ABRAHAM SHAPIRO
A palavra persuasão é muito usada. E curiosa, também. Fala-se de persuasão em vendas, em educação, no ambiente familiar, na vida social etc. Persuasão é um termo de uso muitíssimo amplo.
Quando se vai ao dicionário buscar seu significado, está lá: PERSUADIR - convencer alguém da necessidade ou conveniência de alguma coisa ou situação; o mesmo que induzir.
Tudo bem. Todo mundo sabe de um modo ou outro, que persuadir é isto ou algo em torno disso. Contudo, na hora de pôr a persuasão em prática, qualquer um fica confuso. Por exemplo, diga-me em que persuadir difere de “discutir com alguém utilizando a lógica até convencê-lo de algo?” Parece que em nada. Mas é muito diferente. Creia.
Persuadir não é um simples “convencer”. A persuasão exige um modo de fazer próprio. Se assim não fosse, seria dispensável a existência de duas palavras diferentes como “persuadir” e “convencer”, concorda?
Por experiência própria, sei que o melhor entendimento que se pode alcançar de qualquer palavra advém de sua etimologia, isto é, de sua origem, da raiz de seu surgimento.
Veja só que luz maravilhosa se consegue ao analisar a etimologia deste termo. Persuasão origina-se de dois radicais latinos: o radical PER e o radical SUÁSIO. PER, que também faz parte da palavra perfume, significa através de, por meio de. SUASIO, em latim, significa suavidade. Portanto, PER SUASIO, que é a palavra persuasão em latim, quer dizer: “por meio de suavidade”. Aí está a diferença principal entre persuadir e convencer, a saber: a possibilidade ou não de uso da força.
A força atrai uma reação violenta e repentina. A persuasão, uma reação gradativa, e que se expande.
A persuasão recomenda-se ao coração, enquanto a força confunde a inteligência.
Quase todos nós tendemos a ser bruscos de vez em quando. Não é fácil ser ao mesmo tempo firme e brando. Mas quando não se deseja provocar ressentimentos, destruindo o bem que se espera alcançar, deve-se lançar mão da verdadeira persuasão, que utiliza a sabedoria da firmeza combinada com a brandura e, por isso, convence de verdade, com profundidade.
Utilize a persuasão. Esta opção conduzirá, sempre, aos melhores resultados.
______________________
Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473
A palavra persuasão é muito usada. E curiosa, também. Fala-se de persuasão em vendas, em educação, no ambiente familiar, na vida social etc. Persuasão é um termo de uso muitíssimo amplo.
Quando se vai ao dicionário buscar seu significado, está lá: PERSUADIR - convencer alguém da necessidade ou conveniência de alguma coisa ou situação; o mesmo que induzir.
Tudo bem. Todo mundo sabe de um modo ou outro, que persuadir é isto ou algo em torno disso. Contudo, na hora de pôr a persuasão em prática, qualquer um fica confuso. Por exemplo, diga-me em que persuadir difere de “discutir com alguém utilizando a lógica até convencê-lo de algo?” Parece que em nada. Mas é muito diferente. Creia.
Persuadir não é um simples “convencer”. A persuasão exige um modo de fazer próprio. Se assim não fosse, seria dispensável a existência de duas palavras diferentes como “persuadir” e “convencer”, concorda?
Por experiência própria, sei que o melhor entendimento que se pode alcançar de qualquer palavra advém de sua etimologia, isto é, de sua origem, da raiz de seu surgimento.
Veja só que luz maravilhosa se consegue ao analisar a etimologia deste termo. Persuasão origina-se de dois radicais latinos: o radical PER e o radical SUÁSIO. PER, que também faz parte da palavra perfume, significa através de, por meio de. SUASIO, em latim, significa suavidade. Portanto, PER SUASIO, que é a palavra persuasão em latim, quer dizer: “por meio de suavidade”. Aí está a diferença principal entre persuadir e convencer, a saber: a possibilidade ou não de uso da força.
A força atrai uma reação violenta e repentina. A persuasão, uma reação gradativa, e que se expande.
A persuasão recomenda-se ao coração, enquanto a força confunde a inteligência.
Quase todos nós tendemos a ser bruscos de vez em quando. Não é fácil ser ao mesmo tempo firme e brando. Mas quando não se deseja provocar ressentimentos, destruindo o bem que se espera alcançar, deve-se lançar mão da verdadeira persuasão, que utiliza a sabedoria da firmeza combinada com a brandura e, por isso, convence de verdade, com profundidade.
Utilize a persuasão. Esta opção conduzirá, sempre, aos melhores resultados.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473