ABRAHAM SHAPIRO
Quem não tem condições de investir tempo e dinheiro em um curso de graduação, tem uma alternativa para se capacitar antes de ingressar no mercado de trabalho: cursos profissionalizantes. Esta é a formação que promove igualdade das classes sociais no que diz respeito às chances de ingressar no mercado de trabalho.
Estudos mostram que o ensino profissionalizante traz impacto no aumento do salário e possibilita às pessoas conseguirem melhores empregos. Em média, o acréscimo salarial é de 15 a 20% para quem tem curso profissionalizante e 5% para quem tem curso de informática. A procura por cursos profissionalizantes cresceu 75% de 2004 a 2010, segundo mostra a pesquisa.
Conversei com um jovem empregado há três meses numa empresa onde presto consultoria. Ele atribui essa oportunidade a um curso profissionalizante de Autocad – software para desenho de projetos. Ele agora ingressou num curso técnico em edificações, mas para o atual emprego foi fundamental saber usar o software, ele diz.
Atualmente ainda há muita gente sem conhecimento de informática e acaba rejeitada nas seleções. Outros perdem chances por falta de conhecimento específico para o cargo. Perder oportunidades por falta de qualificação é inadmissível.
Os setores de comércio e serviços, que são o foco dos cursos do Senac, por exemplo, continuarão aquecidos graças ao fato de o Brasil ter se tornado rota de negócios, feiras, shows e eventos esportivos mundiais como a Copa e a Olimpíada, que vão exigir mão de obra preparada.
A maioria dos participantes de cursos do Senai, que tem como foco a indústria, também consegue emprego. Um ano depois do fim de cada curso é feita uma pesquisa de acompanhamento dos alunos e a média de empregabilidade é de 85%. Os índices são altos porque o próprio Senai acompanha a evolução do mercado brasileiro e implanta cursos para atender à demanda de áreas em desenvolvimento.
É uma pena que, de certo modo, tanto por parte do mercado como dos próprios trabalhadores ainda valoriza-se excessivamente o diploma superior. Mas a empregabilidade para quem faz cursos profissionalizantes sempre foi e continua alta.
Inclua esta informação na orientação a seus funcionários ou nos seus projetos pessoais.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473
Quem não tem condições de investir tempo e dinheiro em um curso de graduação, tem uma alternativa para se capacitar antes de ingressar no mercado de trabalho: cursos profissionalizantes. Esta é a formação que promove igualdade das classes sociais no que diz respeito às chances de ingressar no mercado de trabalho.
Estudos mostram que o ensino profissionalizante traz impacto no aumento do salário e possibilita às pessoas conseguirem melhores empregos. Em média, o acréscimo salarial é de 15 a 20% para quem tem curso profissionalizante e 5% para quem tem curso de informática. A procura por cursos profissionalizantes cresceu 75% de 2004 a 2010, segundo mostra a pesquisa.
Conversei com um jovem empregado há três meses numa empresa onde presto consultoria. Ele atribui essa oportunidade a um curso profissionalizante de Autocad – software para desenho de projetos. Ele agora ingressou num curso técnico em edificações, mas para o atual emprego foi fundamental saber usar o software, ele diz.
Atualmente ainda há muita gente sem conhecimento de informática e acaba rejeitada nas seleções. Outros perdem chances por falta de conhecimento específico para o cargo. Perder oportunidades por falta de qualificação é inadmissível.
Os setores de comércio e serviços, que são o foco dos cursos do Senac, por exemplo, continuarão aquecidos graças ao fato de o Brasil ter se tornado rota de negócios, feiras, shows e eventos esportivos mundiais como a Copa e a Olimpíada, que vão exigir mão de obra preparada.
A maioria dos participantes de cursos do Senai, que tem como foco a indústria, também consegue emprego. Um ano depois do fim de cada curso é feita uma pesquisa de acompanhamento dos alunos e a média de empregabilidade é de 85%. Os índices são altos porque o próprio Senai acompanha a evolução do mercado brasileiro e implanta cursos para atender à demanda de áreas em desenvolvimento.
É uma pena que, de certo modo, tanto por parte do mercado como dos próprios trabalhadores ainda valoriza-se excessivamente o diploma superior. Mas a empregabilidade para quem faz cursos profissionalizantes sempre foi e continua alta.
Inclua esta informação na orientação a seus funcionários ou nos seus projetos pessoais.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473