ABRAHAM SHAPIRO
Ou quebramos essa esterilidade de
grandeza – a começar por nós –, ou teremos a lamentar no futuro o fato lastimável
e irrevogável de termos sido inúteis no momento em que os nossos filhos e o resto
do mundo mais precisaram de nós.
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473
Pare e olhe para a sua empresa.
O que você está esperando para que
ela seja grande? Mais dinheiro para investimentos? Capital de giro? Funcionários
melhores e bem formados? Gestores com atitude?
Isso é necessário, eu sei. Mas não é
essencial.
A essência da grandeza de uma organização
é a visão de grandeza pessoal de seu dirigente.
Eu aprendi algo prático dos meus
estudos de história. E divido com você, agora.
A grandeza das realizações do homem é
reflexo de sua grandeza interior. Não é filosofia. Quando um homem é interiormente
grande, suas visões são grandes, assim como seu entendimento, seus pontos de
vista, suas opções e iniciativas. E essa
grandeza não se comprova por um demonstrativo de resultados quantitativos ou pela
relação de bens anexa à declaração de renda à Receita Federal – propriedades
rurais, carros, apartamentos, gado, ações na bolsa etc. Mas pela qualidade de
tudo o que ele faz.
A pergunta que se faz nesse ponto é:
“De onde vem essa grandeza? É herança genética?”
Absolutamente não.
A grandeza real, assim como a amplitude
e o valor das verdadeiras realizações, advém da sabedoria que se adquire pelo
conhecimento e experiências de melhoria contínua em busca do desenvolvimento pessoal.
É o que se consegue com o interesse de ser cada vez melhor, pois, quanto melhor
eu sou como ser humano, mais eu cresço e “puxo” os que estão à minha volta para
que também o sejam.
Eu não temo afirmar que estamos vivendo
a pior crise de liderança de todos os tempos neste país. Estamos inseridos numa
escassez preocupante de gente virtuosa.
Os discursos são vazios. As
propostas abstratas. Não há compromisso e nem sentimento de coletividade. Todos
parecem querer iludir a população com um clima perene de “final de novela das
nove”. Mas a realidade está muito pouco
distante do “Inferno” da Divina Comédia.
No curto prazo os efeitos de desvios
e corrupção dos últimos governos custarão o preço moral e social mais altos que
um povo já pagou em toda a história da civilização. E o pior disso é que não se veem punições que
pudessem servir de exemplo.
A última verdade que temos a
enfrentar, o remédio único com poder de salvar o presente e o futuro chama-se “educação”.
Sem isso, seremos uma geração morta.
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473