ABRAHAM SHAPIRO
Posicionamento é o recurso pelo qual se cria uma imagem ou identidade para um produto, marca, empresa ou serviço. É o “espaço” que esses itens ocupam na mente do consumidor ou através de uma palavra, frase, ou mesmo de uma experiência pessoal de consumo. Quando alguém ouve, por exemplo,: “A cerveja que desce redondo”, é automática a lembrança da marca Skol. O cliente faz um link mental com o produto, e por isso tende a consumi-lo.
Muitas empresas estabelecidas há algum tempo decidem mudar seu negócio no meio do caminho. Normalmente são as que começaram atirando para todo lado que têm esta necessidade . Não que seja negativo. Muitas das que fazem de tudo estão com suas contas em dia, e nunca entraram no vermelho. Mas não conseguem se destacar entre tantos concorrentes, e ficam limitadas a uma fina fatia de mercado, impossibilitadas de crescer.
Estas limitações geram uma necessidade de mudança de posicionamento em função de assumirem um foco. Tudo seria ótimo e relativamente fácil, não fossem os riscos de troca de lucro certo por ideia duvidosa.
Surge então a questão óbvia: “Qual a maneira certa de promover mudanças?”
O correto é fazer um novo plano de negócios, começando do zero. E deve-se contar com gente que entende do assunto: um consultor, arquiteto, designer ou especialista no segmento.
Com a intenção de um reposicionamento, o empreendedor que está no negócio até então precisará repensá-lo com muita amplitude, e sem medo. Abandonar o negócio original sem estratégia definida pode ser “mortal”.
O reposicionamento de uma empresa deve partir de três princípios:
1. Mensurar o novo PÚBLICO. Um nicho pode ser promissor, mas é preciso avaliar se a clientela está aberta à novidade pretendida.
2. Avaliar a CONCORRÊNCIA. Veja se no setor em que atua há casos semelhantes de reposicionamento e avalie se deram ou não certo, sem medo dos obstáculos que poderá encontrar.
3. Finalmente, ouça o CLIENTE. Ele pode dar boas indicações do que falta no atual formato de seu negócio para melhorar. Caso você queria diversificar, pesquise a opinião dos clientes antes de se convencer de que você está certo.
Cuidado com seus impulsos e intuições. Se sua empresa vai bem e você quer mudá-la, não faça nada sem falar com quem entende. Nada é pior do que gastar muito dinheiro para descobrir, só depois, que você esteve errado o tempo todo.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473
Posicionamento é o recurso pelo qual se cria uma imagem ou identidade para um produto, marca, empresa ou serviço. É o “espaço” que esses itens ocupam na mente do consumidor ou através de uma palavra, frase, ou mesmo de uma experiência pessoal de consumo. Quando alguém ouve, por exemplo,: “A cerveja que desce redondo”, é automática a lembrança da marca Skol. O cliente faz um link mental com o produto, e por isso tende a consumi-lo.
Muitas empresas estabelecidas há algum tempo decidem mudar seu negócio no meio do caminho. Normalmente são as que começaram atirando para todo lado que têm esta necessidade . Não que seja negativo. Muitas das que fazem de tudo estão com suas contas em dia, e nunca entraram no vermelho. Mas não conseguem se destacar entre tantos concorrentes, e ficam limitadas a uma fina fatia de mercado, impossibilitadas de crescer.
Estas limitações geram uma necessidade de mudança de posicionamento em função de assumirem um foco. Tudo seria ótimo e relativamente fácil, não fossem os riscos de troca de lucro certo por ideia duvidosa.
Surge então a questão óbvia: “Qual a maneira certa de promover mudanças?”
O correto é fazer um novo plano de negócios, começando do zero. E deve-se contar com gente que entende do assunto: um consultor, arquiteto, designer ou especialista no segmento.
Com a intenção de um reposicionamento, o empreendedor que está no negócio até então precisará repensá-lo com muita amplitude, e sem medo. Abandonar o negócio original sem estratégia definida pode ser “mortal”.
O reposicionamento de uma empresa deve partir de três princípios:
1. Mensurar o novo PÚBLICO. Um nicho pode ser promissor, mas é preciso avaliar se a clientela está aberta à novidade pretendida.
2. Avaliar a CONCORRÊNCIA. Veja se no setor em que atua há casos semelhantes de reposicionamento e avalie se deram ou não certo, sem medo dos obstáculos que poderá encontrar.
3. Finalmente, ouça o CLIENTE. Ele pode dar boas indicações do que falta no atual formato de seu negócio para melhorar. Caso você queria diversificar, pesquise a opinião dos clientes antes de se convencer de que você está certo.
Cuidado com seus impulsos e intuições. Se sua empresa vai bem e você quer mudá-la, não faça nada sem falar com quem entende. Nada é pior do que gastar muito dinheiro para descobrir, só depois, que você esteve errado o tempo todo.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473