ABRAHAM SHAPIRO
Você quer gente que se sente livre e
despojada na sua equipe de trabalho? Contrate os que gostam primeiramente de si.
Depois, treine suas competências e trabalhe para que se unam em torno do mesmo
objetivo. Aí estará um time de campeões.
______________________
Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". Autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473
Um jeito simples de definir a
autoestima é “como a gente se vê, e se a gente gosta ou não do que vê”.
Num processo de seleção de pessoas verificar
a autoestima é importante. Sim, pois, a capacidade de decidir rápido e a
habilidade de criar e manter relacionamentos são apenas duas das muitas vantagens
que resultam da boa visão de si mesmo. E qualquer negócio depende disso.
Como reconhecer – de modo grosseiro e
rápido – o estado da autoestima de uma pessoa?
Ao solicitar que fale sobre si mesma,
caso a autoestima for baixa, ela levará um longo tempo. Às vezes, ela poderá
demonstrar até um certo embaraço. Não será por inteligência e nem por prudência
em pensar na melhor resposta. É hesitação mesmo. E além dessa lentidão e
dificuldade em falar de si, ela não será convincente, podendo até
contradizer-se em alguns pontos.
Mas peça que ela fale de outra
pessoa. O indivíduo com baixa autoestima
irá responder com agilidade, rapidez e assertividade.
Já a pessoa com alta autoestima é
segura ao falar de si. Ela pontuará seus pontos fortes e fracos sem nenhuma
barreira verbal ou mental.
Sabe por que a autoestima baixa faz
a pessoa indecisa quando é o centro da análise? Primeiro, ela tem péssimo conhecimento de si mesma. Ela
acha que os outros é que são bons, não ela. Seu tempo é dedicado a observar
alguém para imitá-lo em vez de procurar descobrir suas próprias capacidades.
E como não bastasse, as pessoas com
baixa autoestima são preocupadas com o que os outros pensam delas e com o como
as julgam. Elas tremem de medo em ser "socialmente condenadas” por
qualquer razão: pela roupa, pelo carro, pelos lugares que frequentam. Daí serem
neutras e receosas ao falar de si.
______________________
Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". Autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473