29 de mar. de 2021

VALE A PENA ABRIR UMA LOJA EM SHOPPING HOJE?

ABRAHAM SHAPIRO 

Ir ao cinema, depois dar um passeio na livraria, comer algo na praça de alimentação... o carro bem estacionado... este era o hábito típico de uma família de classe média nas grandes cidades antes da Covid 19. 

Onde é que tudo isso acontecia? Num shopping center, é claro. 

Para todo mundo, o shopping é um lugar que oferece praticidade e comodidade para lojistas e consumidores, afinal, o ambiente tem temperatura controlada,  sempre há algum evento e a dinâmica visual dá a permanente sensação de se estar num lugar novo.

Esta é a descrição de um negócio que junta receita estável de aluguéis com uma perspectiva de crescimento tal (via aquisições ou expansão para outras cidades) que durante bom tempo atraiu até investidores na bolsa.  Sim. Você e eu podemos ser sócios de uma administradora ou cotistas de um fundo imobiliário que investe no ramo dos shoppings.

O único problema é que esse modelo aparentemente inabalável está corroído com a pandemia e sob dúvidas – tanto para investidores como para lojistas. O valor das ações de empresas que administram shoppings caiu bastante nos últimos 13 meses. Além disso, a perda de faturamento e o alto volume de demissões deixou a coisa complicada do lado dos lojistas.

Enfim, vale a pena abrir uma loja em shopping center, hoje?

A única resposta para isso é: não importa o momento, mas o negócio em si e um planejamento maduro e realista. Antes disso, porém, cuidado com os dados emitidos pelas administradoras. Nem tudo é um mar de rosas. É aconselhável conversar com atuais lojistas. 

Depois, pague por um excelente e profissionalizado planejamento que contemple a mais exaustiva análise de todos os fatores positivos e negativos envolvidos na sua potencial operação.

Finalmente, jamais se deixe guiar pelas emoções, pela intuição, pela fé ou por quaisquer sentidos que se distanciem da extrema racionalidade.

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Abraham Shapiro é consultor de empresas. Atua em sucessão em empresas familiares e gestão. Realiza trabalhos em orientação de lideranças e participação em conselhos de administração.   shapiro@profissaoatitude.com.br ,  Cel/Whatsapp: 43. 98814.1473

4 de fev. de 2021

PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DE LIDERANÇA

ABRAHAM SHAPIRO 

Princípio fundamental de liderança. Um líder deve capacitar sua equipe. Ele nem sempre pode fazer o trabalho do grupo, mas deve transmitir a confiança absoluta de que eles podem fazê-lo e ter sucesso, o que nem sempre é fácil.

Na terminologia atual, um líder precisa de inteligência emocional. 

Daniel Goleman, conhecido por seu trabalho nesta área, argumenta que uma das tarefas mais importantes de um líder é moldar e elevar o humor da equipe. 

Os líderes nos movem. Eles acendem a nossa paixão e inspiram o que há de melhor em nós. Quando tentamos explicar por que eles são eficazes, falamos de estratégia, visão ou ideias poderosas. Mas a realidade é muito mais básica: a grande liderança funciona por meio das emoções.

As pessoas podem ser felizes ou tristes, agitadas ou calmas, amedrontadas ou confiantes. Mas quando se reúnem em grupo, um processo de sintonia ou... um “contágio emocional” ocorre, e elas começam a compartilhar o mesmo sentimento. 

Os líderes normalmente falam mais do que qualquer outra pessoa, e o que eles dizem é ouvido com mais atenção. Porém, o impacto nas emoções vai além do que o líder diz. Mesmo quando não estão falando, eles são observados com mais cuidado do que qualquer outra pessoa do grupo. 

Se as pessoas fazem uma pergunta, elas  mantêm os olhos no líder para ouvir sua resposta. Na verdade, elas geralmente veem a reação emocional do líder como a resposta mais válida e modelam sua reação própria com base nela. Em certo sentido, o líder estabelece o padrão emocional. Até as atitudes corporais fazem diferença. 

Por isso, um líder deve projetar confiança mesmo quando interiormente sente dúvida e hesitação. Se ele expuser seus medos pessoais com palavras ou gestos, corre o risco de desmoralizar aequipe. Neste caso, a derrota será iminente.

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Abraham Shapiro é consultor de empresas com especialidade em sucessão em empresas familiares e gestão. Realiza trabalhos em orientação de lideranças e participação em conselhos de administração.   shapiro@profissaoatitude.com.br ,  Cel: 43. 98814.1473

13 de jan. de 2021

AMOR E PAIXÃO: A DIFERENÇA FATAL

ABRAHAM SHAPIRO

Cuidado com a paixão.

Ela cria visão de coisas que não existem. 

Ela dá valor exagerado ao que não tem valor nenhum.

Ela faz você pagar caro por aquilo que qualquer um teria gratuitamente – sem despender nem cortesia e nem atenção. 

Ela ilude fazendo você crer que recebe do objeto da paixão o que ele não tem, jamais teve ou teria. Frutos apenas dos seus devaneios e de dependência que você criou. 

Como salvar-se de uma paixão? 

Se você ainda não consegue extirpá-la definitivamente, afaste-se por um tempo. 

Pense bem sobre a real natureza do ser por quem você sente o que sente. Analise o que ele é, o que faz, como age, suas escolhas mais espontâneas, observe sua origem e raízes, seus familiares, seus hábitos, costumes, tendências... sua fé em D-us. 

Com alguma reflexão, você verá que não compensa sofrer um minuto sequer. E com raciocínio mais intenso, é provável até que você se cure e volte a ser inteligente.  Só assim você irá possibilitar a aproximação de alguém com valor real e deixará de ser o imbecil em que se tornou até agora.

A diferença entre a paixão e o amor? 

O amor resulta da visão das qualidades reais do ser amado.  Isso despertará em você o desejo de corresponder e de compartilhar todo o seu bem livremente com ele – sem custos. É uma construção. São passos progressivos, e não um acontecimento pitoresco ou pirotécnico.

A paixão geralmente nasce no coração de um ser emocionalmente carente que, a fim de satisfazê-la, cria características que não existem num indivíduo totalmente desqualificado que, ao perceber esta disposição sentimental, aproveita-se dos benefícios que o apaixonado está disposto a proporcionar. 

Nada mais que isso.
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Abraham Shapiro é consultor com especialidade em Sucessão em Empresas Familiares e Gestão.  Contatos: shapiro@profissaoatitude.com.br ,  cel: 43. 98814.1473

23 de jul. de 2015

A REAL VISÃO DE UM BOM GERENTE



ABRAHAM SHAPIRO - 

A queda das vendas é um fator que vem sendo muito abordado nos últimos meses e que anda tirando o sono de profissionais de todas as áreas.

Qual postura deve o gerente comercial adotar na hora de aconselhar sua equipe nesses tempos de crise?

Em uma empresa existem vários departamentos,  todos trabalham pelo mesmo objetivo. Um gerente bem preparado reconhecerá que cada setor depende dos demais e se relacionam entre si para atuarem, finalmente, com efetividade no mercado.  Se ele enxergar isso de modo prático, demonstrará possuir grande competência gerencial. E ela tem o nome de Visão Sistêmica.

Um profissional põe em prática sua visão sistêmica quando analisa as diversas probabilidades de uma situação antes de solucionar o problema. Ele não lida com suposições. Seu foco se concentra no “todo”, agindo nas partes com maior eficácia.

O gerente competente investe um tempo em planejar e compreender a parte inserida no todo, e de que modo os fatores diretos e indiretos, internos e externos à empresa influenciam o que ele planeja.

Dispor desse tempo para entender o cenário e o mercado em que a empresa atua é o meio pelo qual ele habilita sua equipe para agir frente aos clientes e vencer os desafios nada fáceis do dia a dia.

Isto faz a diferença.
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Abraham Shapiro é consultor de empresas.  shapiro@shapiro.com.br

22 de jul. de 2015

COMPETITIVIDADE: ENTENDA O FATO



ABRAHAM SHAPIRO -  

Dizem que quando o Rei Saul viu Golias, disse:

- “Ele é grande demais. Não há como vencer.”

Mas quando David o viu, disse:

- “Ele é grande demais, não há como errar”.

E você sabe quem derrotou o gigante.

Para competir com os gigantes do mercado, pequenas empresas devem adotar um modelo que ofereça facilidade a seu público alvo de realizar negócios com elas. E depois, que este modelo também valorize e dê continuidade ao relacionamento que surgir daí.

Como fazer isso?

Já falamos sobre “experiência de compra”.  Isto, de fato, é a resposta correta e ideal a um volume gigantesco de desafios das empresas. Mas não se pode esquecer que possibilitar uma experiência positiva ao consumidor exige atenção, cuidado, pesquisa, estratégia, e mais que tudo: trabalho duro.

Por quê?

O consumidor quer atendimento e rapidez, ou melhor, serviço ágil. E uma experiência positiva tem como prerrogativa central a oferta de soluções exclusivas.

- “Soluções exclusivas?”

- “Sim.”

- “É aí que a engrenagem emperra.”

Se você vende carros como todas as demais concessionárias, por que eu compraria de você?  Porém, se o seu processo de venda envolve uma dose de atenção e cuidado, conhecimento detalhado e útil dos seus produtos comparados aos da concorrência, e comunica segurança na negociação, é óbvio que você realmente possui um diferencial que gera preferência.

Mas a verdade é que poucas empresas dão atenção real às expectativas do público. É que “dá trabalho”. E no fim das contas, o que elas querem, mesmo, é vender... com o máximo lucro.

Eu ouvi um vendedor dizer:

- “Que o cliente venha na segunda-feira, ora. O meu fim de semana é sagrado!”

Sabe o que aconteceu? O cliente comprou no plantão de domingo. Em outra agência. De um vendedor que gosta de trabalhar e de fazer diferente.

Você entende agora?
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Abraham Shapiro é consultor de empresas. shapiro@shapiro.com.br 

21 de jul. de 2015

UM ANTIGO DILEMA DA VENDA

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Trade-offs típicos: Preço ou valor? Custo ou valor? Entenda antes de decidir.



ABRAHAM SHAPIRO

Sabemos que um dos aspectos mais relevantes para o consumidor na hora da compra é o preço.   Mas nem sempre o produto com preço inferior é a melhor alternativa para quem compra. E nem pra quem vende, como fonte de lucro.
Então, o que é que importa na hora da negociação?
Independente da crise econômica que aí está e da busca constante por um custo de vida mais baixo, o consumidor é sempre atraído pelo benefício contido naquilo que compra. Sempre! Ele quer –  consciente e inconscientemente –  este benefício antes, durante e depois da compra.
Porém, e sobretudo, o consumidor atual deixa-se atrair fortemente por uma experiência emocional de compra, e não apenas por um processo racional de aquisição. E quando positiva, esta experiência torna-se o fator determinante de compras futuras.
Assim, para se chegar ao nível da vantagem competitiva no mercado presente é preciso que as empresas e seu staff entendam o modo correto de estabelecer conexão plena com seu público-alvo e consumidores.
Entrar na batalha por preço significa optar por uma disputa sem limites com a concorrência, enquanto a saída para o trade-off* “custo x valor” está em “solucionar problemas” e “atender necessidades reais” do consumidor.
Como conseguir isto?
Comece respondendo francamente às perguntas:  
  • Você sabe – clara e especificamente – quais são os problemas do público que o  seu produto resolve?
  • Você conhece objetivamente suas necessidades?
Identifique estes dois conjuntos diferentes de situações. Pode não ser fácil, mas é simples.
Assim que souber, crie oportunidades pelas quais você exponha e proponha a sua solução. Invente um modo espetacular de fazer isto. Faça-o enxergar e ver – sem equívocos ou ilusão – o valor do que você oferece. A partir de então, proporcione uma experiência verdadeira e positiva a ele... e cobre por isso.
Esta é a receita. Assim é que se faz. O passo seguinte é o esforço da implantação e a manutenção progressiva – como em tudo.

 * Trade-off:  expressão em inglês que define uma situação em que há conflito de escolha. Este conflito se caracteriza em uma ação que visa à resolução de problema mas acarreta outro, obrigando uma escolha. Em economia, ocorre quando se abre mão de algum bem ou serviço distinto para se obter outro bem ou serviço distinto. O trade-off custo x valor enquadra-se bem nesta categoria de problema.
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Abraham Shapiro é consultor e coach, com especialidade em Sucessão em Empresas Familiares como facilitador da relação entre sucessor e sucedido para que o processo transcorra em paz e com ampla capacitação do sucessor, e Gestão - orienta a empresa para organizar-se de modo a corresponder às necessidades de seu posicionamento no mercado.  É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". Contatos: shapiro@shapiro.com.br ,  cel: 43. 8814.1473

20 de jul. de 2015

PARE. OLHE. ESCUTE! TEMPO DE DESACELERAR

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ABRAHAM SHAPIRO

Você é bom ouvinte? Alguém já reclamou da sua ansiedade, da sua velocidade e de que você sempre tem ideias prontas independentemente do que digam?
A vida de hoje está espantosamente rápida. Veja quantas inovações surgem a cada dia, e como elas chegam rápido às nossas mãos.
As pessoas ficam ocupadas o tempo todo – prazos no trabalho, atividades domésticas, pessoais, da família e outras.
Lembro-me das placas que existiam nas passagens de nível sobre linhas de trens de antigamente. Elas continham a inscrição: "Pare, olhe, escute!" Há uma mensagem fabulosa para o nosso tempo aí, e ela diz: "baixe o seu ritmo" – um desafio incrível, mas não tão difícil. E há um bônus guardado para quem o fizer. Tomar um tempo para desacelerar e observar o que acontece ao nosso redor é o que abre a visão para o invisível presente nas oportunidades.
Já pensou, por exemplo, em como importante será você tornar-se bom ouvinte – entender tudo melhor, compreender o ambiente, colegas, familiares!?
Ver funciona da mesma forma. Quantas vezes damos apenas uma olhada rápida em vez de fixar a visão e enxergar. Neste exercício poderíamos descobrir a resposta a tantos e tantos desafios!
Enfim, desacelere. Quando foi que você conseguiu isso?
Pare. Olhe. Escute. E depois de ter real clareza e consciência, então valerá a pena prosseguir
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Abraham Shapiro é consultor e coach, com especialidade em Sucessão em Empresas Familiares como facilitador da relação entre sucessor e sucedido para que o processo transcorra em paz e com ampla capacitação do sucessor, e Gestão - orienta a empresa para organizar-se de modo a corresponder às necessidades de seu posicionamento no mercado.  É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". Contatos: shapiro@shapiro.com.br ,  cel: 43. 8814.1473

17 de jul. de 2015

FORMAR EQUIPES DE SUCESSO: A PRÁTICA QUE FUNCIONA

ABRAHAM SHAPIRO

Alguma vez você chegou a se envolver num projeto na empresa ou na vida pessoal a ponto de nem conseguir mais lembrar por que o começou ou qual seria seu benefício final?
Como se sentiu em relação a isso?
Quase todo mundo tem metas ou uma lista de atividades que deseja realizar. Algumas delas podem parecer inatingíveis por várias razões. Talvez por recursos que não temos, por exigir esforço demais quando não estamos fisicamente capazes de realizá-las, ou até por falta de tempo.
Mas eu me refiro aqui àquelas que não fizemos porque não estávamos com a visão focalizada.
Confesso que já me empolguei facilmente com uma ideia e, passado um tempo, notei que me esqueci do motivo porque comecei trabalhar nela.  É horrível, mas isso acontece.
Certa vez, eu assisti à palestra de um fotógrafo profissional em que ele mostrou uma imagem que parecia ser uma boa foto. Em seguida, ao mostrar outra tirada no mesmo lugar, ela pareceu muito mais impactante. Ele a obteve após ter parado e pensado no objetivo que o levara até aquele local.  
A lição aqui é:
Quando focalizamos as nossas visões, nós nos damos uma direção.
Aí está uma dica prática de grande valor para a gestão de pessoas nas empresas, por exemplo,  na formação ou construção de uma equipe de trabalho. Se em vez de apenas juntarmos pessoas parecidas ou que tenham perfis semelhantes, buscarmos as que tenham a mesma visão em torno dos objetivos, o resultado será melhor.
Compreender o propósito da nossa visão e depois traçar um mapa de como atingiremos as metas é sempre superior do que apenas sair fazendo: um “pulo do gato” para a vida e o trabalho!
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Abraham Shapiro é consultor e coach, com especialidade em Sucessão em Empresas Familiares como facilitador da relação entre sucessor e sucedido para que o processo transcorra em paz e com ampla capacitação do sucessor, e Gestão - orienta a empresa para organizar-se de modo a corresponder às necessidades de seu posicionamento no mercado.  É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". Contatos: shapiro@shapiro.com.br ,  cel: 43. 8814.1473

16 de jul. de 2015

NÃO ERGA PAREDES CONTRA O CLIENTE

ABRAHAM SHAPIRO

Sempre que se tenta impor um processo de obediência a qualquer pessoa –  seja a um cliente ou funcionário –  corre-se grande risco de perdê-la. 
Por exemplo, quanta gente ao ter de registrar um produto recém-comprado ou passar por um cadastro para a utilização de determinado aplicativo de celular ou computador acaba desistindo de cara, ou deixa para depois. Eles desistem por causa do empecilho colocado entre a segurança da ferramenta e sua vontade de usá-lo imediatamente.
As consequências disso sempre são negativas.  Em vez de conseguirem obter o máximo de informações para o aprimoramento do produto, as empresas acabam jogando fora as chances de consegui-las de modo mais simplificado ou fácil. Isto acontece porque construíram uma parede em vez de ampliar o relacionamento com o cliente.
Entenda que, no momento em que o cliente se defronta com uma etapa difícil e demorada, ele desiste.
Come-se um salame cortando-o em fatias finas. Na relação com o cliente, quem deseja tudo de uma só vez, acaba mesmo é ficando sem nada!
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Abraham Shapiro é consultor e coach, com especialidade em Sucessão em Empresas Familiares como facilitador da relação entre sucessor e sucedido para que o processo transcorra em paz e com ampla capacitação do sucessor, e Gestão - orienta a empresa para organizar-se de modo a corresponder às necessidades de seu posicionamento no mercado.  É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". Contatos: shapiro@shapiro.com.br ,  cel: 43. 8814.1473

15 de jul. de 2015

A ESSÊNCIA DO ATENDIMENTO

ABRAHAM SHAPIRO

Clientes são exigentes. Clientes são muito exigentes. E sensíveis também. Se você não os agrada e não lhes dá atendimento objetivo, eles simplesmente se chateiam e não voltam.
As pessoas de hoje procuram um atendimento de excelência. E é preciso compreender o significado deste conceito antes de tentar praticá-lo.
Para começar: sorriso e cordialidade são temperos. Eles servem para assegurar equilíbrio no relacionamento. Mas o que o mantém qualquer atendimento é ‘ser sincero’.
Se um cliente vai a uma loja de roupas, ele espera que você o ajude a encontrar o melhor modelo, cor, tamanho  etc. Não tente agradá-lo dizendo que algo ficou bonito, quando não lhe caiu bem.
É o mesmo que ir ao restaurante e o garçom informar que o prato da sua escolha vai demorar de 10 a 15 minutos, quando em média leva pelo menos quarenta.
Outro caso clássico é o produto consumir mais de uma semana para ser produzido e o fornecedor dizer que o entregará nos próximos 3 dias.
Mentira!
Consumidor normal não quer ser passado para trás. Ele paga pela sinceridade.
Quem atende, deve saber e ser treinado para mostrar habilidade no trato ao cliente. Isso inclui agir com clareza e saber obter sua compreensão quanto a situações desfavoráveis a suas expectativas.
É muito melhor conscientizar o cliente de um prazo com que você o surpreenderá positivamente, caso o antecipe, do que irritá-lo extrapolando um prazo prometido sabendo desde o princípio que não o cumpriria. Ele não é bobo. O único que se engana nesses casos é você! E não se esqueça: cliente que é cliente é o que volta a comprar.
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Abraham Shapiro é consultor e coach, com especialidade em Sucessão em Empresas Familiares como facilitador da relação entre sucessor e sucedido para que o processo transcorra em paz e com ampla capacitação do sucessor, e Gestão - orienta a empresa para organizar-se de modo a corresponder às necessidades de seu posicionamento no mercado.  É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". Contatos: shapiro@shapiro.com.br ,  cel: 43. 8814.1473

14 de jul. de 2015

VENDAS: DICAS PARA GENTE GRANDE

ABRAHAM SHAPIRO

Você conseguirá vender mais e melhor.
Como?
Primeiro: comece a entender o que está acontecendo com o negócio do seu cliente. Saiba números e busque informações que coloque você no mesmo nível de conhecimento que ele – sobre o negócio dele.
Segundo: não pense nunca mais em resolver os seus problemas ou os da sua empresa por meio das vendas que você tem de fazer. Decida, acima de tudo, resolver o problema do seu cliente. Isto será um diferencial excepcional. E assim que ele perceber, você verá quantas visões, sentimentos e itens novos acontecerão no modo como tudo se transcorre entre vocês. A novidade mais bacana será a sinergia.
Um conceito que aprendi num livro de Stephen Covey diz que
“Sinergia é o poderoso resultado ao qual se chega quando dois ou mais seres humanos respeitosos decidem, juntos, ir além de suas ideias preconcebidas para enfrentar um grande desafio. É quando 1 mais 1 é igual a 10, 100 ou mesmo 1000.”
Minha sugestão para conseguir sinergia é: proponha-se a ajudar o cliente a superar um grande desafio dele. Predisponha-se a ir além das suas ideias preconcebidas sobre o que é venda. Será difícil, porque ir além dos nossos pressupostos exige esforço e persistência. Natural é o vendedor apegar-se como louco a seu ponto de vista pessoal e abandonar o resto. Ele pensa ter um produto ou serviço muito bom e que o cliente precisa dele para resolver qualquer problema.
Mas isto não dá resultado. Ainda que a sua oferta seja uma oportunidade fantástica, supere a sua tendência de ver-se como “salvador do seu cliente” e adote uma atitude sinérgica com ele.
Pode crer. Tão logo você sinta ter criado uma nova realidade na relação com o seu cliente, você verá que a realidade atual é melhor que a anterior. E os seus resultados serão mais sólidos.
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13 de jul. de 2015

EM QUE PÉ ESTÃO OS DIREITOS DO CONSUMIDOR?

ABRAHAM SHAPIRO

Estudos mostram que o número de reclamações feitas por consumidores só aumenta no Brasil. Mesmo assim, ainda há um contingente nada pequeno de pessoas que deixam de reivindicar seus direitos por motivos como falta de informação, constrangimento, comodismo e até descrença de que o problema será solucionado.
O setor de serviços cresceu muito nas últimas décadas. E cresceu também a insatisfação do consumidor que, na hora de reclamar pelo mau atendimento que recebe ou por aquilo que não recebe, depara-se com um mercado saturado de ineficiência, improdutividade e barreiras impostas nos meios de comunicação que deveriam estar focados na coleta de reclamações.
Quem já não passou, por exemplo, pela experiência do corte da ligação durante uma chamada telefônica para um 0800 qualquer? E o “ping pong” de transferências para outros setores? Isso chega a ser piada em programas de humor.
Uma reclamação devia ser vista como uma oportunidade de desenvolvimento da qualidade, e não uma punição. Trata-se de valor a ser adicionado ao produto ou serviço. Mas, para que seja assim, a mentalidade interna das empresas precisa mudar. E a chave consiste em considerar a experiência daqueles que compram e utilizam seja lá o que for, e não em fazer valer o ponto de vista de pessoas que apenas supõem o que é bom e certo para o consumidor. 
Contudo,  sabe qual é a realidade posta em prática pelas empresas? Aqui vai: “Fique com o que lhe entregamos do jeito que está e cale-se! Já fazemos muito!”
Se fosse apenas um erro corporativo, seria fácil superar. Porém, é burrice, teimosia e o impulso  de ganhar dinheiro a qualquer custo, mesmo que se traduza em fazer todos os consumidores de palhaços.
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7 de jul. de 2015

LIÇÃO DE FORÇA E BOM ÂNIMO

ABRAHAM SHAPIRO

- “É incrível”, disse um mestre a seus alunos, “como podemos aprender do comportamento dos animais”.
- “Certa vez, pude observar quando um mosquito acabou ficando preso numa teia de aranha. Ele se debatia e, desesperadamente, tentava se soltar. Enquanto isso a aranha pacientemente observava e aguardava sua vez. Foi só a partir do momento em que o mosquito se deu por vencido e parou que a aranha devagarzinho foi a seu encontro e o dominou.”
“Na vida”, continuou o mestre, “enquanto estamos com força, vitalidade e principalmente alegria, o negativismo não nos ataca. O perigo começa no momento em que desistimos de lutar e nos damos por vencidos!”
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A FALSA REALIDADE DO SER

ABRAHAM SHAPIRO

As pessoas de hoje possuem duas versões de si: uma versão real e uma versão perfeita - que é a virtual; a versão de carne e osso e a versão Facebook – com fotos maravilhosas,  sorrisos, felicidade pra dar e vender, princípios inabaláveis e convictos de fé, conselhos incríveis, comidas e bebidas de fazer inveja à Rainha Elizabeth etc.
Uma  pergunta decorrente disso é: "Quem ganha o quê com isso?", ou outra: "Por que é que no Facebook as pessoas são tão cuidadosas com suas imagens... a ponto de jamais o serem em relação à vida real?"
Pra mim, a resposta é que muitas destas pessoas têm medo de que os outros descubram quanto suas vidas são vazias. Por isso, decidem dizer a todos: "Ei, veja só que vida incrível eu tenho!"... e em seguida, lá vêm imagens, comidas, bebidas, felicidade e tudo mais.
Basicamente, vivemos a nossa vida por trás da visão dos demais. Para muitos, inclusive, é mais importante que suas fotos saiam bem do que sua realidade esteja bem. Sim, porque faz mais diferença o que os outros pensam deles do que  aquilo que, de fato, vivem. É uma lástima, pois isto é criar uma versão irreal do nosso "ser"  em vez de desfrutar o que somos e o que temos. E, de sobra, acabamos fazendo que os protagonistas sejam os outros, e não nós.
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6 de jul. de 2015

COMO APROVEITAR A SUA LEITURA

ABRAHAM SHAPIRO


Você tem estudado bastante? Tem lido muito? Busca conhecimentos na Internet, em jornais, revistas?
Bom demais!
Após ler tudo o que lhe atrai ou parece importante, questione-se sobre algo fundamental: “como aplicar”.  Esta é a etapa mais difícil do estudo. Mas nela é que se encontra o poder da transformação do conhecimento em autodesenvolvimento real e irrevogável.
Normalmente as pessoas acham que ler é bastante. Não há dúvida de que instrui e abre a mente. Ler traz cultura e amplia o acervo mental.
No entanto, você deve saber e conscientizar-se de que,  quanto mais  se esforçar a fim de converter conhecimento teórico em "prática útil e aplicável", mais consolidado e enraizado ele  estará em você. Esta é a aquisição real e definitiva que resulta em mudança de hábitos, quebra de modelos mentais retrógrados e aumento da capacidade de processamento mental.
Arrisco-me dizer ser este o mais eficiente atalho para a sabedoria.
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5 de jul. de 2015

NÃO FIQUE FORA

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Eu e a minha equipe acabamos de criar uma comunidade voltada para a área de Vendas.

Se você tem um perfil no Facebook, procure VENDEDORES QUE VENDEM e junte-se a nós.

Teremos vídeos, textos, Podcasts, treinamentos e muito mais.

Um abraço.

ABRAHAM SHAPIRO


3 de jul. de 2015

O ALIMENTO DA VENDA

ABRAHAM SHAPIRO

Muitas doenças têm como sintoma a redução do apetite. Após o diagnóstico, o médico prescreve a medicação adequada e aconselha o doente a alimentar-se corretamente. Parar de alimentar-se representa um risco ao tratamento e à vida.
O que vale para o organismo humano devia valer também para as empresas. Em tempos de crise econômica, quando caem as vendas, a primeira atitude das empresas é reduzir os investimentos em propaganda e comunicação. Está errado. Isto é irracional e nocivo. Ao contrário. É nessa hora que se deve asseverar a divulgação, a comunicação, a publicidade, especialmente porque hoje persistem duas formas de demanda:
1. Por necessidade e
2. Por visão de oportunidade.
Quem é lembrado é procurado. E isso, só a propaganda faz!
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1 de jul. de 2015

EU PRECISO DA SUA AJUDA

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Queridos amigos,

Tenho certeza de que você já percebeu que nós não brincamos em serviço.
Dia 22 oferecemos a Palestra Vendedores que Vendem.
Dia 29, o módulo complementar de Perguntas e Respostas.
Chegou a hora de sabermos o que você espera e deseja em conteúdo, treinamentos, palestras e outros recursos para o seu desenvolvimento profissional. 
Por este e-mail venho pedir-lhe a  gentileza de participar de uma pesquisa que você encontra no link abaixo.
A sua participação não tomará mais que 3 minutos do seu tempo e, em agradecimento,  daremos um brinde a você: o meu Audiobook “15 ATITUDES PODEROSAS PARA AUMENTAR A SUA PRODUTIVIDADE” que poderá fazer o download e ouvi-lo  no carro ou no celular.
No link acima, você poderá acessar a Palestra e o Mödulo de Perguntas e Respostas integralmente.
Continuo contando com você, assim como me disponho!
Um abraço.
Abraham Shapiro
shapiro@shapiro.com.br
cel: 43 8814 1473

NÃO LEVANTE PAREDES CONTRA OS CLIENTES

ABRAHAM SHAPIRO


Sempre que se tenta impor um processo de obediência a qualquer pessoa –  seja a um cliente ou funcionário –  corre-se o risco de perdê-la.
Por exemplo, quantas pessoas, ao terem de registrar um produto recém-comprado ou passar por um cadastro para a utilização de determinado aplicativo acabam desistindo no meio, ou deixando para depois. Elas desistem pelo empecilho colocado entre a segurança da ferramenta e sua vontade de utilizá-lo imediatamente.
Esta situação traz consequências negativas para as empresas.  Em vez de conseguirem obter o máximo de informações para o aprimoramento de seu produto, acabam ficando sem chance alguma de consegui-las. Isto porque efetivamente constroem uma parede em vez de ampliar o relacionamento com o cliente.
Saiba e entenda que, no momento em que o cliente se defronta com uma etapa que seja muito difícil e demorada na relação com a empresa, ele desiste.
Portanto, não vale a pena trocar um pouco por nada.
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Abraham Shapiro é consultor e coach, com especialidade em Sucessão em Empresas Familiares como facilitador da relação entre sucessor e sucedido para que o processo transcorra em paz e com ampla capacitação do sucessor, e Gestão - orienta a empresa para organizar-se de modo a corresponder às necessidades de seu posicionamento no mercado.  É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". Contatos: shapiro@shapiro.com.br ,  cel: 43. 8814.1473

30 de jun. de 2015

VENDAS.... DICAS PARA GENTE GRANDE

ABRAHAM SHAPIRO

Você conseguirá vender mais e melhor.
Primeiro: comece a entender o que está acontecendo com o negócio do seu cliente. Saiba números e busque informações que o coloque no mesmo nível de conhecimento que ele.
Segundo: não pense nunca mais em resolver o seu problema ou o da sua empresa por meio das vendas. Decida resolver o problema do seu cliente. Isso será um diferencial excepcional. E assim que ele perceber, você verá quantos sentimentos novos acontecerão no modo como tudo se transcorre entre vocês. A novidade mais bacana será a sinergia.
Um conceito que aprendi num livro de Stephen Covey diz que “sinergia é o poderoso resultado ao qual se chega quando dois ou mais seres humanos respeitosos decidem, juntos, ir além de suas ideias preconcebidas para enfrentar um grande desafio. É quando 1 mais 1 é igual a 10, 100 ou mesmo 1000.”
Proponha-se a ajudar  o cliente a superar um grande desafio. Para isso, você terá de se predispor a ir além das suas ideias preconcebidas sobre o que é venda.
É difícil. Ir além das nossas ideias preconcebidas próprias é das mais difíceis tarefas. O mais comum e natural é o vendedor apegar-se como louco a seu ponto de vista pessoal. Ele acha que tem um produto ou serviço muito bom e que o cliente precisa daquilo para resolver qualquer problema.
A minha proposta é diferente. Ainda que a sua oferta seja fantástica para o cliente, adote uma atitude de sinergia com ele: você e o seu produto ou serviço ajudando-o a resolver algo junto dele, formando uma parelha com ele.
Pode crer. Tão logo você sinta que esta energia se transforma em habilidade e emoção de criar uma nova realidade na relação com o seu cliente, você verá que a realidade atual é melhor que a realidade anterior. E os seus resultados muito mais sólidos.
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Abraham Shapiro é consultor e coach, com especialidade em Sucessão em Empresas Familiares como facilitador da relação entre sucessor e sucedido para que o processo transcorra em paz e com ampla capacitação do sucessor, e Gestão - orienta a empresa para organizar-se de modo a corresponder às necessidades de seu posicionamento no mercado.  É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". Contatos: shapiro@shapiro.com.br ,  cel: 43. 8814.1473

26 de jun. de 2015

O PASSADO, O PRESENTE E A NECESSIDADE DE UM MENTOR

ABRAHAM SHAPIRO


A esposa ou o marido que esquece um ato de traição do passado não está curada/curado da tendência que a(o) levou a cometê-lo. Assim também qualquer outro erro, falha ou desvio pessoal.
Legar fatos e atitudes ao passado, ao esquecimento ou a evitar mencioná-los é o motivo de não se conseguir dar a resposta devida aos desafios do presente. Enfrentar aqueles fatos, atitudes até destruir ou sanar suas causas e a tendência que o levou a cometê-los é o que, de fato e verdadeiramente, define-se como superá-los. Aí é que está a cura!
No entanto, assim como algumas pessoas se recusam a ver seus defeitos, há aquelas que insistem em cavar muito profundo, perseguindo os porquês de todas suas falhas e fazendo exigências exageradas sobre suas vidas. Eventualmente, eles entram em colapso por exaustão, ou pior, chutam a continuidade de sua existência com ressentimento ou se aprisionam ao passado.
É por isso que ninguém deve ir sozinha nessa jornada. Todos precisam de um mentor –  alguém que pode olhar para os fatos objetivamente e tem o poder de dizer: "Este é o lugar onde você está agora. Isto é o que você pode esperar de si mesmo no presente a fim de vencê-lo e prosseguir rumo ao futuro."
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Abraham Shapiro é consultor e coach, com especialidade em Sucessão em Empresas Familiares como facilitador da relação entre sucessor e sucedido para que o processo transcorra em paz e com ampla capacitação do sucessor, e Gestão - orienta a empresa para organizar-se de modo a corresponder às necessidades de seu posicionamento no mercado.  É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". Contatos: shapiro@shapiro.com.br ,  cel: 43. 8814.1473

27 de mai. de 2015

ADMINISTRAÇÃO NAS NOVELAS DA GLOBO

ABRAHAM SHAPIRO

Ligo a tv e assisto ao final do Jornal Nacional. Em seguida, entra a novela das 21h.... e o que vejo lá? Mais uma novela envolvendo ambiente empresarial.

As lições de Administração de Empresas ou de Comportamento Organizacional que as novelas da Rede Globo dão aos brasileiros estão à altura de fazer os ladrões do PT na Petrobrás parecerem pés-de-chinelo ou larápios de galinhas!
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Abraham Shapiro é consultor e coach, com especialidade em Sucessão em Empresas Familiares como facilitador da relação entre sucessor e sucedido para que o processo transcorra em paz e com ampla capacitação do sucessor, e Gestão - orienta a empresa para organizar-se de modo a corresponder às necessidades de seu posicionamento no mercado.  É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". Contatos: shapiro@shapiro.com.br ,  cel: 43. 8814.1473

25 de mai. de 2015

O MEU CACHORRO E CERTOS MODELOS DE GESTÃO

ABRAHAM SHAPIRO


Eu tive um cão da raça Weimaraner chamado Beny. Ele foi acometido de cinomose, uma doença que atinge o sistema nervoso do animal com sintomas como tiques nervosos, espasmos musculares, convulsões e andar em círculos. Lembro-me quão tristes foram as palavras do veterinário ao dizer que, uma vez nesse estado, são muito remotas as chances de reversão.
Os sintomas da doença do meu cachorro foram uma lição interessante para a minha compreensão do que ocorre na gestão de algumas empresas. Especialmente, andar em círculos. Este é um mal que atinge  três diferentes tipos de dirigentes, que passarei a caracterizar agora:
O primeiro tipo é o diretor se preocupa em tomar decisões que agradem seus funcionários. Ele não tem foco em resolver as causas do problema, mas concentra-se nos sentimentos dos funcionários. Este diretor é um verdadeiro tolo.
O segundo tipo é o diretor que decide pela força da emoção do momento.  Ele não tem capacidade de análise e, por isso, fica sem fundamento e sustentação. Pensa pendularmente: ora num extremo, ora noutro... ora movido pelo ódio, ora  pelo amor, ora pela guerra, ora pela paz... para desgraça dos envolvidos. Este diretor é um louco.
O terceiro tipo é o diretor cuja matriz situa-se distante de seus pontos de operação e não exerce controle algum sobre seus gestores. Ele crê em narrativas e descrições que, invariavelmente, são "cor-de-rosa" ou convenientes aos interesses dos gerentes. Ele não renuncia a seu conforto e comodismo por nada. Que venham reclamações de clientes, desvios financeiros, furtos e roubos de funcionários, problemas éticos ou morais... tudo não lhe afetará, desde que garantidas suas viagens, a vida boa e dinheiro que o patrocine. Este é o famoso diretor banana!
Bem, será preciso dizer mais?
O meu Beny era marrom claro, carinhoso com todos e tinha olhos azuis. Tivemos de sacrificá-lo para aliviar as dores de suas sequelas. Não podíamos suportar seu sofrimento.
Lamento pela situação de quem tem de amargar um chefe despreparado, alheio ou louco. Ninguém merece andar em círculos e sofrer... nem mesmo o meu cão.
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Abraham Shapiro é consultor e coach, com especialidade em Sucessão em Empresas Familiares como facilitador da relação entre sucessor e sucedido para que o processo transcorra em paz e com ampla capacitação do sucessor, e Gestão - orienta a empresa para organizar-se de modo a corresponder às necessidades de seu posicionamento no mercado.  É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". Contatos: shapiro@shapiro.com.br ,  cel: 43. 8814.1473

7 de mai. de 2015

“SER OU NÃO SER?" ESTA JÁ NÃO É MAIS A QUESTÃO

ABRAHAM SHAPIRO

A GRANDE ESCULTURA
Imagine que um dia um escultor lhe contrate para ser uma obra de arte nunca antes vista.
Ele tem um pedaço de madeira gigante e irá esculpir nele cada ação que você empreender durante o dia. Ele o fará por uma semana e ao final, ele vai mostrar o resultado. Você verá absolutamente tudo o que fez durante aqueles sete dias detalhadamente esculpido na madeira: todas as vezes que você foi bom com as pessoas e também as faces de todos os que se entristeceram com você. E assim você verá todos os detalhes desta semana.
E agora a escultura é sua. Ela lhe representa completamente, com um nível de detalhes impressionante, momento a momento de toda a semana.
Uma das razões porque não temos êxito nos desafios que a vida nos apresenta é que não damos importância suficiente às nossas respostas a estes desafios. Não nos damos conta da importância que têm as nossas ações. Cremos que qualquer coisa que fizermos será coisa do passado em poucos segundos após feita. E afinal, o que importa, se ninguém vai se recordar do que fizemos? Talvez nem nós mesmos nos recordemos mais disso.
Desvalorizamos tanto as nossas ações que nem investimos o esforço suficiente em melhorar a nossa atuação.
Porém, as nossas ações, sim, importam. E mais do que acreditamos.

NOME
A principal maneira de se conectar com a singularidade de alguém é aprender seu nome. Um nome é um aspecto intrínseco da identidade humana. Ao usá-lo, você estabelece uma conexão e comunica interesse sobre quem é a outra pessoa. Não é possível manter uma boa conversa com alguém que lhe é indiferente.  
Um ser humano é real somente quando você conhece seu nome.
Frequentemente nos esquecemos do nome de alguém, e quando falamos com ele sem identidade, percebemos que isso nos incomoda. O clima não é bom e a conversa não caminha bem.
Você tem tendência a esquecer nomes? A chave para resolver isso é prestar toda atenção no momento da apresentação e repetir o nome para si mesmo umas quantas vezes. Outra forma é usar a técnica da associação mental. Por exemplo. Eu estou sendo apresentado a uma pessoa chamada David Negro. Eu imagino o Rei David, da Bíblia, vestindo um traje todo preto. Quanto mais estranha for a imagem, mais fácil será de você se recordar.

O AMOR REAL
O que pode ser mais grandioso do que amar alguém? Entendê-lo.
Quando digo ao meu filho que eu o amo, mas não o entendo, então o que eu disse soa negativo, porque ele pensa: “Você ama quem você crê que eu sou ou gostaria que eu fosse, porém, se realmente você soubesse quem eu sou, talvez não me amasse”.
No entanto, se eu digo ao meu filho que eu o amo e ele sabe que eu o entendo, todo o espectro de quem ele é vai direto para a minha alma, e ele sente o meu amor por aquilo que ele realmente é.
O que significa “entender uma pessoa”? Significa captar seu modo de ser, suas ações, seus pensamentos... ou seja: sua identidade. 
Todos nós temos uma identidade. Conhecê-la, assumi-la, é o princípio da mais perfeita relação consigo mesmo, assim como conhecer a identidade do outro.
“Ama o próximo como a ti mesmo” é a lei de ouro da convivência e da paz entre os homens. E, no entanto, a Lei do Amor nos diz que só é possível a alguém amar o seu próximo quando ele tiver amor por si mesmo, isto é, a partir do instante em que eu reconhecer a minha identidade plenamente e abrir-me para entender a identidade do outro.

IDENTIDADE CORPORATIVA
Uma empresa tem uma identidade. Identidade Corporativa ou Identidade Empresarial pode ser definida como o conjunto de atributos que torna uma empresa especial e diferenciada.
Esses atributos são classificados como: essenciais e acidentais.
Essenciais são os atributos que se referem ao propósito da empresa, sua a missão e valores. Os atributos acidentais contribuem para a descrição da empresa, mas não definem sua essência. Pode-se entender melhor a diferença fazendo analogia com uma pessoa física.
A cor dos cabelos, o biotipo e as roupas que ela está usando ajudam a descrevê-la, mas não definem sua essência.
A identidade se relaciona mais com os atributos essenciais, ou aqueles que mudam muito pouco ao longo da vida dessa pessoa, como: seu senso de justiça, seu pendor para as artes ou sua introspecção.
Em uma empresa também é assim. Se ela realmente é honesta, não há governos, leis ou ofertas irresistíveis que farão mudá-la. Se valoriza o meio ambiente, sua preocupação aparecerá em todas  suas ações. Porém, se ela está no início de um projeto de expansão e com dificuldades financeiras, essa preocupação aparece apenas como um atributo acidental, já que sofrerá variações importantes ao longo do tempo.
A identidade corporativa se traduz e se manifesta de várias maneiras: no logotipo da empresa, em suas comunicações internas e externas, em seu ambiente de produção ou atendimento, no tratamento que dá ao cliente, nas apresentações de seus profissionais, em seu material impresso, em seu nome, portfólio de produtos etc. Todas essas manifestações contribuem para a construção da imagem corporativa.

CONCLUSÃO
Segundo pesquisas, os profissionais brasileiros são um dos que menos permanecem no emprego. Os últimos dados apresentados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos,  Dieese, mostram que, em média, a permanência de um trabalhador em um mesmo emprego é de 5 anos, ficando à frente apenas dos Estados Unidos em uma lista de 22 países.
Já um levantamento feito pela consultoria Booz & Company mostra que, em 2012, 19,8% das empresas nacionais trocaram seus presidentes-executivos. A média no restante do mundo é de 15%.
Diante de tamanha rotatividade, surge um problema comum dentro das empresas: como incutir os valores da organização, sua política, na rotina de seus colaboradores e fazer que estes se contagiem e sejam impulsionados a agirem de acordo com o que está estabelecido?
Quando uma empresa é criada no imaginário de seu fundador, existe quase sempre um propósito maior do que simplesmente ganhar dinheiro. Há um sonho, uma imagem de responsabilidade e de capacidade de transferência de valores a clientes e parceiros bem próximos à utopia. E, semelhante a um ser humano que cresce e se desenvolve em todos os aspectos, a organização deve descobrir sua razão de ser ou missão, as crenças que regem suas ações ou valores, e aonde quer chegar ou visão de futuro.
A política da empresa, portanto, é o que dá significado ou sentido àquilo que os colaboradores fazem e farão diariamente. É o grande diferencial que a torna atrativa aos clientes.
Envolver as pessoas no entendimento destes pontos e em sua prática é uma meta de suma importância. Mas a questão aqui é “como fazê-lo?”
Sem treinamento que esclareça e a consequente prática cotidiana, todos os itens da Política Corporativa não deixarão de ser, na melhor das hipóteses, palavras inscritas num quadro bem impresso dependurado na parede de um ambiente chique das edificações da empresa ou uma aba de sua página na Internet. E  esta prática é condicionada principalmente ao exemplo daqueles que ocupam os altos cargos hierárquicos, sem nenhuma exceção.
Não é raro ler em um edital que “a empresa valoriza o profissional e suas ideias”. Porém, quando se vai ver, não há nenhum canal de comunicação entre as diferentes hierarquias e tampouco algum programa de incentivo a colaboradores para que manifestem o que pensam.
Outro ponto esquecido por diretores é transmitir a seus colaboradores a visão de futuro da organização – isso quando há visão de futuro. Mostrar quais serão os próximos passos a serem dados, o que a empresa almeja e quais os resultados a serem conquistados, além de trazer melhor entendimento do porquê das atividades, aumenta a confiança e o comprometimento.  
Independentemente de seu porte, a empresa deve progredir desde o patamar do grupo e chegar ao nível de equipe, com um único pensamento e objetivo, quando os colaboradores  “remam” juntos e assumem em si mesmos a identidade da empresa. Neste cenário, eles terão incorporado a missão, visão e valores da organização como seus próprios.
Enquanto o colaborador de todos os níveis hierárquicos não se identificar como sendo a organização, em nível de “Eu sou a Empresa”, ele não será equipe. Trata-se de um elemento insólito, cujas atitudes não somam. Ele continua a não dar importância suficiente a sua participação nas respostas aos desafios da organização. Ele não se dá conta da importância que suas ações têm no contexto dos negócios. Por que atender bem, se isso é indiferente?
Só o que o fará vivenciar em atos o valor a ser transferido à cadeia de escoamento de produtos e serviços até o consumidor ou cliente final é o amor pela empresa. Este “amor real” pelo qual sou capaz de amar o outro como eu amo a mim mesmo também ocorre nesta relação colaborador-empresa.  
O trabalho executado com amor, numa empresa cuja identidade eu assumo como minha missão e meus valores é o que me faz apto a integrá-la com paixão pela busca dos resultados que convergem à sua visão.
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Abraham Shapiro é consultor e coach, com especialidade em Sucessão em Empresas Familiares como facilitador da relação entre sucessor e sucedido para que o processo transcorra em paz e com ampla capacitação do sucessor, e Gestão - orienta a empresa para organizar-se de modo a corresponder às necessidades de seu posicionamento no mercado.  É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". Contatos: shapiro@shapiro.com.br ,  cel: 43. 8814.1473

13 de abr. de 2015

O PLENO EMPREGO ACABOU

ABRAHAM SHAPIRO

PUBLICADO NA FOLHA DE LONDRINA EM 13 DE ABRIL DE 2015 - Após um longo período de pleno emprego no país, a dificuldade de conseguir uma boa colocação profissional volta a existir. Uma das consequências é a depreciação dos salários frente ao senso comum do que é um bom currículo.
Estive com uma jovem formada em Jornalismo, Letras e em curso de uma pós-graduação que, após demissão de seu último emprego, em novembro passado, recebeu proposta recente de recolocação a R$ 1.500,00. Ela ganhava R$ 3.200,00 e confessou que após o sexto mês desempregada, será obrigada a aceitar a oferta.
Caso a economia caminhe por onde os analistas preveem, conseguir um emprego será cada vez mais difícil e os profissionais graduados, porém, sem competências práticas comprováveis dificilmente ganharão mais do que pagaram mensalmente por suas faculdades.
Currículos com MBA´s, cursos de liderança e outros são cada vez mais vistos como maquiagens à falta de capacitação prática. Não irão além de uma entrevista para confirmar a ausência daquilo que interessa ao contratante.
As empresas buscam profissionais com visão, atitude, iniciativa, ambição, criatividade, simplicidade de decisão, senso de economia, capacidade de criar e desenvolver relacionamentos, liderança pelo exemplo, diplomacia, boa educação, paciência, persistência, resiliência frente a crises e pressão...  Isto são itens que faculdades e pós-graduações não ensinam. Competências são conquistas de apenas um tipo de gente: quem estuda muito e se esforça para praticar o que aprende.
Em processo recente de seleção, perguntei a um rapaz, formado em Economia numa das mais bem reputadas escolas do país, sobre seus conhecimentos de Matemática Financeira. Ele respondeu: “Tive a matéria na faculdade, mas não fui bem”. A outro, da Administração de Empresas e MBA, pedi que definisse liderança com suas palavras. Ele tentou. Mas nada disse que chegasse próximo a um conceito útil e desembaraçada.
A impressão é que os formados detestam livros. Estágio, para muitos deles, foi só uma exigência curricular. Os melhores acreditaram que algumas horas de estudo à véspera das provas bastariam para que fossem convidados a presidir uma grande companhia no mês seguinte à formatura. Mas terminada a academia, a realidade que encontraram é dura e... com apreciação muito aquém do que calculavam.
O Mauro teve dificuldades. Fez um curso superior de Marketing à distância, estudando como louco. Leu muito, dormiu pouco, buscou aplicar conceitos, errou e acertou, mas qualificou-se. Hoje ele é gerente de uma equipe de vendas que faz bons resultados e ganha o que quer. Ele tem competências práticas cobiçadas por todos os concorrentes. Sabe, por exemplo, fazer um planejamento realista e factível de ações, comunicar-se e envolver pessoas, vender, treinar, formar equipe e controlar atividades no dia a dia.
A receita? Comprometer-se com o aprendizado e sua aplicação prática. Depois, questionar-se e mudar o que for necessário. Neste mundo, quem nada tem a melhorar está pronto para morrer. A vida só se justifica pelo esforço de “ser” e de “ser melhor” sempre. E esta oportunidade os mortos não têm!
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EU ESTOU CONTANDO COM VOCÊ!

ABRAHAM SHAPIRO

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Eu o criei pra você conhecer experiências práticas úteis que reuni em quase 20 anos em consultoria e coaching de executivos.

Você terá impulso na sua carreira profissional. E se você for um empresário ou empresária, verá que as dicas que eu lhe dou são simples de entender e práticas para melhorar os seus negócios.

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Muitos MBA’s por aí trazem apenas informações de livros e seus professores nunca trabalharam numa empresa.


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20 de mar. de 2015

NOVO VÍDEO PROFISSÃO ATITUDE

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Desta vez estamos falando dos TQQ´s. Você já conhece estes "seres" não tão estranhos?

Clique na foto abaixo e assista!








28 de fev. de 2015

O SEGREDO DA PROPAGANDA

ABRAHAM SHAPIRO


Há empresas que investem em propaganda. Muitas não investem. Pouquíssimas, porém, sabem como isso funciona. E prosseguem sem saber, concluindo o que lhes é conveniente.
Há uma bonita e grande loja de roupas masculinas no caminho que tomo diariamente. Semana passada, precisei comprar itens para o meu guarda-roupas. Fui ao shopping. Retornando para casa, passei em frente à loja. Só então lembrei-me dela. Por que não me ocorreu na hora da compra? Porque eles não fazem propaganda, logo, não entraram na minha mente como uma solução aos meus problemas de confecções.
Amigos meus adquiriram um imóvel na planta. Eu lhes perguntei por que escolheram aquela construtora. A esposa disse: “Não sei bem se vi na televisão ou no jornal. Mas quando decidimos, este foi o primeiro lugar de que lembramos!”
Essa construtora faz propaganda. Ela fala com seu público pela tevê, rádio, jornal, outdoor etc. Por isso é lembrada. Ela entra e fica na mente do consumidor.
Lições muito elementares destes dois fatos reais:
1ª. A regra essencial da propaganda é “seja frequente!”. É uma jornada longa sobre bicicleta, do tipo “se parar, cai”.
2ª. Propaganda é um planejamento que requer, basicamente, conhecimento do público alvo e de como atuar sobre ele, conhecendo seus problemas e propondo soluções reais.
3ª. Anúncios eventuais, sem sequência e adequação, podem ter algum valor quando comunicam situações imediatas. Institucionalmente são nada, ou apenas vaidade pessoal! Esperar resultados disso é ilusão. Ademais, o resultado deuma propaganda nunca é repentino. É “agua mole em pedra dura tanto bate até que fura”! Um ou outro anúncio pago com sobra de caixa não traz clientes.
4ª. Propaganda deve ser feita somente por quem conhece linguagem publicitária. Dificilmente o proprietário do negócio tem esse conhecimento.
E para finalizar, duas advertências.
ADVERTÊNCIA 1: Aquela mocinha bonitinha que lhe oferece mencionar a sua empresa em seu perfil de mídia social e obtém “1.000 curtições” após você ter pago um pacote de propaganda em seu programa legalzinho num canal de tv, foi gentil, sim, mas não lhe trouxe resultado algum. É fofo, eu concordo. Mas curtições em mídia social não se convertem em venda efetiva. E se você se encanta por isso, você está mal posicionado(a). Estude mais sobre propaganda.  
ADVERTÊNCIA 2: Procure profissionais referenciados para prestar serviços em propaganda. Grande parte dos que estão por aí é só fachada. Muitos são amadores há décadas e sobrevivem às custas das comissões com que as mídias os remuneram pela preferência. Não caia nessa fria!
A menos que você tenha algo bombástico para anunciar como benefício imediato ao seu público, será quase impossível medir o resultado dos investimentos que você fizer numa propaganda pontual. Absolutamente não funciona do jeito que você imagina. Não é por ter comprado um espaço de alguns segundos num canal de tv qualquer que as suas vendas terão uma guinada.  
Você não tem saída. Ou faz a coisa certa, ou é bem melhor jogar na loteria! 
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