ABRAHAM SHAPIRO
Vamos falar sobre o uso abusivo do telefone na empresa. Meu amigo, leitor e ouvinte Aristides Barion Junior, diretor da Vitturia Cosméticos, escreveu-me falando da agonia que sentia todo mês ao ver o envelope da conta telefônica corporativa. Confessa Aristides que já havia tentado de tudo: reuniões, palestras, conversas francas, e que nada disso adiantava. As pessoas diziam entender e até se comprometiam com a causa de economia que ele propunha. Mas na hora H, muitos não perdiam a compulsão. Mês após mês, a dor no bolso só aumentava.
Certo dia, um milagre aconteceu. Uma solução brilhou no horizonte. O representante de uma operadora de telefonia o visitou e apresentou um sistema de gestão online de ligações.
Imediatamente ele decidiu pela portabilidade de suas linhas para a tal operadora e acessou a poderosa ferramenta. Passou a controlar os gastos de celular dos seus usuários, recebendo e emitindo a cada um avisos automáticos quando o consumo atingia 25, 50, 75 ou 90% do total pré estabelecido para cada conta.
Ele ainda narra que, no primeiro mês, todos gastaram seus creditos antes do final do período. Mas como ele não liberou chamadas suplementares, do segundo mês em diante os colaboradores começaram a racionalizar o uso e hoje já estão disciplinados, não havendo mais necessidade de bloquear linhas. Todos aprenderam a utilizar seus celulares do modo correto, conforme as necessidades.
Aristides completa dizendo que acredita piamente que, se mantivesse o número de chamadas liberado, os gastos continuariam extratosféricos. Mas sabendo existir um sistema de gestão, cada funcionário cuida de sua reputação pessoal perante o gestor a fim de parecerem conscientes no uso.
Administrar métricas de desempenho de funcionários – seja no gasto de combustível, de chamadas telefônicas ou o número de visitas diárias a clientes, por exemplo – é importantíssimo. Evita conflitos e melhora o emprego do tempo. É uma forma assertiva de pedir contas nas situações que exigem objetividade.
Além de tudo isso, traz o fabuloso e gratificante benefício de afastar a tristeza quando se depara com a conta. Nada de surpresas, nada de assombros.
Pensando bem, em muitos pontos uma empresa é como uma família. Tal como limites e disciplina livram os pais de dissabores presentes e futuros com a educação dos filhos, assim também por estes recursos um líder aperfeiçoa sua equipe e ajuda sua empresa a prosperar.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473
Vamos falar sobre o uso abusivo do telefone na empresa. Meu amigo, leitor e ouvinte Aristides Barion Junior, diretor da Vitturia Cosméticos, escreveu-me falando da agonia que sentia todo mês ao ver o envelope da conta telefônica corporativa. Confessa Aristides que já havia tentado de tudo: reuniões, palestras, conversas francas, e que nada disso adiantava. As pessoas diziam entender e até se comprometiam com a causa de economia que ele propunha. Mas na hora H, muitos não perdiam a compulsão. Mês após mês, a dor no bolso só aumentava.
Certo dia, um milagre aconteceu. Uma solução brilhou no horizonte. O representante de uma operadora de telefonia o visitou e apresentou um sistema de gestão online de ligações.
Imediatamente ele decidiu pela portabilidade de suas linhas para a tal operadora e acessou a poderosa ferramenta. Passou a controlar os gastos de celular dos seus usuários, recebendo e emitindo a cada um avisos automáticos quando o consumo atingia 25, 50, 75 ou 90% do total pré estabelecido para cada conta.
Ele ainda narra que, no primeiro mês, todos gastaram seus creditos antes do final do período. Mas como ele não liberou chamadas suplementares, do segundo mês em diante os colaboradores começaram a racionalizar o uso e hoje já estão disciplinados, não havendo mais necessidade de bloquear linhas. Todos aprenderam a utilizar seus celulares do modo correto, conforme as necessidades.
Aristides completa dizendo que acredita piamente que, se mantivesse o número de chamadas liberado, os gastos continuariam extratosféricos. Mas sabendo existir um sistema de gestão, cada funcionário cuida de sua reputação pessoal perante o gestor a fim de parecerem conscientes no uso.
Administrar métricas de desempenho de funcionários – seja no gasto de combustível, de chamadas telefônicas ou o número de visitas diárias a clientes, por exemplo – é importantíssimo. Evita conflitos e melhora o emprego do tempo. É uma forma assertiva de pedir contas nas situações que exigem objetividade.
Além de tudo isso, traz o fabuloso e gratificante benefício de afastar a tristeza quando se depara com a conta. Nada de surpresas, nada de assombros.
Pensando bem, em muitos pontos uma empresa é como uma família. Tal como limites e disciplina livram os pais de dissabores presentes e futuros com a educação dos filhos, assim também por estes recursos um líder aperfeiçoa sua equipe e ajuda sua empresa a prosperar.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473