ABRAHAM SHAPIRO
Não quero parecer negativo ou
estraga-prazeres de ninguém. Mas, na verdade nua e crua, analisando a História
de perto, vê-se que a tal da boa intenção sozinha já cometeu mais e maiores erros
do que a somatória de toda estupidez da humanidade.
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473
Boas intenções. Muitos dizem que
delas o inferno está cheio.
Oscar Wilde disse: “As boas
intenções têm sido a ruína do mundo. As únicas pessoas que realizaram qualquer
coisa foram as que não tiveram intenção alguma”.
Já o filósofo e economista Karl Marx
foi mais radical, ao dizer que: “O caminho do inferno está pavimentado de boas
intenções”
A Dama de Ferro e primeira-ministra
da Inglaterra, Margaret Thatcher, usou de ironia inteligente quando disse:
“Ninguém se lembraria do Bom Samaritano se ele só tivesse boas intenções. Ele
possuía também dinheiro.”
Boa intenção. Você já notou quanto
se tenta explicar com boa intenção. Mas isso nunca explica nada. É só mais uma
desculpa para não se assumir a falta de organização ou a ação desajustada à
realidade ou aos recursos disponíveis.
É óbvio que a intenção boa é um pré-requisito
para a ação. Mas o que é preciso entender definitivamente é que, mais do que
boa intenção, é necessário capacitação, planejamento, organização e controle
para que qualquer ação produza resultado.
Isso, apenas confirmando, é o que
coloca a atitude perfeitamente alinhada àquilo que deve ser feito, à hora em
que é preciso realizar.
Uma pessoa que atua só com boa
intenção estará pondo em risco pessoas e recursos incalculáveis.
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473