Artigo publicado no jornal FOLHA DE LONDRINA, em 28/02/2011, na coluna ABRAHAM SHAPIRO, em Empregos e Concursos
ABRAHAM SHAPIRO
Quando os livros de negócios falam sobre gerentes, eles se referem a todo tipo de liderança da empresa: do simples encarregado ao diretor. Qualquer cargo de responsabilidade sobre uma só pessoa ou um grupo delas é de gerência. Estudando a fundo, concluímos que qualquer indivíduo deve se autogerir, portanto, todos somos gerentes potenciais.
Nas organizações, os gerentes recebem muitos nomes. Quatro deles são: encarregado, supervisor, coordenador e gerente. O que eles geralmente fazem? Devem atingir metas, resolver problemas, superar crises e orientar seus subordinados a entenderem o que é preciso para que tudo isto aconteça.
Não é fácil escolher quem reúna atributos e competências para desempenhar funções de gerência. Este, aliás, é um dos obstáculos com que absolutamente todas as empresas se deparam, desembolsam muito dinheiro em programas de RH e consultorias, porém dificilmente o transpõem, pois quase sempre os resultados desta seleção são baixos e ineficientes.
Mas olhemos o problema de frente. Qual a melhor maneira de selecionar um gerente? Hoje em dia, existem ferramentas de avaliação de personalidade e traços de liderança bastante interessantes e eficazes. Na prática, entretanto, entendo que a melhor forma de se escolher alguém competente para a gestão não é por meio de prova de conhecimentos, entrevista ou outras avaliações. Isto é apenas a parte menos concludente do processo.
Após anos de vivência em empresas, hoje penso que atividades de superação de desafios é o que há de melhor. Cheguei a imaginar um modelo. O candidato seria posto dentro de um labirinto cuja construção tivesse trilhas com ciladas e complicações surpreendentes. Sua habilidade em sobrepujar estes empecilhos pela agilidade corporal e destreza mental é que o faria escolhido.
Detalhe importante: filmagens ponto a ponto – como um realty show – permitiriam avaliar seu estresse frente aos obstáculos, seu nível de autocontrole e outros traços de psicológicos requeridos no exercício da liderança. Tudo de modo prático.
Em futebol – mais uma vez o futebol como exemplo – é em campo que se conhece o bom jogador. Um gerente de qualidade se destaca pela capacidade de resolver situações inesperadas. De nada adianta o sujeito vender a imagem poderosa e apresentável de um currículo recheado de MBA´s e pós-graduações, se na hora H ele se mostra desequilibrado, restrito e míope na abordagem das soluções.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473
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Quando os livros de negócios falam sobre gerentes, eles se referem a todo tipo de liderança da empresa: do simples encarregado ao diretor. Qualquer cargo de responsabilidade sobre uma só pessoa ou um grupo delas é de gerência. Estudando a fundo, concluímos que qualquer indivíduo deve se autogerir, portanto, todos somos gerentes potenciais.
Nas organizações, os gerentes recebem muitos nomes. Quatro deles são: encarregado, supervisor, coordenador e gerente. O que eles geralmente fazem? Devem atingir metas, resolver problemas, superar crises e orientar seus subordinados a entenderem o que é preciso para que tudo isto aconteça.
Não é fácil escolher quem reúna atributos e competências para desempenhar funções de gerência. Este, aliás, é um dos obstáculos com que absolutamente todas as empresas se deparam, desembolsam muito dinheiro em programas de RH e consultorias, porém dificilmente o transpõem, pois quase sempre os resultados desta seleção são baixos e ineficientes.
Mas olhemos o problema de frente. Qual a melhor maneira de selecionar um gerente? Hoje em dia, existem ferramentas de avaliação de personalidade e traços de liderança bastante interessantes e eficazes. Na prática, entretanto, entendo que a melhor forma de se escolher alguém competente para a gestão não é por meio de prova de conhecimentos, entrevista ou outras avaliações. Isto é apenas a parte menos concludente do processo.
Após anos de vivência em empresas, hoje penso que atividades de superação de desafios é o que há de melhor. Cheguei a imaginar um modelo. O candidato seria posto dentro de um labirinto cuja construção tivesse trilhas com ciladas e complicações surpreendentes. Sua habilidade em sobrepujar estes empecilhos pela agilidade corporal e destreza mental é que o faria escolhido.
Detalhe importante: filmagens ponto a ponto – como um realty show – permitiriam avaliar seu estresse frente aos obstáculos, seu nível de autocontrole e outros traços de psicológicos requeridos no exercício da liderança. Tudo de modo prático.
Em futebol – mais uma vez o futebol como exemplo – é em campo que se conhece o bom jogador. Um gerente de qualidade se destaca pela capacidade de resolver situações inesperadas. De nada adianta o sujeito vender a imagem poderosa e apresentável de um currículo recheado de MBA´s e pós-graduações, se na hora H ele se mostra desequilibrado, restrito e míope na abordagem das soluções.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473
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