ABRAHAM SHAPIRO
Autoestima é um conceito simples de entender. É “como a gente se vê, e se a gente gosta ou não do que vê”. Esta definição consta numa das obras clássicas sobre o tema, e foi formulada por um adolescente.
A autoestima é uma das características mais importantes num processo de seleção de pessoas. A razão é clara e até óbvia. O contexto social atual exige atributos que resultam de uma boa visão de si mesmo. Um destes atributos é o juízo rápido, isto é, a capacidade de julgar com rapidez a fim de tomar decisão. Outra característica que decorre da alta autoestima é a habilidade de criar e manter relacionamentos. E você sabe que qualquer negócio depende disso.
Como reconhecer o estado da autoestima de uma pessoa? Quando lhes fazemos perguntas sobre si mesmas, pessoas com baixa autoestima levam mais tempo que outras para responder, e, às vezes, até com certo embaraço. Não se trata de prudência, ou de sabedoria. É hesitação. Além disso, elas não serão convincentes. Provavelmente até se contradigam em alguns pontos.
Mas completemos a dica. Ao pedirmos que avaliem outras pessoas, um indivíduo com baixa autoestima será capaz de responder mais rápido e com maior assertividade.
Já uma pessoa com alta autoestima fala com segurança e facilmente sobre si. Ela pontua seus pontos fortes e fracos. Isso talvez seja o desbloqueio mental de que necessitam para estabelecer relacionamentos e efetuar juízo e percepção rápidos.
Mas por que as pessoas com baixa autoestima são tão indecisas quando são o núcleo da análise? Primeiro por que elas têm péssimo conhecimento de si mesmas. Convencidas de que as boas soluções se encontram nos outros e não nelas, dedicam mais tempo a observar alguém para imitá-lo do que procurando descobrir suas próprias capacidades.
Outra possível razão é que pessoas com baixa autoestima temem mais do que outras o julgamento alheio. São procupadíssimas com a "condenação social". São, portanto, mais neutras e receosas quando falam de si.
Atenção nestes detalhes importantes. Ao compor a sua equipe de trabalho, contrate pessoas que gostem primeiramente de si mesmas. Elas agem com visão desimpedida, despojamento e objetividade.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473
Autoestima é um conceito simples de entender. É “como a gente se vê, e se a gente gosta ou não do que vê”. Esta definição consta numa das obras clássicas sobre o tema, e foi formulada por um adolescente.
A autoestima é uma das características mais importantes num processo de seleção de pessoas. A razão é clara e até óbvia. O contexto social atual exige atributos que resultam de uma boa visão de si mesmo. Um destes atributos é o juízo rápido, isto é, a capacidade de julgar com rapidez a fim de tomar decisão. Outra característica que decorre da alta autoestima é a habilidade de criar e manter relacionamentos. E você sabe que qualquer negócio depende disso.
Como reconhecer o estado da autoestima de uma pessoa? Quando lhes fazemos perguntas sobre si mesmas, pessoas com baixa autoestima levam mais tempo que outras para responder, e, às vezes, até com certo embaraço. Não se trata de prudência, ou de sabedoria. É hesitação. Além disso, elas não serão convincentes. Provavelmente até se contradigam em alguns pontos.
Mas completemos a dica. Ao pedirmos que avaliem outras pessoas, um indivíduo com baixa autoestima será capaz de responder mais rápido e com maior assertividade.
Já uma pessoa com alta autoestima fala com segurança e facilmente sobre si. Ela pontua seus pontos fortes e fracos. Isso talvez seja o desbloqueio mental de que necessitam para estabelecer relacionamentos e efetuar juízo e percepção rápidos.
Mas por que as pessoas com baixa autoestima são tão indecisas quando são o núcleo da análise? Primeiro por que elas têm péssimo conhecimento de si mesmas. Convencidas de que as boas soluções se encontram nos outros e não nelas, dedicam mais tempo a observar alguém para imitá-lo do que procurando descobrir suas próprias capacidades.
Outra possível razão é que pessoas com baixa autoestima temem mais do que outras o julgamento alheio. São procupadíssimas com a "condenação social". São, portanto, mais neutras e receosas quando falam de si.
Atenção nestes detalhes importantes. Ao compor a sua equipe de trabalho, contrate pessoas que gostem primeiramente de si mesmas. Elas agem com visão desimpedida, despojamento e objetividade.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473