ABRAHAM SHAPIRO
Fábula conhecida, mas essencial.
Um fazendeiro era colecionador de cavalos. Uma determinada raça completaria a coleção de seus sonhos, quando ele descobre que seu vizinho tem um exemplar maravilhoso desta raça. Atazanou-o até comprá-lo.
Um mês depois, o cavalo adoece. O veterinário vem, examina e faz suas considerações:
- Este animal tem uma virose aparentemente grave e transmissível. É preciso ministrar este medicamento três dias. Depois eu retornarei. Caso não melhore, serei obrigado a sacrificá-lo por exigência de saúde pública.
Neste momento, o porco escutava a conversa.
No dia seguinte, o capataz deu o medicamento ao cavalo e foi embora. O porco aproximou-se do animal doente e disse:
- Força amigo! Você vai conseguir! Levanta, senão o pior poderá acontecer!
No outro dia, após o remédio, o porco aproximou-se novamente do cavalo e, com maior entusiasmo, pôs-se a discursar:
- E aí, amigão? Você não pode se entregar! Sei que está difícil, mas morrer, nunca! Força! Eu lhe ajudo a levantar!
No terceiro dia, a última dose e o veterinário decreta:
- Infelizmente, não vejo saída. Faremos o sacrifício amanhã. Temos que evitar que a virose se espalhe.
Ao sair, o porco aproxima-se do cavalo e diz com rigor:
- É agora ou nunca, levante! Coragem! Isso! Ótimo! Vamos, mais depressa. Excelente! Corre, corre mais! Assim, campeão!!!
O dono, que chegava à sede da fazenda, ao ver o cavalo correndo no campo, não contém sua alegria e, exultante, grita para todos:
- Milagre!!! O cavalo melhorou. Isso merece uma festa. Matem o porquinho para o churrasco!!!
Esta fábula descreve uma situação típica no ambiente empresarial. O chefe sem caráter - e são muitos por aí - nunca percebe quem é o funcionário com os verdadeiros méritos de motivador e incentivador dos demais, o que realmente faz as coisas acontecerem. Ele só vê e destaca as atitudes daqueles com quem se agrada por algum interesse próprio e vil - seja o puxa-saco que o elogia por qualquer bobagem, o "bobo da corte", ou a secretária que dá o "agradinho" nos momentos de tensão, preocupação ou de dorzinha nas costas.
Saber viver sem reconhecimento é uma arte. Se este for o seu caso, procure manter-se como uma pessoa de valor com maior afinco e obstinação do que ser uma pessoa de sucesso aos olhos de um chefe boçal e sem caráter.
______________________
Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473
Fábula conhecida, mas essencial.
Um fazendeiro era colecionador de cavalos. Uma determinada raça completaria a coleção de seus sonhos, quando ele descobre que seu vizinho tem um exemplar maravilhoso desta raça. Atazanou-o até comprá-lo.
Um mês depois, o cavalo adoece. O veterinário vem, examina e faz suas considerações:
- Este animal tem uma virose aparentemente grave e transmissível. É preciso ministrar este medicamento três dias. Depois eu retornarei. Caso não melhore, serei obrigado a sacrificá-lo por exigência de saúde pública.
Neste momento, o porco escutava a conversa.
No dia seguinte, o capataz deu o medicamento ao cavalo e foi embora. O porco aproximou-se do animal doente e disse:
- Força amigo! Você vai conseguir! Levanta, senão o pior poderá acontecer!
No outro dia, após o remédio, o porco aproximou-se novamente do cavalo e, com maior entusiasmo, pôs-se a discursar:
- E aí, amigão? Você não pode se entregar! Sei que está difícil, mas morrer, nunca! Força! Eu lhe ajudo a levantar!
No terceiro dia, a última dose e o veterinário decreta:
- Infelizmente, não vejo saída. Faremos o sacrifício amanhã. Temos que evitar que a virose se espalhe.
Ao sair, o porco aproxima-se do cavalo e diz com rigor:
- É agora ou nunca, levante! Coragem! Isso! Ótimo! Vamos, mais depressa. Excelente! Corre, corre mais! Assim, campeão!!!
O dono, que chegava à sede da fazenda, ao ver o cavalo correndo no campo, não contém sua alegria e, exultante, grita para todos:
- Milagre!!! O cavalo melhorou. Isso merece uma festa. Matem o porquinho para o churrasco!!!
Esta fábula descreve uma situação típica no ambiente empresarial. O chefe sem caráter - e são muitos por aí - nunca percebe quem é o funcionário com os verdadeiros méritos de motivador e incentivador dos demais, o que realmente faz as coisas acontecerem. Ele só vê e destaca as atitudes daqueles com quem se agrada por algum interesse próprio e vil - seja o puxa-saco que o elogia por qualquer bobagem, o "bobo da corte", ou a secretária que dá o "agradinho" nos momentos de tensão, preocupação ou de dorzinha nas costas.
Saber viver sem reconhecimento é uma arte. Se este for o seu caso, procure manter-se como uma pessoa de valor com maior afinco e obstinação do que ser uma pessoa de sucesso aos olhos de um chefe boçal e sem caráter.
______________________
Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473