ABRAHAM SHAPIRO
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473
Ao final de minha palestra, um
senhor me questionou: “Em sua opinião, qual o principal motivo da falta de
desempenho comum a todas as situações de trabalho?”
E eu respondi: “Problemas pessoais”.
Esta, aliás, é uma das maiores
frustrações dos gestores. A maioria dos administradores nem mesmo sabe como
conversar a respeito dos problemas pessoais dos colaboradores. E muito menos como
tratá-los.
Sem nenhuma solução e nenhum treino,
os gestores se perdem entre as suas responsabilidades na organização e a
preocupação em ser uma pessoa compreensiva, sensível e útil. Assim, os chefes
oscilam entre os extremos de ser conselheiros matrimoniais, confessores, pais,
psicólogos ou emprestadores de dinheiro até juízes e carrascos.
O que são problemas pessoais? São
acontecimentos da vida particular de uma pessoa que parecem ser motivos para
não desempenhar o trabalho com fluidez e foco.
Discussões familiares, divórcio, falta da empregada doméstica, problemas
com filhos, com o carro, finanças pessoais etc.
É fácil saber se problemas pessoais
estão ou não atrapalhando um funcionário. Se você o vir por tempo excessivo ao
telefone tratando de situações próprias, cometendo erros repetitivos, imprimindo
maus tratos aos colegas ou a mesmo a equipamentos de trabalho, ele tem problemas
evidentes. Ao perguntar o que está havendo, ele provavelmente dirá: “Minha
cabeça não anda bem”; “Não consigo manter meu foco no trabalho” ou algo
parecido.
O que fazer? Se a questão for
emergencial, uma dispensa poderá ajudar. Há casos de necessidade de uma licança
temporária.
Já, os problemas emocionais de um
colaborador podem ser bem administrados através da disponibilidade do gestor em
ouvi-lo. Vou repetir: disponibilidade para ouvi-lo. O cuidado a tomar é não
pretender ser um psicólogo amador ou conselheiro matrimonial. Isto não dará
certo.
O passo seguinte é orientá-lo a
procurar um profissional gabaritado para aconselhá-lo ou para dar-lhe o
tratamento de que necessita para resolver sua situação pessoal.
Ouça e oriente. Isto é o melhor a
fazer.______________________
Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473