22 de fev. de 2013

JOVENS NA LIDERANÇA DE EMPRESAS

ABRAHAM SHAPIRO

A chegada de um jovem à empresa normalmente traz dinamismo e motivação.  As novas gerações têm energia e imaginação de sobra para atender à rapidez dos ciclos de negócio. Por isso, elas são valorizadas pelas companhias.
Diversas áreas veem com bons olhos a disposição dos mais novos em cumprir metas e tomar decisões de risco. Assim, os recém-formados são reconhecidos muito cedo por seus atributos relacionados ao desenvolvimento dos negócios.
Este é um fenômeno do século XXI que tem-se mantido firme ano após ano. No entanto, apresenta vantagens e impasses.
Olhemos para o Marketing, por exemplo. Em qualquer organização esta é a área que mais necessita de inovação e proatividade. Por trabalhar constantemente com a importância de “pensar fora da caixa”, o setor costuma abrir os maiores espaços para os jovens. Eles são antenados e ambiciosos, e em pouco tempo mostram potencial para grandes ideias.
Ocorre que as pessoas com pouca idade no marketing normalmente não têm tanta experiência. Além disso, capacidade de trazer novidades não é tudo. Mesmo que produza reconhecimento rápido e ajude seus atores a assumirem cargos importantes, o poder puro e simples de inovar tem levado os jovens a pular posições e a queimar etapas importantes para sua formação.
Alguns deles assumem responsabilidades sem que tenham experiência para liderar pessoas e processos, sem maturidade e calma para fazer escolhas. E para agravar, pouca experiência somada à falta de humildade e paciência são uma equação perigosa quando presentes em tomadores de decisão. Sem maturidade, capacitação e acompanhamento dos mais experientes – ou mais velhos –, eles podem representar um risco aos negócios.
Um remédio bastante indicado para estes casos é o coaching. Tendo ao lado um bom e experiente orientador com alguma frequência e objetivos claros a serem atingidos, um jovem profissional poderá chegar a posicionamentos que desenvolverão sua visão e maturidade em tempo hábil de não se perder seu talento e demais habilidades.
O coaching é, assim, uma luz forte e útil no fim do túnel.  Isto diminui as chances ou evita que ocorram erros básicos –  aqueles que custam milhões a qualquer empresa.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é simplicidade. É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome - Inspirações para a Vida, o Trabalho e os Relacionamentos", Editora nVersos, 2012. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473