ABRAHAM SHAPIRO
Quatro em cada dez executivos já demitiram por causa da profundidade do decote – revelou recente pesquisa na Inglaterra, que apontou também que a metade dos quatro mil homens de negócios pesquisados admite ter deixado de promover ou aumentar o salário de uma funcionária que vestia roupas muito justas ou provocantes.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473
Quatro em cada dez executivos já demitiram por causa da profundidade do decote – revelou recente pesquisa na Inglaterra, que apontou também que a metade dos quatro mil homens de negócios pesquisados admite ter deixado de promover ou aumentar o salário de uma funcionária que vestia roupas muito justas ou provocantes.
Mas os prejuízos do uso impróprio
de roupas no trabalho não se restringem ao universo feminino. Cargos de
responsabilidade são conquistados por um conjunto composto por competências
técnicas e comportamentais. Destoar do grupo por vestir-se de modo inadequado
com certeza afeta tanto o público feminino quanto o masculino.
Criar boas oportunidades por meio
da imagem pessoal é uma sabedoria. Porém, uma coisa deve ficar clara. É engano
tentar fazer valer os atributos físicos como meio de subir na carreira ou de fechar
negócios.
Vestir-se de acordo com o segmento
de atuação é responsabilidade do profissional, afinal, a imagem da empresa é a
imagem de cada um. As regras de vestimenta de um banco não valem para uma
agência de publicidade, por exemplo. Mas você deixaria um gerente administrar
seu dinheiro se ele trabalhasse de bermuda? Você fecharia um negócio com uma
vendedora só por ela ser bonita ou vestir-se de modo sensual?
Assim, a orientação básica de
valorização da imagem consiste num visual recatado e clássico. Uma pitada de
modernidade é permitida. Mas deve-se evitar o exagero. Roupas de festa são para
festas. Perfumes especiais são para ocasiões especiais.
Nas empresas que não adotam
uniformes, quem atua internamente pode vestir-se de modo mais informal. Mesmo
assim, é bom prestar atenção na roupa que os pares e o chefe usam. Já uma
apresentação pessoal junto a um cliente, pede trajes formais e discretos.
A posição que você ocupa é
legitimada pela roupa que você usa. Visite o seu cliente vestindo-se de modo ousado,
e apronte-se para ouvir fofocas com interpretações maldosas e a enfrentar
confusões por causa disso.
Profissional competente se cuida...
em absolutamente tudo o que faz.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473