ABRAHAM SHAPIRO
Dois pesquisadores americanos fizeram uma importante experiência. Reuniram pessoas em um cinema e exibiram uma seqüência de filmes que continham fatos enganosos. Um deles mostrava o coelho Pernalonga posando em fotos montadas com turistas na Disneylândia. Ao final da exibição, quase um terço dessas pessoas achavam que o filme era real. O problema é que o Pernalonga é um personagem criado pela Warner Brothers - concorrente frontal da Disney. Ele jamais seria visto na Disneyworld.
O ser humano tem uma facilidade incrível de criar memórias falsas. Ilusão é uma das principais características do homem, acredito que seja uma herança recebida de Adão e Eva no episódio do fruto proibido.
Observe que os idosos geralmente falam do passado como um tempo em que tudo era perfeito e bom. Você acredita mesmo que seus avós amarravam cachorro com lingüiça? O que se passa com os idosos é que eles apagam da memória tudo o que lhes parece ruim algum tempo depois de terem vivido aquilo. Só fica o que eles mais gostaram, admiraram e lhes fez bem.
A pesquisa feita pelos americanos comprova que as pessoas não questionam e nem checam informações. Quando gostam, simplesmente creem. Há gente que acredita em novelas da tevê a tal ponto que agridem artistas que fazem papel de vilão quando saem às ruas!
Haverá algum modo positivo como possamos utilizar esta experiência? Tenho uma sugestão lucrativa para os seus negócios. Relembre clientes inativos sobre como foi bom para eles e para você fazerem negócio juntos. Faça-os recordar das coisas boas que vocês proporcionaram mutuamente, dos benefícios e vantagens concretos dessas transações.
Os políticos se aproveitam disto. Quando falam com insistência sobre o que fizeram de bom no passado – mesmo que mentira – eles demonstram saber como a nossa memória funciona mal.
Tenho certeza que em sua carteira de clientes existem vários que continuam consumindo, mudaram-se para a concorrência e você nem saiba as reais razões disso. “Quem não é visto, não é lembrado”. E em negócios, quem não é lembrado, está morto ou “nas últimas”.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473
Dois pesquisadores americanos fizeram uma importante experiência. Reuniram pessoas em um cinema e exibiram uma seqüência de filmes que continham fatos enganosos. Um deles mostrava o coelho Pernalonga posando em fotos montadas com turistas na Disneylândia. Ao final da exibição, quase um terço dessas pessoas achavam que o filme era real. O problema é que o Pernalonga é um personagem criado pela Warner Brothers - concorrente frontal da Disney. Ele jamais seria visto na Disneyworld.
O ser humano tem uma facilidade incrível de criar memórias falsas. Ilusão é uma das principais características do homem, acredito que seja uma herança recebida de Adão e Eva no episódio do fruto proibido.
Observe que os idosos geralmente falam do passado como um tempo em que tudo era perfeito e bom. Você acredita mesmo que seus avós amarravam cachorro com lingüiça? O que se passa com os idosos é que eles apagam da memória tudo o que lhes parece ruim algum tempo depois de terem vivido aquilo. Só fica o que eles mais gostaram, admiraram e lhes fez bem.
A pesquisa feita pelos americanos comprova que as pessoas não questionam e nem checam informações. Quando gostam, simplesmente creem. Há gente que acredita em novelas da tevê a tal ponto que agridem artistas que fazem papel de vilão quando saem às ruas!
Haverá algum modo positivo como possamos utilizar esta experiência? Tenho uma sugestão lucrativa para os seus negócios. Relembre clientes inativos sobre como foi bom para eles e para você fazerem negócio juntos. Faça-os recordar das coisas boas que vocês proporcionaram mutuamente, dos benefícios e vantagens concretos dessas transações.
Os políticos se aproveitam disto. Quando falam com insistência sobre o que fizeram de bom no passado – mesmo que mentira – eles demonstram saber como a nossa memória funciona mal.
Tenho certeza que em sua carteira de clientes existem vários que continuam consumindo, mudaram-se para a concorrência e você nem saiba as reais razões disso. “Quem não é visto, não é lembrado”. E em negócios, quem não é lembrado, está morto ou “nas últimas”.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473