ABRAHAM SHAPIRO
E.B.I.T.D.A é uma sigla contábil de nome esquisito. Ela se origina do inglês: Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization, o que traduzido vira: Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização. Com o desenvolvimento do mercado de capitais, nos últimos anos, no Brasil, e o aumento da presença do investidor pessoa física na bolsa, a sigla ganhou grande popularidade.
Poderia se chamar LAJIDA, a abreviação direta de seu significado em nossa língua. Mas como por aqui, mesmo os que não falam sequer “the book is on the table”, gostam demais de termos em inglês, o EBITDA acabou pegando como o indicador da “quantidade de dinheiro que os ativos operacionais de uma companhia produzem”.
As grandes empresas dão destaque ao Ebitda quando divulgam seus resultados. Os analistas o indicam como principal balizador de relatórios sobre companhias, já que para se saber o valor de uma empresa na hora de uma negociação, ele é calculado com base em múltiplos do Ebitda.
Por isso, todos os meios de comunicação financeiros adotam o Ebitda como padrão.
Mas há alguns problemas históricos com este índice. Por ter sido maquiado em contabilidades fraudulentas nos Estados Unidos, há alguns anos, a Comissão de Valores Mobiliários da Bolsa de Valores de S. Paulo decidiu se manifestar e discutir regras para seu cálculo no Brasil.
A principal questão em torno do Ebitda é que as empresas, em geral, precisam de financiamento para crescer e, para conseguirem isto, elas buscam financiamentos. Estes empréstimos são vistos como despesas financeiras nos balanços. Como no cálculo do Ebitda as despesas financeiras são consideradas ativos, e não passivos, caso apenas este indicador seja analisado, a pessoa interessada poderá achar que a empresa aparenta ter mais liquidez do que realmente possui.
A conclusão é que uma empresa pode apresentar um Ebitda positivo e alto, mas também registrar prejuízo líquido – já que, deduzidos todos os impostos, empréstimos, despesas administrativas e outras taxas, pode acabar não sobrando lucro algum.
Você, que está entrando agora no mundo dos investimentos, busque saber onde está aplicando seus recursos. Estude e aprenda tudo o que puder a respeito.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473
E.B.I.T.D.A é uma sigla contábil de nome esquisito. Ela se origina do inglês: Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization, o que traduzido vira: Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização. Com o desenvolvimento do mercado de capitais, nos últimos anos, no Brasil, e o aumento da presença do investidor pessoa física na bolsa, a sigla ganhou grande popularidade.
Poderia se chamar LAJIDA, a abreviação direta de seu significado em nossa língua. Mas como por aqui, mesmo os que não falam sequer “the book is on the table”, gostam demais de termos em inglês, o EBITDA acabou pegando como o indicador da “quantidade de dinheiro que os ativos operacionais de uma companhia produzem”.
As grandes empresas dão destaque ao Ebitda quando divulgam seus resultados. Os analistas o indicam como principal balizador de relatórios sobre companhias, já que para se saber o valor de uma empresa na hora de uma negociação, ele é calculado com base em múltiplos do Ebitda.
Por isso, todos os meios de comunicação financeiros adotam o Ebitda como padrão.
Mas há alguns problemas históricos com este índice. Por ter sido maquiado em contabilidades fraudulentas nos Estados Unidos, há alguns anos, a Comissão de Valores Mobiliários da Bolsa de Valores de S. Paulo decidiu se manifestar e discutir regras para seu cálculo no Brasil.
A principal questão em torno do Ebitda é que as empresas, em geral, precisam de financiamento para crescer e, para conseguirem isto, elas buscam financiamentos. Estes empréstimos são vistos como despesas financeiras nos balanços. Como no cálculo do Ebitda as despesas financeiras são consideradas ativos, e não passivos, caso apenas este indicador seja analisado, a pessoa interessada poderá achar que a empresa aparenta ter mais liquidez do que realmente possui.
A conclusão é que uma empresa pode apresentar um Ebitda positivo e alto, mas também registrar prejuízo líquido – já que, deduzidos todos os impostos, empréstimos, despesas administrativas e outras taxas, pode acabar não sobrando lucro algum.
Você, que está entrando agora no mundo dos investimentos, busque saber onde está aplicando seus recursos. Estude e aprenda tudo o que puder a respeito.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473