7 de fev. de 2011

A MORTE DO COMERCIAL DE TV NOS E.U.A.


Dan Zigmond

Nos Estados Unidos, o pessoal de estratégia de mídia anda tão ocupado chorando a morte do comercial de TV que não consegue enxergar uma nova oportunidade: as pessoas estão misturando TV e internet de um jeito que pode ser muito bom para o anunciante.

É verdade, sim, que o consumidor vê menos TV do que antes e passa mais tempo à frente de outras telinhas. E é verdade, também, que muitos telespectadores — quase 60%, cifra que deve subir — usam o computador ou o smartphone simultaneamente. Mas essas tecnologias não são só distrações; nossos dados mostram que o “multitasker” em geral presta atenção a anúncios de TV — e que, quando um produto ou promoção desperta seu interesse, entra na internet para se informar melhor.

Esse dado é crucial para o anunciante — que, afinal, não quer que o consumidor apenas absorva o comercial, mas aja com base nele. Se o multitasker volta e meia corre para a internet depois de ver algo na TV, o anunciante astuto vai se adiantar e estar esperando por ele lá.














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Dan Zigmond é diretor de análise quantitativa e data warehousing do YouTube e da Google TV Ads. Horst Stipp é vice-presidente sênior de insights estratégicos e inovação na americana NBC Universal. A Open é um estúdio de design em Nova York, EUA.