ABRAHAM SHAPIRO
No início dos anos 90, a Porsche, fabricante alemã de carros de luxo, vivia uma dura crise. Para não fechar as portas, apostou numa completa mudança em seu estilo de administrar. Priorizou a redução de custos e das hierarquias, pois deixavam o trabalho industrial e comercial lentos demais.
Após a estratégia ter resultados práticos – em 2009, por exemplo, a empresa teve margem de lucro de 10%, passando ao largo da crise que afetou outras montadoras – a recuperação da Porsche tornou-se um caso emblemático.
Redução de hierarquias é um tema que não diz respeito apenas a grandes empresas. Todo gestor tem sempre a tendência de criar novos braços em seu organograma achando que isso dará maior produtividade.
É uma crença falsa.
Uma importante dica para se usar sempre que você estiver na iminência de gerar novas áreas em sua empresa é avaliar se os colaboradores sabem exatamente seu papel na estratégia em curso e se o cumprem com eficiência. Ao fazer esta análise, invariavelmente você descobrirá que há problemas. Invista em fazer as pessoas entenderem como desempenhar seus papéis, ao invés de trazer mais gente para engordar uma estrutura possivelmente doente.
Os sete níveis hierárquicos da Porsche acabaram reduzidos a cinco. A reengenharia consistiu em organizar a pirâmide hierárquica para que a equipe de produção ficasse no centro dos processos, e não mais como a parte menos importante – como é comum. Em vez dos níveis hierárquicos fixos, estabeleceu-se mais flexibilidade nos processos, com os trabalhadores atuando com mais liberdade, dentro do conceito que prega mais qualidade, menor preço e agilidade na entrega.
Sugestão de mudança saudável e factível para a sua empresa: comece ao garantir que os funcionários entendam e aceitem a estrutura administrativa.
Reduzir a pirâmide hierárquica é uma medida forte e poderosa, cujos benefícios para a estrutura de negócios e força da marca podem ser amplos e importantes. No entanto, só deve ser feita sob orientação de especialistas. Fora isto, os riscos podem ser fatais.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473
No início dos anos 90, a Porsche, fabricante alemã de carros de luxo, vivia uma dura crise. Para não fechar as portas, apostou numa completa mudança em seu estilo de administrar. Priorizou a redução de custos e das hierarquias, pois deixavam o trabalho industrial e comercial lentos demais.
Após a estratégia ter resultados práticos – em 2009, por exemplo, a empresa teve margem de lucro de 10%, passando ao largo da crise que afetou outras montadoras – a recuperação da Porsche tornou-se um caso emblemático.
Redução de hierarquias é um tema que não diz respeito apenas a grandes empresas. Todo gestor tem sempre a tendência de criar novos braços em seu organograma achando que isso dará maior produtividade.
É uma crença falsa.
Uma importante dica para se usar sempre que você estiver na iminência de gerar novas áreas em sua empresa é avaliar se os colaboradores sabem exatamente seu papel na estratégia em curso e se o cumprem com eficiência. Ao fazer esta análise, invariavelmente você descobrirá que há problemas. Invista em fazer as pessoas entenderem como desempenhar seus papéis, ao invés de trazer mais gente para engordar uma estrutura possivelmente doente.
Os sete níveis hierárquicos da Porsche acabaram reduzidos a cinco. A reengenharia consistiu em organizar a pirâmide hierárquica para que a equipe de produção ficasse no centro dos processos, e não mais como a parte menos importante – como é comum. Em vez dos níveis hierárquicos fixos, estabeleceu-se mais flexibilidade nos processos, com os trabalhadores atuando com mais liberdade, dentro do conceito que prega mais qualidade, menor preço e agilidade na entrega.
Sugestão de mudança saudável e factível para a sua empresa: comece ao garantir que os funcionários entendam e aceitem a estrutura administrativa.
Reduzir a pirâmide hierárquica é uma medida forte e poderosa, cujos benefícios para a estrutura de negócios e força da marca podem ser amplos e importantes. No entanto, só deve ser feita sob orientação de especialistas. Fora isto, os riscos podem ser fatais.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473