9 de mar. de 2008

PATIFES NÃO PODEM DIRIGIR NEGÓCIOS

ABRAHAM SHAPIRO

Um casal entra numa loja de vestidos femininos no fim da tarde de sexta-feira. A mulher escolhe o vestido mais caro. O homem saca uma carteira e dá um cheque pelo preço.

O vendedor explica: “Hoje não dá mais tempo para descontar o cheque. Podemos mandar o vestido segunda-feira?”

O homem concorda e dá o endereço do hotel onde estão hospedados.

Segunda-feira, o vendedor telefona. O homem atende e o vendedor diz: “Senhor, constatamos que seu cheque está sem fundo. Infelizmente não poderemos entregar o vestido”.

- Tem nada, não – responde o homem – E, ouça, muito obrigado pelo maravilhoso fim-de-semana que vocês me ajudaram a ter, sim?”


É uma realidade. Mas apesar de tantas e tantas lições que diariamente recebemos pelos noticiários sobre os prejuízos que a corrupção causa a todos, ainda há pretensos “homens de negócios” que passam o tempo engenhando patifarias para ganhar dinheiro fácil. Como na piada, usam situações sérias como justificativa para alcançar suas metas sujas - sujeitos bons demais em fazer coisas ruins.

Quem paga por isso? Os bons e honestos empresários, os que cumprem as regras e se esforçam para manter suas empresas limpas.

Definitivamente é preciso tomar consciência de uma verdade: por mais injustos ou ultrapassados que sejam determinados impostos, leis, ou regras vigentes, devemos cumpri-los enquanto se buscam mudanças. Porém, corromper este ou aquele a troco de vantagens particulares é inadmissível.

No mundo dos negócios, ser correto é um ativo, é um patrimônio que confere qualidade e valor à marca, aos produtos e serviços que se negociam.

Patifes sempre existirão. Mas o lugar deles não pode ser à frente de uma empresa. ______________________

Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473