Conseguir manter o profissional na empresa hoje é como ginástica - ou se faz todo dia, ou de nada vale.
ABRAHAM SHAPIRO
Uma pequena construtora de S. Paulo estava vivendo na pele o aliciamento de seus funcionários por parte dos concorrentes - ação também chamada "pilhagem de mão de obra". Para fazer frente aos rivais, o diretor decidiu incrementar o pacote de benefícios aos funcionários. Começou melhorando o dia a dia dos empregados através da construção de um refeitório na obra, e contrataram uma empresa de refeições. Em vez de levar a tradicional marmita todas as manhãs, os funcionários agora recebem um cardápio e escolhem o que querem comer no almoço entre três opções de comida. Essa medida ajudou muito, pois, sem ela a empresa perderia funcionários que demandaram tempo e investimento em treinamento.
Diante da escassez de mão de obra, conseguir manter o profissional, seja ele de nível operacional, técnico ou estratégico, passa a ser uma conquista diária.
Pesquisa da Universidade de S. Paulo junto a RH´s de empresas detectou que 78% das companhias consultadas criaram políticas de retenção para os níveis operacional e técnico nos últimos 12 meses. Na categoria tática e estratégica, o número é ainda maior: 81% das empresas disseram adotar algum tipo de medida para incentivar a manutenção do quadro de funcionários.
O assédio de outras empresas é tão grande que não se pode dar espaço para o funcionário hesitar.
Algumas organizações já destinam parte dos lucros para distribuição entre os colaboradores, flexibilizam horário de trabalho, mantêm programas de reconhecimento mensal, sala de jogos com frutas e sanduíches em horário de lanche.
Outras já deixaram de se basear na formação do candidato para contratá-lo. Preferem analisar a capacidade de aprendizado de cada um e contratam pessoas na base sem experiência. Isso gera motivação.
Ponto interessante detectado na pesquisa foi algo a que temos dado grande saliência em nossas consultorias. O treinamento aos profissionais - a qualificação dada in house, ou “dentro da própria empresa” - é visto como benefício de grande influência na retenção de funcionários. Para aqueles que desejam acertar em qualquer situação, basta investir em treinamento. Isto funciona para os empregados e traz resultados mensuráveis para o negócio.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473
Uma pequena construtora de S. Paulo estava vivendo na pele o aliciamento de seus funcionários por parte dos concorrentes - ação também chamada "pilhagem de mão de obra". Para fazer frente aos rivais, o diretor decidiu incrementar o pacote de benefícios aos funcionários. Começou melhorando o dia a dia dos empregados através da construção de um refeitório na obra, e contrataram uma empresa de refeições. Em vez de levar a tradicional marmita todas as manhãs, os funcionários agora recebem um cardápio e escolhem o que querem comer no almoço entre três opções de comida. Essa medida ajudou muito, pois, sem ela a empresa perderia funcionários que demandaram tempo e investimento em treinamento.
Diante da escassez de mão de obra, conseguir manter o profissional, seja ele de nível operacional, técnico ou estratégico, passa a ser uma conquista diária.
Pesquisa da Universidade de S. Paulo junto a RH´s de empresas detectou que 78% das companhias consultadas criaram políticas de retenção para os níveis operacional e técnico nos últimos 12 meses. Na categoria tática e estratégica, o número é ainda maior: 81% das empresas disseram adotar algum tipo de medida para incentivar a manutenção do quadro de funcionários.
O assédio de outras empresas é tão grande que não se pode dar espaço para o funcionário hesitar.
Algumas organizações já destinam parte dos lucros para distribuição entre os colaboradores, flexibilizam horário de trabalho, mantêm programas de reconhecimento mensal, sala de jogos com frutas e sanduíches em horário de lanche.
Outras já deixaram de se basear na formação do candidato para contratá-lo. Preferem analisar a capacidade de aprendizado de cada um e contratam pessoas na base sem experiência. Isso gera motivação.
Ponto interessante detectado na pesquisa foi algo a que temos dado grande saliência em nossas consultorias. O treinamento aos profissionais - a qualificação dada in house, ou “dentro da própria empresa” - é visto como benefício de grande influência na retenção de funcionários. Para aqueles que desejam acertar em qualquer situação, basta investir em treinamento. Isto funciona para os empregados e traz resultados mensuráveis para o negócio.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473