ABRAHAM SHAPIRO
Profissional ótimo, de fato, é, no
mínimo, bom em tudo o que faz. Ele jamais terá de se desculpar por não fazer o
que dele se espera!
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473
- O que fazer.
- Como fazer.
- Padrão de
desempenho.
Estes são os pontos imprescindíveis na descrição de toda profissão.
Um gerente de qualquer nível –
coordenador, encarregado, supervisor etc – tem para si um dever a mais: conhecer a postura
e os comportamentos que são esperados dele em sua função. Poucos se lembram disso, hoje. Pensam e veem apenas resultados financeiros. Esquecem-se de atributos
como: dar total atenção ao ouvir, ser
cooperativo, orientar e acompanhar seus subordinados e outros atributos que validam o
papel de gestor sem deixar qualquer dúvida.
Um gerente que não comporta-se adequadamente
levantará suspeitas sobre sua real eficiência e não será reconhecido, nem
admirado. Sua posição hierárquica, de antemão, inspira que ele seja um exemplo aos demais. Se assim não for, ficará a dever.
No entanto, há uma vantagem que se esconde
por trás de posturas e comportamentos. Podem ser aprendidos, treinados e
incorporados aos hábitos. Quem não os possui, que os adquira. Ou desocupe o espaço para quem os tenha e os execute!
Outro dia estive conduzindo uma
reunião gerencial. Fiquei incomodado com um gerente que esteve o tempo todo em
seu laptop. Ele digitava, e não desviava os olhos da tela. O conteúdo que
discutíamos era da alta necessidade de todos. Mas ele não estava “conectado” no
tema e sim em algum planeta do cosmo.
Procurei saber se redigia a ata da
reunião. Não era isso. Eu soube mais tarde que ele não tem sido eficiente. Há
uma correlação entre postura e eficiência. Uma leva a outra. Na próxima reunião levarei um botom especial para esse tipo de gente. Talvez estampe: "Cuidado! Educação precária!"
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Botom para gerentes desajustados à postura gerencial |
Outro cenário. Fui a uma feira
semana passada. Vi gerentes de negócios de empresas importantes dizendo piadas em
voz alta e fazendo brincadeiras maliciosas com moças, suas colegas de trabalho.
Nada é mais dissonante com a função de
gerente! Não se tratava de humor inteligente ou sutil, mas de malícia e
vulgaridade. Numa feira de negócios! Se
o gerente é irresponsável a tal ponto, como não serão os negócios da empresa?
Exageros no comportamento denotam desequilíbrio
e fraqueza. Ligue-se nisso
Num mundo de diferenciais, adjetivos
positivos é o que todos buscam.
Número de negócios ou lucratividade
são parâmetros de medida parciais. O complemento está na competência e
liderança. E isto se vê pelos detalhes mínimos ou quase invisíveis.
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473