ABRAHAM SHAPIRO
______________________
Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473
Conflitos são uma constante em quase
todas as empresas. Mais em umas, menos em outras. Os motivos são diversos.
Cabe ao gestor contornar muitas –
senão a maioria – dessas situações. Uma equipe de trabalho que esteja em
conflito traz consequências ruins para a empresa. Pode até prejudicar a imagem
das pessoas e da própria administração.
Será possível isolar todas as
possibilidades de atritos pessoais? É claro que não. Mas a esta não é a pergunta correta. A questão
é: “Os gestores são capacitados para identificar rapidamente o que há de errado
entre funcionários da equipe e agir da forma correta?” Isso depende do quão
treinados são.
Se você é gestor, primeiro, conheça
a sua equipe. Depois, busque conhecimento sobre como intermediar situações.
Livros ajudam.
Converse com as pessoas. Mostre-se
aberto – isto gera confiança. Mas o pré-requisito disso é saber ouvir. Se você
os ouve, eles se sentem seguros. A equipe sentirá clima propício para revelar seus
problemas.
As crises sempre têm duas raízes: a raiz pessoal – como:
questões familiares, conjugais, doença ou dívidas –, ou a raiz profissional – como:
o não alcance de metas, incompatibilidade de gênio entre empregados, falta de
alinhamento entre o colaborador e a função etc.
Tomemos os problemas de não atingir metas,
por exemplo. Você pode resolvê-los reunindo a equipe, expondo a situação, e
buscando uma solução em grupo, um consenso, sem jamais expôr o funcionário
problemático.
Agora... se existe uma briga por inveja, ciúme, ou
outro sentimento pessoal entre funcionários, o gestor deve tratá-la em
particular e, se necessário, punir os infratores. Se o problema persistir, ele
deve tomar medidas mais severas.
Questões familiares são complexas. O
gestor deve se mostrar disposto a conversar e ser solidário, porém, evitando
envolver-se. Quando for preciso, adiante uma parte das férias ou conceda uma
folga para que a pessoa resolva suas dificuldades.
Acostume-se a dar feedback sobre o
desempenho de cada colaborador da sua equipe. Eles ficarão menos ansiosos e mais
voltados às metas quando souberem de que forma estão contribuindo para o
sucesso da empresa.
Como você vê, resolver conflitos corporativos depende de
atitudes tão antigas e presentes quanto a sabedoria do Rei Salomão ao dizer:
“Falar é prata, mas ouvir é ouro”.
Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473