12 de fev. de 2010

NOTÍCIAS FRESCAS SOBRE A ALTA ADMINISTRAÇÃO

Executivos incompetentes - nada tão comum e frequente. Eles estão bem perto de você, em quase todas as empresas. Há, porém, herdeiros que superam, em muito, a pujança e a visão de seus pais e antepassados fundadores.


ABRAHAM SHAPIRO

Não tenho detalhes ainda, mas a fonte da informação é confiável. Meu filho, recém-formado em Psicologia, ingressou na Pós Graduação em Negócios da Universidade de Tel Aviv, Israel. É seu primeiro mês de aulas. É dele que chegou a mim, ontem, o resumo de uma pesquisa publicada em um periódico de alto nível do mundo dos negócios europeu. A investigação dá conta de que 75% dos executivos chegaram a seus postos por pura aleatoriedade, isto é: acaso, sorte, ou arranjo. Incluem-se aí os que foram indicados, os genros, filhos, e todas as demais categorias usuais de promoção "natural", não esquecendo daqueles que são habilidosos em política corporativa e enganadores de todo tipo. Segundo a pesquisa, apenas 25% foram competentes o bastante para conquistar o mérito de sua posição ne topo no organograma das corporações que dirigem.

Cruzando estes dados com o que vejo em empresas de todos os segmentos à minha volta, tenho a sensação de não serem novidade nenhuma. Faço uma busca no Google e constato que a informação, tal como chegou a meu conhecimento, ainda não foi publicada na Internet. Está saindo do forno agora. Vejo que minha percepção está boa, ou melhor, há incompetentes demais no mundo. A proporção é de 3 em cada 4. Assustador. Vertiginoso!

Por outro lado, vejo também jovens herdeiros -  e outros -, que assumiram com bravura as empresas e negócios que dirigem. Gente que supera de modo marcante seus fundadores em eficiência e eficácia. Capacitam-se e atuam de modo superior a seus pais, e condizente a seu tempo.

A fórmula é simples de ser enunciada, porém, difícil demais de se implantar. Resumidamente:

1. Entender as situações do passado, como inspiração.

2. Ler o presente de modo rigoroso e austero, investindo na solidificação do negócio e na conquista do mercado.

3. E, como último quesito, influenciar o andamento das situações controláveis a fim de ditar o futuro.

Oberve que a receita é versátil já que funciona como um indicador. Quantos executivos você conhece que se enquadram nesta proposta de condução da empresa? É fácil responder: de cada 4, apenas 1. Os outros 3, talvez estejam até trabalhando muito. Mas não atingiram a competência que lhes faz meritórios o cargo e a função que ocupam. Isto é certo.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473