ABRAHAM SHAPIRO
Mercado de trabalho aquecido com falta de profissionais qualificados, crescimento da economia menor do que o esperado e inflação que pesa dos dois lados (a expectativa de inflação em 2011 é de 6,22% contra 4,5% estabelecida como meta pelo governo) é uma mistura que corrói o salário dos trabalhadores e a lucratividade das empresas.
Toda vez que se tem crescimento da economia e um mercado de trabalho também aquecido, isso produz uma sensação de segurança para o trabalhador. Esta situação gera ao mesmo tempo maiores oportunidades e também uma competitividade entre as empresas para segurar os seus profissionais mais qualificados. Os empregados se sentem seguros, por isso pressionam.
Do outro lado da mesa, os empresários pesam os reajustes salariais de anos anteriores, os impostos e o aumento no preço das matérias-primas e energia elétrica.
As pesquisas estão indicando que tanto a produtividade quanto a rentabilidade das empresas estão caindo. Ou seja, há uma certa ilusão de que o mercado de trabalho pode ser favorecido porque o consumo é alto.
A situação pode se complicar ainda mais no segundo semestre. Há categorias bem organizadas que entram em negociação, como é o caso dos bancários, dos petroleiros, dos metalúrgicos.
Esperemos que a inflação recue e que o bom senso volte do lado dos dois parceiros para poder manter uma negociação que seja mais racional e mais civilizada.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473
Mercado de trabalho aquecido com falta de profissionais qualificados, crescimento da economia menor do que o esperado e inflação que pesa dos dois lados (a expectativa de inflação em 2011 é de 6,22% contra 4,5% estabelecida como meta pelo governo) é uma mistura que corrói o salário dos trabalhadores e a lucratividade das empresas.
Toda vez que se tem crescimento da economia e um mercado de trabalho também aquecido, isso produz uma sensação de segurança para o trabalhador. Esta situação gera ao mesmo tempo maiores oportunidades e também uma competitividade entre as empresas para segurar os seus profissionais mais qualificados. Os empregados se sentem seguros, por isso pressionam.
Do outro lado da mesa, os empresários pesam os reajustes salariais de anos anteriores, os impostos e o aumento no preço das matérias-primas e energia elétrica.
As pesquisas estão indicando que tanto a produtividade quanto a rentabilidade das empresas estão caindo. Ou seja, há uma certa ilusão de que o mercado de trabalho pode ser favorecido porque o consumo é alto.
A situação pode se complicar ainda mais no segundo semestre. Há categorias bem organizadas que entram em negociação, como é o caso dos bancários, dos petroleiros, dos metalúrgicos.
Esperemos que a inflação recue e que o bom senso volte do lado dos dois parceiros para poder manter uma negociação que seja mais racional e mais civilizada.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473