesquisa da Abras – Associação Brasileira de Supermercados –  mostrou que o varejo de alimentos teve pequena queda, sustentando cenário favorável para o segundo semestre, como é histórico no setor.
O que os números favoráveis não mostram é a queda de rentabilidade. E além de muito grave, não há medição alguma disso.
O novo consumidor brasileiro, estimulado pela renda e fruto da política de aumento do salário-mínimo e dos programas assistenciais do governo federal, incrementou suas compras de alimentos com produtos que antes não integravam seus hábitos. Mas ele fez isto galgado unicamente no crédito. Esta realidade já ficou para trás. O endividamento elevado forçou a volta aos antigos hábitos de consumo doméstico. Portanto, o tíquete médio e o mix de produtos adquiridos voltaram aos patamares do passado.
Assim, se por um lado é animador o horizonte de crescimento do consumo até o final do ano de 2012, por outro, deve levar o empresário a ter cautela frente à perda de rentabilidade acompanhada de aumento de custos.
Em 2013 o salário mínimo deverá ter reajuste de 7,9%, chegando a R$ 670,95. O resultado certo é o acréscimo do peso da mão de obra nos custos.
O empresário varejista terá de conviver com perda de rentabilidade e sensível aumento de despesas, o que exige ações efetivas. Na área operacional, diminuindo perdas. Na de pessoal, estimulando e retendo funcionários.
Portanto, não é hora de cochilar. Acompanhe a evolução do cenário econômico. E saiba que agora é o momento ideal para o aprimoramento da gestão e operação do seu negócio. Seja proativo e antecipe a solução de problemas futuros.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

25 de set. de 2012

NEM TODO LUCRO AJUDA A CRESCER

ABRAHAM SHAPIRO

Há poucos dias, dei início ao trabalho de consultoria a uma indústria que mantém lojas de venda de seus produtos ao varejo. As cinco lojas estão com vendas baixas. O problema? Fuga de clientes.  Mas a concorrência está prosperando.
Por que isso acontece?
Fred Reichheld, no livro "A Pergunta Definitiva", introduz o conceito de “lucro bom” e “lucro ruim”.
Poucos empresários sabem o que é isso. Igualmente a maioria dos contadores.
Lucro bom é resultado de uma venda com que o cliente se satisfez.
Em contraste, todas as vezes que o cliente se sente maltratado, enganado ou coagido, o lucro que se aufere disso é chamado “lucro ruim”.  Acrescente preço enganoso, descumprimento de prazos, falhas na qualidade e todas aquelas situações que penalizam o cliente e acabam sendo tratadas como se nada fossem. Estas são causas de uma experiência ruim e, portanto, geram lucro ruim para o caixa. 
Ninguém quer ter um cliente qua saia falando mal de sua empresa. Mas é o que ele faz sempre que é tratado com indiferença. E em seguida, ele reduz suas compras, muda para o concorrente e conta para os amigos a experiência negativa que viveu. Isto se chama detração.
Até alguns anos, dizia-se que o cliente conta sua insatisfação para dez amigos. Eu, porém, lhes digo que um cliente insatisfeito falará para dez mil amigos pelo MSN, Facebook, Twitter e todas as ferramentas de relacionamento que tiver a seu dispor.
Não adianta reclamar do estrago depois.
Vamos à conclusão. Seus clientes sumiram? Seja realista. Os tempos mudaram. Não se deixe chatear e nem perca tempo racionalizando. Tome uma atitude.  Conheça as razões disso perguntando a ele por que ele sumiu. Por fim, saiba que ele não é tonto e sabe mais do que ninguém vingar-se dos maltratos que recebe de quem não o respeita.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

24 de set. de 2012

COMO SER UM GRANDE NEGOCIADOR

Artigo publicado no jornal FOLHA DE LONDRINA, em 24/09/2012, na coluna ABRAHAM SHAPIRO, em Empregos e Concursos.


ABRAHAM SHAPIRO


Numa batalha, Napoleão Bonaparte, pessoalmente, se dirige a seus homens.  Emocionado, o general faz um discurso pela pátria: 
-“Soldados. Chegou o momento! Vamos atacar o inimigo. Agora será um combate homem a homem, corpo a corpo!”
Naquele batalhão havia um rapaz judeu, pertencente a uma família de tradicionais negociantes. Ele odiava guerras. Ingênuo em assuntos militares, mas excelente nos negócios, não se envergonha em levantar sua voz. Dirigindo-se a Napoleão, faz-lhe uma proposta: 
-“Perdoe-me a pergunta, senhor. Seria possível indicar-me qual homem será o meu? É que talvez eu possa negociar diretamente com ele, e evitar maiores encrencas”.

Um bom negociador tem um objetivo.
Imagine-se comprando uma geladeira. Se você tem dinheiro vivo para pagar, você não é “um qualquer”.  Todo mundo compra a crédito, hoje em dia. Não você. 
Analise este fato sob outra ótica. Você está “vendendo” o seu dinheiro, certo? O lojista o deseja mais que qualquer outra mercadoria. Ele vai lhe pagar com uma geladeira. 
Então, negocie!!!
Crie uma concorrência.  Quanto mais pessoas quiserem o seu dinheiro, mais valor ele terá.
Vá a outras lojas. Veja o que elas fazem para ficar com o seu dinheiro dando em troca uma geladeira. Depois mostre ao primeiro lojista o que ele já sabe: que as outras lojas estão loucas para ficar com a sua grana. É assim que você aumenta o seu poder.
Prossiga até conseguir a melhor geladeira que o seu dinheiro pode comprar.
Um negociador precisa de prática, pois só assim ele desenvolve visão e autoconfiança.
Se você deseja ser um negociador de sucesso, só conseguirá quando souber como andar sobre as águas. Não se surpreenda com a receita. É que o segredo de andar sobre as águas – desde quando alguém já fez isto – é saber, de antemão, onde é que estão as pedras sobre as quais você irá trilhar o caminho mágico aos olhos de todos os que o veem.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

21 de set. de 2012

COMUNICAÇÃO E CULPA

ABRAHAM SHAPIRO

Assim como na vida, também na empresa o sentimento de culpa é paralisante e improdutivo. O melhor é remover a culpa do ambiente. Nada de acusar os outros ou a si mesmo por erros que já ficaram para trás. Se foram éticos, quem o cometeu não merece continuar aí. Despeça-o. Mas não sendo, simplesmente corrija-os e demonstre o modo correto de proceder, partindo da premissa de que cada um faz o melhor que pode e sabe, conforme sua capacidade e nível de preparo.
Quer elevar o padrão atual de qualidade? Invista em educação interna. Treinamentos. O resultado aparece, desde que tudo seja feito da maneira correta e por profissionais competentes.
Imagine que há empresas investindo até em língua portuguesa para melhorar a comunicação. É claro. Num país em que 75% da população entre 16 e 65 anos são analfabetos funcionais, isto é o melhor a fazer. As pessoas por aqui sabem ler e escrever, mas não compreendem. E votam!
Lembre-se, por exemplo, de quantas vezes as pessoas disseram ter compreendido uma instrução sua e não entenderam nada! E há outros agravantes. Nossa sociedade condena sumariamente as pessoas que dizem: “não sei” ou “não entendi”. Por isso, todo mundo se sente obrigado a fingir que entendeu, quando, na verdade, está “boiando”.
Da próxima vez que você explicar algo a um funcionário, peça que ele repita com suas próprias palavras o que entendeu. Assim, pelo menos, você não dependerá de sorte, e terá tempo de repetir o comando e salvar a situação.
Tente comunicar-se de forma positiva e agradável, sem provocações, críticas ou acusação. Seja firme e didático. Nada de culpa - que só estagna pessoas e processos. Confie mais. E demonstre às pessoas que, quanto mais desenvolverem conhecimento e prática, mais confiáveis serão. Isto é o que faz um líder autêntico.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

20 de set. de 2012

A PESQUISA DEFINITIVA E A ESTRATÉGIA REALISTA DE CRESCIMENTO

ABRAHAM SHAPIRO

Freddy Reichheld propõe uma pergunta ao cliente como definitiva para avaliar o futuro da empresa. Uma pergunta só!
Embora muitas organizações façam regularmente pesquisas de satisfação, poucas conseguem avaliar de fato a capacidade dos clientes alavancarem seu crescimento sustentado através da indicação a outros clientes, ou seja, pela recomendação boca a boca. 
As pesquisas – normalmente chatas e longas demais –  ou conduzem a poucas conclusões sobre o que realmente interessa no processo do relacionamento empresa-cliente ou deixam dúvidas sem solução.
O que Reichheld sugere é radical e muito simples: concentrar-se em poucas perguntas em torno da questão central: “Você nos recomendaria a um amigo?”
Esta questão fácil e que arranca a resposta mais pura e verdadeira daquele que a recebe é capaz de mostrar quem são os clientes denominados  promotores pelo autor  – os que falam bem da empresa –, neutros e detratores – os que falarão mal por causa de experiências ruins.
A pesquisa que Reichheld propõe é excelente para avaliar o desempenho da organização e, de sobra, suas reais chances futuras sob a mais considerável perspectiva do mercado: seus clientes.
Ele descobriu, por exemplo, que as ações implementadas que venham a aumentar o percentual de promotores em 12% têm o poder de dobrar a taxa de crescimento real da empresa. 
Pare e analise o quão fantástico isto pode ser!
Se você está convencido de ter uma empresa bem ajustada a seu mercado, proponho o desafio desta pesquisa. Você topa? Então faça contato comigo. Temos experiência desde a implantação até a análise dos resultados da Pesquisa pela Pergunta Definitiva. Você terá, enfim, um parâmetro consistente para orientar as estratégias de desenvolvimento do seu negócio de modo realista. Todas as empresas que investiram nisto, só não estouraram a boca do balão por teimosia ou idiotice. E como tem idiotas  por aí.
Meu e-mail é shapiro@shapiro.com.br e meu fone: 43 8814 1473
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

19 de set. de 2012

FOCO SOBRE O QUE FAZ A DIFERENÇA

ABRAHAM SHAPIRO

Um amigo meu teve de comparecer ao fórum. O juiz determinou um recesso para o almoço. Mas como não havia tempo suficiente para ir a um restaurante, ele e seu advogado foram até uma banca de revistas que tinha uma vitrine de guloseimas e refrigerantes.
O advogado pediu três barrinhas de chocolate e um refrigerante Diet.
Meu amigo ficou surpreso:
- “Eu até entendo que você coma os chocolates. Mas como explica a bebida DIET?”
O advogado respondeu:
- “Eu procuro evitar ingerir calorias em tudo o que for possível!”

Isto é que é ter foco sobre um objetivo! Este advogado superou Walt Disney quando declarou amar mais o Mickey Mouse do que qualquer mulher que ele havia conhecido.
Grande parte dos problemas das empresas e dos profissionais não é resolvida em tempo hábil por falta de foco.
Quem nunca enfrentou problemas de aperto no fluxo de caixa, por exemplo? Estas horas exigem que se adotem medidas de contenção de despesas. Você talvez tenha pensando na palavra “austeridade”, certo?  É isso mesmo.
Mas o que muitos dirigentes fazem? Decretam o imediato corte do cafezinho e do papel toalha – quando não do papel higiênico também.
Que visão é esta? Quanto representará uma economia mensal de mil ou dois reais no orçamento geral de uma empresa média? Esta é a força a  ganhar numa hora de aperto? Papel toalha e cafezinho?
Conheço casos clássicos em que, após uma rodada simples e curta de renegociação dos principais itens de compra junto a fornecedores, a empresa conseguiu uma economia efetiva de 10%. E após a crise, estes 10% a menos continuaram. Isto é gestão focada!
Cafezinho e papel toalha de empresa alguma resolvem aquelas mazelas que todo mundo gosta de deixar para a próxima semana.
Está aí a lição daquele advogado: "Concentre-se onde é possível e benéfico concentrar-se!" Jamais abandone a inteligência a ponto de proclamar ao mundo as suas decisões impetuosas e risíveis.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

18 de set. de 2012

APRENDER COM O PASSADO, MAS NÃO VIVER NELE

ABRAHAM SHAPIRO

Quem olha demais para trás acaba andando naquela direção.
Pare de olhar para onde você esteve. Comece a olhar para onde você pode estar. Seu destino está à sua frente, e nunca lá atrás.
Jamais se lamente. Lamentar-se é um terrível desperdício de energia, que nada pode produzir de bom e na garupa traz consigo um pacote nada agradável de desembrulhar: um virus que corrói a  autoestima. Só se lamenta quem está afundando.
Certa vez um fazendeiro contou a alguém próximo de mim que sua mula tinha sempre um pé atrás quanto a seguir em frente. Eu ouvi a afirmação nada comum aos meus ouvidos e em seguida pensei que aquela era uma mensagem para que entendesse como muitas vezes eu mesmo agi assim. Confesso que mantive um pé atrás várias ocasiões em que eu precisava avançar. E isto foi péssimo.
Hoje, aprendi muito com aquela mula.  Para começar, deixei os “bons tempos” definitivamente para trás. O passado sempre será o que já foi um dia. Parei de admirá-lo ou de tentar mudá-lo. Meu futuro contém muito mais felicidade do que qualquer passado de que eu possa lembrar-me com saudade. Hoje eu creio que o melhor ainda está por vir.
Oscar Wilde disse: “Ninguém é tão rico a ponto de poder comprar seu passado de volta”.
Mas pensando bem, os “bons tempos” nunca foram assim tão bons. Os verdadeiros bons tempos são os de hoje. E melhores ainda virão daqui a pouco, amanhã.
Preste bem atenção nesta dica. Em geral, quando estamos deprimidos, estamos presos a alguma coisa do passado. Por isso, se  quiser ter saúde mental, aprenda de uma vez por todas a lição áurea da vida: “Não há futuro algum no passado”.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

17 de set. de 2012

SABER FAZER É SUPERIOR A FAZER

Artigo publicado no jornal FOLHA DE LONDRINA, em 17/09/2012, na coluna ABRAHAM SHAPIRO, em Empregos e Concursos.

ABRAHAM SHAPIRO


O cachorro e o cavalo eram os animais mais próximos à casa do fazendeiro. O cachorro, como sempre, o melhor amigo do dono. O cavalo também era querido, mas a seu modo e natureza.
Com o passar do tempo, no entanto, o cavalo sentiu uma pontinha de ciúme.  O cachorro ganhava mais carinho, mais comida e brincadeiras. O cavalo, por sua vez,  só era procurado para a monta e transporte, e de sobra, levava alguns golpes de chicote no lombo. Tomou coragem, e, aproveitando um momento de descontração, chegou ao cachorro e perguntou:
- “Diga-me, se puder,  o que é que você faz para ser mais querido que eu por nosso dono?”
O cachorro, humilde e companheiro como era, discordou da visão do cavalo. Porém, diante de tanta insistência, revelou o que pensava ser o seu segredo.
- “É muito simples” – disse o cão. “Quando o dono chega a casa, eu pulo sobre ele e o cubro com minhas lambidas”.
O cavalo gostou de conhecer o segredo canino, e no mesmo dia, sem cerimônia, quando o fazendeiro chegou de uma ida à cidade, disparou num galope em sua direção, saltou sobre  ele e começou a lambê-lo com toda dedicação.
O fazendeiro, atônito, achou que o cavalo tivesse enlouquecido. Reagiu de pronto, pegou seu chicote e enquadrou-o.
Na manhã seguinte, quando o cavalo encontrou o cachorro, pôs-se a reclamar:
- “Que negócio é esse. Você é meu amigo ou ‘amigo da onça’? Eu mal saltei sobre nosso dono e comecei a lambê-lo, e ele pegou seu chicote e me surrou como nunca! Apanhei tanto que nem consegui deitar-me direito. Meu corpo todo dói”.
Ao que o cachorro lhe respondeu:
- “Querido amigo, eu fiz o que pude. Mas ouça uma lição que eu me demorei muito a aprender. Nesta vida, fazer não é tudo. A verdadeira diferença está em saber fazer”.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

14 de set. de 2012

O MUNDO EM 2050


Deutsche Post DHL lança um estudo sobre o futuro.Com o lançamento do estudo sobre o futuro, "Delivering Tomorrow: Logística 2050", a Deutsche Post DHL lança um olhar sobre o futuro do comércio, dos negócios e da sociedade. O estudo traça cinco cenários diferentes para a vida no ano de 2050. Estas cinco visões do futuro são baseadas numa análise detalhada dos fatores mais críticos, incluindo o comércio e hábitos de consumo, tendências tecnológicas e sociais, bem como as alterações climatéricas - e estimar o seu impacto provável no comportamento das pessoas e dos seus valores em 2050.

 

Frank Appel, CEO da Deutsche Post DHL disse acerca deste estudo: "o ritmo das mudanças acelerou-se rapidamente nos últimos anos e neste complexo clima econômico, político e social, tornou-se praticamente impossível fazer previsões lineares. Num mundo onde é cada vez mais difícil de fazer previsões, temos que ampliar os nosso horizonte e pensar em alternativas. Só podemos conceber estratégias robustas e definir o rumo certo se ganharmos uma compreensão a partir de diferentes perspetivas. "

O desenvolvimento do estudo foi apoiado por 42 reconhecidos especialistas, incluindo Klaus Töpfer (antigo ministro alemão do Ambiente e Diretor do Programa Ambiental da ONU), Fatih Birol (economista-chefe da Agência Internacional de Energia) e Michael Hompel (Diretor Presidente da Fraunhofer Instituto de Fluxo de Materiais e Logística), bem como principais representantes de organizações como o Fórum Econômico Mundial, a Gesellschaft für Konsumforschung (GfK), o Rocky Mountain Institute, o Instituto Copenhagen para Estudos Futuros, o Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável e Greenpeace International.

A conclusão central do estudo é uma coleção abrangente de cinco visões credíveis do futuro. Eles descrevem o quão diferente o mundo poderia aparecer em 2050 em termos do grau de globalização, o grau de desenvolvimento económico e social, padrões tecnológicos predominantes e das condições ambientais. O estudo descreve cinco cenários de longo alcance, por vezes com visões radicais do estilo de vida em 2050. Todos os cenários compartilham um elemento comum: o relevante papel da logística nestas mudanças. A procura global de serviços de logística, de facto, cresce na maioria dos cinco cenários alternativos. Mas os requisitos específicos colocados nas empresas de logística e os desafios especiais que enfrentam variam de cenário para cenário.

O estudo, que é complementado por uma série de ensaios sobre vários aspetos multifacetados do futuro, é o terceiro projeto de pesquisa realizado no Grupo da série "Delivering Tomorrow". Ao publicar esta série inovadora de estudos, a Deutsche Post DHL pretende envolver outras pessoas num diálogo sobre questões centrais que irão moldar o mundo nas próximas décadas. "Como fornecedor líder nesta indústria global fundamental, é parte da nossa responsabilidade explorar intensamente as questões sociais e os negócios que irão moldar o futuro", disse Frank Appel ao justificar esta série de estudos. A série começou em 2009 com uma análise das expectativas do cliente em 2020. Um ano depois, ele debruçou-se sobre outra tendência importante do futuro - a mudança para uma logística mais sustentável.

O ponto de partida deste estudo baseou-se numa metodologia de análise detalhada dos fatores-chave e da sua relação com as tendências que poderiam ser determinantes para o mundo nas próximas décadas. Ao contrário dos métodos convencionais de projeção e análise isolada, a técnica dos cenários aqui utilizada define as direções possíveis para onde poderiam levar os principais parâmetros e associa-os com os cenários. As direções possíveis foram discutidas e avaliadas exaustivamente. Com esta abordagem, foi possível identificar de forma sistemática e abrangente vários sentidos de desenvolvimento possíveis e diversas visões complexas do futuro para as próximas quatro décadas.

Cenário 1: “Economia selvagem - colapso iminente"

O mundo é caracterizado pelo materialismo e consumo de massa desenfreado. Este estilo de vida insustentável é alimentado pela exploração incessante dos recursos naturais e um grande desenvolvimento, situação que leva ao aumento da poluição e, inevitavelmente, a mudanças climáticas que provoca o aumento de desastres naturais em todo o mundo. Num mundo em crescimento tumultuoso, a procura por serviços de logística e transporte aumenta exponencialmente. Uma super rede de transporte global assegura a rapidez da circulação das mercadorias entre os centros de consumo. Com a aceleração das alterações climáticas, as cadeias de abastecimentos sofrem cada vez mais interrupções, causando o surgimento de novos desafios para as empresas de logística.

Cenário 2: "Eficiência das Megacidades"

As "megacidades" emergem como os centros de poder do mundo e o grande epicentro do crescimento sustentável Elas são simultaneamente as principais impulsionadoras e as beneficiárias da mudança de paradigma em direção a um crescimento mais "verde e ecológico". Para superar os desafios colocados pela expansão das estruturas urbanas, como sejam os congestionamentos e as emissões poluentes, as megalópoles tornaram-se campeãs da colaboração. A robótica revoluciona o mundo da produção e dos serviços. Os consumidores mudam os seus hábitos: os produtos passam a ser cada vez mais alugados em vez de adquiridos. Conceitos de tráfego altamente eficientes têm aliviado os congestionamentos. Uma super rede de transportadores globais, compreendendo camiões, barcos e aeronaves, bem com transportes espaciais, abriu importantes rotas comerciais entre as grandes Megacidades do mundo. O setor de logística é agora responsável pela gestão de logística das cidades, nos serviços públicos, aeroportos, hospitais e centros comerciais.

Cenário 3: "Estilo de Vida personalizadas"

Este cenário descreve um mundo onde a individualização e consumo personalizado são penetrantes. A fabricação personalizada de produtos e a sua reciclagem acelerada permitem a produção ecológica e promovem a sustentabilidade. Os consumidores têm a capacidade de criar, projetar e fabricar seus próprios produtos. O desenvolvimento das impressoras 3D são essenciais para esta realidade. Isto leva a um aumento do fluxo do comércio regional, apenas as matérias-primas e os dados continuam a circular no mundo. Os sistemas de personalização e de produção regional são complementados por redes de energia e infraestruturas descentralizadas. Para o sector da logística sobra apenas uma necessidade muito reduzida de transporte para longas distâncias de produtos prontos ou semi acabados devido à localização das cadeias de valor. Os fornecedores de serviços logísticos asseguram fisicamente toda a cadeia de valor. Estes gerem igualmente a transmissão do fluxo de dados criptografados de construção e design dos produtos para alimentar as impressoras 3D. O acesso a boas condições logísticas em termos regionais bem como uma forte rede local de alta qualidade serão fatores essenciais para o sucesso de uma organização descentralizada de produção.

Cenário 4: “O protecionismo paralisante”

Este cenário descreve um mundo onde o processo de globalização foi parado, devido a dificuldades económicas, ao nacionalismo exacerbado e ao surgimento de barreiras protecionistas. O desenvolvimento de novas tecnologias deixou de ser uma prioridade e foi deixado completamente para trás. Simultaneamente a falta generalizada de recursos eliminou a mentalidade descartável e levou à produção de produtos de duráveis. Os elevados preços da energia e a drástica escassez da oferta levam a conflitos internacionais para o controle dos recursos energéticos. O setor da logística é então confrontado com os desafios colocados pelo declínio no comércio mundial e a regionalização das cadeias de abastecimento que daí resultam. Os Estados passam a considerar a logística como uma indústria estratégica. Devido às relações tensas existentes entre os blocos que se vão formando e alguns países, os fornecedores de serviços logísticos localizados em países de blocos livres agem como intermediários de um comércio num mercado internacional.

Cenário 5: “Resiliência Global - Adaptação Local”

Este cenário descreve um mundo muito marcado por um alto nível de consumo e que é sustentado por uma produção automatizada de baixo custo. As alterações climáticas, aceleram e acabam por provocar catástrofes naturais frequentes. Estes desastres veem perturbar as cadeias de abastecimento e as estruturas de produção, provocando falhas repetidas de abastecimento. O novo paradigma económico aposta na transição para um estado onde se otimiza a eficiência, procurando simultaneamente reduzir a vulnerabilidade e aumentar a resiliência. A transformação radical dos sistemas de produção redundantes e a preferência pelas cadeias de abastecimento regionais ao invés dos sistemas globais anteriores, criam condições à economia mundial global para melhor resistir à adversidade. O mundo resiliente de 2050, cujas trocas de mercadorias foram regionalizados, tem por base uma atividade logística onde a segurança do abastecimento é a prioridade absoluta. As infraestruturas sólidas garantem transportes fiáveis, mesmo nos períodos mais instáveis e perigosos. Para substituir os complexos processos de entregas just-in-time, grandes áreas de armazenamento, considerados infraestruturas indispensáveis ficam localizadas próximas das instalações do fabricante e são.

Fonte - DHL

COMO É CHATO UM SABICHÃO

ABRAHAM SHAPIRO

Alguns dizem que “aprender significa adquirir uma descrição exata do mundo para depois aplicá-la”. Outros, que “aprender é obter conhecimento, possuir a informação correta”.
Independente do quão racionais, abstratas e pragmáticas sejam estas definições, estudar e aprender são das maiores necessidades da vida. A meu ver particular equiparam-se  a respirar, comer e a outras grandes necessidades. Um indivíduo sem conhecimento terá restrições sérias em sua relação com o mundo, com a vida, com o trabalho e a sociedade.
E agora tenho certeza que você está pensando num ponto importantíssimo a acrescentar: “Sem prática, o conhecimento é vão”. Está certíssimo!
Ouvi de meu mestre que uma pessoa sem sabedoria – e agora já não estou falando mais de conhecimento – terá uma velhice inútil.  Para quê serve um idoso sem sabedoria e visão?  Isto é exatamente o que falta a todos os que estão à sua volta! Se ele as tiver, será um benefício a todos. Se não, a sociedade o descarta naturalmente.
Venho de uma cultura que aprecia mais o conhecimento real do que a simples vontade de aprender. No entanto, nada há mais intragável e indigesto do que um sabichão. Conheci um desses outro dia. Você, eu, um guru do Tibet e Albert Einstein juntos não daríamos conta do tanto que ele sabe. O homem é incrível. Ele já viu tudo. Ele já fez tudo. Ele já esteve em todos os lugares e para qualquer item ele possui uma explicação – se correta ou não, só um especialista para julgar, pois ele sabe falar complicado o bastante para o ouvinte desistir de avaliar.
Depois de muito pensar e refletir sobre  este pobre sujeito concluí que o sabe-tudo não é alguém que sabe tudo. Ele, na verdade, é alguém que, sim, deriva sua autoestima do fato de estar certo. Apenas e pobremente isso!
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

13 de set. de 2012

CARRO DE BACANA

ABRAHAM SHAPIRO

A revista americana Forbes, conhecida por compilar listas das maiores fortunas do mundo, publicou um artigo em que o autor ataca o preço excessivo cobrado no Brasil por modelos de carro de luxo. Foi uma observação crítica ao comportamento geral do brasileiro.
Ao mostrar o absurdo de se pagar aqui 181 mil reais por um veículo que nos States custa apenas R$ 56 mil, o comentário resumiu-se a: “Desculpem brazucas... não há status em comprar Toyota Corolla, Honda Civic, Jeep Grand ou Dodge Durango. Não se deixem enganar pelo preço. Vocês definitivamente estão sendo roubados”.  A frase foi reproduzida também pela revista Veja.
Para o autor do artigo, Kenneth Rapoza, a questão principal é mostrar que o brasileiro que gasta esse dinheiro todo num modelo de carro não deveria acreditar que está comprando um produto que lhe dê status. E ele faz o leitor rir ao informar que "um professor de escola primária pública no Bronx  - bairro de Nova York –  pode comprar um Grand Cherokee pouco rodado, enquanto no Brasil é carro de bacana”. A citação de Civic e Corolla é importante porque, mesmo fabricados no país, custam mais de R$ 60 mil, quando nos Estados Unidos estes são carros bem mais baratos que isso. 
No fundo, a mensagem é que o consumidor brasileiro  atribui status a qualquer coisa que seja cara. O articulista finaliza dizendo ver "valor de imagem" em algumas marcas alemãs, inglesas e italianas, mas jamais em modelos como os citados na matéria que ele assinou.
E quanto a você? Está incomodado pelo seu carro não ser um “modelo de bacana”? Escute! Há carros caros ou baratos demais por aí levando o lixo de muitas vidas podres. É gente pobre, vazia e afetada, mesmo com dinheiro na conta bancária.
Equilíbrio e conteúdo são melhores do que status. Esta é, na verdade, a perspectiva mais realista da vida!
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

12 de set. de 2012

ALGUÉM QUE CUIDA DO SEU SONO TRANQUILO

ABRAHAM SHAPIRO

O rapaz que eu conheci casualmente se identificou como “consultor de investimentos”. Mesmo imaginando o que é esta profissão, pedi que ele dissesse com suas palavras. 
- "Trata-se de uma especialidade profissional que presta o serviço de aconselhamento a pessoas que necessitam de orientação nas decidisões sobre sua vida financeira e investimentos".
Claríssimo. Mas eu quis explorá-lo e entender de que modo atua.
O rapaz declarou que sua ação profissional inicia buscando entender o momento presente da vida da pessoa a quem ele atende, bem como suas necessidades e objetivos futuros em relação aos recursos que ela possui. Então, ele elabora um plano de investimentos cujo alvo sejam estes objetivos, selecionando as alternativas mais viáveis disponíveis no mercado.
Assim que o projeto é desenhado, ele o apresenta ao cliente e lhe explica os detalhes. Se necessário,  fará alterarações. Se não, ele o porá em prática e fará um acompanhamento periódico, já que possíveis mudanças de objetivos do cliente podem acontecer e isso exigirá possíveis correções de rumo.
O cliente ganha muito com um “consultor de investimentos”. Começa pela segurança de ter a seu dispor um profissional independente e personalizado que atende suas necessidades específicas. O risco de erros e perdas  é mínimo, pois é um especialista quem dá o direcionamento. As opções são decididas de modo prático, em conformidade com os objetivos. Este cliente, muito mais confiante do que tendo de aprender para depois  eleger a melhor alternativa, conseguirá resultados superiores no crescimento de seu patrimônio pessoal e poderá, assim, dormir mais tranquilo, com certeza.
A consultoria de investimentos é interessante. Caso lhe tenha despertado algum interesse também, terei o  prazer de  enviar gratuitamente o material que recebi daquele rapaz. Escreva-me um e-mail  para shapiro@shapiro.com.br .  Se preferir ligar:  (43) 8814 1473.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

11 de set. de 2012

OUSADIA É O QUE CONSTRÓI O MUNDO

ABRAHAM SHAPIRO
“Segurança em primeiro lugar”. Este  é o lema das pessoas comuns, ou, digamos, da maioria delas. Mas não é como pensam ou agem os líderes fortes.
Um líder não coloca segurança em primeiro lugar. Ele se arrisca. Porque tem necessidade de enfrentar o perigo e de assumir responsabilidades em favor daqueles a quem lidera.
As pessoas bem-sucedidas – se não todas, a maioria – ou tiveram uma oportunidade ou se arriscaram em busca de uma. Algo bem próximo daquela música que canta: “quem sabe faz a hora, não espera a contecer”.  Isto é o que elas fizeram!
Quem nunca se arriscar acabará fazendo mal e parcamente um punhado de coisas sem significado. Em vez de vida, terá apenas uma existência sem sentido.
Quem deseja ser grande há de saber que irá defrontar-se com grandes perigos. Ele não ficará parado olhando para os riscos ou para as situações adversas. O medo não está dentro dele.
A via do fracasso é uma descida fácil e não íngrime, mas suave para os pés, sem curvas, sem marca de distância percorrida, sem placas.
Assim, vale mais ser leão por um dia do que ovelha por toda a vida.
Sempre que as suas chances estiverem entre remotas e nenhuma, opte pelas remotas ... e parta sobre elas.
Ao ver alguém bem-sucedido, você irá descobrir que esta pessoa correu riscos e tomou decisões corajosas. E também verá que para ela a segurança está bem embaixo no ranking de valores pessoais.
Quem nunca ousa, jamais poderá ter desejos. Um sonho que deixa os riscos de fora não é um “sonho”, é apenas um cálculo.
As pessoas passam suas vidas sendo cautelosas. E sabe o que acontece depois? Elas morrem! O mundo acabou sendo o mesmo com elas ou sem elas.
Ousadia é o que, na verdade, muda a história de verdade!
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

10 de set. de 2012

ANTIPATIA, NÃO! OPORTUNIDADE DE SER MELHOR!

Artigo publicado no jornal FOLHA DE LONDRINA, em 10/09/2012, na coluna ABRAHAM SHAPIRO, em Empregos e Concursos.


ABRAHAM SHAPIRO


“O que foi que eu fiz para ela agir assim comigo?” – disse-me  a funcionária recém-contratada ao sair da sala da chefe. “Ela nem me conhece,  e já não gosta de mim!”
Começava assim mais um caso de antipatia na empresa.
Todo mundo tem um  jeito de ser ou agir que não lhe agrada. Por isso o nega ou o omite. Não queremos que os demais vejam esses impulsos  e aquelas atitudes que condenamos em nós mesmos. Ao encontrar alguém que os tenha, nós nos sentimos ameaçados. Então, sobrevém um medo que nos faz perder toda a nossa espontaneidade. Nossa cara se fecha. Tememos ser descobertos, julgados e criticados. E como  resultado disso, passamos a fazer com esta pessoa  exatamente o que jamais desejávamos que acontecesse conosco. Nós a julgamos sumariamente.
É claro! Ela é a nossa cara! E já que descobrimos isso, temos de rejeitá-la a fim de afastar para longe a insatisfação de ter encontrado alguém parecido com o que temos de mais obscuro registrado no nosso modo de ser.
Você nunca sentiu-se assim? Que tal fazer bom uso dessa "coisa"? Como? Use o colapso de antipatia como meio para promover uma limpeza ou reciclagem do lixo da sua própria personalidade e modelo mental.
Na hora em que se manifestar, questione-se: “Que sentimentos estou tendo por tal pessoa? Do que não estou gostando nela?” Transforme as respostas que obtiver em um alvo bem grande e vistoso, pois é quase 100% de certeza que isso está presente em você também. É  a informação exata do que você deve encarar em si, tomar consciência, e depois trabalhar a respeito para melhorar.
Quase todo mundo sente antipatia, mas nega. Se em vez de deixar a coisa assim ou progredir, causando os estragos que sempre causa, usar este sentimento para identificar seus próprios pontos negativos é inteligente e prático. É o jeito mais sábio de  converter um mal em um poderoso bem.
Repulsão entre pessoas semelhantes é comum. O que ninguém vê é a bombástica oportunidade de refinamento a amadurecimento  por trás disso. Portanto, pense e aja!
Quando você for capaz de dizer sinceramente:  “Conheci uma pessoa que é a minha cara. Não gostei dela no começo. Mas estou melhorando muito e já somos bons colegas de trabalho” – parabéns! Você certamente estará curado ou curada. 
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

6 de set. de 2012

INVESTIR CERTO

ABRAHAM SHAPIRO

Não tenho os detalhes ainda, mas a fonte é confiável. Meu filho, que estuda negócios no exterior, enviou-me o resumo de uma pesquisa publicada em um periódico de excelente referência no mundo corporativo global.
Eles interpretam como "investimento de retorno
garantido" a educação dos que estão à sua
volta – sejam herdeiros ou funcionários
talentosos.
A pesquisa diz que 75% dos executivos das empresas chegaram a seus atuais postos por pura aleatoriedade, isto é: por sorte, acaso, ou arranjo de terceiros. Incluem-se aí os indicados por algum pistolão, os filhos, os genros e outros  agregados, e as promoções de gente despreparada – não deixando de lado os trambiqueiros. Segundo o estudo, os competentes são, em média, 25%. Estes conquistaram suas posições de topo no organograma por mérito real.
Cruzando estes dados com aquilo que se observa em empresas de todo tipo, fica comprovado que não são novidade. A informação está sai do forno agora. Vejo  que a minha percepção está afinada. Há diretores incompetentes demais no mundo. Três de cada quatro, pelo menos. É medonho.
Em contrapartida, existem pais empresários que estão direcionando seus filhos para assumirem seus postos. Há diretores que investem em seus subordinados para que alcem voo mais alto. E não há outro modo da geração seguinte superar a anterior em resultados e eficácia senão pela capacitação e vivência prática.
O que estes líderes fazem para semear grandes resultados? Eles se inspiram no passado. Leem o presente de modo rigoroso. Conquistam o mercado e solidificam seus negócios. Por fim, influenciam, de todas as formas possíveis, as situações controláveis sob seu poder a fim de que o futuro esteja em conformidade ao que desejam construir.
Eles interpretam como "investimento de retorno garantido" a educação dos que estão à sua volta – sejam herdeiros ou funcionários talentosos.
Não há outro caminho. Perenizar um negócio só é possível por meio de educação, formação e muita persistência nisto.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

5 de set. de 2012

PARA TUDO HÁ UM TEMPO

ABRAHAM SHAPIRO

Conta-se a história de dois prisioneiros condenados à morte que já estavam há seis meses na prisão. No dia da execução, o tenente levou-os pelo corredor e pelas escadas até que chegaram ao pátio onde tudo aconteceria. Foram conduzidos ao paredão, receberam um último trago de bebida, e depois lhes vendaram os olhos e amarraram suas mãos atrás das costas. O padre fez as rezas. Em seguida, o tenente caminhou solenemente em direção ao pelotão, postou-se em sua posição de comando e gritou: “Atenção! Apontar....” e, então... surpreendentemente, naquele instante,  um dos prisioneiros virou-se para o outro e disse: “Preste atenção no que vou lhe dizer: tenho um plano fantástico para nós!”
Não pense que isto é uma piada. Você verá centenas de vezes ao dia milhares de situações parecidas em tantas empresas.
Diretores,  gerentes, patrões saem em busca da solução a problemas cruciais de suas empresas quando já não há mais o que fazer. Em muitos destes casos, eles não conseguiram visualizar claramente estes problemas enquanto se desenvolviam. Por isso, se demoram a agir e agora é tarde. Mas existem também os casos de ilusão, em que eles conhecem a grandeza do obstáculo, mas acreditam – e permanecem acreditando –  que tudo vai melhorar por si,  como por um milagre.
Não há consultor ou especialista no mundo capaz de reverter estados perdidos.
Morrer de diabetes ou hipertensão, hoje, é falta de disciplina e tratamento médico, concorda? Um consultor está para a empresa assim como o médico para o doente. Quanto antes o diagnóstico for realizado, maiores chances de cura haverá.
Uma consultoria só é útil quando as situações a ela submetidas forem superáveis. Não sendo, nem o mais competente guru do planeta terá solução ou orientação que se aplique. A coisa estará ao pé daquela antiga sabedoria: “Marmelada na hora da morte, mata de congestão”.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

4 de set. de 2012

OS CULPADOS PELOS MEUS ERROS

ABRAHAM SHAPIRO

Anacleto é um vendedor que trabalha numa indústria há anos.
Enquanto os negócios iam bem e fáceis, ele atuava com gosto e compromisso. Mas há algum tempo, a concorrência, as dificuldades de mercado e a facilidade de importação o levaram a apontar seu dedo indicador para várias pessoas como responsáveis – ou culpadas –  por suas vendas terem caído.
Ele acusa a inflexibilidade do patrão, a ineficiência do gerente de produção, a política de seu diretor comercial, e pensa até em demitir-se da empresa a fim de que a situação ruim "não manche sua reputação profissional".
As “viagens na maionese" do Anacleto o fazem sonhar com sua contratação pela concorrência mais poderosa, já que, ele se vê como um super-vendedor, um talento cobiçável por qualquer organização de sucesso. Ele – e talvez somente ele –  acredita nisso. A única coisa que ele não exerga é sua própria parcela nos erros que causaram os problemas porque a empresa passa hoje.
Curioso caso, não?
O estudo das percepções, em Psicologia, fala da Teoria das Atribuições – uma área que explica o modo como as pessoas percebem as causas de seu comportamento em si mesmas e nos outros. A teoria postula que as pessoas atribuem a seus próprios méritos as boas realizações e qualidades positivas que possuem.  Já, os fracassos e as falhas que cometem são devidos a uma variedade de fatores externos, e também às outras pessoas.
Esta distorção, comum em grande parte das gentes, se traduz num comportamento  conhecido. Sabe qual? "Os meus acertos são porque eu sou bom. Meus erros são por causa da incompetência do resto do mundo".
Um líder eficaz contradiz esta horrível tendência. Não, ele não assumirá erros que não cometeu. Mas ele pratica diminuir – até anular – a velocidade de atribuí-los aos demais.  
Só assim se consegue atuar no desenvolvimento das pessoas e tornar-se o exemplo que se requer de qualquer indivíduo que deseja inspirar os outros e lhes apontar uma direção.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

3 de set. de 2012

O QUE ESTÁ POR TRÁS DE UMA CRISE

ABRAHAM SHAPIRO


Recebi o e-mail com o texto abaixo e também a autorização do remetente para sua publicação. Trata-se de um relato belíssimo e sincero de como uma situação aparentemente má se revela  um bem quando se dá chance ao tempo e se esforça em perseguir as oportunidades que nela se escondem.

“Sr Shapiro,
Meu nome é Paulo César de Oliveira.
Há alguns anos atrás fui convidado a participar de um processo de seleção em que se procurava um vendedor para uma loja de móveis finos, de Londrina, Pr. Ao chegar ao local, deparei-me com duas pessoas que se apresentaram, uma como proprietário, e a outra era um consultor que auxiliava naquele processo seletivo. 

Indagaram-me primeiro sobre as minhas experiências profissionais. Em seguida, quiseram saber sobre a minha vida pessoal, familiar, etc. Falei que estudara psicologia, mas não havia me formado por motivos absolutamente pessoais: o envolvimento com drogas, a morte de meu pai, entre outros, que me tiraram do “eixo” naquele momento.
Depois de ter falado um pouco, fui interrompido pelo consultor. Disse-me estar à procura de alguém menos capacitado para a vaga em questão; que a vida tinha me transformado em uma pessoa preparada para procurar formas mais desafiadoras de sobrevivência e pensava que eu me frustraria na função, o que causaria a minha desistência rápida naquele trabalho.  
De início, confesso que fiquei um pouco aborrecido. Primeiro, porque já era pai de dois filhos. Depois, por estar desempregado. Aí eestavam motivos suficientes para me chatear. Pensava ainda que poderia me adaptar àquela vaga, pois precisava de um emprego, buscava uma recolocação que me proporcionasse alguma renda e, naquele então, nada me preocupava mais.
Tentei, em vão, fazer que reconsiderassem sua decisão.
Saí dali realmente frustrado, perguntando-me quanto aquelas pessoas sabiam de mim para negar um emprego apenas por me acharem superior às suas expectativas.
Pouco tempo se passou. Talvez não mais que um mês.
Fui convidado para uma seleção a uma vaga de agente de negócios numa distribuidora de medicamentos. As condições todas eram melhores: carro e combustível por conta da empresa, convênio médico, ajuda de custo, enfim, tudo melhor. Assumi o posto uma semana depois da entrevista.
Seis meses após, eu tinha construído um relacionamento com os meus clientes, o que me permitia um resultado muito satisfatório tanto para mim como para a empresa. O produto disso foi que uma das maiores distribuidoras de medicamentos do Brasil me convidou para supervisionar uma área grande do estado do Paraná, cuidando de uma equipe de 11 vendedores. As condições eram ainda melhores: salário superior ao que recebia, compatível com as responsabilidades da função. Por ali fiquei por quase cinco anos, construindo um resultado muito significativo. Ao assumir a supervisão, a venda andava na marca dos R$ 500 mil /mês. Entreguei meu posto vendendo R$ 3 milhões/mês, com um lucro bruto não muito inferior ao anterior, em percentuais.
Mas não era isso o que eu procurava.
Voltei à faculdade. Hoje sou psicólogo. Faço especialização em Psicodrama, em curso oferecido pela Sociedade de Psicodrama de São Paulo, SOPSP, em parceria com a PUC-SP. Tenho como professores grandes psicodramatistas brasileiros, como Sérgio Perazzo, Marília Marino, Julianna Florez, Pedro Mascarenhas, entre outros.
Além disso, atendo numa clínica de recuperação de toxicômanos, cuido de casais e adultos em clínica particular e trabalho como free lancer para uma empresa de consultoria e treinamento do interior de São Paulo.
Em suma, estou feliz, embora precise ainda equilibrar minhas finanças no sentido de viabilizar decisivamente minhas idas a São Paulo. No entanto, tudo vai se ajeitando.
Nessas alturas, nem preciso dizer quem era o consultor que acompanhava a primeira entrevista: era você, Abraham Shapiro. Devo assim, ao menos em parte, o fato de ter-me obrigado a ‘ver minha casa pelo lado de fora’. E ao descobri-la ‘pintada de outra cor que não a que eu imaginava’, ter corrido atrás de ‘pintá-la na cor com que sonhei durante anos’. 
Muito obrigado.”
Paulo César de Oliveira
Email: pcesaroliveira2@gmail.com
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

SEU SONHO PROFISSIONAL EM TRÊS DIAS

Artigo publicado no jornal FOLHA DE LONDRINA, em 03/09/2012, na coluna ABRAHAM SHAPIRO, em Empregos e Concursos.


ABRAHAM SHAPIRO


Esta semana, eu vivi uma das experiências mais surpreendentes da minha vida.
Após reunião com o diretor de RH de um grande banco, em São Paulo, na qual apresentei minhas expertises e referências em coaching, enfrentei uma daquelas viagens estafantes, com longa espera no aeroporto.
Ao chegar à cidade, fui direto ao restaurante a que recorro quando preciso de um jantar leve. O garçom habituè me entregou o cardápio e foi logo dando a notícia de que inscreveu-se num curso profissionalizante de três dias.  Disse ele orgulhosamente:
- Na próxima semana serei um coach de empresas, senhor Shapiro.
Eu perdi as palavras. E por pouco não vi a razão abandonar-me também!
Aquele rapaz de mais ou menos 30 anos de idade, culturalmente bastante restrito,  que  atuava a bom tempo como garçom,  imaginava-se mudando de vida na próxima semana. Ele se tornaria um coach de empresas.
Em segundos descobri o que estava por trás  de mais essa estultice. Uma moça recém-formada obteve um desses títulos de coach master emitidos por tantas associações que se autodenominam “certificadoras”.  Mas o que, de fato, ela aprendeu foi um ótimo método de tirar o dinheirinho de gente inocente, que não gosta do que faz, e sonha ter uma profissão que julga bacana. E coaching é o assunto da vez em qualquer periódico. Assim,  muitos acreditam ser este “o sangue azul da realeza”. O meu garçom e uma porção de iludidos cidade afora abandonarão suas profissões –  a seus olhos pouco charmosas –  e, através de um cursinho de três dias, creem que terão aberta diante de si  a “porta da esperança”.
Um coach profissional de empresas terá ou não um certificado.  O certo e definitivo é que ele terá percorrido uma intensa trajetória de aprendizagem, vivido experiências amplas e diversificadas, e também terá o potencial comprovado para oferecer valor a clientes que atuam sobre centenas ou milhares de pessoas em seus negócios.
Querido garçom e todos os que estão resolvendo o problema desta mocinha esperta: acordem enquanto há tempo! Dirijam-se à delegacia de polícia mais próxima e registrem seu Boletim de Ocorrência. Isto é um assalto!

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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473