ABRAHAM SHAPIRO
Na minha religião, o Judaísmo, a tradição oral é uma forma eficaz de transmitir o conhecimento de geração em geração, por mais de quatro mil anos. Em outras culturas também este foi o meio de perpetuar acontecimentos e ideias, a saber, histórias, fábulas, parábolas, metáforas.
Estes e outros modelos importantes de comunicação diferenciada uniram os homens nos primórdios da humanidade em volta do fogo. Daí, certamente, surgiu a consciência do “nós”.
A narrativa das proezas dos nossos antepassados deu-nos um passado conjunto, criando heróis, vilões e dando significado a muitas coisas que passariam despercebidas. Além de tudo, multiplicou a nossa aprendizagem.
Na prática, as histórias comunicam o benefício de que não precisamos presenciar um acontecimento a fim de aprender com ele. Alguém nos conta o fato, transmite as informações mais relevantes e, como resultado, abstraímos conclusões que fazem de nós seres humanos melhores.
Todo mundo é sensível a uma boa história, já que nossas vidas são histórias integrais com enredo, personagens, intrigas, desafios e superações.
As empresas também são construídas por histórias. As empresas, diga-se, são construídas de história em história. E o poder disso vem sendo descoberto tanto por pessoas sensíveis que se encontram na direção delas, como também pelos marqueteiros em busca de novos recursos.
Quero indicar para sua leitura a matéria da página 138 da edição de 1º de Dezembro passado da Revista Exame, cujo título é “Quanto vale uma boa história”. Eles explicam, em resumo, que contar boas histórias ajuda a vender produtos e a inspirar funcionários.
Histórias facilitam a venda de ideias dentro e fora das empresas. Dentro delas está o fascínio do mito qua ajuda a tornar as estratégias racionais e complicadas mais compreensíveis e estimulantes. Fora, estão pessoas que compram muitas vezes sem entender bem a proposta dos produtos e que, depois de saberem, poderão comprar mais. A técnica já tem até nome em inglês e, por isso, começa a virar moda. É storytelling.
Concentre-se nisso. Uma boa história comunica razão e sentido. Comece a pôr a sua e a da sua empresa no papel.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473
Na minha religião, o Judaísmo, a tradição oral é uma forma eficaz de transmitir o conhecimento de geração em geração, por mais de quatro mil anos. Em outras culturas também este foi o meio de perpetuar acontecimentos e ideias, a saber, histórias, fábulas, parábolas, metáforas.
Estes e outros modelos importantes de comunicação diferenciada uniram os homens nos primórdios da humanidade em volta do fogo. Daí, certamente, surgiu a consciência do “nós”.
A narrativa das proezas dos nossos antepassados deu-nos um passado conjunto, criando heróis, vilões e dando significado a muitas coisas que passariam despercebidas. Além de tudo, multiplicou a nossa aprendizagem.
Na prática, as histórias comunicam o benefício de que não precisamos presenciar um acontecimento a fim de aprender com ele. Alguém nos conta o fato, transmite as informações mais relevantes e, como resultado, abstraímos conclusões que fazem de nós seres humanos melhores.
Todo mundo é sensível a uma boa história, já que nossas vidas são histórias integrais com enredo, personagens, intrigas, desafios e superações.
As empresas também são construídas por histórias. As empresas, diga-se, são construídas de história em história. E o poder disso vem sendo descoberto tanto por pessoas sensíveis que se encontram na direção delas, como também pelos marqueteiros em busca de novos recursos.
Quero indicar para sua leitura a matéria da página 138 da edição de 1º de Dezembro passado da Revista Exame, cujo título é “Quanto vale uma boa história”. Eles explicam, em resumo, que contar boas histórias ajuda a vender produtos e a inspirar funcionários.
Histórias facilitam a venda de ideias dentro e fora das empresas. Dentro delas está o fascínio do mito qua ajuda a tornar as estratégias racionais e complicadas mais compreensíveis e estimulantes. Fora, estão pessoas que compram muitas vezes sem entender bem a proposta dos produtos e que, depois de saberem, poderão comprar mais. A técnica já tem até nome em inglês e, por isso, começa a virar moda. É storytelling.
Concentre-se nisso. Uma boa história comunica razão e sentido. Comece a pôr a sua e a da sua empresa no papel.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473