ABRAHAM SHAPIRO
Os bons ventos que agitam o mercado de trabalho sopraram para longe o estigma do desemprego, que historicamente acompanha trabalhadores com idade acima de 50 anos.
A taxa de desocupação nessa faixa de idade tem sido em torno de 2,5% há meses, segundo a Pesquisa Mensal do Emprego (PME), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Isto significa que os 2,5% de trabalhadores sem ocupação estão em transição entre um emprego e outro, o que indica o confortável cenário de pleno emprego.
O que é pleno emprego? A definição pode variar de um país para outro. Mas a Organização Mundial do Trabalho (OIT) considera que ela se estabelece quando as taxas de desocupados ficam abaixo de 3%, índice registrado nos países desenvolvidos no pós-guerra. Por esse critério, o mercado de trabalho para a terceira idade brasileiro experimenta tal status desde setembro de 2009.
Veja como os dados são interessantes: o estoque de trabalhadores com 50 anos ou mais aumentou em quase 400 mil postos entre 2008 e 2009. Mas o saldo, indicado por órgãos especializados, é negativo em mais de 53 mil postos. É a única faixa em que isso ocorre.
Isto é reflexo do envelhecimento da população. A terceira idade passou a ter peso maior na estrutura do mercado de trabalho, e isso aumenta o impacto dos que passaram de 49 anos para 50 anos entre os dois anos. Além disso, a falta de profissionais capacitados faz que as pessoas permaneçam empregadas por mais tempo.
O ranking das ocupações que mais empregaram a terceira idade em 2010 ano tem dirigentes públicos em primeiro lugar, seguido por professores do ensino fundamental e construção civil.
Os novos postos para essa faixa etária surgem na esteira do crescimento econômico e, tanto o setor em que elas são abertas, quanto a região do País em que acontece, refletem isso. O trabalho na construção bate recordes e o Nordeste experimenta um forte crescimento econômico. Isso favorece o emprego em todas as faixas de idade.
Ter mais de 50 anos já não é o problema que foi há algumas décadas. E se você se capacitar, as chances só aumentam, com grandes vantagens e benefícios.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473
Os bons ventos que agitam o mercado de trabalho sopraram para longe o estigma do desemprego, que historicamente acompanha trabalhadores com idade acima de 50 anos.
A taxa de desocupação nessa faixa de idade tem sido em torno de 2,5% há meses, segundo a Pesquisa Mensal do Emprego (PME), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Isto significa que os 2,5% de trabalhadores sem ocupação estão em transição entre um emprego e outro, o que indica o confortável cenário de pleno emprego.
O que é pleno emprego? A definição pode variar de um país para outro. Mas a Organização Mundial do Trabalho (OIT) considera que ela se estabelece quando as taxas de desocupados ficam abaixo de 3%, índice registrado nos países desenvolvidos no pós-guerra. Por esse critério, o mercado de trabalho para a terceira idade brasileiro experimenta tal status desde setembro de 2009.
Veja como os dados são interessantes: o estoque de trabalhadores com 50 anos ou mais aumentou em quase 400 mil postos entre 2008 e 2009. Mas o saldo, indicado por órgãos especializados, é negativo em mais de 53 mil postos. É a única faixa em que isso ocorre.
Isto é reflexo do envelhecimento da população. A terceira idade passou a ter peso maior na estrutura do mercado de trabalho, e isso aumenta o impacto dos que passaram de 49 anos para 50 anos entre os dois anos. Além disso, a falta de profissionais capacitados faz que as pessoas permaneçam empregadas por mais tempo.
O ranking das ocupações que mais empregaram a terceira idade em 2010 ano tem dirigentes públicos em primeiro lugar, seguido por professores do ensino fundamental e construção civil.
Os novos postos para essa faixa etária surgem na esteira do crescimento econômico e, tanto o setor em que elas são abertas, quanto a região do País em que acontece, refletem isso. O trabalho na construção bate recordes e o Nordeste experimenta um forte crescimento econômico. Isso favorece o emprego em todas as faixas de idade.
Ter mais de 50 anos já não é o problema que foi há algumas décadas. E se você se capacitar, as chances só aumentam, com grandes vantagens e benefícios.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473